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Secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior visita a UFLA para conhecer projetos estratégicos para o Estado

Comitiva da Sectes é recebida no Lemaf para apresentação de projetos
Comitiva da Sectes é recebida no Lemaf para apresentação de projetos

Nessa terça-feira (12/5), o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Miguel Corrêa, acompanhado dos subsecretários de Ensino Superior, Márcio Rosa Portes, e de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Dias de Oliveira, fizeram uma visita à Universidade Federal de Lavras (UFLA) para estreitar relações em projetos estratégicos para o Estado na área de inovação.

A comitiva foi recepcionada e acompanhada pelo reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo; pela vice-reitora, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho; além de assessores, pró-reitores e representantes do Parque Científico e Tecnológico de Lavras – Lavrastec.

A agenda de reuniões contou com a visita ao Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal (Lemaf), à Agência de Inovação do Café (InovaCafé) e ao Lavrastec. Durante as visitas, a comitiva demonstrou entusiasmo pelo potencial da Universidade na geração de novas tecnologias, produtos e negócios. “A UFLA é uma universidade de excelência. Nós temos que aproveitar muito bem as excelências já consolidadas no Estado e, em articulação com o Governo do estado, melhorar a qualidade dos investimentos, os resultados da economia e os ganhos para a população”, destacou o secretário.

O reitor da UFLA, professor Scolforo e o secretário Miguel Corrêa: interação à favor de projetos estratégicos para o Estado
O reitor da UFLA, professor Scolforo e o secretário Miguel Corrêa: interação à favor de projetos estratégicos para o Estado

O reitor aproveitou a oportunidade para agradecer o apoio do Governo de Minas, por meio da Sectes, em diferentes ações de pesquisa e inovação da Universidade, incluindo a construção do Lavrastec, empreendimento que vai transformar a região, efetivamente, em um polo de tecnologia e inovação.

O professor Scolforo, juntamente com os professores José Márcio Faria e Fasto Weimar Júnior, o diretor de Tecnologia da Informação do Lemaf, Samuel Carvalho e o analista em geoprocessamento Gustavo Gontijo, apresentaram um ensaio sobre o Inventário do Café – projeto que prevê o levantamento de aspectos quantitativos e qualitativos do café, o que permitirá ao setor cafeeiro uma perspectiva global sobre a realidade da cafeicultura em Minas, amparando políticas públicas voltadas à competitividade. A equipe apresentou ainda resultados de outros projetos importantes, como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), desenvolvido pela UFLA em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, além de ações de sustentabilidade desenvolvidas no câmpus da Universidade.

Construção da agenda de governo e execução

O secretário Miguel Corrêa visita a UFLA pela segunda vez. Na primeira oportunidade, estava acompanhado do então candidato ao Governo do Estado e hoje governador, Fernando Pimentel. O secretário destacou que a UFLA foi ouvida na construção do plano de governo e agora é revisitada no momento em que são iniciadas as ações para a sua execução.

Secretário e equipe visitam a Agência de Inovação do Café: setor de excelência na Universidade
Secretário e equipe visitam a Agência de Inovação do Café: setor de excelência na Universidade

O secretário destacou que a visita servirá para melhor compreender em que aspecto as áreas de excelência da Universidade poderão contribuir para o desenvolvimento e crescimento de Minas, em especial, das ações ligadas ao café. “Estamos costurando muitas parcerias e com certeza vamos associar a UFLA às nossas ações”, ressaltou Miguel Corrêa. Ele reforçou que o Polo de Excelência do Café, sediado na UFLA e uma das ações da Secretaria de Ciência e Tecnologia, é um dos que apresenta maior organização, eficiência e resultados para a população e para a economia do Estado.

