Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Lavras (DSA/UFLA) aponta que usar o celular ou ler durante as refeições aumenta o consumo de calorias em até 20%. O estudo foi destaque nos jornais da EPTV- 1ª e 2ª edições e G1 Sul de Minas (10/5) e Hoje em Dia (14/5).
Durante o levantamento, foram avaliadas 64 pessoas, entre 18 e 40 anos, em aspectos relacionados à mastigação, Índice de Massa Corporal e preferência de alimentação. Os resultados mostraram que, ao utilizar o smartphone enquanto se alimenta, aumenta em 15% o consumo de calorias e até 20% no caso de fazer uma leitura durante a refeição.
De acordo com o professor responsável pela pesquisa, Luciano José Pereira, “a partir do momento que você não presta atenção naquilo que você está ingerindo, você corre o risco de se alimentar em excesso”.
A Universidade Federal de Lavras foi destaque no programa Viação Cipó, da TV Alterosa, exibido nesse domingo (13/5). O jornalista Otávio di Toledo esteve em Lavras e conheceu a história e a estrutura da Universidade, o plano ambiental desenvolvido pela instituição, e ressaltou sua importância no desenvolvimento de pesquisas científicas de ponta para o Brasil e para o mundo.
Desenvolvimento profissional, fortalecimento da cultura empreendedora e oferta de consultorias com um preço abaixo do mercado. Essas são apenas uma das finalidades de uma empresa júnior. Por isso, na última quinta-feira (10/5), foi realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA) o evento “Contrate uma EJ”.
O encontro ocorreu com o intuito de promover a interação entre lavrenses, UFLA e instituições de apoio a empresas – como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e os representantes do Movimento Empresa Júnior (Mej), do Conselho de Empresas Juniores da UFLA (Consej) e da Federação Mineira de Empresas Juniores (Fejemg), apresentaram o conceito e o impacto das empresas juniores na sociedade.
Em sua fala, o pró-reitor adjunto de Extensão e Cultura, professor Dany Flávio Tonelli, salientou a proximidade da Proec com as empresas juniores (EJ’s) e relembrou a trajetória da criação do Consej. “Houve uma longa discussão para saber qual seria o melhor caminho para estruturar a regulamentação das EJ’s dentro da universidade, até concluir que a melhor opção seria a criação de um Conselho. Desde então, o Consej está inserido no regimento da Pró-Reitoria, que vem trabalhando em parceria com os representantes das empresas juniores da UFLA”, explicou.
O professor de empreendedorismo do Departamento de Administração e Economia (Dae/UFLA), Paulo Henrique Leme, falou sobre a importância do empreendedorismo e como as empresas juniores desenvolvem as habilidades empreendedoras, sendo uma importante forma de auxiliar, principalmente, as micro e pequenas empresas da cidade de Lavras a desenvolverem seus negócios.
O conceito de Empresa Júnior
As empresas juniores são instituições formadas por estudantes de graduação, organizados em associação civil sem fins lucrativos, com o objetivo de prestar serviços e realizar projetos preferencialmente para micro e pequenas empresas e terceiro setor, contribuindo com seu desenvolvimento.
Dentre seus objetivos, encontra-se o propósito de contribuir para um país mais empreendedor, com a formação de jovens por meio da prestação de serviços e execução de projetos.
O impacto do MEJ UFLA
Hoje, a UFLA conta com 16 empresas juniores de diversos cursos de graduação. De acordo com Yoran, atual diretor presidente do Consej, durante o ano de 2017 as empresas realizaram mais de 250 projetos no total, com um faturamento de mais de R$ 600.000,00, mostrando a importância da atuação e do impacto das EJ’s no município lavrense.
Além disso, a UFLA também foi destaque no “Prêmio Fejemg”, evento realizado pela Federação das Empresas Juniores de Minas Gerais que visa reunir empresários juniores de todo o estado para celebrar e reconhecer seus resultados.
