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“Journal of Natural History” publica artigo de pesquisadores do PPG/Ecologia Aplicada – UFLA

Journal of natural HistorySaber como é a alimentação das diversas espécies animais ajuda os pesquisadores a conhecer as demandas que elas terão do ambiente e o relacionamento que mantêm com outros animais. Tais informações são essenciais para as práticas de conservação da biodiversidade. Essa é a razão que motivou pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) a realizarem um estudo publicado pela “Journal of Natural History” no final de janeiro. A revista científica, que tem como foco a entomologia e a zoologia , é considerada uma das cem publicações mais influentes em biologia e medicina ao longo dos últimos cem anos, de acordo com pesquisa feita pela “Special Libraries Association” (SLA).

O artigo “Dietary variation and overlap in D’Orbigny’s slider turtles Trachemys dorbigni (Dumeril and Bibron 1835) (Testudines: Emydidae)”, traduzido para o português como “Variação e sobreposição da dieta na tartaruga tigre d’água Trachemys dorbigni (Dumeril e Bibron 1835) (Testudines: Emydidae)”, tem como autores Anelise Torres Hahn, Clarissa Alves Rosa, Alex Bager e Ligia Krause. Clarissa é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aplicada da UFLA e Bager é professor no Departamento de Biologia (DBI). Já os outros dois autores estão ligados ao Departamento de Zoologia da UFRS.

O trabalho foi feito com a espécie de tartaruga continental mais comum no Sul do Brasil. O objetivo era identificar os tipos de alimentos ingeridos pelo animal. Para isso, foi analisado o conteúdo estomacal de 73 tartarugas atropeladas na BR 392, no sul do Rio Grande do Sul.  Entre outros resultados, os pesquisadores descobriram que a dieta desses animais envolvia 26 itens alimentares, sendo que entre as fêmeas a variedade é maior. Também chama a atenção o fato de que, mesmo tendo sido feito em época de desova, a pesquisa identificou conteúdos nos estômagos de todas as fêmeas, contrariando resultados de estudos anteriores, os quais indicavam que as fêmeas dessa espécie não se alimentavam no período.

A doutoranda Clarissa conta que geralmente os estudos são feitos por meio das fezes, o que limita os resultados, já que o processo de digestão pelo qual passam os alimentos dificulta sua identificação. Analisar os conteúdos estomacais é mais eficiente, mas exige, muitas vezes, técnicas invasivas (abate do animal ou regurgito). “Por isso eu acredito que uma das principais contribuições desse artigo é o método de estudo, que se utilizou de estômagos de animais atropelados, já que tais carcaças costumam ser descartados sem o aproveitamento para estudos científicos”, conclui.

Com informações de Lívia Villela, bolsista ASCOM/DBI

 

Pesquisa utiliza microrganismos para incrementar absorção de ferro pela mandioca

visita paul paré

O professor Paul Paré, da Texas Tech University (Lubbock, EUA), iniciou uma visita à UFLA nesta semana. Ele colabora com a pesquisa da doutoranda Mônica Aparecida Freitas, do programa de pós-graduação em Fitopatologia, que estuda a assimilação de ferro na mandioca a partir da indução por bactérias. A discente é orientada pelo professor Flávio Henrique Vasconcelos de Medeiros.

Cultivada normalmente, a mandioca possui pouca concentração de ferro, apesar da abundância desse mineral no solo. A pesquisa investiga se determinadas bactérias são capazes de aumentar a absorção de ferro pelas raízes de mandioca. Análises laboratoriais permitirão detectar se a concentração de ferro nas raízes experimentais será superior.

visita paul paré1Caso a pesquisa confirme o aumento da absorção de ferro, o resultado pode ser o oferecimento de mandioca enriquecida, futuramente.

O professor Paul Paré foi contemplado com uma bolsa Fulbright  e permanecerá no Brasil por quatro meses, conduzindo pesquisas na UFLA e no Departamento de Entomologia e Acarologia da Esalq/USP.

 

UFLA na mídia: veículos destacaram produção de cafés com sabores diferenciados

CAFÉS SABORESO aroma inconfundível do café é uma de suas principais características. Mas uma pesquisa pioneira, feita na UFLA, seguiu uma direção distinta: conseguiu produzir cafés com sabores de chocolate, caramelo e de fruta cítrica, utilizando fungos que alteram algumas propriedades da bebida durante a fermentação.

