Em matéria publicada no dia 17/10, o Diário do Comércio aborda a atração de grandes empresas para a região, por meio do Parque Tecnológico de Lavras (Lavrastec). A notícia está na capa da edição impressa e também aparece em destaque no site do jornal.
O texto enaltece o objetivo de tornar o Parque um dos maiores motores de desenvolvimento da cidade e região, por meio da atração de grandes empresas e apoio a empreendimentos inovadores relacionados à ciência e tecnologia.
A matéria também detalha os investimentos e o protagonismo da UFLA no projeto; o prazo para conclusão das obras; e a forma de seleção dos empreendimentos para ocuparem o Parque.
Na quarta-feira (23/8), a UFLA recebeu o presidente da John Deere no Brasil, Paulo Herrmann, para uma visita às obras do Parque Científico e Tecnológico de Lavras (Lavrastec) – maior investimento da história da Universidade. A comitiva da multinacional agrícola chegou à cidade no período da tarde e seguiu para conhecer o futuro complexo de inovação da região, localizado estrategicamente próximo ao aeroporto de Lavras para facilitar o trânsito de empreendedores e pesquisadores.
O reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, conduziu a visita e apresentou a estrutura de cerca de 12 mil metros quadrados, que vai abrigar centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas-âncora, além de empresas em processo de incubação, empresas juniores, laboratórios, auditório e área de convivência. “O Lavrastec é um compromisso da UFLA com toda a população de Lavras e região. Queremos que seja um projeto que incentive a tecnologia, a inovação e o empreendedorismo, abrindo espaço para que as pesquisas saiam do papel e sejam colocadas em prática, resultando em produtos, processos e serviços de alto valor agregado”, explicou.
Scolforo reforçou também o tamanho da área disponível para novas construções – 68 mil metros quadrados que podem ser utilizados para ampliação do parque tecnológico, inclusive por meio de parcerias com empresas privadas. “A UFLA é uma universidade que forma pesquisadores de alto nível, que têm criatividade e se dedicam ao trabalho de pesquisa. Se unirmos esse capital científico a uma estrutura adequada e recursos financeiros, podemos desenvolver produtos inovadores”, ressaltou o reitor ao mostrar as possibilidades à John Deere.
Após conhecer o Lavrastec, a comitiva seguiu para visita ao câmpus universitário e à Cafeteria Escola CafEsal. Paulo Herrmann mostrou-se surpreso com o desenvolvimento da UFLA na última década. “Sinto-me muito feliz em ver o crescimento da universidade, com tantos projetos e obras em execução. Um ambiente e uma energia apropriados para preparar as pessoas que serão responsáveis pelo desenvolvimento do país.” Segundo ele, a John Deere vai estudar formas de ampliação da parceria com a UFLA, firmada em 2008 por meio do projeto “Parceiros da Tecnologia”.
Além dos representantes da multinacional e da UFLA, participaram da visita ao Lavrastec o prefeito de Lavras, José Cherem, e o diretor da empresa Minas Verde – concessionária John Deere em Lavras, Custódio Agostinho Freire.
Nova concessionária em Lavras amplia oportunidades
À noite, a Minas Verde realizou a cerimônia de inauguração de sua concessionária John Deere em Lavras. Como diretor da empresa, Custódio, que é ex-aluno da UFLA, reforçou que as portas estão abertas para acolher os egressos e perpetuar a parceria com a Universidade.
A Minas Verde é concessionária da John Deere há 10 anos, e atua em mais de 200 municípios das regiões sul, sudoeste e centro-oeste de Minas Gerais. Para Scolforo, uma nova unidade em Lavras aumenta a possibilidade de parcerias. “A UFLA tem um histórico de excelência no setor agrícola desde a sua fundação. São quase 109 anos formando profissionais e gerando conhecimento científico e tecnológico para as ciências agrárias, uma das áreas mais estratégicas para o desenvolvimento do país. Ter um espaço físico da John Deere em Lavras pode gerar mais oportunidades para nossos alunos e egressos”, concluiu.
