A Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a National Association of African American Studies and Affiliates (Associação Nacional de Estudos Afro-americanos e Afiliadas/NAAAS) realizarão a I Conferência sobre Estudos Africanos e Latinos de 28 a 30 de maio.
O primeiro evento internacional com a colaboração dessas duas instituições se constituirá em uma ocasião propícia ao intercâmbio e debate de saberes, experiências e novos desenvolvimentos teóricos entre interessados em questões africanas e afro-americanas, hispânicas, latinas e chicanas, indígenas e asiáticas.
O Congresso contará com a participação de professores, estudantes de graduação e pós-graduação de diferentes áreas do conhecimento da UFLA, da NAAAS e de outras Instituições e Grupos Comunitários por meio de Mesas Redondas, Simpósios, Comunicações e Pôsteres e Apresentações Culturais.
A origem da Universidade Federal de Lavras (UFLA) se encontra atrelada à formação e consolidação da antiga Escola de Agricultura de Lavras (ESAL), criada em 1908. Ao longo desses mais de 100 anos, a Universidade preservou diversos artefatos de Ciência & Tecnologia (C&T), provenientes da ESAL. A maioria foi incorporada ao acervo do Museu Bi Moreira (MBM); e outros aparatos, como as máquinas agrícolas, se mantêm em exposição em diferentes áreas do câmpus.
Hoje, as ações de preservação dessa importante parcela do patrimônio cultural da UFLA estão sendo intensificadas por meio do projeto “A importância do Patrimônio de C&T da UFLA: mapeamento, política de preservação e musealização”, iniciado em 2014, com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), com o objetivo de se criar medidas de preservação e valorização do patrimônio da Instituição. Neste sentido, estão sendo intensificadas as ações de preservação dessa importante parcela do patrimônio cultural universitário. O projeto conta com a participação do professor Thomaz Chaves (DCC), professor Paulo Ricardo Silva (DQI), da museóloga Patricia Muniz (Proec).
Nessa primeira fase do projeto, serão identificados os aparatos de C&T até a década de 1970, que podem estar em desuso nos departamentos e setores da UFLA. Ressalta-se que patrimônio de C&T, é composto por os “bens produzidos e/ou utilizados nas atividades de pesquisa científica e de desenvolvimento tecnológico. Ou seja, aqueles bens que participaram do cotidiano dos laboratórios de pesquisa do país e contribuíram para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil”, e que atualmente se encontram obsoletos e/ou em desuso.
Para que o projeto tenha sucesso é necessária a colaboração de todos os professores, técnicos administrativos e discentes da UFLA, que lidam com esses aparatos de C&T, para a devida identificação desse patrimônio nas dependências da Universidade.
O contato deve ser feito com a equipe do Museu Bi Moreira, pelo telefone (35) 3829-1205. A equipe do Museu fará a avaliação e o cadastro dos aparatos nos locais.
A Universidade Federal de Lavras (UFLA) comunica e lamenta o falecimento de Hamilton Cesar Pereira, 60 anos, servidor aposentado da Instituição. Hamilton atuou principalmente na Diretoria de Registro Acadêmico (DRCA).
Ele deixa a esposa Elenice Alvarenga Pereira, terceirizada na UFLA, e uma filha.
Seu corpo está sendo velado no Velório São João Batista e o sepultamento será no Cemitério São Miguel, hoje (11/4), às 15h30.
A Universidade Federal de Lavras (UFLA) avança nas ações que vêm sendo realizadas desde 2013 para combate à Leishmaniose Visceral no município. A instituição, em parceria com a Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFMT), teve um projeto aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemig) em edital Universal. Os dois principais objetivos da proposta são a implantação de um novo método para diagnóstico rápido da doença, aliado ao desenvolvimento e teste de um aplicativo desenvolvido pela UFTM que tem a função de ajudar as equipes de saúde na agilidade desse diagnóstico.
Por já ter registrado cinco casos de leishmaniose visceral em humanos, com uma morte, o município de Lavras é um dos que estão incluídos nas ações do projeto, por meio da inserção da UFLA. Em março, a professora Luciana Teixeira, coordenadora do projeto na UFTM, visitou Lavras para o início das atividades. Com o apoio da Fiocruz, foi realizada uma capacitação para médicos e enfermeiros, com o propósito de discutir o tema leishmaniose visceral, apresentado os números da doença e um novo aplicativo desenvolvido – o LeishCare – que tem a funcionalidade de compartilhar informações sobre diagnóstico, casos em tratamento, discussões clínicas, notificações e outras informações relacionadas à leishmaniose visceral.
