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Corrida pela paz em prol da República Democrática do Congo será realizada na UFLA no próximo domingo

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) sediará no dia 27/5 (domingo), às 8h, uma corrida pela paz em prol da República Democrática do Congo (RDC) – a New Chance Peace Race Brasil. Organizada pela New Chance Fundation, trata-se de uma ação de conscientização de busca pela paz em um evento que ocorrerá simultaneamente na RDC, na Noruega e no Brasil.

A Fundação New Chance é uma organização humanitária não-governamental com base na Noruega que acolhe crianças vítimas da guerra e dos conflitos armados no leste da RDC. A corrida tem como principais objetivos despertar a atenção para a situação que perdura no país e promover a arrecadação de fundos para a finalização das obras de construção da sede própria da Fundação, permitindo assim ampliar as ações e atender ainda mais crianças que vivem em situação de risco.

Toda a organização e logística para a execução da corrida será realizada pela Associação dos Esportistas de Lavras e Região (Asdela) e pelo Circuito Unificado de Corrida de Rua de Lavras, visando a obtenção de fundos que serão remetidos integralmente para a Fundação.

Na UFLA, a atividade é organizada com a colaboração da Coordenadoria de Esportes e Lazer da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec) e do projeto de atletismo Cria Lavras. A iniciativa marca a retomada da realização de corridas no câmpus da Universidade.

Página do evento no facebook: 

 

Tem início a Semana Fairtrade na UFLA

Foi dada a largada para a Semana Fairtrade, que acontece de 21 a 25 de maio, na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Desde a manhã desta segunda-feira (21/05), na Cafeteria CafEsal, estão sendo oferecidos cafés de produtores com certificação Fairtrade em diferentes métodos de preparo. Além disso, foi concebida, especialmente para a semana, uma bebida à base de café harmonizada com suco de laranja, também com certificação.  

Além das ações na Cafeteria Escola, estão previstas, ao longo de toda a semana, reuniões internas e encontro de produtores com a comunidade acadêmica, dentro do projeto “Universidades Latino-Americanas pelo Comércio Justo”. As atividades são coordenadas pela Associação das Organizações de Produtores Fairtrade do Brasil (BRFAIR) e pela Coordenadora Latino-Americana e do Caribe de Pequenos Produtores e Trabalhadores do Comércio Justo (CLAC), em parceria a Agência de Inovação do Café (InovaCafé) e a Cafeteria CafEsal.  

O Fairtrade contribui para o desenvolvimento sustentável ao proporcionar melhores condições de troca e a garantia dos direitos para produtores e trabalhadores à margem do mercado. Trata-se de uma parceria comercial, baseada no diálogo, na transparência e no respeito, visando maior equidade no comércio internacional. Além disso, busca-se contribuir para o desenvolvimento sustentável, por meio de melhores condições de troca e garantia dos direitos para produtores e trabalhadores à margem do mercado, principalmente no Hemisfério Sul.   

Abertura oficial e reuniões interna marcam o segundo dia da Semana Fairtrade na UFLA 

Foi realizada, na manhã desta terça-feira (22/5), a abertura oficial do evento. O Centro de Cultura foi o local escolhido para sediar as atividades. A abertura contou com a presença do diretor InovaCafé, professor Luiz Gonzaga de Castro Junior, e do professor do Departamento de Administração e Economia (DAE/UFLA) e coordenador de Inovação e Parque Tecnológico da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec), Paulo Henrique Leme, além de representantes das instituições organizadoras e membros de associações e cooperativas com certificado Fairtrade.

A coordenadora regional Cone Sul da CLAC/BRFair, Catalina Jaramillo, deu início aos trabalhos, seguida do presidente da BRFair e da Cooperativa dos Cafeicultores do Sul do Estado do Espírito Santo (Cafesul), Renato Teodoro, que ressaltou que a parceria com a UFLA acontece de forma prática, apresentando as necessidades que possuem à Universidade. O professor Luiz Gonzaga de Castro Junior informou, na ocasião, que o papel da UFLA é promover a oportunidade de diálogo e aproximação entre os envolvidos. “Temos muito com o que contribuir para a disseminação das políticas de comércio justo e também podemos auxiliar, por meio de professores e pesquisadores, com orientações e contribuições estratégicas”, pontuou. “Ressalto que a questão de estarem em organizações faz toda a diferença. Já é sabido, por meio de pesquisas, que as regiões cujos produtores têm maior aproximação com associações e cooperativas vêm se desenvolvimento muito além daquelas que contam somente com ações desarticuladas”.  