Nesta terça-feira (22/8), representantes da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) visitaram a UFLA para conhecer as instalações e projetos da Universidade – em especial as obras do Parque Científico e Tecnológico de Lavras (Lavrastec), que vai abrigar centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas-âncora em diversas áreas, incluindo Engenharias.
Em um encontro pela manhã, o reitor José Roberto Soares Scolforo, o pró-reitor de graduação, Ronei Ximenes Martins, o chefe de Departamento de Engenharia (DEG), Carlos Eduardo Silva Volpato, e a professora Giselle Borges de Moura (DEG) receberam o presidente em exercício da FNE, Carlos Bastos Abraham, e o diretor Antonio Fiorentino Filho, além do coordenador do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, Fernando Palmezan Neto, e outros representantes da FNE.
Um dos pontos abordados na reunião foi a necessidade de os cursos de Engenharia investirem na formação de engenheiros que estejam preparados para inovar e empreender, uma vez que o Brasil precisa de um avanço tecnológico e industrial para expandir sua produção para além das commodities.
Nesse sentido, a UFLA tem buscado ampliar o número de cursos na área – hoje já são nove ofertas na graduação abrangendo diferentes Engenharias – e investido em projetos que incentivem a inovação na Universidade, como é o caso da Incubadora de Empresa de Base Tecnológica da UFLA (Inbatec) e do Parque Científico e Tecnológico (Lavrastec). “Nosso objetivo é oferecer programas e espaços que possibilitem aos estudantes aplicarem suas pesquisas de forma prática, desenvolvendo produtos, processos ou serviços nos quais a tecnologia apresenta um alto valor agregado”, ressaltou Scolforo.
A convite da Câmara Municipal de Lavras, o reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, participou da reunião de ontem (26) para explanar sobre o Parque Científico e Tecnológico de Lavras (Lavrastec). O potencial para a geração de oportunidades e desenvolvimento no município e região fez com que os vereadores fizessem o convite.
O reitor abordou o histórico das ações de inovação na Universidade, as características físicas e vocações de um Parque Tecnológico, e o compromisso da UFLA com o desenvolvimento regional com mais essa iniciativa. Além disso, respondeu às perguntas feitas pelo Legislativo. O professor Scolforo esclareceu que a obra se encontra em fase de acabamento.
O Parque Científico e Tecnológico de Lavras contará com uma estrutura para abrigar centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas-âncora, sendo que neste momento algumas já sinalizaram interesse e estão em processo de negociação. O espaço do Lavrastec também abrigará empresas em processo de incubação e empresas juniores, entre outras que se qualifiquem em seus processos para implantação. Inicialmente, as áreas de atuação dessas empresas deverão ser: Biotecnologia, Tecnologia da Informação, Tecnologia, Gestão Ambiental/Agronegócio e Engenharias. Pelo foco na pesquisa e desenvolvimento, o Parque tem atribuições diferentes de um distrito industrial. “A função básica é de transformar conhecimento em tecnologia em produtos, o que é determinante para o desenvolvimento de qualquer país”, explicou o reitor.
O Lavrastec conta com área construída de cerca de 12 mil metros quadrados. Nela, há dois blocos para abrigar as empresas e centros de pesquisa, além de laboratórios e área de convivência com restaurante. O projeto conta com mais 68 mil metros quadrados que, segundo Scolforo, poderão ser utilizados para ampliação das atividades do Parque nos próximos anos.
Para o reitor, o Lavrastec fortalece o compromisso de aproximação entre a UFLA e a região: “A Universidade possui a missão de exercer atividades de ensino, pesquisa e extensão. E a extensão está relacionada a levar os resultados da pesquisa à sociedade, o que vai ao encontro da proposta do Parque Tecnológico. Acredito que o Lavrastec será, em cerca de 20 anos após o início do seu funcionamento, o maior motor de desenvolvimento de Lavras – superando, inclusive, a UFLA”, reforça o professor José Roberto Scolforo.
O Parque Científico e Tecnológico de Lavras (Lavrastec) recebeu a visita do prefeito de Lavras, Silas Costa Pereira, no último dia 16. A visita foi acompanhada pelo assessor de Inovação e Empreendedorismo da UFLA, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, e teve por objetivo acompanhar o andamento das obras na Parque.
