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Processo seletivo para a contratação de nove professores substitutos- inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo que visa a contratação de professores substitutos para a Universidade Federal de Lavras (UFLA). São nove vagas para as áreas de Fruticultura de Clima Temperado; Ciências Sociais; Língua Brasileira de Sinais; Políticas públicas educacionais; Saneamento Ambiental; Segurança do Trabalho e Gestão da Qualidade; Teoria do Direito e Direito Constitucional; Físico-Química e Doenças de Aves e Suínos Domésticos.

As inscrições devem ser realizadas no endereço eletrônico www.prgdp.ufla.br/site/selecao-para-professor-substituto até às 23h59 do dia 11/5/2018 (horário oficial de Brasília).

 

 

O candidato aprovado será contratado nos termos da Lei nº 8.745/93, com remuneração correspondente ao nível 1 da classe A, da carreira de Magistério Superior, que será composta de Vencimento Básico, além da parcela referente ao auxílio-alimentação e ao auxílio-transporte. Com vencimento básico de R$3.121,76. Retribuição por titulação de R$1.119,29 para mestrado e de R$2.620,38 para doutorado. 

A seleção constará de prova didática e prova de títulos. A prova didática terá como objetivo apurar do candidato seu desempenho nos seguintes itens, os quais serão valorados da seguinte forma:

-Plano de aula (5 pontos).

-Sequência e articulação das ideias (introdução, desenvolvimento e conclusão) ao expor o conteúdo (20 pontos).

-Domínio do conteúdo (25 pontos).

-Uso de linguagem técnico-científica adequada ao tema (10 pontos).

-Utilização de recursos disponibilizados e adequação ao plano de aula (10 pontos).

-Criatividade, assertividade, postura e capacidade de comunicação (20 pontos).

Mais informações poderão ser obtidas na Coordenadoria de Seleção da PRGDP pelo telefone (35) 3829-1146, ou no endereço eletrônico www.prgdp.ufla.br/site/selecao-para-professor-substituto.

Ação de extensão do Departamento de Engenharia da UFLA pode beneficiar quem precisa de um projeto civil de residência

Famílias de baixa renda que possuem lote legalizado na cidade de Lavras poderão contar uma ação de extensão do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA). Estudantes da disciplina Projeto em Engenharia Civil II, sob coordenação e orientação da professora Andréa Corrêa, poderão atender gratuitamente a quem precisa de um projeto civil de residência.

Os interessados devem entrar em contato com a professora Andréa para realizar a inscrição. É necessário agendar horário pelo telefone (35) 3829-4655 ou pelo e-mail andrea.rcorrea@deg.ufla.br Os contemplados serão selecionados a partir de entrevista e cadastro. Para identificar os candidatos que serão beneficiados com a ação, serão adotados os seguintes critérios:

– Prioridade para as menores rendas familiares;

– Que haja propriedade de lote legalizado na cidade (necessário levar os documentos comprobatórios para inscrição);

– Que haja o compromisso do candidato de executar a limpeza do lote para inspeção local, que será feita pelos alunos antes do início do projeto.

– Que o candidato tenha disponibilidade para reunir-se com os alunos nas etapas de desenvolvimento do projeto: programa de necessidades; estudo preliminar; anteprojeto; projeto executivo e detalhamento.

O benefício não se estende aos casos de reforma e acréscimos em edificações já existentes. Os projetos civis a serem desenvolvidos a partir da iniciativa serão finalizados e entregues em agosto de 2018.

Após agendamento, o local de atendimento aos candidatos será a sala 26 do Complexo das Engenharias (ABI), localizado na Avenida Sul do câmpus da UFLA. Os horários da professora para essa finalidade são segunda, terça e quarta-feira, das 16h às 18h; e sexta-feira, das 10h às 12h.

Experiência da UFLA com Plano Ambiental foi apresentada em evento internacional do Green Metric

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) apresentou, em evento internacional promovido pelo Green Metric, suas experiências sobre o impacto do Plano Ambiental e Estruturante no Ensino Superior. Vinte e quatro países participaram do 4º International Workshop on UI Green Metric. O Brasil esteve representado pela UFLA e pela Universidade de São Paulo (USP). A UFLA ocupou a primeira colocação no mundo na categoria Educação do ranking 2017, por isso foi convidada para apresentar conferência sobre o tema.