O professor Paulo Henrique Leme, por sua vez, manifestou o desejo de que a semana promova muitas parcerias, o que vem ao encontro de um dos principais objetivos do projeto “Universidades Latino-Americanas pelo Comércio Justo”, que é realizar a aproximação entre produtores e comunidade acadêmica. “Estamos oferecendo a oportunidade para que apresentem suas demandas, sejam em termos de produção, qualidade, gestão, marketing, entre outras. E aproveito para destacar dois desafios que, na minha opinião, devem ser alcançados: a valorização da certificação que vocês possuem e o fortalecimento do comércio justo no mercado interno”, disse.  

Presente ao evento, o membro do Conselho Diretor da CLAC e presidente da Cooperativa de Cafés Especiais de Boa Esperança, André Reis, explicou sobre a importância da certificação Fairtrade para os produtores. “Além da garantia do preço mínimo, que cobre os custos de produção, há a reversão para o desenvolvimento das organizações, conforme necessidades. Assim, podem ser desenvolvidos projetos específicos, como no caso da nossa cooperativa, onde focamos o ‘prêmio’ em programas de extensão rural e em projetos ambientais e sociais”.   Segundo acredita, o pequeno produtor, isoladamente, não consegue se proteger de um commodity, nem pode arcar com os custos de uma consultoria agronômica particular. “Assim, ele fica à mercê do mercado. Ao fazer parte de uma associação ou de uma cooperativa, o produtor passa a ter acesso a vários benefícios e, consequentemente, fica mais protegido, uma vez que haverá o fortalecimento conjunto”, ressaltou.    

Ascom Inovacafé

Governança e gestão pública: Levantamento do TCU e indicadores do MEC revelam desempenho de destaque da UFLA no País

O Tribunal de Contas da União (TCU) publicou levantamento sobre a governança e a gestão pública dos órgãos e entidades sujeitos à sua fiscalização. Entre as 488 organizações públicas que atenderam aos critérios e responderam ao levantamento, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) alcançou resultados de destaque. No índice integrado de governança e gestão pública, por exemplo, sua nota a classifica em 1º colocação, quando comparada aos resultados do grupo de Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), e em 15º lugar entre todas as instituições avaliadas no País. Nesse índice, a UFLA encontra-se no estágio máximo (aprimorado) de desenvolvimento das práticas, situação registrada para apenas 3% das organizações pesquisadas.

Em resumo, os índices alcançados demonstram que a Universidade vem sendo eficiente na governança, ao promover o controle das ações da gestão, por meio da valorização da transparência, da integridade dos agentes públicos e da prestação de contas. Com especial destaque, os resultados quanto à gestão atestam o bom desempenho em planejamento, execução e controle das ações. As áreas avaliadas quanto à governança e à gestão foram as de pessoas, tecnologia da informação (TI), contratações e resultados em governança pública. Nos perfis de governança e gestão de pessoas e de TI, a UFLA está na faixa mais alta de estágio de capacidade, classificação alcançada por apenas 6% e 5% das organizações, respectivamente, em cada perfil.

O objetivo do TCU com o levantamento foi obter informações sobre a situação em que se encontra o setor público quanto aos processos de governança e de gestão, além de estimular as organizações a adotar boas práticas. Identificando os pontos de maior fragilidade, é possível que as instituições trabalhem para promover melhorias. Se anteriormente os levantamentos do TCU quanto a esses temas eram feitos por meio de múltiplos relatórios, em 2017 a decisão foi de agrupar os temas e produzir um relatório único, permitindo uma análise mais ampla por parte do Tribunal e de outras partes interessadas.

O instrumento utilizado para apuração dos dados foi um questionário de autoavaliação elaborado pela equipe de auditores do TCU, com base em referências nacionais e internacionais de boas práticas em governança e gestão, e em normas vigentes e recomendações do Tribunal. Foram construídas 93 questões de única escolha. As respostas receberam pontuação de acordo com o estágio de consolidação da prática avaliada, que poderia ser considerada em estágio inicial (inexpressivo e iniciando), intermediário ou aprimorado. No caso da UFLA, dos cinco temas avaliados no questionário, três foram classificados como em estágio aprimorado e dois em estágio intermediário.

