O Museu Bi Moreira, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), recebe mais uma exposição itinerante – “A Agricultura Familiar” – que estará aberta ao público a partir desta sexta-feira (27) e poderá ser visitada até 18/12.
A exposição tem o objetivo de destacar a imagem da agricultura familiar e da pequena agricultura, mostrando sua importância no mundo e, mais especificamente, nos países em desenvolvimento. Ela também busca explicar de que forma a agricultura familiar pode lidar com os desafios do emprego e da luta contra a pobreza, da segurança alimentar, da preservação do meio ambiente e dos recursos naturais, do aquecimento climático.
A agricultura familiar representa mais de um bilhão de agricultores. É, de longe, o maior setor de atividade de todos os países do Sul. Por isso ,a atividade continua sendo central nas diversas agriculturas do mundo.
A exposição é uma realização do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad), Ministério Francês dos Assuntos Estrangeiros, Instituto Francês, Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), e Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD).
Na UFLA, a exposição conta com o apoio da Diretoria de Relações Internacionais (DRI) e da Coordenadoria de Museus e Patrimônio Histórico da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec).
O Museu Bi Moreira fica no câmpus histórico da UFLA e seu funcionamento é de segunda à sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h30. Estará parcialmente aberto ao público até 18/12 para acolher os visitantes da exposição. Visitas escolares podem ser agendadas por meio do telefone: (35) 3829-1205.
Até o final de setembro, a comunidade de Lavras e região terá a oportunidade de mergulhar na obra de Guimarães Rosa de uma forma diferente. Inspirado no trabalho do escritor, o artista plástico Adriano Alves pintou 14 que telas que estão em exposição no Museu Bi Moreira (MBM), câmpus histórico da Universidade Federal de Lavras (UFLA). As telas representam cenas que são fruto do imaginário do artista, produzidas a partir de obras como Sagarana, Grande Sertão: Veredas, Primeiras Estórias, entre outras.
Além das telas, há painéis que narram a biografia de Guimarães Rosa e destacam suas reflexões, sua forma de interpretar a vida. A ambientação ao mundo do escritor se completa com um espaço criado na sala de exposições para projeção digital das paisagens que tematizaram sua obra. Melodias que remetem aos cenários mineiros também auxiliam na composição do ambiente.
A visitação pelo público pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, com entrada franca. Para agendamento de grupos, o interessado deve entrar em contato pelo telefone (35) 3829-1205.
A exposição “Um olhar para o Sertão” é itinerante e constitui uma homenagem ao escritor mineiro. Por iniciativa do Projeto Crea Cultural, já passou por outros três municípios. A organização das atividades em Lavras é de responsabilidade das coordenadorias de Cultura e de Museus e Patrimônio, ambas ligadas à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) da UFLA. Dando sequência ao percurso da exposição em Minas Gerais, já estão previstas mostras em Sete Lagoas, Itaúna, Alfenas e Morro da Garça.
O escritor pertence à terceira geração do modernismo, com fortes características regionalistas. Seus contos e romances, em sua maioria, têm como pano de fundo o Cerrado mineiro. Uma das marcas do escritor, e fator de sua inovação na literatura, é a utilização de uma linguagem fiel à popular. Em suas viagens, conversou com jagunços, coronéis, peões, prostitutas e beatas, sempre anotando as peculiaridades dessas conversas, incorporando-as em suas produções.
A experimentação marcou a escrita de Guimarães Rosa, com a recriação da linguagem e recorrência constante a neologismos. Renovou o romance brasileiro. O caráter de fábulas de suas histórias revela uma visão global da existência, fundindo tudo numa realidade em que estão presentes os planos geográfico, folclórico, social, econômico, político e psicológico, transmitidos pela sua arte de escritor.
Nascido em Cordisburgo, pequena cidade do interior de Minas Gerais que fica a cerca de 330 Km de Lavras, Guimarães Rosa deu início a seus escritos aos 38 anos, produzindo a uma obra que conquistou o respeito e a admiração do público. Era também médico e diplomata. Morreu em 1967, aos 59 anos, apenas três dias após assumir a cadeira na Academia Brasileira de Letras.
Obras
– Magma (poesias – 1936): não chegou a publicar.
– Sagarana (1946 – contos e novelas regionalistas): livro de estréia. A palavra sagarana é um dos neologismos de autoria de Guimarães Rosa.
– Corpo de Baile (1956 – novelas), obra atualmente publicada em três partes: Manuelzão e Miguilim; No Urubuquaquá, no Pinhém; Noites do Sertão.
– Grande Sertão: Veredas (1956), considerada a obra-prima do escritor e um dos melhores romances da literatura brasileira. Trata-se de um monólogo do início ao fim do livro.
