Empreendedores da UFLA e da região tiveram a oportunidade de se instruir mais sobre o desenvolvimento de startups: no dia 29 de abril, foi realizado um evento que integrou a palestra “Investimento em Startups: Aspectos e Instrumentos Jurídicos”, a apresentação da startup Arbitrate e debate sobre as especificidades desse tipo de empresa. O evento, realizado no Anfiteatro do Departamento de Ciência dos Alimentos (DCA), foi assistido por mais de 60 pessoas. A empresa do curso de Direito da UFLA Jurídica Júnior promoveu a atividade.
O advogado Eduardo Rufini, especializado em Direito Societário, proferiu a palestra. Ele relatou os principais pontos a serem observados pelos empreendedores que estão iniciando sua trajetória nas startups, sobretudo as dificuldades relacionadas aos aspectos jurídicos e contábeis. De acordo com o advogado, é preciso que sejam observados tais pontos com cautela para evitar problemas.
Ele também relatou como startups de sucesso, como o Facebook, venceram suas barreiras iniciais e se consolidaram. O advogado argumentou que “O momento propício para a criação de uma startup é durante a faculdade. É um período no qual o aluno está motivado a explorar e está em contato com pessoas diferentes, mas igualmente interessadas. Nesses encontros é que surgem as boas ideias”, apontou. “As principais startups do mundo também foram criadas dentro das universidades, o que reforça a tese de que esse é um excelente momento para se fazer isso”.
Para exemplificar o conteúdo apresentado por Rufini, o evento contou com a participação da startup lavrense Arbitrate, criada pela advogada Larissa Gomes e pelo profissional de Sistemas de Informação Rodrigo Couto. Os empreendedores demonstraram como a empresa atua na resolução de conflitos jurídicos por métodos alternativos, como a mediação e a conciliação, a partir de uma plataforma virtual. A Arbitrate facilita a comunicação entre as partes envolvidas e as conecta a mediadores capacitados, agilizando a resolução de conflitos e diminuindo custos.
A análise da Arbitrate foi feita em uma mesa de discussões conduzida pelo professor de Direito Empresarial Fellipe Guerra David Reis, do Departamento de Direito da UFLA (DIR). Nesse debate, foram enfatizadas as especificidades das startups em relação a outras empresas, o que evidenciou a necessidade de profissionais (sobretudo contadores e consultores jurídicos) com conhecimento nessa área.
Startups
Esse formato de investimento, que se popularizou no Brasil após os anos 2000, consiste em uma empresa que se inicia a partir de uma ideia inovadora, com grande potencial de crescimento. São investimentos que podem dar grande retorno a investidores, mas também apresentam enorme risco.
As inscrições para a palestra “Investimento em Startups: Aspectos e Instrumentos Jurídicos” já estão abertas. O evento será realizado no dia 29 de abril, das 18h30 às 21 horas, no Anfiteatro do Departamento de Ciência dos Alimentos (DCA). O palestrante será o advogado Eduardo Rufini, especialista em Direito Societário e Fusões & Aquisições (M&A), que apresentará os principais aspectos jurídicos associados às startups, incluindo contratos preliminares, o regime tributário, aspectos societários e formas de investimento.
Segundo o palestrante, “O evento é voltado para todos aqueles que possuem a intenção de empreender ou investir em uma startup no futuro, além do mostrar a importância e a forma de atuação de um advogado nesse processo”.
A palestra é uma realização da Jurídica Júnior, que considerou os riscos envolvidos na consolidação de startups para fazer a programação: “Em média, 60% dessas empresas fecham as portas após um ano. E um dos principais motivos para que isso ocorra é o desconhecimento dos empresários sobre os requisitos legais desse tipo de negócio. Por isso, acabam tendo prejuízos financeiros e podem, ainda, responder civil, administrativa e até criminalmente”, salienta o diretor de Projetos da Jurídica Júnior, José Antônio Mariano Júnior.
As startups são conhecidas como empresas geralmente de base digital, formadas por em torno de um modelo de negócios com grande potencial de crescimento. Contudo, elas também são conhecidas como investimentos de alto risco.
Durante o evento, também será apresentada a plataforma Arbitrate, uma startup jurídica voltada para a resolução de conflitos de forma online. Seus fundadores, os empreendedores lavrenses Larissa Gomes (advogada) e Rodrigo Couto (profissional de Sistemas de Informação) irão relatar suas experiências, incentivando outros jovens a empreender.