Houve também um treinamento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para inclusão, na rotina, do teste diagnóstico desenvolvido por meio do projeto. Esse novo recurso está sendo testado em parceria com a UFLA, para que se consiga rastrear mais rapidamente os casos suspeitos. Além de Lavras, estão incluídos no projeto os municípios de Porteirinha, Paracatu e Montes Claros (com participação da Unimontes). Em todos eles houve capacitação das equipes de saúde e ocorre também o acompanhamento dos casos por meio do novo teste e do aplicativo proposto pelo projeto.
A leishmaniose visceral, também conhecida como calazar, é a forma mais grave da doença e, se não for diagnosticada e tratada precocemente, pode evoluir para o óbito. A UFLA desenvolve, por meio do Laboratório de Biologia Parasitária (Biopar), pesquisas e ações de extensão relacionadas à Leishmaniose há mais de cinco anos, com o intuito de diagnosticar, controlar e combater esta que é considerada uma das mais importantes doenças parasitárias do mundo.
Sob coordenação da professora do Departamento de Ciências da Saúde (DSA) Joziana Muniz de Paiva Barçante, a atuação da UFLA no combate às leishmanioses tem o envolvimento de estudantes de graduação e pós-graduação, bem como a parceria contínua com a Vigilância Ambiental e Epidemiológica do município. No histórico das ações estão: a identificação de cães infectados; orientações aos proprietários e comunidade; instalação de armadilhas em residências para detectar a presença do inseto transmissor; diagnóstico e acompanhamento dos casos humanos, além de ações de educação em saúde e palestras nas escolas. As ações são reforçadas pelas divulgações do projeto Minuto da Saúde, que leva à sociedade o conhecimento da área da saúde gerado na academia, também com o apoio da Fapemig.
O LeishCare e o teste rápido DAT, desenvolvidos pelo projeto liderado pela UFTM, somam forças às inúmeras ações já desenvolvidas pela UFLA e que hoje já se estendem para outras cidades, como Ribeirão Vermelho, onde uma estudante de pós-graduação investiga atualmente o estado epidemiológico da doença, considerando-se já ter havido no local o registro de cães com resultado positivo para a doença e existência do inseto transmissor.
A parceria da UFLA com as outras entidades ligadas ao projeto reforça ainda mais o controle da leishmaniose não somente no Estado, mas serve também como parâmetro de controle da doença em todo o território nacional.
Apuração e texto com a colaboração de Grazielle Moreira, jornalista (Projeto DCOM/TVU/Fapemig)
Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.
Na tarde de 5/4 foi realizada a abertura do I Simpósio Interinstitucional em Engenharia no Anfiteatro do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras (DAG/UFLA). Com a temática “Aplicação de Geossintéticos”, o evento ocorreu nos dias 5 e 6 de abril.
Promovido pelo Núcleo de Estudos em Engenharia Civil (NECiv), a primeira edição do simpósio teve como objetivo agregar mais conhecimentos sobre geossintéticos, um tema considerado de grande importância em diversas áreas da engenharia.
Durante a cerimônia de abertura, o professor do Departamento de Engenharia (DEG/UFLA) André Geraldo Cornélio Ribeiro ressaltou a importância de se discutir a temática: “Hoje nós temos aplicações de geossintéticos em várias áreas da engenharia e esse tema não é um tema futuro, é um tema presente. (…) Precisamos ter mais um pouco de aplicação, pois as várias engenharias hoje utilizam esse material nos diversos serviços que nós temos. Um pontapé inicial é aqui, agora; isso é importante para que a gente possa pensar em uma engenharia civil, ambiental e em outras engenharias sobre como incorporar esse assunto na graduação, na pós-graduação. É uma exigência que o mercado de trabalho hoje tem”.
A primeira palestra denominada “Geossintéticos no Brasil: Desafios e Conquistas” foi ministrada pela professora do Instituto Tecnológica de Aeronáutica (ITA) Delma de Mattos Vidal. A pesquisadora apresentou os três pilares do processo de utilização de geossintéticos e abordou sua evolução na engenharia. “Há muito trabalho feito, porém há muito trabalho para fazer. Na realidade, esse é o processo: a pesquisa, o conhecimento do material e o processo de normas, sendo um caminho contínuo. Ele teve um começo e está avançando, mas é um trabalho continuado”.
O evento teve o apoio do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet/MG), Associação Brasileira de Geossintéticos (IGS Brasil), Preserva Jr., Constru Jr., Crea Jr. – núcleo Lavras e Centro Universitário de Lavras (Unilavras).
