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Confira o horário de funcionamento do Restaurante Universitário durante o recesso escolar e feriado

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), informa os horários de funcionamento do Restaurante Universitário (RU) durante o recesso escolar e feriado:

Dia 29/03 – Serviço de almoço e marmitex, das 11h30 às 12h30. O setor de recarga não abrirá neste dia.

Dias 30, 31/03 e 01/04 – Fechado 

A unidade volta a funcionar normalmente no dia 02/04 (segunda-feira), oferecendo almoço e jantar. 

Luciana Tereza- estagiária Dcom/UFLA

UFLA na Mídia: EPTV destaca pesquisa sobre os custos de produção do café no Brasil

Uma pesquisa feita por um estudante da Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi destaque nos jornais da EPTV Sul de Minas 1ª e 2ª edições dessa segunda-feira (26). A pesquisa foi realizada pelo engenheiro agrônomo Paulo Henrique Oliveira Sá Fortes e mostrou os custos de produção de café na última safra, tanto na produção manual, quanto na mecanizada e semimecanizada.

As matérias revelaram que os cafeicultores que trabalharam com o sistema de produção semimecanizada nas lavouras gastaram mais, sendo esta uma situação atípica, influenciada pelo maior uso de fitossanitários e também pelo gasto maior dos produtores com juros de colheitas das lavouras.

A análise ocorreu entre 2016 e 2017, nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e São Paulo e foi feita em conjunto com o projeto Campo Futuro, da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA Brasil).

Assista às matérias em:

Pesquisa da Ufla revela os custos de produção do café no Brasil (AO VIVO – 1ª Edição)

Pesquisa da Ufla revela os custos da produção cafeeira na safra 2017 no Brasil

Luciana Tereza- estagiária Dcom/UFLA.

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Professor Alfredo Scheid disponibiliza a tradução de duas grandes obras na área de Ciência do Solo

Em comemoração aos seus 80 anos e 60 de história com a UFLA, o professor Alfredo Scheid Lopes realizou a tradução de duas grandes obras na área de Ciência do Solo: Fertilizantes e seu uso eficiente, de Harold F. Reetz e Solos: Fatos e Conceitos, de Diedrich Schroeder. 

Uma das paixões do professor Alfredão é a de realizar a tradução de literaturas de extrema importância na sua área de atuação, auxiliando a divulgação do conhecimento na comunidade acadêmica, em especial aos estudantes.

Além de toda a tradução, que totalizou em cerca de 500 páginas, o professor realizou a diagramação das duas obras. Um trabalho minucioso, disponibilizado a todos que tenham interesse. Para fazer o download acesse os links abaixo:

Solos Fatos e Conceitos

Fertilizantes e seu uso eficiente

Ao questioná-lo sobre o tempo necessário para realizar todo esse trabalho, ele não demonstra nenhum pouco de cansaço: “que nada, rapidinho eu faço a tradução e a diagramação. Quando começo a fazer, fico horas por conta daquilo, mas, não me canso. Já estou com um novo projeto, que divulgarei em breve, a tradução de uma obra inédita de mais de mil páginas”. 

Amor pela UFLA (por Samara Avelar)

Alfredo Scheid Lopes, engenheiro agrônomo, graduado na Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL) em 1961, Alfredão, como é conhecido, é uma representação viva das memórias da Universidade.

Logo após a formatura, em 1962, tornou-se docente, fazendo sua carreira em Fertilidade e Manejo de Solos, área na qual desenvolveu mais de cem trabalhos e é referência, tendo recebido dezenas de prêmios e títulos em todo o mundo. Um deles concedido pela UFLA: o de professor emérito da Universidade desde 1993.

Sua contribuição ao desenvolvimento da instituição extrapolou a docência, pois foi personagem importante também na conquista de convênios e recursos. Ao longo desses 60 anos de história com a UFLA, só esteve longe do câmpus por dois momentos: para realizar o mestrado e o Ph.D nos EUA, e quando foi cedido para ser diretor técnico da Associação Nacional de Difusão de Adubos (Anda), em São Paulo.

