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UFLA é destaque em evento latino-americano sobre sustentabilidade

 

Realizado em agosto na Universidade de São Paulo (USP), o GreenMetric América Latina 2017 recebeu a participação de diversos representantes de universidades latino-americanas. A Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi representada pelo coordenador de Saneamento e vice-diretor de Meio Ambiente, Dyego Maradona Ataide de Freitas. 

O coordenador de Saneamento e vice-diretor de Meio Ambiente, Dyego Freitas, representou a UFLA no evento.

O evento é promovido pela Superintendência de Gestão Ambiental (SGA) da USP e tem como objetivo reunir universidades para compartilhar experiências e discutir métodos de avaliação de ações sustentáveis nos câmpus. 

Estiveram presentes o presidente da rede GreenMetric, Fitri Sari e o vice-presidente, Nyinam Suwarth. Sari presidiu uma conferência magna e os participantes apresentaram experiências de suas respectivas instituições em programas de estímulo às ações sustentáveis.

A UFLA se destaca no ranking GreenMetric devido à sua colocação entre as universidades brasileiras: é considerada a mais sustentável da América Latina durante cinco anos consecutivos, sendo a 38ª entre todas as participantes. O ranking GreenMetric sinaliza os esforços em sustentabilidade e gestão ambiental das instituições de ensino superior em todo o mundo.

Confira a matéria sobre o Ranking GreenMetric 2016.

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig

 

 

Ranking destaca UFLA como a universidade mais sustentável do Brasil – e 39ª do mundo

green-metric-site-2015A Universidade Federal de Lavras (UFLA) permanece como a instituição de ensino superior mais verde do Brasil: o ranking GreenMetric referente a 2015 foi divulgado no dia 22, categorizando as iniciativas de sustentabilidade e gestão ambiental das instituições de ensino em todo o mundo. Nele, a UFLA aparece como a primeira instituição brasileira e a 39ª entre todas as participantes de todo o planeta.

Este é o quarto ano consecutivo em que a UFLA conquistou o primeiro lugar entre as instituições de ensino superior brasileiras. Em 2014, chegou à 26ª posição geral; na edição de 2013, ocupava a 42ª colocação; e em 2012, a UFLA ocupou a 70ª posição entre todas as participantes. A pontuação é dada segundo seis critérios principais: estrutura do câmpus e áreas verdes, consumo de energia, gestão de resíduos, uso e tratamento de água, políticas sobre transportes e atividades acadêmicas relacionadas ao meio ambiente.

A pontuação da UFLA é particularmente alta nos quesitos uso e tratamento de água, no qual a Universidade conquistou a 26ª colocação geral; e atividades acadêmicas relacionadas ao meio ambiente, quesito em que a Instituição ficou na 14ª posição geral. Considerando a estrutura do câmpus e áreas verdes, a pontuação obtida pela UFLA a deixou na 37ª posição entre todas as instituições pesquisadas.

Com relação às atividades acadêmicas, o ranking considera: o número de cursos relacionados ao tema meio ambiente e sustentabilidade; número total de cursos oferecidos; recursos totais de pesquisa dedicados ao ambiente e sustentabilidade; recursos totais de pesquisa; número de publicações acadêmicas sobre meio ambiente e sustentabilidade; número de eventos acadêmicos relacionados ao meio ambiente e sustentabilidade, número de organizações estudantis relacionados ao meio ambiente e sustentabilidade e, por fim, existência de um site sobre a gestão da sustentabilidade na universidade.

“Formar profissionais comprometidos com a preservação ambiental, por meio de ações vivenciadas dentro da Universidade é o ponto mais importante deste resultado”, analisa o reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo. Para ele, o ranking também destaca a preocupação que a UFLA possui com a gestão ambiental, aspecto integrado com o processo de expansão da Universidade.

As ações que deram à UFLA a primeira posição entre as instituições nacionais no GreenMetric são oriundas do Plano Ambiental e Estruturante, que vem sendo implementado na UFLA desde 2009. Entre essas ações, constam: a renovação de todo o sistema de energia elétrica; sistemas de coleta e tratamento de esgoto e das águas da chuva; a estruturação das bacias de drenagem; o plantio de 90 mil mudas de 53 espécies nativas e frutíferas no câmpus; medidas de preservação das nascentes, treinamento e equipagem da Brigada de Incêndio; o fim das fossas sépticas; e o programa de coleta de resíduos de todos os laboratórios, incluindo o treinamento de técnicos dos diferentes setores e de estudantes de pós-graduação para serem multiplicadores de boas práticas de uso e reuso de matérias-primas utilizadas em pesquisa.

Ranking GreenMetric

O objetivo do ranking é fornecer dados sobre o estado atual e as políticas relacionadas à sustentabilidade e preocupação ambiental nas universidades de todo o mundo. Seus organizadores creem que as medidas tomadas pelas instituições precisam ser identificadas e tomadas como exemplo para a implementação de políticas sustentáveis e ecológicas. Espera-se que, chamando a atenção de dirigentes universitários e demais partes interessadas, mais prioridade seja dada às energias limpas, conservação da água, combate à mudança climática global, reciclagem e temas relacionados.

A Universidade de Nottingham (Reino Unido) foi a primeira colocada no ranking 2015. Ela foi seguida pela Universidade de Connecticut e da Califórnia, ambas nos EUA. As universidades brasileiras que participaram são: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC/RJ, Universidade de São Paulo – USP, PUC/Rio Grande do Sul, Pontifícia Universidade de Campinas – Puccamp, Universidade Federal de São Paulo – Unifesp, Universidade Federal de Itajubá e Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.

O ranking GreenMetric 2015 pode ser visualizado aqui.