– Primeiras estórias (1962)
– Tutaméia – Terceiras estórias: causou furor no meio literário e dividiu a crítica, porém, fez grande sucesso com o público. Foi o último livro que Guimarães Rosa publicou em vida.
– Obras póstumas: Estas estórias (1969 – contos); Ave, palavra (1970 – diversos).
Às vezes, quase acredito que eu mesmo, João, seja um conto contado por mim.
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Você conhece meus cadernos. Quando saio montado num cavalo, pela minha Minas Gerais, vou tomando nota das coisas. O caderno fica impregnado de sangue de boi, suor de cavalo, folha machucada. Cada pássaro que voa, cada espécie, tem voo diferente. Quero descobrir o que caracteriza o voo de cada pássaro, a cada momento. Eu não escrevo difícil. Eu sei o nome das coisas. Guimarães Rosa
Sobre Adriano Alves, pintor das telas em exposição
Adriano Alves nasceu em São Paulo e mora há mais de 30 anos em Belo Horizonte. Desenhando desde os quatro anos de idade, resolveu trabalhar com arte apenas aos 24. Passou pelo teatro como ator e figurinista. Trabalhou também na criação de adereços para cenários. A inquietação para criar materializou-se na pintura de camisetas e logo foi transferida para telas e papéis, utilizando tinta acrílica. É ilustrador de capas de livros infantis e trabalhou com criação de projetos gráficos para diferentes artistas.
Com a proposta do Crea Cultural para que mergulhasse no mundo de Guimarães Rosa e representasse em tela a produção do escritor, viveu o desafio de sua primeira exposição. Na criação das 14 telas, priorizou cores e tons alegres. “Quando leio os textos de Guimarães, só consigo imaginar cada cena, cada passagem com cor, e o próprio autor descreve as cores”, escreveu Tiago.
De maneira coordenada com a exposição “Maravilhas Mecânicas”, o Museu Bi Moreira oferece outra atração relacionada ao cientista e artista Leonardo Da Vinci: a oficina de contação de histórias “O Mundo das Fábulas de Leonardo Da Vinci”.
Nessa oficina, estudantes bolsistas contam fábulas e alegorias escritas pelo artista italiano aos alunos visitantes. Em seguida, é feita uma discussão sobre os textos e cada visitante faz uma ilustração sobre a história que mais gostou.
A primeira oficina foi realizada na tarde do dia 24, com alunos do 2º ano do Centro Educacional UFLA (Ceufla). “Durante cerca de uma hora, contamos quatro fábulas, fizemos discussões sobre o sentido delas e os estudantes desenharam”, explica a bolsista Thuany Martins, estudante de Letras.
“As fábulas e alegorias, geralmente, têm como personagens animais e objetos. Mas sempre apresentam uma moral, ou reflexão sobre fenômenos naturais”, explica a bolsista Larissa do Vale, do curso de Letras.
A equipe do Museu contextualiza o período histórico em que Da Vinci viveu, mas mostra uma faceta pouco conhecida do cientista: de escritor. Outra oficina deve ser iniciada em breve, destacando receitas culinárias desenvolvidas pelo pintor de Mona Lisa.
As oficinas ocorrem quinzenalmente ou por agendamento. Escolas e demais interessados podem marcar a visita pelo telefone: (35) 3829-1205. A exposição “Leonardo Da Vinci – Maravilhas Mecânicas” permanecerá no Museu Bi Moreira até 29 de maio.
De sistemas de engrenagens até o projeto de uma cidade “ideal”, Leonardo da Vinci possui uma extensa lista de invenções e projetos que revolucionaram a ciência e ofereceram princípios que são utilizados em tecnologias atuais. Trinta réplicas dessas invenções podem ser vistas no Museu Bi Moreira, no Câmpus Histórico da UFLA, na exposição “Leonardo da Vinci: Maravilhas Mecânicas”.
A exposição foi lançada no dia 28/11, com a presença da pró-reitora de Graduação, professora Soraya Alvarenga Botelho; do pró-reitor de Extensão e Cultura, professor José Roberto Pereira; do arquiteto e chefe de serviços de produção técnica do Mast, Antônio Carlos Martins; e da coordenadora de Museus e Patrimônio Histórico da UFLA, professora Ângela Maria Soares. A abertura contou ainda com uma apresentação do Coral Vozes do Câmpus.