A leitura de um livro pode mudar uma vida, e é na biblioteca que estão reunidas inúmeras obras. Na Biblioteca Universitária da Universidade Federal de Lavras (UFLA) não é diferente. Com um acervo de 101.286 exemplares de livros e 42.031 títulos, a Biblioteca garante um serviço de alta qualidade a 31.558 usuários cadastrados.*
Com horário de funcionamento de segunda-feira a sábado, a Biblioteca está aberta tanto para a comunidade interna da instituição quanto para toda comunidade externa. Ou seja, quem quiser usufruir da estrutura da Biblioteca Universitária é só comparecer e fazer seu cadastro. Porém, não é garantido à comunidade externa o empréstimo domiciliar de exemplares de livros.
Outro ponto importante é o Repositório Institucional da Biblioteca (RIUFLA). Implantado na universidade em 2013, o Repositório tem como finalidade armazenar toda produção intelectual desenvolvida pela instituição. No ano de 2017, o acervo do RIUFLA alcançou 2.643 obras.
Vale ressaltar também que a Biblioteca da UFLA conta com 98 netbooks para empréstimo à comunidade universitária.
Um Decreto brasileiro de 9 de abril de 1980 instituiu no país a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, bem como o Dia do Bibliotecário. Por este motivo, o dia 9 de abril é o Dia da Biblioteca**, data muito importante para a formação educacional do cidadão. Assista ao vídeo e conheça mais sobre a Biblioteca Universitária da UFLA.
O projeto “Magia da Física e do Universo” é uma iniciativa de divulgação científica do Departamento de Física da Universidade Federal de Lavras (DFI/UFLA). Com o apoio das Pró-Reitorias de Extensão e Cultura (Proec) e de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), e também do Mestrado em Física, o projeto integra ensino, pesquisa e extensão. Coordenado pelos professores Karen Luz Rosso e Jose Alberto Nogales, seu principal objetivo é despertar a curiosidade e o interesse das pessoas para que entendam como funciona o Universo.
Alunos dos cursos de Física, Química e Biologia desenvolvem experimentos com o objetivo de despertar o interesse de alunos do ensino médio por essas disciplinas. As experiências, quase sempre de baixo custo, podem ser feitas em casa e assim, aguçar a mente das crianças. Além de acabar com o mito de que a física é um “bicho de sete cabeças”. “Fazer com que os alunos do ensino médio pesquisem a reação de um experimento os ensina a desenvolver a própria resposta. Quando a resposta não é dada diretamente, as crianças ficam curiosas e pesquisam sobre o assunto. Se a solução for dada logo no inicio, o pensamento não é instigado”, explica Nogales.
O trabalho, que ensina a ciência de forma criativa, dá uma ideia de como a física é estruturada e como se torna um fato cientificamente comprovado. O “Magia da Física e do Universo” surgiu 2009, com uma proposta de proporcionar discussões científicas para além do ambiente acadêmico, tornando a ciência acessível ao público de forma leve e descontraída. Motivar e incentivar a curiosidade sobre vários fenômenos físicos de forma interativa e divertida faz com que as pessoas pensem a respeito das experiências apresentadas e, assim, tirem suas próprias conclusões.
Em 2011 o projeto criou o evento Festa das Estrelas, que são oficinas de astronomia abertas ao público e realizadas na UFLA, no CEU de Lavras e nas escolas. Neste período letivo, os encontros dessas oficinas começaram em 24/3 e vão até 30/6 (confira a programação). As atividades incluem debates e observação as estrelas. As reuniões são realizadas aos sábados, às 19h, no museu de História Natural da UFLA, e é aberto à população. A partir desse trabalho, a equipe criou um vínculo com a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, incentivando a participação dos estudantes de Lavras e região.
Integrantes do Núcleo de Estudos em Administração Pública e Gestão Social (Neapegs), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), estarão em Cambuquira (MG) no próximo sábado (14/4) para o I Fórum Alternativo das Águas Minerais (I FAMA Minerais). O evento é uma iniciativa da ONG Nova Cambuquira; e o Neapegs é parceiro. O objetivo é enriquecer reflexões que contribuam para o reconhecimento das águas minerais como direito humano. Estarão reunidos pesquisadores, Ministério Público, organizações da sociedade civil, órgãos governamentais, comunidade e outros atores e instituições.