Diante dos resultados, o reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, avalia que os índices obtidos nesse levantamento realizado pelo TCU refletem a atuação da Direção Executiva e dos gestores das unidades acadêmicas. “Os mecanismos de governança da UFLA têm contribuído para o desenvolvimento da gestão institucional que, orientada por um Plano de Desenvolvimento Institucional, cumpre as políticas, estratégias, processos e procedimentos necessários para a prestação de serviços de interesse da sociedade com eficiência e efetividade.”, diz Scolforo, lembrando que outras práticas estão sendo implementadas, visando ao aprimoramento constante da governança e gestão da UFLA. É o caso da gestão de riscos, o mapeamento dos processos e o mapeamento do trabalho docente.

Clique na imagem para ampliar e compreender a diferença entre os conceitos de governança pública e de gestão adotados pelo TCU

No relatório do levantamento geral realizado pelo TCU, os resultados sugerem deficiências na maior parte da Administração Pública Federal, com desempenho insatisfatório nos cinco temas pesquisados. Essas fragilidades deixam as organizações mais expostas a riscos e menos propensas ao alcance de resultados. O Tribunal forneceu a cada organização um relatório específico com seus resultados, pelo qual elas podem comparar seu desempenho ao conjunto das organizações pesquisadas, ao conjunto de organizações do segmento de atuação e ao conjunto de organizações da mesma área de atuação. Ações também foram sugeridas pelo Órgão, para mobilizar melhorias nos pontos vulneráveis.

De acordo com o TCU, para melhor atender aos interesses da sociedade é importante garantir o comportamento íntegro, responsável, comprometido e transparente da liderança; implementar efetivamente um código de conduta e de valores éticos; garantir a aderência das organizações à legislação; garantir a transparência e a efetividade das comunicações e envolver efetivamente os cidadãos, entre outros. Na UFLA vários órgãos contribuem para as práticas de governança, entre eles: os conselhos superiores, a Reitoria, Pró-Reitorias e as unidades acadêmicas; o Comitê Gestor de Integridade; a Auditoria Interna; o Serviço de Informações ao Cidadão (SIC); a Ouvidoria; a Comissão de Ética; a comissão permanente de processo administrativo disciplinar; a Comissão Própria de Avaliação; a Assessoria para Indicadores Institucionais que coordena a prestação de contas anual e o sistema de monitoramento de indicadores e de metas do PDI acessível a toda a sociedade.

Acesse os relatórios do TCU

Os perfis pesquisados e o desempenho da UFLA frente a outras organizações

Índices do MEC confirmam desempenho institucional de excelência:

UFLA é uma das três universidades federais que mantêm, há 5 anos, conceitos máximos simultâneos em duas importantes avaliações (Duplo 5)

O estágio aprimorado em que a UFLA se encontra nas práticas de governança e gestão, identificado por meio do relatório do TCU, materializa-se nas avaliações realizadas pelo Ministério da Educação (MEC). A UFLA há cinco anos mantém, simultaneamente, avaliação máxima no Índice Geral de Cursos (IGC) e no Conceito Institucional (CI). Além da UFLA, apenas mais duas universidades federais no Brasil alcançaram esse resultado concomitante no período, em índices que atestam a eficiência da instituição e o desempenho de seus cursos.

O CI e o IGC são avaliações conduzidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O IGC é divulgado anualmente pelo Inep e se constitui por meio da média ponderada dos cursos de graduação e pós-graduação das instituições, que têm avaliações em ciclos definidos. Já o Conceito Institucional é uma das avaliações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Leva em conta visita feita por especialistas do MEC à Universidade, pela qual verificam itens como o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), instalações físicas, responsabilidade social, organização e gestão, comunicação com a sociedade, condições institucionais para o corpo técnico administrativo, as políticas de pessoal e as políticas para o ensino de graduação e pós-graduação, assim como políticas de pesquisa e extensão, políticas de atendimento aos estudantes e sustentabilidade financeira. O CI varia de 1 a 5, sendo que, quando obtêm nota 3, as universidades já atendem de maneira satisfatória as exigências do MEC. O conceito 4, por sua vez, classifica a universidade como muito boa. A nota máxima – 5 – expressa condição de excelência.