Os interessados em assistir à palestra devem acessar esta página de inscrição e preencher o requerimento necessário – o custo unitário da inscrição é de R$12,00. Durante a semana do evento, também será possível se inscrever em um estande na Cantina Central.
A Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal de Lavras (Inbatec) recebeu a visita técnica dos alunos das disciplinas “Teoria Geral da Administração” e “Mudança e Inovação Organizacional”, ministradas pela professora Flaviana Andrade de Pádua Carvalho, do curso de Administração/UFLA. A visita foi acompanhada pela gerente da Incubadora, Raphaela Ribeiro, e teve por objetivo conhecer, na prática, processos aprendidos em aula, como a gestão empresarial.
A gerente da Incubadora mostrou as instalações da Inbatec e fez uma apresentação dinâmica abordando os principais assuntos que norteiam o universo da inovação tecnológica e do empreendedorismo. Enriquecendo ainda mais a programação, o empreendedor e sócio da empresa incubada Mitah Tecnologies, Ricardo Victorio, também se apresentou aos acadêmicos, narrando sua trajetória profissional. Ricardo enfatizou aos jovens que “é preciso cometer todos os erros o quanto antes, para atingir o sucesso mais rapidamente”.
De acordo com Raphaela, “O contato da professora Flaviana veio em boa hora, pois em breve retomaremos o projeto das visitas técnicas aos calouros. Conversar com as turmas de Administração foi especialmente gratificante, por ser também minha área de formação. Pudemos expor os reais desafios da gestão de uma incubadora, que lida com atores e interesses tão diversos”, disse a representante da Inbatec.
A professora ressaltou a importância da inserção dos alunos no universo empreendedor, pois este amplia as oportunidades profissioanis. “Com a visita técnica, os graduandos reuniram informações sobre a gestão de uma incubadora de empresas e o apoio oferecido aos empreendimentos nascentes na Inbatec. Conversaram com proprietários de empresas residentes, observaram a infraestrutura disponibilizada pela UFLA, receberam materiais informativos e esclarecimentos sobre o programa de incubação feitos por meio de exposições dialogadas conduzidas pela equipe gestora da Inbatec”, enfatizou Flaviana. Além disso, “foi também uma oportunidade para reflexões sobre as interações entre universidade, empresa, governo e sociedade”, completou. Na ocasião, mencionou ainda experiências que teve em visitas a outras incubadoras nacionais e ressaltou a presença maciça de estudantes como membros da comunidade empreendedora nestes lugares.
Uma das propostas da Inbatec é promover uma cultura de Empreendedorismo e Inovação no câmpus. Desta maneira, receber os alunos no ambiente onde isso tudo acontece na prática é muito importante. Essa visita teve um caráter ainda mais especial, por receber alunos recém-chegados à Universidade. “É fundamental que ações como estas se repitam, para estimularmos os discentes a seguirem por este caminho quando do seu ingresso na Instituição, e não somente quando já estão prestes a sair”, mencionou Raphaela.
A proposta é que estas visitam sejam recorrentes, estando a Incubadora aberta para receber alunos de quaisquer turmas.
Amanda Castro – Assessora de Comunicação Inbatec/Nintec/Lavrastec
Uma das principais iniciativas de fomento de novas startups do Brasil está com inscrições abertas para projetos de todo o mundo. O SEED – Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development teve seu novo edital lançado na última semana, e vai selecionar 40 startups que desenvolverão projetos de base tecnológica em Minas Gerais.
Os interessados devem se inscrever até o dia 3 de fevereiro, pelo endereço www.minasdigital.mg.gov.br/seed. Nesta nova edição, as startups selecionadas receberão incentivos financeiros e disponibilização de escritório compartilhado, entre outros benefícios.
Sob condução do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – Fapemig, o SEED busca incentivar ainda mais o cenário empreendedor da região. O programa foi criado em 2013 com o objetivo de apoiar empreendedores nacionais e estrangeiros e promover a diversificação da economia do estado a partir da cultura de inovação.
O Brasil é, hoje, o 7º maior mercado de TI do mundo e a indústria de Venture Capital mais desenvolvida da América Latina. Entre as três melhores economias do país, o estado de Minas Gerais concentra cerca de 6 mil empresas de tecnologia e 1,3 milhão de profissionais trabalhando no setor, destacando-se pela mão de obra qualificada e por sua versatilidade para áreas de investimento.