A professora Soraya destacou que a iniciativa reforça a cultura na UFLA, em um espaço privilegiado para receber a exposição. O professor José Roberto falou sobre a inspiração que Da Vinci exerce sobre os estudantes, e a contribuição da exposição para o cumprimento do papel da Extensão e Cultura da Universidade. A professora Ângela ressaltou que os museus da UFLA vêm sendo repensados como espaços de formação cultural para a comunidade acadêmica e não acadêmica: sediar a exposição demonstra e consolida esse papel mais abrangente dos museus, de acordo com a professora.
O representante do Mast, Antônio Carlos Martins, explicou sobre a exposição itinerante, concebida pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast). Nela, são expostas maquetes de invenções de Leonardo da Vinci, divididas em quatro áreas: ar, água, fogo e terra. Junto delas, estão reproduções de esboços feitos pelo inventor e explicações sobre o seu funcionamento e utilidade. No Museu Bi Moreira, podem ser vistas invenções como o carro automotor, tanque de guerra, helicóptero, ponte giratória, navio movido a pás giratórias, entre outras.
Leonardo da Vinci (1452-1512) foi um cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico, considerado precursor e revolucionário em diversas áreas do conhecimento humano.
A exposição em Lavras é uma realização da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec)/Coordenadoria de Museus e Patrimônio Histórico (CMPH-UFLA). Poderá ser visitada até 29/5/2015. A entrada é gratuita e a equipe do Museu está agendando visitas escolares.
EXPOSIÇÃO: “Leonardo da Vinci: Maravilhas Mecânicas”
Local: Museu Bi Moreira – Câmpus Histórico da UFLA
Funcionamento: segunda a sexta-feira
Horário: das 9 às 12 horas e das 14 às 18 horas
Visitas escolares: devem ser agendadas no telefone (35) 3829-1205
A noite de sexta-feira (26/9) foi de Sarau no Museu Bi Moreira (MBM), localizado no câmpus histórico da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Integrantes dos projetos do Núcleo de Música da UFLA se apresentaram das 19h às 21h, num evento que fez parte das comemorações da 8ª Primavera de Museus. Mais de 60 pessoas estiveram reunidas para acompanhar a programação musical.
A coordenadora de Museus e Patrimônio Histórico da UFLA, professora Ângela Maria Soares, abriu as atividades, explicando aos presentes o tema do evento nacional – “Museus Criativos”. Ao todo, 761 museus e instituições culturais de todo o país desenvolveram programações especiais para celebrar a 8ª Primavera dos Museus, organizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
Na UFLA, oficinas, roda de conversa, exposição, ações educativas, exibição de filme e visitas guiadas mobilizaram os museus no período de 22/9 a 27/9, garantido um público de cerca de 350 visitantes, número similar ao alcançado mensalmente.
Professora Ângela avaliou de forma positiva os resultados da semana. “Esse evento, juntamente com a Semana de Museus, promove maior visibilidade das instituições, tanto no ambiente acadêmico, como fora dele”. Ela também lembra que a programação diferenciada contribui para que haja uma integração entre setores distintos da Universidade e da sociedade. “Além de tudo, os museus hoje abrigam diferentes formas de manifestação cultural, como é o caso do sarau”, ressaltou.
Até 31/10, um evento da programação da Primavera de Museus permanece: a exposição temporária “Prédio Álvaro Botelho: histórias e memórias” pode ser visitada no MBM, das 14h às 18h. Escolas interessadas em levar grupos de estudantes devem entrar em contato para agendamento pelo telefone (35) 3829-1205. A exposição reúne imagens que retratam representações do antigo Prédio Álvaro Botelho, hoje MBM. Trata-se de uma contribuição para o resgate da memória da instituição.
Os museus da Universidade Federal de Lavras (UFLA) seguem com a programação da 8ª Primavera de Museus. Desde segunda-feira (22/9), quando começaram oficialmente as atividades nacionais do movimento, o Museu Bi Moreira (MBM) e o Museu de História Natural (MNH) receberam um público de cerca de 350 pessoas, número equivalente à visitação mensal que as instituições registram normalmente.
A 8ª Primavera de Museus tem a participação de 761 museus e instituições culturais de todo o país. O evento, organizado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), desenvolve-se, em 2014, sob o tema “Museus Criativos”, que busca despertar a atenção das pessoas para a necessidade de os museus de inovarem, modernizarem a gestão, diversificarem suas iniciativas e ampliarem sua presença junto ao público.
Para quem não participou das atividades, ainda é possível aproveitar os benefícios culturais do evento. Na sexta-feira (26/9), às 19h, no MBM, ocorrerá o Sarau no Museu, momento de confraternização musical com participação dos integrantes dos projetos do Núcleo de Música da UFLA. No sábado (27/9), haverá a oficina de astronomia “Festa das Estrelas”. Essa última atividade teve alteração de local em relação à programação inicial: será realizada no município de Nepomuceno, no Colégio Aprova, das 12h às 19h.