De acordo com Heloísa Villela, estudante de agronomia na UFLA e atual assessora de suporte às EJ’s da Fejemg, o Consej foi destaque no evento no último ano, sendo o núcleo com destaque de alto crescimento, onde 100% das EJ’s federadas a Fejemg bateram suas metas. “Em 2018, a UFLA já está sendo destaque novamente, uma vez que o Consej já bateu as metas do selo EJ, destacando-se cada vez mais dentro da Fejemg”, ressaltou.
O impacto deste trabalho tem sido ampliado para outras instituições de ensino. O Consej vem articulando para auxiliar na criação de um projeto dentro do Centro Universitário de Lavras – Unilavras, trabalhando em prol do desenvolvimento das empresas juniores dentro do município.
Relembre alguns destaques e atuações do MEJ lavrense
Uma pesquisa feita pelo Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Lavras (DSA/UFLA) aponta que usar o celular ou ler durante as refeições aumenta o consumo de calorias em até 20%. O estudo foi destaque nos jornais da EPTV- 1ª e 2ª edições e G1 Sul de Minas dessa quinta-feira (10/5).
Durante o levantamento, foram avaliadas 64 pessoas, entre 18 e 40 anos, em aspectos relacionados à mastigação, Índice de Massa Corporal e preferência de alimentação. Os resultados mostraram que, ao utilizar o smartphone enquanto se alimenta, aumenta em 15% o consumo de calorias e até 20% no caso de fazer uma leitura durante a refeição.
De acordo com o professor responsável pela pesquisa, Luciano José Pereira, “a partir do momento que você não presta atenção naquilo que você está ingerindo, você corre o risco de se alimentar em excesso”.
No dia 24 de maio a Universidade Federal de Lavras (UFLA) sediará o Campeonato Mineiro de Ginástica Aeróbica, no Ginásio 1, às 19 horas. Equipes da UFLA e UFMG apresentarão coreografias planejadas para o Mundial, que será entre o dia 1º e 3 de junho, na cidade de Guimarães, Portugal.
A Ginástica Aeróbica da UFLA tem em sua equipe atletas da Seleção Brasileira que são: Adrielle Caroline Lopes, Aline Teixeira, Ana Sophia Ramalho, Caroline Santiago, Christian Andrade, Edson Pontes, Elisa Nunes, José Henrique Oliveira, Julia Diniz, Maelton Siqueira, Marcelo Martins, Maria Eduarda Oliveira e Martha Mazochi, comandados pelos técnicos Luiz Maciel e Marília Pires. Já a UFMG, treinada por Kátia Lemos e Pêt Augusto Rezende, conta com a experiência de Lucas Santiago, Ludmilla Freire, Milena Ribeiro e Tamires Rebeca.
Crianças de 5 a 16 anos que fazem parte do projeto “Ginástica na UFLA”, supervisionadas por Luiz Maciel, demonstrarão todo o seu talento para um ginásio que promete estar lotado. As cheerleaders da Máfia X – A. A. A. E. Xarada animarão o público com coreografias inéditas feitas especialmente para o Engenharíadas Mineiro 2018.
A população lavrense poderá comparecer ao evento, sendo necessário levar apenas um item de higiene pessoal para doação. Tudo o que for arrecadado será doado para os asilos da cidade.
O Campeonato Mineiro é uma realização da Ginástica Aeróbica UFLA em parceria com a própria universidade, tendo o apoio da Liga das Atléticas, Federação Mineira de Ginástica e UFMG.
Nesta semana, a Times Higher Education (THE), em parceria com a Elsevier, publicou o Emerging Economies University Rankings 2018. A Universidade Federal de Lavras (UFLA) está entre as 378 universidades do mundo que integram a classificação, pela qual são destacadas as instituições de 42 países de economias emergentes, em quatro continentes, que apresentam altos índices de qualidade nas categorias ensino, pesquisa, perspectivas internacionais, transferência de conhecimento e citações.