Incentivo à inovação
Em sua terceira rodada, o SEED vai selecionar 40 startups, incluindo projetos internacionais, cujos empreendedores terão o visto facilitado para permanência no Brasil. Com essa atitude, o programa pretende promover a globalização da cultura empreendedora a partir do intercâmbio entre diferentes padrões de negócios, transformando-o em uma iniciativa global.
O processo de seleção será composto por três fases, com um primeiro corte dos 160 melhores, seguido por um com apenas 60 e, finalmente, a eleição dos 40 projetos, que serão divulgados a partir do dia 30 de março. Além do incentivo financeiro de até R$ 80 mil, cada startup selecionada será beneficiada com espaços para realização de reuniões e eventos, metodologia de formação empreendedora e aceleração de negócios, e oportunidades de aproximação com o ecossistema local de inovação.
Em contrapartida, os empreendedores retribuem ao estado inspirando o ecossistema e realizando workshops, cursos e oficinas que colaborem com a difusão de conhecimentos e experiências com a comunidade.
O novo SEED
A edição de 2016 traz, como novidade, a mudança no sistema de verba, que deixa de funcionar com a regra de reembolso e exige uma contrapartida menor em relação às outras rodadas (5%). O valor de investimentos foi mantido, fornecendo R$ 44 mil para cada startup selecionada, além de bolsas de R$ 12 mil para cada empreendedor, sendo até três sócios por empresa.
Outra alteração importante é a mudança da sede do programa para o Espaço CentoeQuatro, localizado em uma região que se destaca pela forte cultura empreendedora e pela possibilidade de criação de um novo ecossistema inovador no estado.
Os objetivos do SEED agora adéquam-se ainda mais à sua posição como ação estadual, especialmente por sua integração ao programa Minas Digital, que vai reunir todas as iniciativas governamentais de incentivo e apoio à Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) para expandir o já poderoso ambiente de inovação de Minas Gerais.
Entre as novas metas do programa estão fomentar o empreendedorismo tecnológico; potencializar a interação, as redes e a transferência de conhecimentos e habilidades entre empreendedores apoiados e o ecossistema local de startups; e incentivar o surgimento de casos de sucesso.
O edital pode ser lido na íntegra nos sites http://www.minasdigital.mg.gov.br/seed e www.fundep.ufmg.br.
Fonte: SEED MG – Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development – Contatos: Pedro Costa / Nathalia Moreira – Assessoria de Comunicação Social Sectes Telefone: (31)3915-5041 E-mail: contato@seed.mg.gov.br
Encontrar formas para que os atributos sensoriais e de composição física e química dos cafés especiais sejam preservados por longo período é um desafio para instituições, pesquisadores e produtores do ramo. As embalagens em que os grãos são armazenados interferem no alcance desse objetivo. Uma pesquisa em desenvolvimento na Universidade Federal de Lavras (UFLA) promete trazer resultados revolucionários para o mercado, ao analisar as características de cafés especiais após um período de estocagem em embalagens específicas, produzidas em papel e plástico.
O projeto foi formalizado nesta quarta-feira (6/1) e tem a participação da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e das empresas Klabin S.A. e Videplast Indústria de Embalagens LTDA, além da colaboração da Bourbon Specialty Coffees e da Carmocoffees. Representantes de três dessas empresas e instituições estiveram na Universidade para assinar o convênio.
De acordo com o professor do Departamento de Engenharia da UFLA (DEG), Flávio Meira Borém, coordenador da pesquisa, as embalagens mais utilizadas atualmente ainda não atendem às necessidades do mercado de cafés especiais. “Ou elas não são eficazes, ou apresentam alto custo”, diz. O material frequentemente utilizado são os sacos de juta que, segundo o pesquisador, levam a perdas de qualidade do café em curto período (menos de três meses), devido à variação do teor de água nos grãos e sua interação com o ar ambiente. O armazenamento inadequado leva à degradação de compostos químicos e à geração de substâncias que conferem características indesejáveis ao paladar, afetando negativamente alguns atributos sensoriais da bebida, como a acidez, sabor, doçura e corpo, além de afetar também a cor.