Entre as histórias mais marcantes vividas pelo professor, está a da federalização da ESAL, efetivada em 1963. Na época, a Escola sofreu a ameaça de ser fechada por emissários do Governo Federal, coordenados pelo assessor do MEC Eudes de Souza Leão Pinto. Após uma série de reuniões com docentes, servidores e autoridades lavrenses, a comitiva mudou de ideia e decidiu pelo não fechamento da Escola, defendendo medidas para transformá-la em instituição federal.

De acordo com Alfredo, esse processo não foi fácil e afetou o funcionamento da Escola. “Quando os trâmites tiveram início, éramos 19 professores e 35 funcionários para atender 120 alunos. Durante dois anos nós tivemos que trabalhar sem receber salário algum para que ela não fosse fechada. O que fizemos foi realmente por muito amor à ESAL”, conta o professor, o único da época que ainda atua na Universidade.

Hoje, aos 80 anos de vida, o estudioso continua ativo e realizando trabalhos importantes na área. Em 2016, foi convidado pela renomada revista Advances in Agronomy para fazer uma releitura de sua tese de mestrado, desenvolvida há 40 anos, quando estudou na Universidade da Carolina do Norte (EUA). Neste ano, já traduziu dois livros da área e lançou a quarta edição do Guia de Fertilidade do Solo – a primeira versão data de 1992, ainda em sistema DOS.

Toda a sua produção científica está disponibilizada em um site (www.alfredao.com.br), no qual também apresenta seus hobbies, como música e artesanato, conquistas no esporte e histórias curiosas que se diverte ao contar.

Mesmo sem vínculo formal com a instituição, Alfredão é encontrado diariamente em sua sala, no DCS, traduzindo artigos, esclarecendo dúvidas e motivando os alunos. Sobre sua missão hoje na Universidade, é categórico: “Quando me aposentei há 24 anos, senti que ainda tinha condições de produzir e ser útil nas coisas em que acredito, como a formação dos acadêmicos. Às vezes, em uma conversa com o aluno, esclareço uma dúvida e consigo motivá-lo a seguir em frente. A UFLA é para mim um grande amor à primeira vista, que só se perpetuou”, revela.

Mulheres na Ciência: evento abordou as conquistas e os desafios no mundo científico

Professoras da UFLA homenageadas no evento

Que tal falar de mulheres na Ciência para fechar o mês de março? Essa foi a proposta do Departamento de Física (DFI) da Universidade Federal de Lavras (UFLA). A primeira edição do “Mulheres na Ciência” contou com uma expressiva programação, voltada para os desafios e as conquistas das mulheres no mundo científico, reconhecendo e difundindo o trabalho desenvolvido por pesquisadoras de destaque.

Diversas palestras e debates ocorreram nos dias 26/3 e 27/3, além de atividades culturais. Para abordar a temática e compartilhar experiências, professoras da UFLA estiveram presentes, ministrando palestras. Édila Vilela Resende Von Pinho, vice-reitora da Instituição, falou sobre as conquistas e os desafios das mulheres na Ciência; Cláudia Maria Ribeiro discutiu as multiplicidades de desafios para as mulheres na produção de vidas como obra de arte; Fátima Maria de Souza Moreira abordou as mulheres na UFLA; Maria das Graças Cardoso falou um pouco mais sobre a sua área de atuação em cachaças e óleos essenciais, assim como Jenaína Ribeiro Soares que apresentou seus estudos de estrutura de novos nanomateriais bidimensionais.

Também participaram do evento mulheres de outras instituições, como Maria Teresa Climaco dos Santos Tomaz, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que abordou as mulheres nas ciências exatas; Fernanda Tonelli, do Instituto Nanocell, que apresentou um pouco sobre sua área de atuação (transgenia a serviço da vida) e Tânia Maria de Souza Castro, da Expresso Nepomuceno, que mostrou a história da sua empresa familiar.