O assessor de Inovação e Empreendedorismo e coordenador da InovaCafé, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior,  enfatizou a importância estratégica da Agência, ao abrigar diversas iniciativas voltadas ao desenvolvimento de inovações para o setor cafeeiro, por meio

O assessor de Inovação e Empreendedorismo e coordenador da InovaCafé, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior  enfatiza a importância estratégica da Agência
O assessor de Inovação e Empreendedorismo e coordenador da InovaCafé, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior enfatiza a importância estratégica da Agência. Foto: Amanda Castro

da interação entre competências institucionais em projetos colaborativos. Para Luiz Gonzaga “a apresentação da Agência foi bem direcionada. Acredito que será possível ampliar nossa parceria com a Secretaria, viabilizando a realização de mais projetos”.

Sobre o direcionamento da inovação amparado na hélice tríplice (universidade-empresas-governo), o secretário Miguel Corrêa foi enfático: “Essa não é uma visão de governo, é uma visão de sociedade. Os grandes resultados tem em sua origem esse eixo de atuação. Nós temos que aprofundar essa articulação e investir na construção de uma cultura de inovação”, considerou.

Texto e fotos: Cibele Aguiar e Amanda Castro – Assessoria de Comunicação da Inbatec/Nintec

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Fundo de investimentos aposta em empresa incubada e avalia novos empreendimentos na UFLA

Edsmar Resende, reitor da UFLA professor Scolforo e o empreendedor Igor Chalfoun. O produto em destaque e o que motivou o investimento é o Sistema de Análise de Sementes (SAS)
Edsmar Resende, reitor da UFLA professor Scolforo e o empreendedor Igor Chalfoun. O produto em destaque e o que motivou o investimento é o Sistema de Análise de Sementes (SAS)

No início de 2015, a Tbit Tecnologia e Sistemas, empresa da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal de Lavras (Inbatec/UFLA), deu mais um importante passo para se expandir e ganhar espaço no mercado. Ela foi escolhida entre mais de 1200 empresas avaliadas, até o momento, pela Inseed Investimentos para fazer parte do portfólio do Fundo Inseed FIMA, que busca estimular iniciativas inovadoras na área de meio ambiente no País. O aporte pode chegar a R$ 4 milhões, apostando em seu alto potencial de crescimento.

Visando a aproximação com a UFLA, o gerente de Venture Capital da Inseed Investimentos, Edsmar Resende, participou de reunião com o reitor, professor José Roberto Scolforo, para apresentar outras possibilidades de investimentos em empreendimentos da Universidade e fortalecer a sua vocação estratégica em agronegócio. Segundo o gerente, a ideia é apoiar empresas mineiras e empreendimentos inovadores, incentivando que os pesquisadores extrapolem os limites acadêmicos e apresentem soluções estratégicas demandadas pelo mercado.

Para Scolforo, a inovação é um dos pilares da instituição e deve ser amplamente incentivada a transformação dos conhecimentos gerados em produtos que possibilitem uma melhor qualidade de vida para a comunidade.

A perspectiva da Inseed é investir em mais 11 empresas do setor de tecnologias limpas, que tenham faturamento de até R$ 20 milhões por ano. A Tbit faz parte de um grupo com mais três empresas que já receberam aporte do Inseed FIMA, operando nos setores de tratamento de resíduos, logística reversa e uso de PET reciclado.

A perspectiva da Inseed é investir em mais 11 empresas do setor de tecnologias limpas, que tenham faturamento de até R$ 20 milhões por ano
A perspectiva da Inseed é investir em mais 11 empresas do setor de tecnologias limpas, que tenham faturamento de até R$ 20 milhões por ano

Modelo inovador

Não é por acaso que a Tbit tem sido apresentada ao mercado como aposta promissora. Criada em 2009, a empresa tem desenvolvido sistemas que prometem alterar o modelo de análise de sementes, aliando conhecimentos de inteligência artificial, processamento de imagens, sistemas embarcados e construção de hardware para soluções voltadas ao agronegócio.

Com sede no câmpus da Universidade, a Tbit conta com uma equipe multidisciplinar de profissionais que usam a tecnologia de ponta para avaliar a qualidade e os parâmetros de grãos, sementes e plântulas com mais eficiência e rapidez. Com mais investimentos, a empresa ganha força para o lançamento de novos produtos, como o LisBit, que realiza a leitura automática de reações bioquímica e testes elisa em microplacas e é voltado à empresas de biotecnologia, laboratórios, centros de pesquisa, estendendo-se à todas as empresas que utilizam testes reagentes.

