Assuntos como a Lei de Acesso à Informação, mediação e proteção ao denunciante foram discutidos durante o Fórum de Ouvidorias Públicas e Privadas, ocorrido no Auditório do Banco Central, em Brasília, de 17 a 20 de março. O ouvidor da UFLA Geraldo Cirilo Ribeiro participou dos debates, que envolveram 340 participantes.
No evento, foi elaborada a Carta de Brasília, em que os ouvidores assumiram o compromisso de realizar a construção de um normativo que fundamente, regulamente e legitime a atuação das ouvidorias do País. A proposição de um marco legal estabelecendo os princípios fundamentais para a organização e o funcionamento das ouvidorias brasileiras foi o ponto central do Fórum.
Participaram do evento representantes de organizações não governamentais, Defensoria Pública, agências reguladoras, parlamentares e ouvidores de instituições públicas e privadas de todo o Brasil. Entre os debatedores, destacaram-se o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage; o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; os senadores Paulo Paim e Lúcia Vania; e o ouvidor-geral da CGU, José Eduardo Romão.
Geraldo Cirilo destacou as discussões sobre o papel das ouvidorias como órgão de participação social: “O Fórum proporcionou aprofundamento sobre como lidar com problemas internos, receber e tratar pessoas, enfim, sobre questões cotidianas”. Questões como a importância da humanização no atendimento, autonomia e independência do ouvidor foram trazidas nos fóruns temáticos. Além das palestras e debates, houve intercâmbio de experiências, apresentação de boas práticas e dos desafios e dificuldades mais frequentes enfrentados nas ouvidorias.
O Fórum foi uma realização da CGU, por meio da Ouvidoria-Geral da União, em parceria com a Associação Nacional de Ouvidores Públicos (Anop), a Associação Brasileira de Ouvidores/Ombudsman (ABO) e a Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente (Abrarec).
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