Na UFLA, as avaliações positivas do MEC são consequências de um conjunto de iniciativas. São alguns exemplos: a expansão do quadro de servidores (professores e técnicos administrativos), com o registro de mais de 650 novas posses nos últimos cinco anos; o investimento em novas estruturas físicas e melhorias nas já existentes; a oferta de mais de 1.400 bolsas mensais pelo Programa Institucional de Bolsas (PIB/UFLA), além de programas de assistência que incluem alimentação, moradia, atendimentos de saúde e outros recursos que colaboram para a permanência na Universidade de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

 

 

UFLA inicia participação em estudo multicêntrico que avaliará saúde dos egressos das universidades mineiras

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) participa de uma extensa pesquisa que irá avaliar a saúde e o desenvolvimento, em profissionais que se formaram nas Universidades mineiras, de doenças não transmissíveis. A pesquisa vai abranger mais de 60 mil pessoas e formar um grande banco de dados sobre hábitos de saúde que poderá subsidiar políticas públicas e muitos estudos para melhorar a qualidade de vida do cidadão. Para tudo isso dar certo, a equipe de pesquisadores pede a colaboração dos egressos das universidades.

A pesquisa chamada de Coorte de Universidades Mineiras (Cume) é um projeto considerado arrojado, e pode dar grandes contribuições para conhecer melhor os hábitos de vida de pessoas que têm escolaridade no ensino superior, acesso a informações e renda suficiente para uma boa qualidade de vida. O objetivo é saber se tudo isso influencia na adoção de hábitos saudáveis ao longo do tempo. Isso porque as entrevistas serão aplicadas a egressos que se formaram na graduação ou pós-graduação destas universidades entre 1994 e 2018, ou seja, que estão na faixa etária compreendida aproximadamente entre 20 e 40 e poucos anos. 

Os egressos serão convidados por e-mail a responder um questionário sobre hábitos alimentares cotidianos e atual estado de saúde. Quem se dispuser a responder poderá ser alertado caso os pesquisadores encontrem algo alarmante nos resultados dos exames informados. 

A Cume está sendo coordenada pela professora do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa Josefina Bressan, e conta com apoio dos professores Helen Hermana Miranda Hermsdorff (UFV), Adriano Marçal Pimenta (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG), Fernando Luiz Pereira Oliveira, da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e do professor da UFLA Túlio Junqueira. 

Para participar da pesquisa e saber outras informações sobre a pesquisa basta acessar o site www.projetocume.com.br e/ou o link página do projeto no facebook.

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Nesta quinta-feira (24/5) tem a 8ª edição do Música no Museu

Diversas apresentações musicais esperam por você nesta quinta-feira (24/5), em mais uma edição do Música no Museu, projeto da Coordenadoria de Cultura da Pró Reitoria de Extensão e Cultura (Proec/UFLA).

O Música no Museu é uma proposta que integra a comunidade universitária com a de Lavras e região através de apresentações artísticas gratuitas que promovem a cultura, e ainda dão oportunidades a músicos iniciantes e experientes de se apresentarem ao público. As performances são   individuais e em grupos de câmara, com instrumentos como violino, viola, violoncelo, clarinete, trompete, piano, violão e canto. Os expectadores têm a oportunidade de entrar em contato com obras conhecidas e também com interpretações raras, de peças pouco tocadas em recitais e ainda desconhecidas do grande público.

As apresentações ocorrem no Museu Bi Moreira às 19h30. Para esta edição, os ingressos devem ser retirados gratuitamente na secretaria do Centro de Cultura, situada também no campus histórico, no horário das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Karina Mascarenhas- jornalista, bolsista Dcom/Fapemig. 

Últimas vagas para os cursos gratuitos de inglês do NucLi

O Núcleo de Línguas da Universidade Federal de Lavras (Nucli/UFLA) anuncia novas turmas de cursos presenciais do programa Inglês sem Fronteiras (IsF). Os cursos serão ministrados entre 4 de junho e 14 de julho, incluindo duas semanas de atividades on-line, em consonância com o período letivo da UFLA.