O prefeito e o anfitrião visitaram, além das obras do Parque, a Agência de Inovação do Café (InovaCafé) e a sede administrativa do Núcleo de Inovação Tecnológica (Nintec), que também abriga a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec/UFLA) e a sede administrativa do Lavrastec.
Segundo o assessor, a visita do prefeito foi “bastante positiva: o prefeito visitou todas as instalações do Lavrastec, fez diversas perguntas sobre as empresas que irão participar do Parque, sobre as estruturas e a parte de apoio a ser oferecido a elas”. Luiz Gonzaga ressaltou ainda que acredita que “o Parque será o grande diferencial da inserção da UFLA no mercado. É ele quem vai criar essa interface, será o catalizador da curltura empreendedora na Universidade. O fato de abrigar empresas grandes, com alto grau de inovação, vinculandas à UFLA, dará uma dinâmica diferenciada para a criação da cultura e do ecossistema inovador e empreendedor e, concomitante, isso irá ampliar a renda da sociedade e melhorar o nível de emprego da comunidade”, destacou.
O Parque tem por objetivo impulsionar a promoção e o desenvolvimento da pesquisa e da inovação tecnológica, além de propiciar a geração de oportunidades no município de Lavras e região. Dessa forma, almeja atrair empresas que invistam em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) de produtos, serviços e processos inovadores voltados para Agronegócio nas áreas de Biotecnologia, Tecnologia da Informação, Tecnologia e Gestão Ambiental e Engenharias.
Histórico
O Parque Científico e Tecnológico de Lavras surgiu no ano de 2005 através do programa de Implantação de Parques Tecnológicos do Governo de Minas Gerais. O projeto resultou em uma parceria entre a Universidade Federal de Lavras (UFLA), a Prefeitura Municipal de Lavras e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes-MG). Com as obras em andamento, o Parque tem conclusão prevista para o ano de 2016. A estrutura deverá atrair empresas-âncora para a instalação de centros de pesquisa e desenvolvimento, além de abrigar as empresas já em processo de incubação, empresas juniores articuladas na Universidade e outras, que se qualifiquem no processo para implantação no Parque.
Amanda Castro – jornalista. Assessoria de Inovação e Empreendedorismo da UFLA
Com o objetivo de construir um planejamento que auxilie a prospecção de empresas que poderão compor o Parque Científico e Tecnológico de Lavras (Lavrastec), diversas ações estão sendo desenvolvidas pela equipe de gestão do Parque, sob orientação do assessor de inovação e empreendedorismo da UFLA, professor Luiz Gonzaga de Castro Junior. Uma das ações em andamento é o mapeamento dos laboratórios existentes na UFLA, com suas respectivas características e estruturas físicas e humanas. O trabalho começou no início de julho e tem previsão de término em setembro.
As informações coletadas irão caracterizar os laboratórios e, consequentemente, servirão de parâmetro para futuras ações institucionais. Essa coleta tem o objetivo de identificar a existência de parcerias entre eles e a iniciativa privada e, na ausência dessas, a predisposição dos seus coordenadores em firmar futuras parcerias com empresas instaladas no Lavrastec.
A partir da tabulação dos dados, a equipe gestora do Lavrastec poderá ser mais assertiva quanto às empresas que serão convidadas a participar do Parque. Isso porque a seleção dessas empresas será feita considerando o parecer dos coordenadores dos laboratórios, bem como o alinhamento da estrutura da empresa com o conhecimento existente na Universidade.
De acordo com o chefe do Departamento de Fitopatologia da UFLA, professor Flávio Henrique Medeiros, uma futura parceria do laboratório que coordena com empresas que serão sediadas no Lavrastec poderá gerar benefícios impulsionando pesquisas na área de tecnologia. Isso poderá induzir os pesquisadores do laboratório à busca de novas tecnologias aplicadas, além de promover a inovação. E ainda, possibilitará a geração de empregos para bons profissionais, bem como favorecerá o desenvolvimento de pesquisas, fortalecendo a pós-graduação.
Outras informações sobre o mapeamento dos laboratórios podem ser obtidas pelo telefone: 3829-1078.