O assessor do reitor para Desenvolvimento Acadêmico e Assuntos Administrativos, professor Mácio Machado Ladeira, representou a instituição no evento, que ocorreu na Indonésia em abril. Ele relata a boa receptividade dos participantes às ações da UFLA e conta que o workshop permitiu a percepção de que a Universidade está no caminho certo com as iniciativas em prol da sustentabilidade. “Muitas ações apresentadas por outras instituições durante o evento já estão sendo adotadas pela UFLA, desde o início da implementação do Plano Ambiental, como é o caso do uso dos recursos hídricos, do manejo de dejetos e de resíduos químicos.”

Iniciativas relativas à eficiência energética e a construções e instalações inteligentes (“prédios-verdes”), também foram temas de palestras no evento. “Quanto à otimização do uso da energia elétrica, a UFLA já vem avançando desde o último ano. Foram apresentados, ainda, exemplos de práticas que podem vir a ser adotadas no futuro pela nossa Universidade, e todas elas foram repassadas à  Diretoria de Meio Ambiente para análise”, diz Ladeira.

Essa foi a segunda vez que a UFLA participou como convidada do International Workshop on UI Green Metric. Em 2016, foi representada pelo professor do Departamento de Ciência do Solo (DCS), Luiz Roberto Guimarães Guilherme.

Sobre a UFLA no Green Metric

Os indicadores que compõem a categoria Educação – na qual a UFLA teve o melhor desempenho entre todas as instituições participantes – são pautados na ideia de que a Universidade deve estar comprometida com a formação de uma geração que se preocupe com a sustentabilidade. Eles avaliam número de cursos ofertados relacionados a meio ambiente, total de recursos para pesquisa e total de recursos de pesquisa dedicados à pesquisa ambiental e sustentabilidade, número de publicações acadêmicas na área, número de organizações estudantis envolvidas com a temática e existência de site sobre sustentabilidade administrado pela universidade. Os resultados pela UFLA nesses quesitos a colocam em posição privilegiada no mundo.

As outras dimensões avaliadas pelo ranking são Infraestrutura, Eficiência Energética, Transporte, Água e Manejo de Dejetos e Resíduos. Em 2017, considerando o conjunto de categorias que compõem o ranking, a UFLA alcançou a 35ª posição, sendo avaliada juntamente com outras 618 universidades.

Equipe de Voleibol Feminino da UFLA conquista ouro no JUMs e garante vaga no campeonato nacional

A equipe de Voleibol Feminino da Universidade Federal de Lavras (UFLA) se consagrou campeã dos Jogos Universitários Mineiros (JUMs), realizado de 26/4 a 1/5, em Santa Rita do Sapucaí. A próxima disputa será nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), de 6 a 12 de agosto, em Brasília, levando o nome da Instituição a nível nacional.

A equipe atingiu seu ápice em 2015, quando se tornou campeã do JUMs, da Liga do Desporto Universitário (LDU) e do JUBs. Nos anos subsequentes obteve o segundo lugar no mineiro (JUMs). Hoje, mais uma conquista, mais um ouro no JUMs e rumo ao campeonato nacional. 

Para a estudante de Educação Física, e integrante da equipe, Lais Nogueira Reis, a dedicação, o comprometimento e a entrega de cada atleta foram fundamentais nessa conquista. “O caminho foi longo até chegarmos ao ouro. Treinamos intensamente, nos desdobramos para conciliar os estudos com os treinos, mas a equipe esteve focada o tempo todo. O nosso primeiro objetivo da temporada 2018 foi alcançado: elevamos a UFLA ao topo do voleibol mineiro universitário. Não vamos parar por aqui, temos um objetivo ainda maior que é colocar a UFLA no topo do voleibol nacional universitário”.

É válido destacar que o Voleibol Masculino da UFLA também obteve destaque no JUMs, trazendo para a Instituição o segundo lugar. As equipes, formadas por estudantes de distintos cursos da UFLA, de graduação à pós-graduação, foram fundadas em 2010, com o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec). E, desde então representam a Universidade em diversos campeonatos regionais, estaduais e nacionais. 

A pró-reitora de Assuntos Estudantis e Comunitários, professora Ana Paula Piovesan Melchiori destaca a importância do esporte na vivência dos estudantes. “Consideramos o esporte universitário extremamente relevante na vida dos nossos alunos, faz parte de todo aquele processo de saúde preventiva que estamos trabalhando na Praec. O esporte ajuda o estudante a ter um melhor equilíbrio e conseguir enfrentar as adversidades e os obstáculos que ele encontra no próprio curso”, comenta. 