Ainda há vagas para os seguintes cursos: 

A 2 – Produção Oral – Interações Acadêmicas – 9h  às 11h (segunda e quarta-feira). 

A2  –  Compreensão Oral – palestras e Aulas –  11h50 às 13h50 (segunda e quarta-feira).

A 2 – Produção Oral – Interações Acadêmicas –  11h50 às 13h50 (segunda e quarta-feira).

B 1-  Produção Oral – Comunicação Acadêmicas – 7h às 9h (terça e quinta-feira). 

A 2 – Produção Oral – Interações Acadêmicas –  11h50 às 13h50 (terça e quinta-feira). 

B 1-  Produção Oral – Debates – 16h50  às 18h50  (terça e quinta-feira). 

Para se inscrever, os interessados devem acessar, até às 12h do dia 22/5, o site Idiomas sem Fronteiras e abrir a opção “Aulas presenciais”. É necessário possuir pontuação no Toefl ITP ou estar ativo no My English Online (MEO).

Em caso de dúvidas, a orientação é entrar em contato com o NucLi pelo telefone (35) 3829-3127, pelo e-mail nucli@dri.ufla.br, pelo endereço Idiomas sem Fronteiras – UFLA no Facebook ou presencialmente na sala do núcleo, localizada no pavilhão 6, sala 10.

 

Dicas de Português: uso do porque, porquê, por que ou por quê

O uso dos porquês é um dos assuntos da língua portuguesa que mais causa dúvidas entre os falantes. Para que o emprego dos porquês seja feito de forma correta, é essencial entender e distinguir as quatro formas: porque, porquê, por que ou por quê.

Quando usar porque?

Porque (junto e sem acento) é usado principalmente em respostas e em explicações. Indica a causa ou a explicação de alguma coisa.

Porque pode ser substituído por:

  • pois;
  • visto que;
  • uma vez que;
  • por causa de que;
  • dado que;

Exemplos com porque

  • Choro porque machuquei o pé.
  • Ela não foi à escola porque estava chovendo.

Substituição do porque

  • Choro pois machuquei o pé.
  • Choro visto que machuquei o pé.
  • Ela não foi à escola pois estava chovendo.
  • Ela não foi à escola uma vez que estava chovendo.

Porque é uma conjunção subordinativa causal ou explicativa, unindo duas orações que dependem uma da outra para ter sentido completo.

Quando usar por que?

Por que (separado e sem acento) pode ser usado para introduzir uma pergunta ou para estabelecer uma relação com um termo anterior da oração.

Por que interrogativo

Possuindo um caráter interrogativo, por que é usado para iniciar uma pergunta, podendo ser substituído por:

  • por que motivo;
  • por qual motivo;
  • por que razão;
  • por qual razão.

Exemplos com por que (interrogativo)

  • Por que você não foi dormir?
  • Por que não posso sair com meus amigos?

Substituição do por que (interrogativo)

  • Por qual motivo você não foi dormir?
  • Por qual razão você não foi dormir?
  • Por qual motivo não posso sair com meus amigos?
  • Por qual razão não posso sair com meus amigos?

Com este uso, por que é formado pela preposição por seguida do pronome interrogativo que.

Por que relativo

Estabelecendo uma relação com um termo antecedente, por que é usado como elo de ligação entre duas orações, podendo ser substituído por:

  • pelo qual;
  • pela qual;
  • pelos quais;
  • pelas quais;
  • por qual;
  • por quais.

Exemplos com por que (relativo)

  • Não achei o caminho por que passei.
  • As razões por que fui embora são pessoais.

Substituição do por que (relativo)

  • Não achei o caminho pelo qual passei.
  • Não achei o caminho por qual passei.
  • As razões pelas quais fui embora são pessoais.
  • As razões por quais fui embora são pessoais.

Com este uso, por que é formado pela preposição por seguida do pronome relativo que.

Quando usar por quê?

Por quê (separado e com acento) é usado em interrogações. Aparece sempre no final da frase, seguido de ponto de interrogação ou de um ponto final.

Por quê pode ser substituído por:

  • por qual motivo;
  • por qual razão.