O Lavrastec
O Parque Científico e Tecnológico de Lavras (Lavrastec) será um ambiente de inovação favorável à sinergia entre empresas, universidades e instituições científicas e tecnológicas (ICT’s). Além disso, possuirá uma infraestrutura física de alta qualidade, com um moderno modelo de gestão que proporcionará às suas empresas residentes todas as condições para o desenvolvimento de suas atividades, incluindo assistência para a captação de recursos junto às agências financiadoras de projetos.
O Lavrastec contará, ainda, com: áreas especiais para implantação de centros de desenvolvimento tecnológico; centros empresariais para pequenas e médias empresas; incubadora de empresas e entidades de ensino, pesquisa e desenvolvimento.
Com informações de Amanda Castro – Assessoria de Comunicação Nintec/Inbatec/Lavrastec
Mais uma empresa sinalizou interesse em implantar uma unidade de pesquisa no Parque Científico e Tecnológico de Lavras (Lavrastec): a Braskem, grupo petroquímico pertencente à Odebrecht, enviou dois representantes para se reunirem com a Direção Executiva da UFLA e do Parque. Os responsáveis pela área de Desenvolvimento de Mercado da empresa, Ana Paiva e Zolder Stekhardt, estiveram na UFLA no dia 30.
Eles se encontraram com o reitor, professor José Roberto Scolforo; vice-reitora, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho; pró-reitor de Pesquisa, professor José Maria de Lima; o assessor do reitor para Assuntos Interinstitucionais, professor Antônio Nazareno Mendes; o assessor de Inovação e Empreendedorismo da UFLA, professor Wilson Magela Gonçalves; pela gerente da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec), Manuela Botrel e gestores em Ciência e Tecnologia do Lavrastec, Claudinei Fernandes, Ludmila Aquino e Vanessa Trevisan.
Apresentações
O reitor da UFLA apresentou um panorama da instituição, sobretudo das iniciativas de apoio à inovação, empreendedorismo e proteção intelectual. Ele comentou sobre o desejo de que o Lavrastec seja constituído tanto por empreendimentos gerados a partir de pesquisas realizadas na UFLA quanto por centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas já consolidadas. Essa seria uma das bases para a transformação de Lavras em centro de excelência em tecnologia e para consolidar a UFLA no cenário internacional: “Temos que buscar evoluir e, para isso, é necessário inovar e criar parcerias”, resumiu.
Zolder Stekhardt falou sobre os negócios do grupo, que produz polietileno, polipropileno, PVC e outros polímeros, derivados de petróleo, que dão origem a outros produtos, como embalagens. A Braskem, segundo ele, é pioneira na fabricação do polietileno verde a partir da cana-de-açúcar. De acordo com ele, a visão de futuro e ambições das duas instituições têm muito em comum; e o grupo está bastante interessado em geração de conhecimento e pesquisa, ponto em que as perspectivas das instituições se encontram.
O professor Wilson Magela destacou que o momento é oportuno para uma parceria, apresentando o Lavrastec, sua missão e áreas de atuação. O Parque deverá impulsionar a promoção e o desenvolvimento da pesquisa e inovação tecnológica, atraindo empresas que invistam em pesquisa, desenvolvimento e inovação de produtos, processos e serviços inovadores e propiciando a geração de oportunidades em Lavras e região.
Após as apresentações, o grupo visitou o local onde está sendo construído o Parque, a Inbatec e o câmpus universitário.
Com informações de Vanessa Trevisan (gestora de Inovação do Lavrastec/ Jornalista)
Nesta quarta-feira (29/01), em Belo Horizonte, realizou-se o Encontro do Grupo Temático de Parques Tecnológicos da Rede Mineira de Inovação (RMI). O evento reuniu representantes dos Parques Tecnológicos de Belo Horizonte, Itajubá, Lavras, Uberaba e Viçosa. O Parque Científico e Tecnológico de Lavras (Lavrastec) foi representado pelo assessor de Inovação e Empreendedorismo da UFLA, professor Wilson Magela, e pela gestora em Ciência e Tecnologia, Ludmila Aquino.