Novas embalagens, criadas pelas empresas Klabin S.A. e Videplast, serão utilizadas na pesquisa intitulada “Desenvolvimento de embalagens e métodos de armazenamento para cafés especiais”. De forma inédita, a investigação cobrirá todo o período de estocagem do café incluindo a etapa de exportação e armazenamento em um país consumidor. “Fui pessoalmente aos Estados Unidos coletar amostras do café exportado usando as diferentes embalagens em estudo”, relata o professor Borém.
Ao final do período de pesquisa, será possível constatar se os diferentes materiais que constituem essas embalagens proporcionam resultados positivos para a manutenção dos atributos sensoriais dos cafés especiais. “Temos boas expectativas quanto aos resultados. Eles são promissores e demonstram grande potencial para uso das novas embalagens. Quando o mercado iniciar a substituição da juta, será revolucionário não só para o Brasil, mas para o mundo”. É possível que, posteriormente, os cafés commodity também passem a ser armazenados nas novas embalagens.
As amostras utilizadas na pesquisa encontram-se armazenadas em Poços de Caldas (MG), na Bourbon Specialty Coffee, e as análises são feitas no Laboratório de Processamento de Produtos Agrícolas, na UFLA. Além de publicações científicas, os resultados do trabalho serão base para a tese de doutorado de Fabrício Andrade, no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola. Para o reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, a parceria estabelecida é a essência do que busca a Universidade: investimento no desenvolvimento de tecnologias e estudos que tragam resultados para o progresso do país, com retorno para a sociedade. “As universidades devem estar presentes em empreendimentos que movem o Brasil. Por isso, este momento, de celebração do convênio, é marcante para nós”.
Motivação dos parceiros com a pesquisa
Durante a cerimônia de assinatura do convênio, a procuradora da BSCA, Vanúsia Maria Carneiro Nogueira, enfatizou que o projeto é um exemplo de parceria público-privada envolvendo também outras organizações – como a BSCA e a Apex-Brasil – e busca a inovação, a mudança. “São iniciativas que nos permitirão continuar como ponto de referência no mundo no que se refere à produção de café. Daremos, com certeza, passos mais largos em direção a outros projetos ousados”.
O procurador da Videplast, Cláudio Márcio Francisco, também destacou a parceria entre universidade e mercado. “Nossas portas estão abertas para novas parcerias com a UFLA; estamos prontos para outros projetos, sempre em busca da inovação”.
Representando a Klabin, o diretor da Divisão Sacos Industriais, Douglas Dalmasi, disse ter encontrado uma estrutura muito sólida na UFLA, reconhecendo que o trabalho conjunto poderá fortalecer a geração de tecnologia e inovação para o mercado. “Vimos que podemos desenvolver outros projetos em parceria, com bons resultados”.
Integraram a mesa de honra da solenidade, presidida pelo reitor, o sub-chefe do DEG, professor Gilberto Coelho; o presidente da Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc), professor Rilke Tadeu Fonseca de Freitas; o diretor de Contratos e Convênios da UFLA, Fábio Costa Lasmar; o pró-reitor de Pesquisa, professor José Maria de Lima; o gerente comercial da Klabin, Fernando Silveira Bruno e o presidente da BSCA, Adolfo Henrique Vieira Ferreira.
Oportunidade para visita ao câmpus
Cinco representantes da Klabin visitaram instalações da UFLA na terça-feira (5/1). Eles conheceram a área em que está sendo construído o Parque Tecnológico, foram recebidos pela equipe Laboratório de Nanotecnologia Florestal (sob a condução do professor Gustavo Tonoli); e passaram pelo Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal (Lemaf/UFLA). Também tiveram a oportunidade de circular pelo câmpus, observando obras como o Centro de Eventos e o complexo esportivo de alto rendimento.
A III reunião anual da Rede Mineira de Inovação (RMI), realizada no último dia 26 em Belo Horizonte (MG), contou com a participação e representatividade da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UFLA (Inbatec), que desfrutou de uma rica programação, incluindo o lançamento da plataforma Mentorar, apresentada na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
Além de aproximar e fortalecer as instituições integrantes do ecossistema de tecnologia, empreendedorismo e tecnologia de Minas Gerais e criar um ambiente de troca de informações e experiências, a reunião também teve o objetivo de debater temas de relevância para o futuro do movimento em Minas Gerais, esclarecer dúvidas e apresentar resultados e novos projetos e parcerias.