De acordo Edsmar Resende, a perspectiva é aumentar o faturamento da empresa em mais de 300% em 2015. O aporte vai contribuir para que a empresa estruture uma solução específica para a área de produção de grãos, incrementando o atendimento de clientes dessa cadeia produtiva. Além disso, também está prevista a internacionalização do serviço, o que vai permitir à Tbit atender às unidades de clientes que já possui no exterior e ainda oferecer suas soluções para outros players.

Parte de um planejamento estratégico para sua expansão, a Tbit passou a ser registrada como Sociedade Anônima (normalmente abreviado por S/A), ou seja, o capital social não se encontra atribuído a um nome em específico, mas está dividido em ações.

Para o empreendedor da Tbit, Igor Chalfoun, o investimento é importante para dar um salto de profissionalismo na empresa, sobretudo, porque o recurso vem acompanhado de uma orientação estratégica de mercado que poderá resultar num melhor posicionamento do produto.

A Tbit tem se destacado no mercado com produtos inovadores para o agronegócio, especificamente para o segmento de sementes. O produto em destaque e o que motivou o investimento é o Sistema de Análise de Sementes (SAS), que agora passa por reformulação estratégica de marketing para encontrar um novo posicionamento da marca.

Por meio de inteligência artificial e redes neurais, o equipamento é capaz de extrair um conjunto significativo de informações de um lote de sementes, permitindo maior agilidade e confiabilidade às análises que ainda hoje são baseadas em procedimentos manuais. Lançado em 2011, o sistema vem sendo aprimorado e já é utilizado por profissionais e empresas de diferentes segmentos. Na UFLA, o equipamento é utilizado pelo Laboratório de Sementes, servindo de ferramenta e objeto de estudo para dissertações e teses.

Além das funcionalidades do SAS, a equipe da Tbit lançou recentemente outro equipamento destinado especificamente à análise de plântulas utilizando esteira e vídeo. O sistema permite a análise do tamanho das estruturas vegetais e avalia o crescimento de plântulas de diferentes lotes, determinando de maneira rápida e precisa do vigor do lote analisado.

As inovações agradam o catálogo de clientes da empresa, incluindo importantes empresas do setor, mas a ideia é expandir a tecnologia para produtores, cooperativas e exportadores, por meio da venda ou aluguel dos equipamentos.

Investimento para empreendedores

A Inseed Investimentos possui 265 milhões sob gestão e um histórico crescente de resultados positivos. As empresas nascentes que ultrapassam o rigoroso funil de avaliações e prospecção de resultados recebem o tão desejado capital para se expandirem, além de poderem compartilhar um modelo de governança que permite transformar tecnologias promissoras em inovações de grande impacto para o mercado.

A Inseed Investimentos foi criada em 2009 a partir de uma spin-off do Instituto Inovação S/A, grupo que atua no segmento de inovação tecnológica, estabelecendo um elo entre desenvolvimento científico e mercado. Entre suas iniciativas está a co-gestão do Fundo Criatec, maior fundo de capital semente do Brasil, com R$ 100 milhões de capital comprometido e que tem o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Nordeste (BNB) como cotistas. O Fundo Criatec investiu em 36 empresas e formou a principal carteira de S/As de inovação no segmento de pequenas e médias empresas do País.

Desde 2012, a INSEED gere o FIP INSEED FIMA – Fundo de Inovação em Meio Ambiente, primeiro fundo destinado ao segmento de Inovação Tecnológica sustentável do Brasil. O Fundo tem R$ 165 milhões de capital comprometido, captados de investidores como o BNDES, fundos de pensão e investidores privados.