Exemplos com por quê

  • Você não comeu? Por quê?
  • O menino foi embora e nem disse por quê.

Substituição do por quê

  • Você não comeu? Por qual motivo?
  • Você não comeu? Por qual razão?
  • O menino foi embora e nem disse por qual motivo.
  • O menino foi embora e nem disse por qual razão.

Por quê é formado pela preposição por seguida do pronome interrogativo tônico quê.

Quando usar porquê?

Porquê (junto e com acento) é usado para indicar o motivo, a causa ou a razão de algo.

Aparece quase sempre junto de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns), podendo também aparecer junto de um pronome ou numeral.

Porquê pode ser substituído por:

  • o motivo;
  • a causa;
  • a razão.

Exemplos com porquê

  • Todos riam muito e ninguém me dizia o porquê.
  • Gostaria de saber os porquês de ter sido mandada embora.

Substituição do porquê

  • Todos riam muito e ninguém me dizia o motivo.
  • Todos riam muito e ninguém me dizia a razão.
  • Gostaria de saber os motivos de ter sido mandada embora.
  • Gostaria de saber as causas de ter sido mandada embora.

Porquê é um substantivo masculino, podendo sofrer flexão em gênero: o porquê, os porquês.

Dicas para o uso dos porquês

Por que = Usado no início das perguntas.
Por quê? = Usado no fim das perguntas.
Porque = Usado nas respostas.
O porquê = Usado como um substantivo.

 

Paulo Roberto Ribeiro

DCOM

UFLA e InovaCafé comemoram participação na Expocafé 2018

A Expocafé, maior evento nacional de transferência de tecnologias para a cafeicultura, encerrou, na última sexta-feira (18/5), sua 21ª edição. Realizado no Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em Três Pontas/MG, o evento contou com 160 empresas expositoras e público estimado de 12 mil pessoas ao longo de três dias de realização. A Universidade Federal de Lavras (UFLA), idealizadora da feira e hoje parceira e membro do conselho gestor, marcou presença com um estande histórico, concebido pela Agência de Inovação do Café (InovaCafé).

Os visitantes puderam ter acesso a informações e imagens que contaram uma trajetória iniciada em 1998, quando a cafeicultura sul mineira era majoritariamente manual e grande parte dos produtores não tinha acesso à mecanização. “A proposta do estande foi construir um espaço para resgatar a memória da Expocafé e dar destaque àqueles que contribuíram para que ela se tornasse a maior feira de café do Brasil”, destacou o diretor da InovaCafé, Luiz Gonzaga de Castro Junior. “A Expocafé cumpriu e tem cumprido sua missão, que é viabilizar, verdadeiramente, a mecanização para os produtores”, completou.

O estande também trouxe mais uma novidade: a participação da Cafeteria CafEsal, cafeteria escola da Universidade. O time de colaboradores, formado por estudantes, contabilizou 170 litros de café, divididos em café coado e bebida gelada à base de café. “A feira foi uma excelente oportunidade para dar visibilidade à nossa cafeteria escola, que é um laboratório de ensino e pesquisas fundamentado no tripé produção/indústria/cafeteria. Pudemos proporcionar, ainda, condições para que os estudantes vivenciassem a realidade de feiras e grandes eventos, além do contato com produtores de todo o país”, ressaltou Castro Junior.

A Editora UFLA, comemorando 20 anos de existência, também compôs a estrutura do estande, comercializando livros e publicações vinculadas à cafeicultura e ao agronegócio. Para 2018, o diretor da InovaCafé informou que planeja a ampliação do projeto da UFLA ligado à história da Expocafé, com mais memórias, informações, conhecimentos e benefícios para todo o setor cafeeiro.

Impressões – O estande histórico da InovaCafé/UFLA reuniu centenas de visitantes e alguns deles aproveitaram para relembrar a trajetória da feira e de seus próprios negócios. O produtor Rene Pires Eustachio, de 95 anos, que possui propriedades em Casa Branca/SP e Bambuí/MG, contabiliza a participação em 15 edições da Expocafé. “Nasci em uma fazenda de café e desde cedo já tinha intimidade com a lavoura. Formei-me dentista e fiz carreira como ortodontista, mas nunca me distanciei do café. Agora me dedico à cafeicultura e quero acompanhar tudo o que existe de novidade em termos de técnicas e máquinas, para que eu possa aplicar nas minhas propriedades. Para quem tem história, como eu, o estande da UFLA mostrou-se um repositório extraordinário”, atestou.