Até 31/10 ainda será possível visitar no MBM a exposição temporária “Prédio Álvaro Botelho: histórias e memórias”.
Alguns momentos da semana
Roda de Conversa
Na quarta-feira (25/9) a Roda de Conversa que começou às 17h buscou debater o lugar dos museus na UFLA, por meio de reflexões sobre suas potencialidades e desafios. O público, presente no MHN, inicialmente tomou conhecimento das motivações que justificam o tema da 8ª Primavera dos Museus neste ano. A chefe do Setor de Museus, professora Ângela Maria Soares, disse que a inovação é um grande desafio para os museus, com a estrutura de que se dispõe hoje. Ela também realçou a importância das instituições para a Universidade. “O museu é uma porta de entrada da comunidade externa para o ambiente acadêmico”, argumentou.
Na sequência, a conversa contou com a presença do professor e ex-dirigente da Escola Superior de Agricultura de Lavras (Esal) João Márcio de Carvalho Rios, assim como da professora aposentada do Departamento de Biologia (DBI) Léa Mourgues Schurter. Ele, como participante do processo de criação do MBM, e ela, como responsável pela concepção do MHN, contribuíram com os relatos das memórias que resgataram fatos históricos dos dois museus.
Visitas guiadas e oficinas
Na manhã de quinta-feira (25/9), os museus receberam a visita de alunos da Escola Municipal Walfrido Salvino dos Mares Guia, do município de Nazareno. Encantados com todos os elementos e registros históricos, as crianças aproveitaram para questionar conteúdos que estão aprendendo em sala de aula, apresentados nos museus de forma ainda mais atrativa pelo mediador José Melo.
Para a professora Elzi do Carmo Santos, vice-diretora da Escola, muitos alunos são da zona rural e, pela primeira vez, tiveram a oportunidade de conhecer um museu e uma universidade. “Tudo para eles é novidade. Eles ficaram alucinados com a oportunidade de conhecer animais no museu de forma diferente do dia a dia e também de aprender o conteúdo da escola de forma lúdica”, comentou.
Os alunos também participaram da “Oficina de Música Fragmentos Musicais”, ministrada pelo maestro Augusto Pimenta e por integrantes da Orquestra de Câmara da UFLA. A oficina foi realizada na Casa das Pedras e os alunos tiveram a oportunidade de conhecer diferentes instrumentos.
Na parte da tarde, em programação similar, os estudantes da Associação Projeto Vida Nova, de Perdões, também participaram. De acordo com os professores que os acompanhavam, Ávila Maximaia da Silva e Jeremias Antônio dos Santos, a visita traz um retorno positivo para os alunos. “O projeto proporciona a possibilidade de os estudantes serem inseridos na sociedade, por meio de atividades culturais”, comentaram.
O visitante Dayson Fernandes Rosalino, de 15 anos, disse que pretende voltar aos museus. “O único museu que tinha visitado era o de Perdões. Aqui, gostei muito do quadro chamado Gabriela”. Já a estudante Giovanna Stefany, de 12 anos, fala da expectativa pela visita. “Quando falaram que visitaríamos o museu da UFLA, fiquei pensando como seria”, comentou.
Colaborações no texto: Cibele Aguiar e Leonardo Assad.
Fotos da Roda de Conversa (Ana Eliza Alvim)
Fotos da visita da Escola Municipal Walfrido Salvino dos Mares Guia (Cibele Aguiar)
Fotos da visita da Associação Projeto Vida Nova (Leonardo Assad)
Membros da comunidade acadêmica – e da comunidade de Lavras – que possuam fotografias retratando experiências vividas no Museu Bi Moreira (antigo Prédio Álvaro Botelho), podem contribuir no resgate da memória dessa instituição. Está sendo feita uma campanha para que possíveis colaboradores enviem essas fotografias para o e-mail memoriaufla@gmail.com até o dia 28/8.
A iniciativa é da equipe do Museu, que realizará, com o material, a exposição “Prédio Álvaro Botelho: histórias e memórias”. A abertura do evento está prevista para 1º de setembro, no próprio espaço do Bi Moreira, localizado no câmpus histórico da Universidade Federal de Lavras (UFLA). As fotografias enviadas devem ser acompanhadas de informações gerais, como data do registro, fotógrafo, entre outras que forem pertinentes.
As contribuições podem ser feitas com fotografias antigas e recentes. Se não houver possibilidade de encaminhá-las por e-mail, é necessário que o colaborador entre em contato com o Museu, para que as imagens possam ser digitalizadas e devolvidas a seus proprietários.