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A Inbatec é o órgão responsável pelo processo de incubação de empresas de base tecnológica e pelo desenvolvimento da cultura empreendedora no âmbito da UFLA. Durante o processo de incubação, as empresas selecionadas são abrigadas e recebem apoio e orientação para se desenvolver. Vinculada ao Núcleo de Inovação Tecnológica da UFLA (Nintec), a Inbatec apoia empreendimentos relacionados à comunidade universitária: de estudantes de graduação e de pós-graduação da UFLA; pesquisadores, docentes e técnicos administrativos; servidores públicos ativos e iniciativos; e empreendedores da iniciativa privada, desde que estejam associados com algum membro da comunidade universitária.

Com informações de Amanda Castro – Jornalista da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo

 

Técnica não destrutiva para avaliação da madeira é desenvolvida na UFLA

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Prof. José Reinaldo e a doutoranda Anna Carolina de Almeida Andrade (Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia da Madeira)

Uma tecnologia desenvolvida no Departamento de Ciências Florestais (DCF) pretende revolucionar a indústria madeireira. Trata-se da pesquisa coordenada pelo professor José Reinaldo Moreira da Silva que usa técnicas que não destroem a madeira para indicar se a sua superfície encontra-se nas condições adequadas para o uso pretendido, agregando valor ao produto.

No Brasil, a indústria madeireira encontra-se em franca expansão; contudo, ela não se apresenta como forte concorrente no mercado internacional devido à qualidade das superfícies acabadas de seus produtos.

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Análise da madeira é feita com base em laser e rugosímetro.

Antes de chegarem ao mercado como os conhecemos, os produtos feitos em madeira passam por diversos ensaios para verificar sua adequação, qualidade, uso, entre outros. Contudo, na maioria das vezes, os produtos são destruídos pelos ensaios de avaliação. Além disso, a avaliação da qualidade da superfície dos produtos de madeiras geralmente é feita manualmente, ou seja, pela avaliação do grau de “aspereza”, utilizando-se da sensibilidade ao tato. Também existem exames visuais com base na experiência do chefe de seção. Esse tipo de avaliação apresenta caráter subjetivo, o que dificulta a repetição. Nesse sentido, o Grupo de Estudos em Tecnologia da Madeira do DCF tem trabalhado no desenvolvimento de técnicas que não destroem o produto para fazer as análises, podendo, inclusive, interferir no processo de produção, tornando-o melhor.

Essa tecnologia, desenvolvida na Universidade, é um importante marco para a indústria madeireira, visto que os ensaios de qualificação poderão ocorrer sem danificarem o produto.  A tecnologia foi criada com base na utilização do uso de laser e rugosímetro (instrumento industrial usado para medir a rugosidade, a textura e a ondulação dos materiais), que qualifica a superfície de produtos feitos de madeira sem destruí-los. O professor José Reinaldo destaca que a aplicação poderá ocorrer de maneira multidisciplinar com a participação de pesquisadores de outros departamentos, como o Centro de Desenvolvimento de Instrumentação Aplicada à Agropecuária (Cedia) do Departamento de Engenharia (DEG).

 

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inovacao-empreendedorismoFique por dentro das tecnologias que estão sendo desenvolvidas na UFLA, acompanhe a série semanalmente no nosso site. Este é um dos projetos da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo da Universidade Federal de Lavras.

Os professores/pesquisadores que ainda não participaram favor entrar em contato pelo e-mail comunicacao@inbatec.ufla.br.

 Amanda Castro – Jornalista da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo

 

Outras matérias da série:

Tecnologia desenvolvida na UFLA inova ensino da Tabela Periódica

Tecnologia desenvolvida na UFLA aumenta a produtividade do feijão

 

Curso gratuito para elaboração de Plano de Negócio será oferecido no dia 28 – inscreva-se

oficina-plano-de-negocios cópiaDevido à grande procura e importância do tema, a oficina “Plano de Negócio para Começar Bem”, que ocorrerá em 29/4, também será oferecida no dia 28/4, terça-feira. A oficina é realizada em parceria pela Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec/UFLA) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequena Empresas (Sebrae/Lavras).