Os estudantes que tiverem interesse em compor a equipe podem entrar em contato por meio das páginas:

Facebook: Voleibol Feminino – Universidade Federal de Lavras/ Voleibol Masculino UFLA

Insta: @voleifemufla

Projeto de extensão Incubacoop/UFLA promove o desenvolvimento de associações e cooperativas populares

Uma iniciativa voltada para a promoção da economia solidária e do cooperativismo popular – esse é o trabalho da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (Incubacoop/UFLA), um projeto de extensão vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) que teve início em 2005, sob a orientação do professor José Roberto Pereira, do Departamento de Administração e Economia (DAE).

O projeto visa assessorar a constituição e funcionamento de cooperativas populares no município de Lavras e região, no intuito de gerar trabalho e renda, recursos financeiros e consciência cooperativista das pessoas envolvidas no trabalho.

De acordo com o atual coordenador do projeto, professor Valderí de Castro Alcântara, uma incubadora tecnológica de cooperativas se diferencia de outras organizações justamente por trabalhar com valores que vêm da economia solidária e do cooperativismo popular. Além disso, por se orientar sob a ótica de um método emancipador, o grupo de estudantes não executa as tarefas da associação ou cooperativa, mas sim estimula o desenvolvimento das pessoas ali envolvidas. “O processo de incubação é mais longo, pois demanda uma construção de raciocínio de todo grupo”, ressalta.

O que é economia solidária?

Valderí explica que a alternativa busca desenvolver atividade econômica a partir de outra economia possível: a cooperativista. “Essas associações e cooperativas populares desenvolvem suas atividades fora de um mercado formal de trabalho. Além disso, tratam de questões extremamente importantes, como as sociais e ambientais, e desenvolvem tudo isso a partir de valores como a cooperação e a igualdade na gestão de empreendimento, sem haver a tradicional hierarquia de empresas.”

O coordenador geral da Associação Comunitária dos Bairros Jardim Glória e Campestre I, II e III, Samir Oliveira, conta que o grupo é atendido pela Incubacoop há mais de cinco anos. “Além de apoio técnico, a incubadora também proporciona um apoio moral aos associados, e isso os engrandece como cidadãos”, afirma.

Os estudantes de Administração Pública, Camila Pereira de Souza e Eduardo Armani Rooke, relatam que trabalhar com um projeto de extensão proporciona tanto aprendizado acadêmico, quanto de vida pessoal. “Isso traz um enriquecimento na universidade e na vida. A gente consegue fazer essa relação com a comunidade e ver a realidade das pessoas. Vivemos restritos a um ambiente e, pra sair dele, é preciso entrar em contato com as adversidades”, ressalta Eduardo.  

Eduardo ainda completa que fica gratificado em saber que sua formação possibilita uma mudança na vida das pessoas. “É um crescimento pessoal e profissional. Agregar esse conhecimento à pratica e para a melhoria da vida das pessoas é imensurável” , conclui.

 Com uma equipe multidisciplinar de estudantes, orientadores e professores voluntários de diversas áreas do conhecimento, a Incubacoop está sediada no Bloco III do DAE. O serviço é gratuito, e os grupos interessados podem entrar em contato pelo telefone (35) 3829-1458 ou pelo email incubacoop@gmail.com. O horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira entre 8h às 11h e das 14h às 17h.

Alberto Moura, estagiário DCOM/UFLA

 

UFLA mantém convênio com a Viação Útil- confira os preços exclusivos

Podem beneficiar-se do convênio entre a Viação Útil e a Universidade Federal de Lavras: servidores da UFLA; estudantes de graduação e pós-graduação (Stricto Sensu e Lato Sensu) e funcionários da Fundação de Apoio ao Ensino, pesquisa e Extensão (Faepe) e da Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc).  Os benefícios são nominais e intransferíveis a terceiros. 

Preços exclusivos para os seguintes destinos:

Lavras x São Paulo: R$66,00

Lavras x Campinas: R$82,00

Lavras x Rio de Janeiro: R$88,00

Para ter o desconto é necessário comparecer à Autotrans, ao lado do Centro de Convivência da UFLA, acompanhado do cartão de identificação padrão da UFLA e das Fundações  (neste caso, incluindo carteira de trabalho ou previdência social), para aquisição prévia do voucher (bilhete) nominal contendo todos os dados da viagem. A troca do voucher pelo bilhete de passagem deve ser realizada no guichê da rodoviária de origem, com antecedência de uma hora do embarque, repeitando o horário de funcionamento da bilheteria. 