A Inbatec foi representada pela sua gerente administrativa, Raphaela Ribeiro, pela jornalista Amanda Castro, e pelo seu programador web, Rennan Campos. A equipe participou, no período da manhã, de uma capacitação para gestores com o tema “Boas práticas de aceleração e processos mais rápidos e dinâmicos na incubadora de empresas”. As atividades do período da tarde foram iniciadas com o Lançamento da Rede Mineira de Mentoria e da Plataforma Mentorar (Programa de Mentoria Fiemg, Sebrae e RMI), com a presença de diversas autoridades do poder executivo e legislativo, assim como grandes empresários mineiros e incubadoras de Minas. A plataforma em questão serve para conectar empreendedores de incubadoras e empresários experientes e com carreiras consolidadas em um ambiente virtual de troca de informações, orientação e compartilhamento para o sucesso nos negócios.
Ainda no período da tarde, os associados da RMI participaram da apresentação da Agenda Estratégica da Rede para o biênio 2016/2017, votaram no aumento da anuidade, previsto para o próximo ano, e o local da próxima reunião, a ser realizada na cidade de Uberaba (MG).
Para a gerente da Inbatec, Raphaela Ribeiro, a presença nos eventos da Rede nos possibilita agregar novidades do mundo da Inovação em nosso contexto de atuação. Este encontro dá visibilidade às ações e práticas de sucesso de incubadoras e empresas incubadas, servindo de inspiração e motivação para darmos continuidade e aprimorarmos nosso trabalho.
A Inbatec faz parte de um amplo programa de inovação da UFLA, cujo objetivo é apoiar as iniciativas empreendedoras, de modo a ampliar a transferência de tecnologia e o incentivo à sua aplicabilidade. A Incubadora da Universidade Federal de Lavras veio suprir uma demanda da Instituição no sentido de amparar projetos inovadores com grande potencial de mercado.
A participação da Inbatec em eventos como esses corrobora com o fortalecimento do movimento empreendedor de Lavras, além de ser uma ótima oportunidade para fortalecer e ampliar as parcerias da Incubadora e de se atualizar sobre o universo empreendedor de Minas. Nesse sentido, cada passo que a Inbatec dá representa um nível de maturidade em direção à melhoria contínua.
Amanda Castro – jornalista. Assessoria de Inovação e Empreendedorismo da UFLA
A Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi palco, durante a semana de 23 a 27 de novembro, do I Congresso Mineiro de Engenharia e Tecnologia (Comet), realizado pelo Departamento de Engenharia da UFLA. O evento teve como temática central a “Engenharia e Tecnologia para o Desenvolvimento Nacional” e contou com diversas autoridades da área que ministraram palestras e participaram de mesas redondas, caso do professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, assessor de Inovação e Empreendedorismo da Universidade.
O assessor foi convidado especial em diversos eventos ocorridos durante o I Comet, com destaque para sua palestra “Inovação em Ciência e Tecnologia”, no dia 24, e a mesa redonda do dia 25, momento no qual ele compartilhou experiências e conhecimentos com os engenheiros e professores Luiz Henrique Carvalho Barbosa e Alessandro Fernandes Moreira.
A palestra do professor Luiz Gonzaga contou com temas como as tecnologias relevantes para o desenvolvimento tecnológico e a sustentabilidade econômica, social e ambiental. Ele abordou diversos assuntos e enfatizou para o público a importância da criatividade no mercado atual: “Nós não temos limitações, precisamos pensar coisas novas”, afirmou Gonzaga. Ele estimulou o desenvolvimento da criatividade, dando dicas aos participantes, tornando a palestra didática a atraente, evolvendo todo o público presente com a união da teoria e prática.
Um outro ponto abordado na ocasião foi a diferença entre Inovação e Criatividade. O professor afirmou que “a base da inovação é a colaboração, ou seja, é preciso ter uma equipe pensando de forma coletiva”. Gonzaga foi além, dizendo, também, que “reinventar substitui o melhorar, é buscar um novo caminho”.