O evento é gratuito e irá das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas, no Auditório da Inbatec (nos dois dias). A oficina é voltada aos candidatos que pretendem participar do edital para o Programa de Incubação de Empresas 2015 da Inbatec. As vagas são limitadas e os interessados em participar, no dia 28, podem fazer sua inscrição preenchendo o formulário de inscrição disponível neste link, e enviando-o para o e-mail inbatec@inbatec.ufla.br até o dia 27 de abril.

O objetivo do evento é estimular o participante a compreender o conceito e as ferramentas para elaboração do plano de negócio, predispor-se a elaborar o plano de seu empreendimento, além de utilizar as ferramentas que subsidiam sua elaboração.

A oficina será ministrada pelo consultor do Sebrae José Márcio Lemos, que abordará o mercado e a descrição do negócio, bem como o plano operacional e financeiro do seu negócio.

Outras informações pelo telefone: (35) 3829 1079.

Sobre o Plano de Negócio

O plano de negócio é o documento que descreve os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados. É o instrumento ideal para traçar um retrato fiel do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor, propiciando segurança para quem quer iniciar uma empresa com maiores condições de êxito ou mesmo ampliar ou promover inovações em seu negócio. Assim, ele orienta a busca de informações detalhadas sobre o ramo do empreendimento, tais como produtos e serviços, clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, pontos fortes e fracos, contribuindo para a identificação da viabilidade da ideia e a gestão da empresa.

 

Aplicativo sobre o cotidiano universitário da UFLA já está disponível para download

ufa-appFacilitar a vida acadêmica na UFLA é o principal propósito do UFA!, aplicativo desenvolvido por um grupo de alunos e ex-alunos da Universidade. O UFA acaba de ser disponibilizado para downloads gratuitamente, para celulares que usam o sistema operacional Android. Ele reúne informações úteis do cotidiano universitário.

No momento, o aplicativo traz os horários do ônibus circular interno da UFLA – o Mamute. Ampliar as funcionalidades é uma importante demanda: “Pretendemos disponibilizar o cardápio do Restaurante Universitário e informações do calendário acadêmico”, adianta um dos desenvolvedores, Luis Fernando Briguelli.

Mas o UFA! também apresentará conveniências para o dia a dia fora da universidade: cardápios de restaurantes e lanchonetes de Lavras, bem como informações sobre eventos e promoções. A equipe desenvolvedora também trabalha em uma versão para iOS, que será disponibilizada na Apple Store.

A equipe desenvolvedora tem como componentes: Caio Resende (graduado em Sistemas de Informação), Luis Fernando Briguelli (graduando em Sistemas de Informação) e Rodrigo Gonçalves (graduado em Ciência da Computação).

A ideia de inovar e empreender no câmpus surgiu durante o Startup Weekend Lavras, realizado em novembro de 2014 na UFLA. O evento, que envolve uma rede global de líderes e empreendedores, é voltado à criação de empresas, por meio da inspiração e orientação de empreendedores. Esta equipe prova que um dos objetivos do evento foi alcançado: encorajar os participantes a gerarem ideias, construir modelos de negócios, desenvolver protótipos fomentando a inovação e o empreendedorismo.

O UFA! possui uma página no Facebook com mais de mil curtidas até o momento. O download pode ser feito no Google Play.

 

Empresa incubada na Inbatec lançou produto inovador no Reatech 2015

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O Secretário Nacional de Promoção da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira (à esq.), experimentou o AudioWeb durante o evento. Ele é portador de deficiência visual. À direita está o sócio-proprietário da Polaris, e professor da UFLA, José Monserrat Neto.

A Polaris Soluções Web, empresa incubada na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal de Lavras (Inbatec/UFLA), lançou no último dia 9, na 14ª Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech), o AudioWeb, software voltado para usuários com deficiência visual.

O software, que possui plataforma web para a audiodescrição de material digitalizado,  almeja tornar a web mais acessível através da exposição de materiais digitalizados de forma falada. Assim, o AudioWeb fala para o usuário o conteúdo digital, tais como textos, figuras, gráficos, tabelas, diagramas, símbolos e expressões matemáticas, de forma interativa e amigável.