O acordo é fruto de uma iniciativa da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), com o objetivo de incentivar o transporte seguro pelos integrantes da comunidade acadêmica. A Universidade está empenhada em firmar outros acordos que tragam benefícios aos estudantes e servidores e aberta para parcerias com outras concessionárias de transporte de passageiros intermunicipais e interestaduais.

 

 

Pesquisa da UFLA comprova que silagem de espiga de milho nutre mais e estimula mastigação dos rebanhos

A presença da palha e do sabugo aumenta a concentração de fibras na dieta dos animais

Pesquisa do Departamento de Zootecnia (DZO) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) comprovou os benefícios de uma nova técnica utilizada para alimentar gado de corte e de leite no País: a silagem de espiga de milho. Testes apontaram que a alternativa garante uma dieta rica em fibras e estimula a mastigação dos animais. Com o procedimento, o resíduo da palha do milho ainda prepara o solo para plantio.

Os produtores rurais já investem na plantação de milho para a produção de silagem (alimento fermentado à base de milho). Mas, se antes era usado planta inteira, grãos úmidos ou reconstituídos, o diferencial da nova tecnologia está na extração da espiga de milho por uma plataforma despigadora adaptada à máquina autopropelida.

Segundo o professor do DZO, Thiago Bernardes, que estuda o processo há oito meses, a silagem de espigas garante uma ração que, além dos grãos, inclui palhas e sabugo. O composto aumenta a concentração de fibra na dieta dos ruminantes. “Hoje, a pecuária intensiva tem utilizado alimentos que não promovem a mastigação do animal. Então, a composição proposta pela pesquisa da UFLA pode suprir essa necessidade”, recomenda.

Outra vantagem é a quantidade de colmo e folha que permanece no campo após a colheita.  “O resíduo tem sido aproveitado como palha para o sistema de plantio direto e como fonte de potássio para o solo”, afirma o pesquisador.

A técnica ainda facilita o dia-a-dia do médio e grande produtor rural. Alugada por aproximadamente R$ 500 por hectare, a máquina colhe e processa as espigas, além de armazenar o composto no silo.  “Não há necessidade de maquinário específico para a colheita de grãos, como ocorre com a silagem de grãos úmidos ou a necessidade das operações de adição de água e moagem (grãos reconstituídos)”, acrescenta.

Para chegar aos resultados, pesquisadores da UFLA coletam amostras do milho ensilado em fazendas do sul de Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

Pesquisa

A originalidade do estudo do Departamento de Zootecnia da UFLA, em destaque na revista do setor publicada na Alemanha Maiskomitee, está nos ajustes da tecnologia para a realidade do campo brasileiro. Isso porque a silagem de espiga de milho nasceu na Itália na década de 1960, migrou para os Estados Unidos e chegou às propriedades rurais brasileiras há apenas cinco anos. “Até então, o produtor reproduzia as recomendações técnicas dos norte-americanos e europeus. O objetivo da pesquisa é detectar se a silagem de espiga é viável do ponto de vista econômico e técnico para os produtores brasileiros”, informa o professor do DZO, Thiago Bernardes.

Os produtores rurais desconheciam, por exemplo, o percentual de umidade da espiga necessária para evitar perdas na silagem, que deve ser de 35%.  O estudo busca solucionar dois problemas ainda encontrados pelos pecuaristas e agricultores no País: tipos de híbridos de milhos mais adequados para a silagem de espiga e os efeitos da umidade da espiga sobre moagem a conservação da ração. 

Para isso, pesquisadores da UFLA testam quais híbridos são mais recomendados para a silagem de espiga de milho em território nacional. “Estudamos mais de 100 tipos de híbridos tendo em vista a viabilidade econômica das sementes, controle de pragas, entre outros fatores”, comenta o pesquisador.

Indústria brasileira de milho

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho e o segundo maior exportador, atrás apenas dos Estados Unidos. O plantio do milho cresceu nas últimas décadas, principalmente no uso de ração para gado, já que o país é o maior exportador mundial de carne.

A silagem, a base de milho, tem sido uma alternativa para alimentar o rebanho no mundo inteiro. Por isso, produtores rurais investem na plantação de milho para a produção de silagem, principalmente para superar os transtornos da seca e degradação dos pastos. 

Pollyana Dias, jornalista, bolsista Dcom/Fapemig. 

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

3º Workshop sobre Modelo Fitogeográfico da Bacia do Rio Grande é realizado na UFLA

A Universidade Federal de Lavras (UFLA), em parceria com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), realizou na última semana, quinta (26/4) e sexta-feira (27/4), o terceiro workshop do projeto “Modelo Fitogeográfico da Bacia do Rio Grande”.