As atividades terão início às 8h, com encerramento previsto para 17h. O local de realização é o Teatro Georgina Bacha (Av. José Bacha, 362. Cambuquira). O I FAMA minerais está cadastrado no Sistema Integrando de Gestão (SIG-UFLA), por meio do qual o público universitário pode se inscrever. Estão na programação quatro mesas redondas com os temas “Discursos da água nas Ciências Sociais”, “Debates interinstitucionais sobre a água mineral”, “Conflitos jurídicos das águas minerais” e “Guardiões das Águas”. Os debates serão pautados pela reflexão sobre as seguintes questões:
– As pesquisas acadêmicas têm promovido inclusão das águas minerais no debate sobre o reconhecimento dos recursos hídricos como direito humano? E como tem sido essa inclusão? – O que os órgãos governamentais têm a oferecer para uma gestão democrática das águas minerais? – O que os órgãos e entidades que participam ativamente dos processos judiciais podem oferecer como perspectivas de ação? – Quais são as ações e alternativas no tocante à gestão da água mineral?
Ao final, a comissão organizadora do evento irá sistematizar as discussões e apresentar perspectivas de ação, metas e planos de novas mobilizações.
Da UFLA, participarão da programação os professores José de Arimatéia Dias Valadão e Valderí de Castro Alcântara, além da doutoranda Elaine Santos Teixeira Cruz.
Entre 15 e 17 animais selvagens são mortos a cada segundo nas rodovias brasileiras. No final de um dia são quase 1,3 milhões de animais. A região Sudeste possui a maior rede viária e mata 268 milhões de animais/ano. Ao total, no Brasil são 475 milhões de mortes de animais selvagens ao ano.
A Expedição Urubu na Estrada será a maior ação de conservação da biodiversidade brasileira para avaliar os efeitos de estradas, rodovias e ferrovias das Unidades de Conservação e espécies ameaçadas no País. A ação será realizada pelo professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Alex Bager, coordenador do Centro Brasileiro de Ecologia de Estradas (CBEE). A Expedição ocorrerá entre agosto de 2018 e julho de 2019.
A ação tem como objetivo produzir um diagnóstico didático, técnico e científico do real impacto das estradas, rodovias e ferrovias na biodiversidade brasileira. Os resultados serão convertidos em estratégias de conservação em nível local, regional ou nacional. As estratégias envolverão atores locais, órgãos de diferentes esferas políticas, pesquisadores e estudantes, entre outros.
Serão mais de 25 mil quilômetros de rodovias e estradas brasileiras em 12 meses. “Serão visitadas mais de cem Unidades de Conservação e 15 projetos de conservação de espécies ameaçadas. Atingiremos diretamente mais de 120.000 pessoas. As experiências de duas edições do Dia Nacional de Urubuzar serão a base para ações de educação ambiental e sensibilização de usuários de rodovias, visitantes de Unidades de Conservação e comunidades próximas às Unidades e Projetos de Conservação”, comenta o professor.
Acompanhe todo o trabalho da Expedição, por meio dos grupos abaixo:
Unidades de Conservação: destinado para analistas e gestores de Unidades de Conservação que são afetadas por impactos de estradas e/ou ferrovias. Clique nesta categoria se desejar se cadastrar e receber mais informações para ser inclusa no roteiro da Expedição Urubu na Estrada.
Espécies Ameaçadas & Rodovias “do mal”: destinado a projetos de conservação de espécies ameaçadas, centros de especializados, zoológicos que realizem ações de conservação ex-situ com espécies ameaçadas e afetadas por atropelamento ou regiões que sabidamente matam muitos animais. Clique nesta categoria se desejar se cadastrar e receber mais informações para ser incluso no roteiro da Expedição Urubu na Estrada.
Patrocínios e apoios: destinado a empresas, órgãos governamentais, associações, ou qualquer instituição que deseja apoiar a Expedição Urubu na Estrada. Nessa categoria também estão empresas e instituições que podem colaborar com serviços, bens de consumo e/ou equipamentos para a execução da Expedição.
Quero ficar informad@: se destina a todos que não se encaixam nas categorias anteriores, mas que desejam receber notícias dos avanços da Expedição Urubu na Estrada. Tanto na fase de organização, como durante sua realização.
A Coordenação do Programa BIC Júnior, ligada à Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Lavras (PRP/UFLA), convoca os estudantes de ensino médio aprovados na segunda chamada do processo seletivo a comparecerem à UFLA, junto com seu responsável, para a realização de matrícula.
A data estipulada é 11/4 (quarta-feira), no horário de 16 horas, no Laboratório de Ensino II (Departamento de Química da UFLA – DQI). A relação de estudantes aprovados nesta segunda chamada pode ser consultada neste link. Os alunos aprovados também devem participar de palestra sobre o uso do SIGAA, no dia 9/4 (segunda-feira), às 14h15, no Laboratório de Educação Continuada (Departamento de Ciência da Computação da UFLA – DCC).