Para o assessor, há diversas ações e projetos em andamento dentro e fora da UFLA na área de Inovação e Empreendedorismo e adiantou alguns, como a nova disciplina de Propriedade Intelectual, que é oferecida obrigatoriamente a todos os alunos do Programa de Pós-Graduação da Universidade, o Núcleo de Empreendedorismo, uma parceria do Centro de Inteligência em Mercados (CIM) e Incubadora de Empresas de Base Tecnológica, cujo objetivo é preparar, capacitar e qualificar os acadêmicos da graduação para serem empreendedores de sucesso. Essas e diversas outras ações que a assessoria de Inovação e Empreendedorismo da UFLA estão fazendo são para intensificar a construção da cultura empreendedora no campus, em Lavras e região.
Amanda Castro – Jornalista da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo UFLA
Nos dias 23 e 24 de novembro, o público mineiro teve a oportunidade de conhecer algumas das pesquisas produzidas no Estado. Foram apresentados, no Inova Minas Fapemig, em Belo Horizonte, 70 projetos por meio de vídeos curtos – os chamados pitchs. O evento foi organizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e pela Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes).
A Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi representada pelos professores José Maria Lima (pró-reitor de Pesquisa); Luis David Solis Murgas (Rede Mineira de Bioterismo); Mário Lúcio Vilela de Resende (INCT Café); Fabiano Magalhães (Departamento de Química); e Paulo Pompeu (Departamento de Biologia). Além deles, a UFLA também foi representada por Thiza Falqueto Altoé (Lemaf), Raphaela Silva Ribeiro (Inbatec), e Tayfane Coimbra (Nintec).
O objetivo do Inova Minas Fapemig foi aproximar a ciência e a tecnologia dos problemas do cotidiano. Na abertura do evento, o presidente da Fapemig, professor Evaldo Vilela, apresentou uma parceria com a Sectes e com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes) para criar editais que mobilizem pesquisadores a se dedicarem à recuperação do Rio Doce.
Para Evaldo Vilela, o Inova Minas Fapemig visa sistematizar e dar visibilidade à informação científica decodificada. “É preciso motivar os pesquisadores para o trabalho de levar a informação científica, o conhecimento novo, para o quadro de percepção da sociedade. E, a partir daí, propiciar as condições políticas para priorizar C & T no debate do desenvolvimento social e econômico do Brasil”, ressaltou o presidente da Fapemig na ocasião.
Todos os anos, recursos financeiros públicos são investidos em pesquisa no Estado, tempo é despendido e equipes numerosas são envolvidas no fazer científico. Se a maior parte da população não fica sabendo que tudo isso está acontecendo para seu benefício, certamente é compromisso da Fapemig criar condições para tal, incluindo ambientes favoráveis para o encontro da pesquisa científica e tecnológica com a sociedade.
Como uma das Universidades mais inovadoras do Estado e do Brasil, a UFLA não poderia ter ficado de fora. Diversas pesquisas de grande relevância são desenvolvidas nos laboratórios, centros de pesquisa e no campo. Sempre contando com o apoio da Fapemig, a UFLA possui 87 depósitos de patentes com a Fapemig. Isso quer dizer que a produção intelectual da Universidade é efetiva e reconhecida. Com o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa, foram enviadas mais de 50 tecnologias para participar do evento, sendo que seis deles foram aprovadas.
De acordo com o professor José Maria, o evento atingiu as expectativas, tendo sido excelente oportunidade de expor os resultados de projetos de forma mais acessível àqueles que não estão envolvidos no meio acadêmico e de pesquisa. “Em linguagem mais simples, a comunidade teve contato com produtos e serviços gerados naqueles projetos selecionados pela Fapemig para serem apresentados”, mencionou o pró-reitor de Pesquisa, acrescentando, ainda, que “a UFLA, mais uma vez, se fez presente e mostrou sua importância para o estado e País. Depoimentos interessantes foram ouvidos daqueles que visitaram as apresentações e o interesse por aquilo que é desenvolvido na Universidade foi manifestado de forma significativa.
Eventos como o Inova Minas Fapemig certamente ganharão mais espaço na agenda das universidades e órgãos envolvidos com a inovação em Minas Gerais”, concluiu.
Amanda Castro – jornalista. Assessoria de Inovação e Empreendedorismo.