As conquistas e os desafios das mulheres na Ciência

A vice-reitora da UFLA, durante a sua palestra, apresentou um pouco da história das mulheres na Ciência. “Embora diferentes matérias e artigos científicos façam menção da participação da mulher na Ciência a partir do século XIX, nós sabemos que isso não é verdade. Um exemplo importante é a egípcia Ísis, que compartilhou com os povos do Nilo conhecimentos da medicina, agricultura, navegação, e gastronomia. Além disso, foi ela que inventou o processo de embalsamento”.

Desde o primórdio da história as mulheres estão presentes na construção do conhecimento. Professora Édila destacou ainda, que muitas ficavam no anonimato em pesquisas de extrema relevância. Como Rosalind Franklin, responsável pelas pesquisas e descobertas que levaram à compreensão da estrutura do DNA. Mas, que até recentemente não possuía seu nome associado a esse grande marco.

Na ocasião, a professora destacou ainda algumas pesquisadoras que marcaram presença na UFLA. Como Arlete Veiga Pádua, primeira mulher a formar em Agronomia na Instituição, em 1951; Janice Guedes de Carvalho, que atuou na UFLA na Ciência do Solo e a professora Fátima Moreira, influente professora na Universidade e destaque na Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, entre outras.

Os dados apresentados pela professora Édila reforçaram a forte presença das mulheres atualmente. Hoje, o universo de estudantes das universidades é em sua maioria composto por mulheres. Além disso, 50% dos docentes nas instituições públicas também já são dominadas pelo sexo feminino. Na UFLA, não é diferente, a quantidade de mulheres vem crescendo a cada ano, e com um trabalho excepcional.

Entre 1971 e 2007, as mulheres docentes da UFLA representavam 27%. Hoje, já são 42%. São 256 professoras coordenando 473 projetos de pesquisa. A relação é de 1,85 projetos por professoras e 1,78 por professores. “Há de considerarmos que o trabalho como cientista envolve múltiplas dimensões que nem sempre aparecem no produto final: as longas horas de estudos, experimentos, dedicações, atribuições, as orientações de estudantes. Além, é claro, das exigências de publicações dos processos de pesquisa em revistas conceituadas e com fatores de impacto”, destacou Édila.

Professora Édila, além de ocupar o cargo de vice-reitora também leciona aulas na pós-graduação e coordena projetos de pesquisa. Já são 22 anos só de UFLA. Antes de iniciar a sua história na Instituição, ela consolidou a sua carreira em grandes empresas. “A caminhada foi longa para chegar até aqui. Mas, histórias como a minha são muitas. É uma luta e tem que ter muita persistência e disciplina. Como profissional e mulher, me ocupo com lealdade às atividade na UFLA, enquanto sigo questionando o tempo todo sobre as mazelas ordinárias e extraordinárias da vida; relacionamentos, familiares, casamento, filhos etc. Gosto de arte, de música, de cozinhar e de me encantar com os mistérios ainda não desvendados. Pode parecer paradoxal, completo e difícil. No entanto, o que me faz caminhar como cientista é o desafio de perseguir a melhoria e vislumbrar dias sempre melhores”, finalizou a vice-reitora.

Mulheres destaques 2017

A tarde de terça-feira (27/3) foi dedicada as mulheres da UFLA destaques no ano de 2017. A comissão do evento prestou uma homenagem às professoras: Maria das Graças Cardoso, do Departamento de Química (DQI); Fatima Maria de Souza Moreira do Departamento de Ciência do Solo (DCS) e Jenaina Ribeiro Soares, do Departamento de Física (DFI).