Das 2.407* instituições de ensino brasileiras, 32 têm hoje o reconhecimento do Emerging Economies University Rankings 2018. A UFLA, mesmo sendo uma organização de pequeno porte – e que se encontra em fase de expansão, com cursos novos e ingresso de docentes em início da carreira acadêmica -, vem se mantendo no seleto das instituições do País com reconhecimento internacional, ao lado de grandes e consolidadas universidades, desde que passou a alcançar posições no ranking, na edição 2015-2016.
O ranking relativo às economias emergentes é construído a partir dos mesmos dados que compõem o ranking mundial THE World University Rankings 2017-2018, já publicado em setembro de 2017. Os 13 indicadores são os mesmos nos dois casos, entretanto são atribuídos pesos diferenciados, de modo a refletir melhor as características e as prioridades de desenvolvimento das universidades localizadas em economias em desenvolvimento.
Em 2015, quando a UFLA posicionou-se pela primeira vez no ranking, o editor Phil Baty destacou a significação da conquista, enfatizando o fato de a Universidade passar a fazer parte do grupo das melhores instituições dos países incluídos no levantamento. Para o reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, a presença da UFLA na classificação – e o reconhecimento internacional que ela gera – é um parâmetro importante na busca da melhoria contínua dos processos e atividades, cujo maior foco é a prestação de serviços públicos de excelente qualidade para a sociedade brasileira. “Investimos e continuaremos a investir no aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa, da internacionalização, da geração de conhecimento e tecnologia, porque desejamos que a UFLA continue oferecendo um serviço de alta qualidade ao País, contribuindo para seu desenvolvimento e para o bem-estar social. A presença nos rankings é uma consequência do esforço da comunidade acadêmica em prol desses objetivos”, avalia.
O diretor de Relações Internacionais da UFLA, professor Antônio Chalfun Júnior, também comenta o ranking, lembrando que a Times Higher Education ressaltou na avaliação do relatório que o Brasil se manteve como o país com maior número de instituições na classificação, embora a maior parte das instituições brasileiras tenha apresentado queda nas posições. “O desempenho da UFLA foi especialmente produtivo nos indicadores relativos a ensino e pesquisa. No ensino, nossa pontuação está acima da média alcançada pelas 378 instituições classificadas. O ranking é um bom indicativo também das questões sobre as quais devemos trabalhar para aperfeiçoar nossos processos”, diz.
* Dados do Censo da Educação Superior de 2016 – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Representantes da empresa startup Intelicoffee Systems, vinculada à Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), realizaram a doação de duas máquinas de café ao setor de Engenharia Mecânica do Departamento de Engenharia (DEG).
A iniciativa faz parte de um projeto institucional da UFLA que busca desenvolver uma nova máquina de café junto ao Departamento, em parceria com o Departamento de Administração e Economia (DAE), a Agência de Inovação do Café (InovaCafé) e a própria Inbatec.
A intenção é de que o equipamento seja mais eficiente, menos sujeito à quebra, ambientalmente sustentável e inovador, dentro do conceito de “Internet das Coisas”. Na ocasião, estiveram presentes os representantes da Intelicoffee, Alessandro Ferreira, Renato Silva Filho e Murilo Pires da Silva; o coordenador de Inovação e Parque Tecnológico da Inbatec e professor do DAE, Paulo Henrique Leme; e os professores do curso de Engenharia Mecânica, Henrique Leandro Silveira, Joelma Rezende Durão Pereira, Adriano Viana Ensinas, Maurício Francisco Calari Júnior, Wander Gustavo Rocha Vieira e Márcio Leme.
A história da UFLA é marcada pela tradição na produção do café. Desde o ano de 1995, o Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf), do Departamento de Agronomia (DAG/UFLA), realiza o Encontro Sul Mineiro de Cafeicultores. Em maio de 2018, a vigésima edição do evento reforçou a referência da instituição nos estudos em todas as etapas da bebida, que é preferência mundial.
Mais de mil inscritos vindos de 140 cidades de dez estados brasileiros, e até presenças internacionais, advindas de países como Honduras, Nicarágua e Japão, puderam percorrer as nove estações de palestras que foram montadas pela organização. Além disso, 60 estandes de núcleos de estudo ligados à agropecuária da UFLA expuseram suas pesquisas.