A LOCS foi criada durante a segunda edição do Programa Startup CIM e está em fase de desenvolvimento durante dois meses no Centro de Inteligência em Mercados (CIM)
A UFLA está em constate crescimento, tanto em sua estrutura física quanto em número de alunos – consequentemente, o consumo no município de Lavras aumentou, assim como o volume de resíduos. Pensando nisso, uma equipe formada por estudantes de graduação da UFLA decidiram criar a LOCS, com o objetivo de prestar um serviço de logística em coleta seletiva visando atingir as repúblicas da cidade.
“As parcerias com a Associação e Conselho de Repúblicas foram vitais para a realização e validação do projeto. As repúblicas que participam e as que tiverem interesse em participar estarão estreitando os seus laços com a comunidade lavrense e receberão incentivos financeiros como descontos em eventos e no comércio. A empresa Verde Campo foi também uma grande parceira, que doou recipientes para serem distribuídos entre as repúblicas, utensilio que servirá para facilitar a separação dos resíduos”, explicou o estudante do curso de graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária Heitor Parreiras, idealizador do projeto.
Para viabilizar a execução do projeto, foi firmada uma parceria com a Associação Comunitária dos Bairros Jardim da Glória e Jardim Campestre I, II e III (ACBJGC), que irá operacionalizar a coleta. Isso gerará receitas que vão contribuir com a execução de serviços sociais realizados pela Associação, tais como a reabilitação e ressocialização de pessoas intolerantes ao uso de álcool.
A primeira coleta foi realizada no dia 19 de outubro. Inicialmente 16 repúblicas integrantes do Conselho de Repúblicas serão atendidas para testar e aprimorar a atuação da startup LOCS. A Associação fará também a coleta seletiva do óleo usado nas repúblicas. Esse material, que seria descartado de forma incorreta, se tornará insumo para a produção de sabão através do trabalho dos voluntários do Grupo de Apoio as Pessoas Intolerantes ao Uso e Abuso do Álcool (Grapia).
“A proposta é sensacional e une um trabalho ambiental com as repúblicas, apresentando um modelo de negócios inovador. Estamos realizando um trabalho único e pioneiro no município com esse público. A startup apresentou uma proposta efetiva que poderá ser replicada em diversas cidades universitárias”, pontuou o mentor e coordenador do Programa Startup CIM, Gustavo Palau.
Programa
O Startup CIM é promovido pelo Laboratório de Inovação Empreendedora através do Centro de Inteligência em Mercados (CIM). As cinco melhores ideias apresentadas durante a segunda edição do programa estão em fase de desenvolvimento no CIM. A terceira edição do programa está prevista para janeiro de 2016 e o processo seletivo será iniciado na primeira semana de dezembro. Saiba mais sobre o processo na página do CIM no Facebook.
Vanessa Trevisan – Jornalista – Agência de Inovação do Café (InovaCafé)
O evento Acelera Startups, com feira de incubadoras, palestras, painéis e apresentação de casos de sucesso, foi realizado em Varginha nos dias 17 e 18 de novembro. O evento disseminou a cultura do empreendedorismo e fortaleceu o sistema de startups, estimulando atitudes empreendedoras como instrumento de transformação – inclusive a estudantes, servidores e pesquisadores da UFLA.
A Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UFLA (Inbatec) participou com um estande, no qual a gerente administrativa Raphaela Ribeiro, e o desenvolvedor web Rennan Campos apresentaram as empresas incubadas e as ações realizadas. O evento teve ainda a participação das empresas incubadas Hidrofoco, representada pelo sócio Matheus Colares; e Olea, representada pelo pesquisador Lucas Ambrosano. A equipe vencedora do Startup CIM, FruitPacked (Bianca Valentin, Gislene Souza, Heloisa Villela, Herivelton Soares), e o seu mentor, Gustavo Palau Braga, também estiveram no seminário.
Além da troca de experiências e exemplos inspiradores, “o evento abordou temas de grande relevância para quem pretende se tornar um empreendedor de sucesso”, destacou Lucas Ambrosano, da Olea. O estudante Herivelton Soares, da FruitPacked, também elogiou o Acelera Startup: “Participar, tanto desse evento quanto do Startup CIM, gera uma mentalidade mais inovadora e empreendedora. Recomendo essa experiência pela renovação do pensamento em todos os níveis, do pessoal ao profissional”.
O evento foi realizado pelo Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae).
Com informações das jornalistas Amanda Castro (Assessoria de Inovação e Empreendedorismo) e Vanessa Trevisan (Agência de Inovação do Café – Inovacafé)