O evento possibilitou o compartilhamento de informações e resultados parciais das pesquisas realizadas pela UFLA  através do  Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal (Lemaf) nas  áreas de: diversidade florística, ecologia de ecossistemas florestais, melhoramento genético de espécies florestais, monitoramento da fauna, manejo de micro bacias hidrográficas, quantificação de biomassa e estoque de carbono em remanescentes florestais, mapeamento do uso e cobertura do solo da bacia com imagens de satélite, entre outros levantamentos.

O projeto teve início em 2013, com intuito de dar subsídio a programas de revitalização das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e propiciar o desenvolvimento sustentável da Bacia Hidrográfica do Rio Grande. O workshop é realizado no   Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal (Lemaf/UFLA), vinculado ao Departamento de Ciências Florestais (DCF).

Karina Mascarenhas, jornalista, bolsista Dcom/Fapemig. 

 

 

UFLA lamenta o falecimento de servidor aposentado

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) comunica e lamenta o falecimento do técnico-administrativo Valmiro Marques, servidor aposentado da Instituição. O sepultamento ocorreu domingo (29/4).

Valmiro Marques foi um dos homenageados na comemoração dos 99 anos da UFLA. Foram prestadas homenagens aos servidores que coordenavam atividades diretamente relacionadas às obras no câmpus, dotando a Universidade da infraestrutura necessária para abrigar o expressivo desenvolvimento institucional experimentado nos últimos anos. Na época, Valmiro era responsável pelo setor de telefonia.

Os homenageados receberam um certificado em reconhecimento ao exemplo de competência, dedicação e empenho profissional, revelados no desempenho de suas funções e aos serviços prestados à comunidade universitária da UFLA e uma réplica da Medalha Comemorativa do Centenário de fundação da Instituição.

Departamento de Ciências Florestais mapeia maior diversidade de mamíferos em Minas Gerais

Trabalho, apresentado no 3 ºworkshop do P&D456, catalogou 29 mamíferos em onze áreas de floresta estacional semidecidual

O estudo da biodiversidade brasileira deu um grande salto, com um trabalho que registrou 29 espécies de mamíferos no sul de Minas Gerais. O número representa 59% das espécies de mamíferos de médio e grande porte encontradas em todo o Estado. É o maior inventário desses tipos de animais já desenvolvido de uma só vez em território mineiro.

O trabalho foi apresentado no 3 º workshop do P&D456, Modelo Fitogeográfico do Rio Grande, realizado no anfiteatro do Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal (Lemaf), vinculado ao Departamento de Ciências Florestais (DCF) da Universidade Federal de Lavras (UFLA).  O evento é uma parceria entre UFLA e Cemig, com o objetivo de difundir os resultados da revitalização da Bacia do Rio Grande.

O mapeamento foi elaborado por uma equipe do DCF, sob coordenação do professor da área de conservação e manejo de fauna, Antônio Carlos da Silva Zanzini. Para elaborar o estudo, primeiramente foi realizada a identificação das trilhas de mamíferos existentes em onze fragmentos de floresta estacional semidecidual (mata fechada caracterizada por árvores altas) que perdem folhas na época de seca. Em seguida, armadilhas fotográficas com sensores capazes de detectar movimento e calor foram colocadas nas áreas durante 30 dias.

Com o monitoramento, foram descobertas seis espécies em risco de extinção: onça-parda, jaguatirica, lobo-guará, cateto, gato-do-mato-pequeno e cachorro- do-mato.   Além das dispersoras de sementes – por exemplo, guaxinim e quati. Entre mamíferos predadores foram catalogados gato mourisco, raposa-amarela, entre outros.

Avanço do desmatamento

O levantamento também traz um alerta contra o avanço do desmatamento. “Existe apenas um caminho para os animais silvestres com a derrubada das árvores. Eles migram para as fazendas em busca de comida e algumas espécies, como capivara e javali, destroem as lavouras. Por isso, é fundamental manter a floresta intacta”, destaca Zanzini.

Um filhote de javali foi encontrado em Passa Quatro. “Isso significa que os pais estão por perto. O estudo apontou que houve expansão do animal em Minas Gerais. O dado é preocupante porque javali é agressivo ao ser humano, além de cavar até destruir as nascentes dos rios e atacar vários plantios”, afirmou. 

Pollyanna Dias, jornalista, bolsista Dcom/Fapemig. 

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.