O produto é uma realização da empresa Polaris e do Núcleo de Pesquisas em Acessibilidade, Usabilidade e Tecnologia Assistiva (Alcance) e conta com o apoio e parceria da agência de pesquisa CNPq, do núcleo de acessibilidade da UFLA (Naufla), do Centro de Educação e Apoio às Necessidades Auditivas e Visuais de Lavras (Cenav), além da própria UFLA, através do Departamento de Ciência da Computação (DCC).

O AudioWeb é composto de 3 partes: módulo AudioImagem, que prepara figuras para serem navegadas, interagidas e ouvidas;  módulo AudioFórmula, que prepara expressões matemáticas para serem ouvidas corretamente, e módulo AudioAula, que prepara aulas com textos, imagens e fórmulas matemáticas para serem navegadas, interagidas e ouvidas, de maneira ágil, fácil e amigável.

Os interessados em utilizar o produto podem se cadastrar e ter acesso por meio do link  http://aw.polarisweb.com.br/ .

Amanda Castro – Jornalista da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo (Inbatec)

Tecnologia desenvolvida na UFLA inova ensino da Tabela Periódica

tecnologia-ufla-prof-ronei-ximenesUma proposta diferenciada para o ensino de Tabela Periódica está sendo desenvolvida na UFLA por um grupo de trabalho coordenado pelo professor Ronei Ximenes Martins, do Departamento de Educação (DED). Trata-se de um jogo educativo que irá proporcionar uma metodologia inovadora e atraente para ensinar, de forma mais prazerosa e interessante, os elementos químicos.

Os materiais didáticos são ferramentas essenciais para o processo de ensino-aprendizagem e esse jogo, que minimiza as dificuldades apresentadas pelo ensino na forma convencional, almeja ser uma alternativa viável para auxiliar a aprendizagem. Nesse sentido, o professor Ronei acredita que a tecnologia, quando concluída, poderá se tornar uma opção importante para o professor utilizar em sala de aula, pois quando os estudantes estão envolvidos emocionalmente com os estudos, o processo de ensino e aprendizagem fica mais fácil.

Assim, o grupo de pesquisadores tem desenvolvido estratégias diferenciadas para o jogo, que será em 3D, no formato de RPG, em primeira pessoa, inédito para este conteúdo da Química. O jogo poderá ser baixado como aplicativo em qualquer dispositivo que utilize Android e também em computadores com um emulador Unit3d. O aluno/jogador poderá entrar em um mundo virtual, por meio da criação de um avatar que o represente. Nesse mundo, existirão: espaços para se conhecer os conteúdos relacionados aos elementos químicos; um supermercado com diversos itens a serem estudados; um laboratório, que permitirá compor e decompor materiais para se obter elementos da tabela periódica; e uma casa do professor, local que o aluno poderá visitar para dialogar, tirar dúvidas e obter missões a serem realizadas no mundo virtual.

O jogo foi concebido tendo como base a aprendizagem significativa e cooperativa em um modelo que articula os conhecimentos pedagógico, tecnológico e do conteúdo a ser trabalhado. Nessa perspectiva, o jogo prevê o acesso simultâneo de vários jogadores, que podem assumir avatares com características de alunos e de professores. Com isso, as missões podem ser compartilhadas e será possível estabelecer atividades em grupos cooperativos. Caso o grupo decida criar competições, isso também será possível, bastando que se  altere o contexto das missões, que são elaboradas pelos professores.

O público potencial é imenso, pois a disponibilidade de celulares e tablets entre os estudantes dos últimos anos do ensino fundamental e do ensino médio (potenciais interessados no produto)  é da ordem dos milhões. E ainda, o conteúdo é considerado um dos mais difíceis da Química que é ensinada na educação básica.