Armindo Oliveira, ex-produtor de café e hoje proprietário de torrefação na cidade de Crucilância/MG, também registra diversas participações na feira. “A Expocafé consegue juntar todos os elos da cadeira produtiva do café e foi responsável por mudar a mentalidade da região e do país em relação à produção, ao manejo e à tecnologia”, disse. “Vendo as imagens do estande, é impressionante constatar o desenvolvimento da feira e o aumento de sua estrutura”, finalizou.

Ascom InovaCafé

UFLA realiza pela primeira vez espetáculo teatral acessível em Libras

Iniciativa do Projeto Asas trouxe a Lavras peça premiada de Belo Horizonte, com interpretação em Língua Brasileira de Sinais

A noite fria desse domingo (20/5) foi aquecida pelo humor irreverente da peça “Como sobreviver em festas e recepções com buffet escasso”, produzida e interpretada por Carlos Nunes. O Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi palco da exibição que tem 18 anos e, que pela terceira vez foi acessível em Libras “É um grande prazer fazer o espetáculo e saber que ele está sendo traduzido todo tempo para que as pessoas possam aproveitar e rir junto com a gente”, comentou Carlos.

O evento foi promovido pelo projeto de extensão Acessibilidade na Saúde em Atendimento aos Surdos (Asas), que teve início em agosto de 2017, e conta com estudantes dos cursos de Educação Física, Nutrição e Medicina. O objetivo do Asas, de acordo com o tradutor e intérprete de Libras da UFLA, Welbert Sansão, é capacitar os discentes para inserção no mercado de trabalho para que estejam aptos a atender a comunidade surda. São realizados encontros semanais para o ensino da Libras e há também as atividades de extensão na Escola Estadual Cinira de Carvalho, com palestras, workshops e oficinas junto à comunidade externa da UFLA.

Com público de todas as idades, a apresentação foi muito elogiada por quem esteve presente “A peça é muito boa, o ator é muito engraçado e interagiu bem com a plateia deixando a gente bem à vontade. Gostei muito de ter os intérpretes de libras dando a oportunidade de acesso às pessoas com deficiência auditiva. É muito importante criar espaços de participação e interação deles em todas as ações desenvolvidas na comunidade” relatou o estudante de Administração Pública, Jeferson Neri.

Lavras recebeu pela primeira vez uma peça teatral interpretada em Libras. “Nós acreditamos que a saúde nas relações biopsicossociais está ligada diretamente com as relações sociais, e o teatro propicia essa inserção,” enfatizou Welbert.  Além de propiciar cultura, o ingresso foi uma forma de promover ação social, já que os alimentos arrecadados serão doados ao Lar Augusto Silva, que acolhe idosos em Lavras.  

Texto e fotos: Karina Mascarenhas- jornalista, bolsista Dcom/Fapemig. 

UFLA recebe hoje (21/5) o Quarteto Guignard- apresentação gratuita

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) receberá no dia 21/5 (segunda-feira) o Quarteto Guignard, que realizará uma apresentação instrumental gratuita, às 20h, no Salão de Convenções. Com viola, violinos e violoncelo, o Quarteto Guignard percorre obras de Bedrich Smetana (Quarteto de cordas nº 2, op. 17) e de Ludwig Van Beethoven (Quarteto de cordas nº 3, op. 18 em Ré Maior).

O Quarteto Guignard foi criado em 2017. A venezuelana Joana Bello e o belo-horizontino Rodrigo Bustamante são os responsáveis pelos violinos. O filipino Gerry Varona é o encarregado da viola. A paraense Camilla Ribeiro completa o quarteto com os graves do celo.

Mais cultura

A apresentação faz parte do Projeto Interiorização Cultural, que tem a finalidade de levar às cidades do interior de Minas Gerais, nas quais o Crea Minas possui inspetorias ou escritórios de representação, eventos culturais como concertos de música clássica, shows de música popular de qualidade e tradição e narração de histórias literárias dos grandes escritores da literatura brasileira. O projeto teve início em 2013.