Realizado no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC), o encontro teve como objetivo principal discutir as necessidades e desafios dos parques. Durante as atividades, os participantes preencheram um formulário online, com informações referentes ao Modelo de Governança e Jurídico de cada parque, investimentos realizados, relação com empresas residentes e parceiros, equipe gestora, futuro do parque e informações gerais. Na próxima reunião, agendada para 13 de fevereiro, será apresentado um consolidado das informações, construído a partir dos formulários preenchidos. O objetivo é levar ao conhecimento de agentes governamentais as principais expectativas para empreendimento de políticas públicas de apoio a parques tecnológicos.
O evento possibilitou a troca de experiências entre os participantes, ocasião em que foram debatidas as principais carências e dificuldades enfrentadas pelos parques. Também marcou o encontro a realização de discussões sobre ações conjuntas que possam ser desenvolvidas para promover os parques mineiros, além das metas para o grupo em 2014 e a definição do cronograma e dos locais dos próximos encontros.
Com informações de Vanessa Trevisan (gestora de Inovação do Parque Científico e Tecnológico de Lavras – UFLA/ Jornalista)
Para a consolidação do Parque Científico e Tecnológico de Lavras – Lavrastec, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) está atenta à necessidade de atração de grandes empreendimentos, como forma de motivar o desenvolvimento de inovações que venham a tornar o Estado mais competitivo em áreas estratégicas.
A primeira empresa a sinalizar a intenção de habitar o Parque é a Agrichem, empresa do ramo de fertilizantes líquidos. Estabelecida no Brasil desde 2000, a Agrichem do Brasil abriu as portas de sua fábrica em Ribeirão Preto (SP) em 2007, com a produção de um diversificado portfólio para atender os consumidores da América do Sul.
O interesse foi confirmado em reunião realizada na UFLA nesta quarta-feira (18), com a presença do diretor-presidente, Gilmar Chbâne Bosso; diretor- industrial, Gilberto Pozzan e do diretor-técnico, Luis Yabase. Depois de uma reunião técnica para apresentação do projeto, os representantes da empresa visitaram o canteiro de obras do Lavrastec.
A visita foi acompanhada pelo reitor, professor José Roberto Scolforo; vice-reitora, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho; pró-reitor de Pesquisa, professor José Maria de Lima; o assessor de Inovação e Empreendedorismo da UFLA, professor Wilson Magela e o professor da UFLA e empreendedor da Inbatec, professor Mário Lúcio Vilela Resende.
De acordo com o diretor-presidente da Agrichem, a ideia é participar do Lavrastec com o novo desafio da empresa, o AgrichemTec, centro de pesquisa para a busca de tecnologias e soluções inovadoras para o manejo de solos. “Nada melhor do que se associar a um projeto inovador como o apresentado pelo o Lavrastec”, reforçou Gilmar Bosso, destacando que a empresa respira inovação e está confiante com a parceria com a Universidade.
Para o reitor, professor Scolforo, a busca por parcerias é um dos temas prioritários do Lavrastec. Ele apresentou uma série de fatores positivos da Universidade, entre eles, a aquisição de equipamentos, reestruturação e criação de novos laboratórios multiusuários, a expansão dos cursos de graduação e o fortalecimento da pós-graduação, os programas de incentivo à inovação e o plano de Internacionalização. Scolforo ressaltou a importância da existência de empresas âncoras, em especial no que tange à retenção de mão de obra qualificada, o fortalecimento e visibilidade institucional e o consequente desenvolvimento da região.
Wilson Magela apresentou indicadores acadêmicos que amparam os projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Universidade, bem como a força das parcerias institucionais, a capacidade de captação de recursos e a experiência na atração de empresas e relação com o mercado.
Anprotec, Finep e MCTI realizam encontro para esclarecimento da Chamada Pública
Foi realizado nesta quarta-feira (31), no Auditório do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB), em Brasília (DF), um encontro com gestores de parques tecnológicos associados e empreendedores para discussões sobre o edital lançado pelo Governo Federal referente ao Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos. O edital destinará R$ 640 milhões voltados a parques tecnológicos em operação e em estágio de implantação; a empresas residentes nos parques ou a incubadoras de empresas.