Para a professora Maria das Graças fazer o que se ama é a chave do sucesso: “Realmente o ano de 2017 foi um marco, foram vários acontecimentos, como a titulação por 1A do Cnpq. Mas só o dom de viver, de estar sempre rindo, a ponto do pessoal perguntar qual a receita do bom humor constante. Não poderia deixar de fazer alguns agradecimentos. Primeiro a Deus que guia os meus passos. A minha família por fazer de conta que entende as minhas ausências. Aos produtores de cachaça que são meu porto seguro. Aos meus queridos alunos, que fazem parte do meu coração. Eu não sou mãe, mas eu tenho os meus alunos. Aos meus amigos aqui presentes, que são aqueles que estão vendo o meu sucesso e compartilhando comigo. Queria deixar o agradecimento especial a uma pessoa que sempre me apoiou na UFLA, o professor Maluf e  de forma especial a professora Édila. Então esse prêmio que estou recebendo não é meu, é de todos vocês e do meu departamento”.

A homenagem à professora Fátima se deve ao seu destaque na pesquisa e na área administrativa. “Eu quero agradecer a minha família, meus alunos, minhas alunas, meus colegas, a instituição e a sociedade. Pois é ela que paga o meu salário, é ela que a gente deve o nosso trabalho, o nosso conhecimento também. Neste ano estou fazendo 25 anos de UFLA e 40 anos de serviço público. Jamais imaginaria que ganharia um prêmio do Departamento de Física. E com certeza vai agregar muito. Muito obrigada”.

A terceira homenagem foi à professora e pesquisadora Jenaina Ribeiro Soares. Esta homenagem se deve ao seu destaque como jovem cientista por sua pesquisa de excelência. Em 2017, ela foi uma das premiadas pelo Programa Loreal para Mulheres na Ciência. “Para mim é uma honra poder estar aqui, no meio dessas mulheres que tem uma trajetória incrível de inspiração para nós. Gostaria de agradecer ao Departamento de Física, que realmente tem sido um espaço extremamente acolhedor. Quando prestei o concurso e vim para Lavras, não imaginava que teria esse tipo de apoio, tanto do departamento, quanto a nível institucional. Isso está sendo muito estimulante. É um estímulo para continuar e trabalhar cada vez mais forte, agregando mais ao departamento e à UFLA. De uma forma muito intensa você não faz nada sozinho, tem que ter colaboração e assim dá para conseguir fazer ciência”.

Matéria realizada com a colaboração da estagiária da Dcom Luciana Tereza

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

 

Número de estudantes com deficiência vem aumentando na UFLA – conheça as ações de acessibilidade

O ingresso de pessoas com deficiência nos cursos de graduação presenciais da Universidade Federal de Lavras (UFLA) vem crescendo e teve seus maiores números a partir de 2017. Se em 2011 apenas 1 estudante com deficiência ingressou pelos processos seletivos (PAS e SiSU), de acordo com os registros da Diretoria de Controle e Registro Acadêmico (DRCA), em 2017 foram 36, e em 2018 o quantitativo já é de 23 estudantes, apenas com dados do primeiro período letivo. De acordo com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), ao todo, considerando ingressantes e veteranos, graduação e pós-graduação, há hoje 91 estudantes na UFLA que declararam deficiência.

A tendência é de crescimento em 2018.

Se ingressar no curso superior é apenas o começo de uma caminhada importante para esses estudantes, há quem possa dar testemunho de que o esforço vale a pena e de que a conclusão do curso é compensadora. Na sexta-feira (23/3), recebeu a outorga de grau no curso de licenciatura em Educação Física Priscilla Maria da Silva Francelino. Com Necessidades Educacionais Especiais (Transtorno de Déficit de Atenção -TDA, grau leve de autismo e uma perda parcial de audição), Priscilla superou obstáculos e concluiu o curso. Ela conta que, após ter estudado na Apae e depois em uma escola regular, recebeu grande incentivo de uma amiga para investir na graduação. Relata que em alguns momentos se questionou o porquê de estar fazendo esse esforço. Mas agora se sente encorajada: “Quero trabalhar na área escolar, seja com estudantes de ensino fundamental, seja com estudantes de ensino médio. E ainda quero continuar a caminhada acadêmica, fazendo o mestrado”, diz Priscila.