O tutor do Necaf, professor Rubens José Guimarães, está no núcleo desde sua fundação, em 1994, e organiza o encontro desde a primeira edição. Segundo ele, o evento, que era um encontro regional, cresceu tanto que constituiu o Circuito Mineiro de Cafeicultores. Desde então, a UFLA sedia uma das etapas deste Circuito.
O gerente regional da Emater, Marcos Antônio Fabri Júnior, também participa desde a primeira edição. Ele ressalta a importância da troca de informações entre os órgãos responsáveis pelo desenvolvimento do café na Universidade e os produtores rurais. “Eventos como o Encontro Sul Mineiro fortalecem a produção dos grãos e desenvolvem tanto o conhecimento quanto a renda dos cafeicultores”, ressalta.
Atual coordenador geral do Necaf, o estudante de Agronomia Vinícius de Carvalho Leite relata que o objetivo da organização é possibilitar um evento democrático que agregue pequenos e grandes cafeicultores das regiões próximas a Lavras e de todo o Brasil. “Buscamos envolver os produtores dentro dos pilares que conduzem a Universidade: ensino, pesquisa e extensão.”
Conhecimento de ponta acessível aos cafeicultores
Muitas pessoas presentes já são veteranas nesse encontro e Maria de Lourdes, que é de Carmo da Cachoeira, é uma delas. A dona de casa vem à UFLA desde a segunda edição, em 1996. Mesmo não lidando diariamente com o cultivo do café, repassa os conhecimentos para o irmão e os vizinhos que são cafeicultores.
João Adelcio Alves Costa, além de comerciante, é pequeno produtor de café em Campo Belo. “Grande parte do conhecimento que aprendo aqui consigo aplicar na plantação, adaptando as tecnologias que são apresentadas.”
Mário Dornellas Alvarenga é cafeicultor em Perdões e sempre se atualiza nos conhecimentos sobre a produtividade do café. Ele afirma que os encontros trouxeram tanta tecnologia ao produtor, que o aumento da produtividade de café no Brasil está intimamente ligado à melhoria tecnológica gerada na UFLA. “O grau de confiança que os produtores têm na UFLA faz com que bons frutos sejam gerados nos campos”, ressalta.
Neste ano, além do Necaf/UFLA, o encontro teve como realizadores a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/MG), e a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe), que organizaram a estrutura do evento na área física da Agência de Inovação do Café (InovaCafé).
O Núcleo de Inovação, Empreendedorismo e Setor Público (Niesp), do Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA) promoverá o II Simpósio de Inovação, Empreendedorismo e Gestão Pública em 11/6, às 13h30, no Anfiteatro do Bloco III do DAE.
Com o tema “Ambiente de Inovação no Setor Público”, o evento será aberto para toda a sociedade lavrense, permitindo um momento de trocas de experiências entre os envolvidos. A inscrição para o evento e a submissão dos artigos deve ser realizada por meio do site. Os trabalhos poderão ser submetidos até o dia 13 de maio.
As atividades serão iniciadas no período da tarde com a apresentação de artigos completos, na modalidade oral, além de trabalhos em forma de pôsteres. Já no período da noite haverá a palestra de Juliano Alves Pinto, diplomata de carreira, graduado em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Puc/MG).
Ao final, haverá uma mesa redonda, onde os participantes poderão expor suas opiniões em relação ao tema bem como realizar perguntas aos membros da mesa.
Mais de mil inscrições, nove estações de campo, 60 estandes, visitantes de 140 cidades de dez estados brasileiros e até presenças internacionais, advindas de países como Honduras, Nicarágua e Japão. Este é o saldo da edição comemorativa de 20 anos do Encontro Sul Mineiro de Cafeicultores, que aconteceu na área física da Agência de Inovação do Café (InovaCafé), na Universidade Federal de Lavras (UFLA), no dia 3/5.