Em fase de implantação, o Parque Científico e Tecnológico de Lavras (Lavrastec) vai concorrer ao “Instrumento I” da Chamada Pública, que contempla financiamento não reembolsável, de no mínimo R$ 2 milhões a no máximo R$ 5 milhões, destinados a parques tecnológicos em operação e em processo de implantação.
A Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec) e o Parque Científico e Tecnológico de Lavras (Lavrastec) foram representados pelo assessor de Inovação e Empreendedorismo da UFLA, professor Wilson Magela. O evento contou com a participação de 80 representantes de empreendimentos de todos os estados do País.
A reunião contou com a presença da presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Francilene Garcia, do coordenador de Serviços Tecnológicos da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec) – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Jorge Mario Campagnolo e do chefe do Departamento de Subvenção da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Marcelo Camargo.
O objetivo do evento foi esclarecer dúvidas acerca da Chamada Pública e orientar a participação das instituições interessadas em partir da apresentação geral do edital e de esclarecimentos focados nos três instrumentos da Chamada.
Seleção nacional
Para participar da seleção, os projetos devem contemplar informações referentes ao projeto básico, estudo de viabilidade técnica e econômica, equipe gestora e dedicação, plano de negócios ou planejamento estratégico, licenças ambientais, demonstração do resultado do exercício anterior e a demonstração da vinculação existente com centros de excelência do desenvolvimento de processos e produtos para empresas.
Segundo levantamento realizado pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), o Brasil possui 74 parques tecnológicos que se encontram em fase de operação, implantação e projeto. Com a Chamada Pública, espera-se atender 10 empreendimentos de parques tecnológicos em operação e 10 empreendimentos de parques tecnológicos em implantação.
O Parque Científico e Tecnológico de Lavras busca atrair empresas que invistam em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&DI) de produtos e processos inovadores voltados para as áreas do Agronegócio, Biotecnologia, Tecnologia da Informação, Gestão Ambiental e Engenharias. Desta forma o parque visa promover o desenvolvimento da pesquisa e inovação tecnológica, proporcionando ao município de Lavras e região a geração de novas oportunidades.
Sobre a Chamada Pública
Os R$ 640 milhões do edital serão concedidos por meio de três instrumentos. O primeiro, de R$ 90 milhões em recursos não reembolsáveis, vai apoiar parques tecnológicos em operação e em processo de implantação, de forma a viabilizar a consolidação do projeto. As propostas deverão ser encaminhadas até o dia 17 de agosto, via Formulário de Apresentação de Propostas (FAP’s), disponível no site da Finep. É obrigatório o envio de uma cópia impressa da proposta até o dia 18 de agosto. No caso dos parques em operação, serão apoiados projetos de no mínimo R$ 6 milhões até o limite de R$ 14 milhões. Já para propostas de parques em fase de implantação, o valor mínimo é de R$ 2 milhões e o máximo de R$ 5 milhões.
Também destinado a parques tecnológicos em operação e em implantação, o segundo instrumento oferecerá R$ 500 milhões em crédito. Nesse caso, a solicitação de recursos ocorrerá respeitando o procedimento atual de análise de propostas adotado pelo programa Inova Brasil, que opera taxas de 2,5% a 5% ao ano, com carência de 48 meses e prazo final para pagamento de 120 meses. Neste tipo de operação, é exigida contrapartida financeira de 20% do valor pleiteado à Finep.
O terceiro instrumento se constitui de um fundo de investimento – Fundo Inova Empresa MPE, de R$ 50 milhões – destinado a empresas apoiadas por incubadoras e parques tecnológicos, ou ainda graduadas até dois anos, por meio de participação no capital e apoio gerencial. O edital prevê a seleção de um gestor/administrador para esse fundo, que deverá ter como base legal as instruções da Comissão de Valores Mobiliárias (CVM). A taxa de performance será de 20% dos ganhos distribuídos pelo Fundo que excederem o capital original investido, atualizado pela variação de um índice de inflação (IPCA).
Ainda relativo ao Instrumento III, a Finep poderá, a seu critério, abrir mão de até 30% de seus rendimentos em benefício de incubadoras de empresas e parques tecnológicos, a serem repassados na proporcionalidade das empresas investidas vinculadas a cada ambiente.