Ao falar de sua trajetória na UFLA, Priscila garante que as ações de acessibilidade foram fundamentais. Desde a época em que a estrutura organizacional responsável pelo tema era o Núcleo de Acessibilidade, ela teve o apoio de ações específicas. Recentemente, com a criação da Coordenadoria de Acessibilidade, ligada à Praec, ela também vinha contando com o Programa de Apoio a Discentes com Necessidades Educacionais Especiais (Padnee). “Tive monitores para me auxiliar nas disciplinas e que acabaram se tornando meus amigos; tive também uma programação especial para fazer as atividades com um pouco mais de tempo.” Agora licenciada em Educação Física, Priscila incentiva outras pessoas a buscarem seus sonhos: “Dificuldades vamos encontrar em qualquer lugar. O que você precisa é saber o que quer e buscar com afinco os melhores meios de conseguir. É lógico que sozinho ninguém alcança, mas contando com o suporte necessário, nós podemos chegar lá. Todos devem saber que podem ter qualquer sonho”.

Para a efetiva inclusão das pessoas com deficiência, os números podem se tornar maiores do que são hoje, mas, diante do avanço já alcançado, é necessário que esse público saiba como a Universidade está se mobilizando para atendê-los em suas necessidades e quais os serviços com que podem contar.

Assista a programa especial da TVU sobre acessibilidade e saiba mais sobre os recursos da UFLA:

Clique aqui e confira a relação de ações em andamento na UFLA com foco na acessibilidade.

É importante lembrar que o segundo período letivo de 2017 foi o primeiro em que os ingressantes passaram por processos seletivos com vagas reservadas para pessoas com deficiência. O Decreto 9.034, de 20 de abril de 2017, alterou a Lei de Cotas (Lei 12.711, de 2012) e incluiu essa reserva de vagas aos grupos de cotistas. Em 2018/1, dos 23 ingressantes com deficiência, 14 foram selecionados por meio das vagas reservadas. Entre as deficiências relatadas no ingresso de 2018/1 estão baixa visão (4), cegueira (2), deficiência auditiva (3), deficiência física (7), deficiência intelectual (2) e outras (5).

Para outras informações, consulte a Coordenadoria de Acessibilidade (Praec).

UFLA realiza colação de grau para estudantes de 24 cursos – confira fotos

A sexta-feira (23/3) foi de celebração para a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e para os 464 formandos que colaram grau durante sessão solene do Conselho Universitário (CUNI). A cerimônia foi realizada no ginásio poliesportivo da instituição, em dois horários – às 14h e às 18h. A outorga de grau garantiu o ingresso no mercado de trabalho de profissionais que concluíram sua formação em 24 cursos.

Nos textos lidos pelas oradoras das turmas (Yara Alves dos Santos  e Thaís Oliveira Ribeiro), estavam as marcas de uma trajetória que exige empenho e deixa boas lembranças. Ficam manifestas muitas memórias: os grandes desafios; os momentos de desânimo e os de superação; os instantes agradáveis da rotina dentro do câmpus; o apoio da família, de professores, técnicos administrativos e outros incentivadores, entre muitas outras que expressam a satisfação desses novos profissionais por terem completado um ciclo importante de suas vidas.

O vínculo desenvolvido com a Universidade, onde toda essa caminhada foi trilhada, aparece forte nas palavras de Yara: “Deixamos de ser calouros: mudamos, evoluímos, crescemos – e a UFLA cresceu junto com a gente. Vimos prédios sendo erguidos, vias sendo abertas, elefantinho virando mamute. Fomos (…) privilegiados por presenciar a UFLA quebrar barreiras, enviar alunos para o programa Ciência sem Fronteiras, abrir novos cursos, conquistar premiações nacionais e internacionais. Lutamos junto com a instituição pela melhoria da educação e, por todos esses motivos, temos orgulho de ser UFLA”.

Parafraseando Rubem Alves, ‘há Universidades que são gaiolas, há universidades que são asas’. A UFLA, caros colegas, nos deu asas e tenho convicção de que temos condições de voar alto em busca de novos horizontes. Trecho proferido pela oradora Thaís.