Até o momento, foi desenvolvido um protótipo baseado em pesquisas conduzidas por Amanda Mayra Cardoso, aluna do mestrado profissional em Educação, sob orientação do professor Ronei Ximenes; e baseado no desenvolvimento do aplicativo, realizado pelo acadêmico Aleph Campos da Silveira, orientado pelo professor Raphael Winckler de Bettio, do Departamento de Ciência da Computação (DCC). Para sua finalização, falta aprimorar o protótipo, visando transformá-lo no produto final.

 

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inovacao-empreendedorismoFique por dentro das tecnologias que estão sendo desenvolvidas na UFLA, acompanhe a série semanalmente no Portal UFLA. Este é um dos projetos da assessoria de Inovação e Empreendedorismo da Universidade Federal de Lavras.

Os professores/pesquisadores que ainda não participaram favor entrar em contato pelo e-mail comunicacao@inbatec.ufla.br.

 

Leia outra matéria da série: 

Tecnologia desenvolvida na UFLA aumenta a produtividade do feijão

 

Amanda Castro – Jornalista da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo

Inbatec oferecerá curso gratuito para elaboração de Plano de Negócio

oficina-plano-de-negociosConfirmando seu compromisso com o fomento à inovação tecnológica e ao empreendedorismo, a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec/UFLA) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequena Empresas (Sebrae/Lavras) irão realizar, no dia 29 de abril, no auditório da Inbatec, a oficina “Plano de Negócio para Começar Bem”, das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas. O evento é gratuito e direcionado para os candidatos que irão participar do edital para o Programa de Incubação de Empresas 2015 da Inbatec. As vagas são limitadas.

O plano de negócio é o documento que descreve os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados. É o instrumento ideal para traçar um retrato fiel do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor, propiciando segurança para quem quer iniciar uma empresa com maiores condições de êxito ou mesmo ampliar ou promover inovações em seu negócio. Assim, ele orienta a busca de informações detalhadas sobre o ramo do empreendimento, tais como produtos e serviços, clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, pontos fortes e fracos, contribuindo para a identificação da viabilidade da ideia e a gestão da empresa.

A gerente administrativa da Inbatec, Raphaela Ribeiro, ressalta que “a oficina é uma excelente oportunidade para quem pretende participar do processo seletivo para o Programa de Incubação de Empresas da Incubadora, cujo edital será publicado em breve. A oficina viabilizará aos candidatos a elaboração de um plano de negócio mais assertivo, sendo, portanto, uma diferença estratégica, uma vez que neste encontram-se importantes quesitos a serem avaliados pela Banca. Além disso, o conhecimento acerca de plano de negócio não apenas torna o negócio mais propenso ao sucesso como facilita a participação em outros editais, como os de entidades fomentadoras de pesquisa e inovação”.

O objetivo do evento é estimular o participante a compreender o conceito e as ferramentas para elaboração do plano de negócio, predispor-se a elaborar o plano de seu empreendimento, além de utilizar as ferramentas que subsidiam sua elaboração.

A oficina será ministrada pelo consultor do Sebrae José Márcio Lemos, que abordará o seguinte conteúdo programático: o mercado e a descrição de seu negócio e o plano operacional e financeiro de seu negócio.

Os interessados podem fazer sua inscrição preenchendo o formulário de inscrição disponível neste link, e enviando-o para o e-mail inbatec@inbatec.ufla.br até o dia 24 de abril.

Outras informações pelo telefone: (35) 3829 1079.

 Amanda Castro – jornalista – Assessoria de Inovação e Empreendedorismo da UFLA

 

Tecnologia desenvolvida na UFLA aumenta a produtividade do feijão

joao-boscoEstá sendo realizada na Universidade Federal de Lavras (UFLA) uma pesquisa cujo objetivo é aumentar a produtividade do feijão carioca por meio da criação de resistência do feijoeiro ao Mofo Branco (Sclerotinia Sclerotiorum). A tecnologia está sendo desenvolvida no Departamento de Biologia (DBI) pelo professor João Bosco dos Santos, doutor em Genética e Melhoramento de Plantas com pós-doutorado em marcadores de DNA.