O evento, concebido pelo Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf) do Departamento de Agricultura (DAG/UFLA), em 1995, contou com os seguintes realizadores neste ano: Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/MG), UFLA, Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe), além do próprio Necaf.
A programação contemplou abertura oficial, estações de campo e estandes de núcleos de estudos, empresas juniores da UFLA e empresas patrocinadoras, que promoveram aos produtores conhecimentos sobre técnicas e inovações ligadas não somente à cafeicultura, mas ao agronegócio como um todo.
Os pronunciamentos foram abertos com a fala do estudante Vinícius Leite, que lembrou que a primeira edição do evento ocorreu no mesmo ano de criação do Necaf. “É com muita alegria que chegamos, hoje, à 20ª edição do Encontro Sul Mineiro de Cafeicultura, ao longo de 23 anos. Ninguém jamais imaginou a proporção que este evento tomaria. Ele é fruto da garra e da dedicação de muitas pessoas, e me permito fazer, aqui, um agradecimento especial aos meus irmãos do Necaf”, disse. O acadêmico ainda mencionou a parceria dos Núcleos de Cafeicultura do Brasil.
O pró-reitor de Extensão e Cultura da UFLA, professor João José Granate de Sá e Melo Marques, ressaltou a importância dos produtores. “Vocês são o motivo da existência das atividades de extensão e da própria universidade. Agradeço imensamente por acreditarem e abraçarem a proposta deste evento”. Já o representante da Emater, Marcos Fabri Júnior, lembrou que a parceria entre UFLA e sua instituição vem de mais de 60 anos, com ações voltadas ao atendimento ao produtor. “Trabalhar com a cafeicultura é uma honra. Mas não estamos aqui comemorando a atividade ou o produto, mas sim os cafeicultores, que fizeram do Sul de Minas a maior região produtora de café do planeta”, destacou. Fabri ainda mencionou que o evento é uma importante ferramenta de aquisição de novos conhecimentos, acesso às tecnologias e troca de informações, auxiliando no melhor planejamento da atividade.
O chefe do Departamento de Agricultura (DAG) e tutor do Necaf, professor Rubens José Guimarães, fez uma fala emocionada, agradecendo ao funcionário do setor de Cafeicultura, José Maurício da Silva, em processo de aposentadoria. “Você é parte de tudo o que está acontecendo aqui”. Guimarães lembrou da idealização da primeira edição do evento, feita conjuntamente com José Ferreira Cambraia (Emater) – outro homenageado na solenidade – com o intuito de reunir produtores de café em um grande evento. A proposta cresceu tanto que, em 2000, passou a integrar o Circuito Mineiro de Cafeicultura, com disseminação para outras regiões cafeeiras do Estado. “Somos a maior região produtora de café do mundo. E estamos todos aqui por vocês, cafeicultores, que trabalham, diuturnamente, em prol dessa grande locomotiva da economia brasileira”, finalizou.
O professor Virgílio Anastácio também recebeu homenagem pela parceria de anos como orientador de atividades do Necaf.
Palestras de Campo
O turno da tarde foi destinado às estações de campo, realizadas por docentes e discentes da UFLA e por pesquisadores e extensionistas de instituições ligadas à promoção da atividade cafeeira. Todos os inscritos puderam percorrer as nove estações disponíveis. O casal de produtores Aluísio Vicente Ayusso e Solange Carvalho, de São Carlos/SP, foi um dos interessados pelo percurso. “Já participamos de outras edições do Circuito e viemos pela primeira vez aqui. Buscamos informações sobre tecnologia, aumento de produtividade e redução de custos e, com certeza, voltaremos com preciosos conhecimentos na bagagem, já que somos produtores na região do Cerrado Mineiro”, destacou Ayusso.
A palestra “Agricultura de precisão com o uso de VANT’s (Veículos Aéreos Não Tripulados” ficou a cargo dos representantes da Emater Péricles Marques (Poços de Caldas) e Francisco Carlos Pedro (Campo Belo). A dupla explanou sobre a tecnologia suíça de uso agrícola, que permite cobrir centenas de hectares em um único vôo e acompanhar a cultura do início ao fim da produção.