As solenidades foram presididas pelo reitor e presidente do CUNI, professor José Roberto Soares Scolforo. Após fazer referência à tradução das cerimônias na Língua Brasileira de Sinais (Libras), manifestou orgulho pelo fato de a UFLA trabalhar primando pela inclusão e pelo respeito às diversidades. Para os formandos, reforçou a importância do juramento que fizeram, especialmente pelo compromisso com a ética, a justiça e a defesa da liberdade e da paz. “Vocês tiveram a felicidade de se formar sob o investimento do povo brasileiro. Por isso devem se empenhar em cumprir esses compromissos carregados de valores que são hoje tão necessários à sociedade brasileira”. Scolforo também incentivou os novos profissionais a seguirem em frente: “vençam o medo deste momento posterior à conclusão do curso e lutem, busquem alcançar seus sonhos, sejam cidadãos de valor, pratiquem solidariedade e continuem a caminhada com garra e persistência, sempre respeitando as diferenças”.

Formado em Direito, Samuel Furtado disse não ter como expressar todos os sentimentos desse momento. “Levo comigo um sentimento de gratidão à UFLA e de saudade; sentirei saudades dos colegas, dos professores, do curso, de todos aqueles que fizeram parte dessa história”. Samuel, enquanto graduando, aproveitou ao máximo todas as oportunidades oferecidas pela estrutura universitária – participou do Programa de Aprendizado Técnico do Programa Institucional de Bolsas (Proat/PIBUFLA), de dois projetos de iniciação científica, de projeto de extensão, de monitoria e de empresa júnior. “Essa diversidade complementar à formação foi muito importante para a consolidação do meu conhecimento pessoal e profissional”, avalia.

Priscilla Maria da Silva Francelino graduou-se em Educação Física.

Se o momento é de tanta emoção para formados e familiares, foi ainda mais especial para quem precisou de uma dose a mais de esforço para concluir o curso. Exemplo de superação, a formanda em Educação Física Priscilla Maria da Silva Francelino, que possui Necessidades Educacionais Especiais (NEE), comemorou a conquista do diploma. “Muitas vezes, diante das dificuldades, eu me perguntei por que estava investindo nesse projeto, mas valeu a pena o sacrifício. Agora quero atuar em escolas, não importa se no ensino fundamental ou médio”. Priscilla Maria da Silva Francelino tem Transtorno de Déficit de Atenção (TDA), autismo leve e um pouco de perda de audição. A estrutura inicial do Núcleo de Acessibilidade da UFLA, e mais tarde a Coordenadoria de Acessibilidade, deram o apoio que Priscila precisava para avançar nos estudos. “Esse apoio – com monitores, tempo diferenciado para realização das atividades e outros planejamentos – fez toda a diferença”, disse.

Clique aqui e saiba quem foram os patronos, patronesses, homenageados das turmas e estudantes que receberam o mérito acadêmico ou esportivo.

Confira o vídeo com os formandos 2017/2 – UFLA:

Clique nas fotos das galerias:

Imagens da solenidade da tarde (Fotos: Ana Eliza Alvim, Leonardo Assad e Luciana Tereza)

Imagens da solenidade da noite (Fotos: Samara Avelar, Karina Mascarenhas e Beto Moura)

 

Medicina Veterinária da UFLA marca presença no Congresso da Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil

Os estudantes do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Camila Ribeiro Pereira e Iago Vinícius Sá Fortes Junqueira tiveram seus trabalhos aceitos para apresentação oral e sob a forma de pôster no 42º Congresso da Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB).

Eles fazem parte dos Núcleos de Estudo Grupo de Estudo em Anatomia Comparada (Geac), coordenado pelo professor Gregório Corrêa Guimarães; Diagnóstico por Imagem (Nudi), coordenado pelo professor Antônio Carlos Cunha Lacreta Júnior; e do Grupo de Estudos em Animais Selvagens (Geas), coordenado pelos professores Lacreta e Samantha Favoretto. Os estudantes também desenvolvem projetos de iniciação científica junto à Pró Reitoria de Pesquisa (PRP).