O feijão é um alimento básico dos brasileiros, sendo produzido durante todo o ano e comercializado por todo o território nacional. É uma das principais e mais acessíveis fontes de minerais, aminoácidos e fibras, estando presente, diariamente, na dieta da população. Por isso, é utilizado como alimento fundamental em programas de combate à fome e desnutrição.

A tecnologia em desenvolvimento prevê o seu melhoramento, tornando-o resistente ao Mofo Branco, que é a doença mais destrutiva do feijoeiro em áreas irrigadas no Brasil. O plantio adensado da cultura favorece a incidência da doença, devido à barreira que as folhas fazem à entrada de luz solar, e por dificultar a aeração das plantas. A doença faz com que as plantas murchem, apodreçam e morram.

As cultivares que estão no mercado são suscetíveis à doença. Nesse sentido, a pesquisa visa aumentar a produtividade do feijão, permitindo a utilização das novas cultivares em áreas já contaminadas com o patógeno, além de reduzir o custo de produção. A expectativa é que a pesquisa auxilie no aumento da produtividade do feijão e na redução de fungicidas para o controle da doença, além da inclusão de novas áreas já contaminadas no processo produtivo.

No caso do melhoramento de feijão na UFLA, há um acordo que envolve a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Arroz e Feijão), a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Todas as cultivares obtidas são registradas e lançadas no mercado em nome desse grupo.

 

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inovacao-empreendedorismoFique por dentro das tecnologias que estão sendo desenvolvidas na UFLA, acompanhando a série de matérias no site. Este é um dos projetos da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo da Universidade.

Os professores/pesquisadores que ainda não participaram devem entrar em contato pelo e-mail comunicacao@inbatec.ufla.br.

Amanda Castro – Jornalista da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo

 

 

Parceria entre UFLA e MEC, evento sobre inovação na gestão pública recebe trabalhos

cigispO Congresso Internacional de Gestão da Inovação no Setor Público (Cigisp) ocorrerá em Brasília, nos dias 15 a 17 de abril. O evento é uma realização conjunta, do Ministério da Educação (MEC) e da Universidade Federal de Lavras (UFLA), que reunirá pesquisadores e agentes públicos para o compartilhamento de iniciativas inovadoras nas instituições públicas.

Entre os palestrantes internacionais convidados, estão os professores: Ricardo S. Morse (Escola de Governo da Universidade da Carolina do Norte, EUA); Vishanth Weerakkody (Universidade Brunel, Reino Unido); Jeremy Millard (Instituto Tecnológico da Dinamarca); e Yogesh K Dwivedi (Universidade de Swansea, Reino Unido).

Também compartilharão experiências inovadoras na gestão pública os professores: Vantoil de Souza Júnior, diretor artístico da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa; José Arimatéia Dantas Lopes, reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI); Aléssio Trindade de Barros (secretário da Educação da Paraíba) e José Roberto Scolforo, reitor da UFLA. De Lavras, também participará o coronel Antônio Claret dos Santos, comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar de Minas Gerais.

Chamada de trabalhos

Até o dia 16 de março, o congresso recebe trabalhos nas categorias casos práticos e estudos acadêmicos. Eles devem ser relativos a um dos eixos: educação, sustentabilidade, participação social e/ou Administração Pública.

Entrega do prêmio Desafio da Sustentabilidade

Durante o Cigisp, será entregue a premiação do Desafio da Sustentabilidade, consulta pública também gerada por meio de uma parceria entre UFLA e MEC. Entre os meses de novembro de 2014 e fevereiro de 2015, internautas enviaram mais de 18 mil ideias voltadas à redução dos gastos com água e energia elétrica nas instituições federais de ensino.

As instituições vencedoras foram as universidades UFPI e Ufersa (Universidade Federal Rural do Semi-Árido), e os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) e do Mato Grosso (IFMT). Elas receberão recursos do MEC (R$ 3 milhões e 1 milhão, respectivamente) para aplicar em ações promotoras da sustentabilidade.

Para informações, inscrições e submissão de trabalhos, acesse o site: cigisp.mec.gov.br/.