Outra atividade, intitulada “Boas práticas de pré e pós colheita”, foi conduzida pela representante da Emater, Sara Maria Chalfoun. Ela abordou algumas práticas necessárias para o aumento da produtividade, a redução de custos e a melhoria da qualidade. Como desafio, ela citou o desenvolvimento de todas as etapas do processo dentro das boas práticas, destacando que a qualidade não é intrínseca somente ao café, mas a toda a atividade produtiva.
A estação “Cultivares Procafé”, coordenada por Iran Bueno Ferreira e Carlos Henrique Siqueira, de Varginha/MG, trouxe a temática de variedades de cafés, como Arara e Acauã Novo, de alta produtividade e resistência à ferrugem. Eles deram dicas sobre o que é importante verificar na variedade, a necessidade de se checar a adaptabilidade à região, ao tipo de produtor, ao sistema de plantio e manejo, bem como de se considerar resultados de experimentos em regiões mais próximas.
Outra palestra de campo tratou do “Manejo da fertilidade do solo”, com orientações de Estevam Reis e Tainah Freitas, ambos do Necaf. Eles informaram que a análise do solo deve ser feita para conhecer o teor de nutrientes, textura e matéria orgânica. Explicaram, ainda, sobre técnicas de calagem, destinada a corrigir o PH do solo e aumentar a disponibilidade dos nutrientes, e gessagem, que visa propiciar condições adequadas ao crescimento na subsuperfície, fornecendo nutrientes em camadas mais profundas.
A estação “Manejo de podas”, coordenada por Thales Barcelos, do Necaf, trouxe conhecimentos sobre as possibilidades de recuperação da lavoura. Ele explicou sobre a poda recepa, a mais drástica e que prevê a recuperação da saia da planta; o esqueletamento, que é o corte que estimula o brotamento de novas hastes; o desponte, arrancando apenas a ponta do ramo; e decote, corte na parte superior após o esqueletamento.
A palestra “Manejo de terreiros”, ministrada por Murilo Tosta e Rodrigo Pieroni, do Núcleo de Estudos em Pós Colheita do Café (Pós Café), trouxe conselhos como a importância de se tomar cuidado no início da secagem, a fim de manter os cafés grão a grão, sem revolvimento, evitando a ocorrência de fermentação. Também houve instruções sobre o momento oportuno de fazer a dobra da camada de secagem.
Na estação “Manejo integrado de pragas: Broca e Bicho mineiro”, conduzida por Geraldo Carvalho (UFLA), foi possível ter informações sobre as principais pragas do cafeeiro. O ácaro, por exemplo, prejudica a quantidade de frutos e interfere na qualidade da bebida, pois acelera o amadurecimento. Causa, ainda, prejuízo com a desfolha do café e é comum no período da seca, sendo de difícil percepção. Ressaltou-se a necessidade de se fazer o monitoramento da lavoura e o controle químico de forma seletiva.
A estação “Plantas de cobertura”, coordenada por Ademilson Alecrim, do GHPD, tratou dos benefícios proporcionados por plantas como Braquiária, Feijão-de-porco, Crotalária, Mucuna-Preta, entre outras. Elas auxiliam na manutenção da umidade, menor evaporação, maior fotossíntese, menor escoamento superficial, maior infiltração, fixação de nitrogênio, ciclagem de nutrientes, controle de plantas daninhas, além de auxiliar no aumento da produtividade.
Encerrando as estações de campo, também aconteceu a palestra “Resistência de Cultivares”, ministrada por Mário Lúcio Vilela, do INCT do Café. Ocorreu visita guiada à vitrine de cultivares, com mais de 30 cultivares diferentes, com foco na resistência contra a ferrugem graças à implementação de programas de melhoramento. Além disso, foram destacadas cultivares com potencial de produção de cafés especiais.