Os resultados a serem apresentados pelos estudantes envolvem estudos morfológicos de animais silvestres como o Quati (Nasua nasua), Ouriço-chacheiro (Coendou prehensilis), Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) e Veado-catingueiro (Mazama gouazoubira). Os estudos foram realizados em parcerias estabelecidas entre os laboratórios de Anatomia Veterinária, da UFLA, e de Anatomia Veterinária, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Além dos setores de Diagnóstico por Imagem, e Cirurgia e de Animais Selvagens, ambos da UFLA.

“Os trabalhos desenvolvidos têm contribuído para descrições de particularidades anatômicas pertinentes à biologia das espécies em questão com vistas à prática veterinária. O assunto é pertinente e demonstra a importância dos estudos anatômicos associados ao diagnóstico por imagem nas espécies silvestres, que muitas vezes são básicos, mesmo sendo imprescindíveis para a prática veterinária”, destaca o professor Gregório. 

O Congresso será realizado na cidade de Brasília/DF, no Estádio Mané Garrincha, no período de 4 a 7 de abril e reunirá profissionais, estudantes, instituições e órgãos competentes não apenas do Brasil, mas de todo o mundo. Além da programação científica e dos minicursos, a apresentação oral de diversos trabalhos científicos durante o Congresso oportunizará a troca de experiências entre os profissionais e estudantes participantes. 

A SZB foi idealizada e fundada em Sorocaba/SP, no dia 23 de setembro de 1977. Foram muitos anos de consolidação e crescimento, e durante esse tempo, vários profissionais dedicaram seu tempo e seu conhecimento na presidência democrática desta entidade. Neste ano, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) e a Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil (SZB) lançam a temática do 42° Congresso da SZB, “Zoos e Aquários: E se formos um só? Manejo integrado pela conservação”.

O objetivo é motivar a integração e comunicação entre as instituições do País, discutindo a urgente necessidade de manejar as populações de animais sob os devidos cuidados, de acordo com registros genealógicos internacionais e regionais vigentes, e, também, pelo uso de novas biotecnologias disponíveis.

 

UFLA sediará o Encontro Regional de Matemática Aplicada e Computacional- inscrições abertas

Pela primeira vez a Universidade Federal de Lavras (UFLA) sediará o Encontro Regional de Matemática Aplicada e Computacional (Ermac) da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional (SBMAC). O evento será realizado entre 4 e 6 de abril e tem como objetivo congregar pesquisadores, estudantes e demais interessados em aplicações de conteúdos matemáticos nas mais diversas áreas de conhecimento.

A abertura será na quarta-feira (4 de abri), às 9h, no Salão de Convenções. Confira no site a programação completa: http://www.eventos.ufla.br/ermac2018/

Interessados em participar devem realizar as inscrições no link: http://www.eventos.ufla.br/ermac2018/inscricoes/

Pró-Reitoria de Pós-Graduação realizou aula inaugural na UFLA para os ingressantes 2018/1

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizou na última semana uma aula inaugural proferida pelo pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio. Principais regulamentos e portarias, além dos programas da UFLA, a evolução das notas e o mecanismo de avaliação dos programas pela Capes foram apresentados aos docentes presentes. 

A UFLA conta atualmente com 584 novos discentes de pós-graduação. Na ocasião, Rafael Pio, ressaltou a importância desses estudantes participarem de eventos extraclasse e se dedicarem à leitura científica. “Os nossos estudantes devem estar preparados para o mercado de trabalho e por isso precisam aproveitar ao máximo o que é oferecido pelo curso, tanto mestrado quanto doutorado”. 

Ressaltou ainda que a nota de avaliação dos Programas é constituída pelos seguintes pesos: 20% do corpo docente; 30% do corpo discente; 40% de produção intelectual; e 10% de critérios adicionais, evidenciando que são os próprios estudantes responsáveis por importante parcela dessa avaliação. “Os discentes devem ter a audácia de melhorar as suas investigações, pois são responsáveis pela produção intelectual e critérios adicionais, pesando 70% na nota do programa. É necessário ter dedicação, seriedade, atenção e principalmente responsabilidade para desenvolver um bom trabalho na Instituição”. 

Outro ponto destacado pelo pró-reitor foi a produção científica. Segundo ele, os docentes devem estar atentos em produzir artigos científicos passíveis de serem publicados em periódicos internacionais com elevado impacto (JCR).

Balanço de 2017 demonstra a evolução da pós-graduação na UFLA

Reunião realizada no Salão dos Conselhos com os coordenadores dos programas da pós-graduação

Aumento de 13% de estrangeiros nos Programas de Pós-Graduação, 35% de teses redigidas em inglês, e 30% de discentes participando de doutorado sanduíche, entre outros fatores, têm impulsionado o crescimento dos programas de pós-graduação na UFLA. Esses são os últimos resultados referentes ao ano de 2017, em comparação a 2016.

O pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio, explica que também houve um equilíbrio na relação média de número de orientados por orientador, quesito que estava desbalanceado. Além disso, ocorreu uma redução drástica do número de projetos de pesquisas cadastrados na plataforma sucupira, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por docente. “Isto é muito positivo para nós. Tínhamos programas com 240 projetos cadastrados na plataforma, por exemplo, uma média de dez projetos por orientador. O ideal é termos um a dois projetos por professor, para garantir que estejam vinculados às titulações, produções intelectuais e inseridos em uma linha de pesquisa com a devida orientação”, destaca o pró-reitor.

Os indicadores referentes ao ano de 2017 foram disponibilizados pelos coordenadores dos programas da UFLA. “No início da gestão criamos diversas planilhas com o intuito de fazer um acompanhamento mais direto dos programas de pós-graduação. No primeiro momento a ideia era tentar identificar algumas fragilidades para tentarmos estabelecer algumas ações. Por exemplo, criamos uma resolução visando o aumento do número de teses em inglês e outra para incentivar a disponibilização de cotas de bolsas da Capes/PRPG para estrangeiros”, comenta Rafael.

O pró-reitor ressalta que a qualificação do corpo docente, o incentivo à produção científica de impacto, a criação de novos programas em áreas estratégicas, integração entre graduação e pós-graduação, a formulação de parcerias interinstitucionais e a busca pela inserção internacional é o que tem possibilitado essa evolução da pós-graduação na UFLA. 

 

Começam na segunda (26) inscrições para curso extensão gratuito sobre a formação da classe trabalhadora no Brasil

O Grupo de Pesquisa e Extensão do Departamento de Ciências Humanas (DCH/UFLA) Sociologia & Política anuncia a toda a comunidade que estão abertas as inscrições para o curso gratuito Repensando os clássicos de interpretação do Brasil: a formação da classe trabalhadora”. Não há pré-requisito para participação. Os interessados podem se inscrever a partir de 26/3 pelo Sistema Integrado de Gestão (SIG/UFLA). O prazo máximo é 24/4.

O curso será ofertado em dois módulos. No primeiro, período 2018/1, serão realizados oito encontros presenciais. Os participantes deverão fazer antes de cada um deles leituras obrigatórias e complementares a serem indicadas. Os encontros ocorrerão em datas previamente definidas com os participantes e terão duração de três horas. O primeiro encontro será realizado no dia 10/04, entre 14 e 17h no anfiteatro do DCH. A mesma dinâmica será mantida em relação ao segundo módulo do curso, em 2018/2.

A coordenação das atividades é dos professores do DCH Marcelo Sevaybricker Moreira e Conrado Pires Castro. O objetivo dos organizadores é oferecer formação complementar a todos os interessados no tema.  Nos anos de 2016 e 2017, a iniciativa abordou obras fundamentais de interpretação do Brasil, do processo de independência do país à Nova República.

Veja o cartaz

Consulte a programação

Para informações adicionais:

http://gruposociologiaepolitica.blogspot.com.br/

conrado@dch.ufla.br

marcelomoreira@dch.ufla.br