Os cafés com sabores exóticos foram desenvolvidos pela professora Rosane Schwan, do Departamento de Biologia (DBI), e pela doutoranda Suzana Evangelista, do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos. Até a detecção das leveduras responsáveis pelos sabores, foram 15 anos de pesquisa.

Nos últimos três anos, houve uma análise de mais de 400 microrganismos existentes nos grãos. Isso revelou três espécies de fungos capazes de influenciar o sabor da bebida, com a produção de substâncias capazes de alterar as propriedades do café.

As espécies de fungos foram estudadas e multiplicadas, gerando uma solução com a qual o café deve ser pulverizado durante a secagem. Essa é uma parte importante do processo, de acordo com a professora Rosane, e tem duração de cerca de 15 dias.

Os resultados dessa pesquisa têm sido publicados em periódicos e destacados na imprensa. Veja abaixo matérias produzidas pela EPTV e pelo portal G1:

 

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http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2014/01/pesquisadores-produzem-cafe-com-diferentes-sabores-em-lavras-mg.html

 

Pesquisa desenvolvida na UFLA sobre os benefícios da casca de jabuticaba é destaque no Estado de Minas

16.07 jabuticabaNa edição dessa segunda-feira (15), o jornal Estado de Minas trouxe reportagem especial sobre a pesquisa da professora Angelita Duarte Corrêa, do Departamento de Química (DQI/UFLA), que ressalta os benefícios da casca da jabuticaba para a saúde.

Leia alguns trechos da reportagem:

Rica em antioxidantes, a casca da jabuticaba é objeto de uma série de pesquisas voltadas para a exploração cada vez mais efetiva de seus benefícios para a alimentação. Na Universidade Federal de Lavras (UFLA), no Sul de Minas Gerais, uma equipe de pesquisadores do Departamento de Química reforça os estudos sobre o fruto nativo do Brasil com avanços importantes que já renderam, inclusive, patente registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A equipe chegou à composição de uma farinha e extrato da casca da jabuticaba que serão usados não apenas como corante, mas também como aditivos para enriquecer alimentos. Até agora, já foram realizados testes com iogurtes e apresuntados, mas já há outros produtos na lista de experimentos.

A professora e membro do grupo de pesquisas, Angelita Duarte Corrêa, conta que o detalhamento sobre a composição nutricional da jabuticaba começou há mais de sete anos. “Uma aluna de doutorado fez a caracterização química do fruto e de suas frações (casca, poupa e semente). Constatamos a partir daí, que a casca era rica em compostos fenólicos, fibras – especialmente as solúveis – e também minerais”, detalha a estudiosa.

Os compostos fenólicos são justamente aqueles que concentram grupos de antioxidantes, responsáveis principalmente pelo combate de radicais livres, agentes no processo de envelhecimento celular. As fibras, por sua vez, auxiliam no trato digestório e as solúveis atuam na redução do colesterol e na absorção de glicose. Quanto aos minerais, as concentrações mais expressivas registradas foram de ferro, potássio, magnésio e manganês.

Com o detalhamento realizado, o próximo passo seria a extração da riqueza presente na parte do fruto que normalmente é descartada durante o consumo. “Veio então um segundo trabalho que culminou com a formulação da farinha e extrato da casca”, explica Angelita. Para chegar a esses produtos finais, era fundamental que a extração dos compostos fenólicos, fibras e minerais fosse a mais eficiente possível, mantendo os altos índices de concentração. Para isso, chegou-se à conclusão que seria necessário secar a casca da jabuticaba em baixa temperatura. “Utilizamos um processo chamado de liofilização, que seria o mais indicado uma vez que manteria grande parte dos constituintes da casca, se assemelhando à composição da forma in natura”, detalha Angelita.

O processo, porém, é muito oneroso. A alternativa para reduzir os custos foi partir para o secador de alimentos, no qual foram testadas temperaturas distintas. “Trabalhamos com 30, 45 e 60 graus. Queríamos saber qual seria a outra opção que, ainda que apresentasse perdas, teria boas condições e bons teores dos constituintes do fruto. Entre as três, o melhor resultado foi verificado naquela de 45 graus”, explica a professora. Definida a forma de desidratação utilizada, a casca segue para trituração, onde ganhará cara de farinha.

Concluída a moagem, o produto passa por peneiras onde é determinada a granulometria. Neste momento, tem-se a amostra de trabalho que será aplicada nos alimentos. “No caso do iogurte, escolhemos concentrações da farinha que não alterariam o sabor do produto. Assim como partículas muito pequenas que não comprometeriam a questão sensorial”, observa a pesquisadora.

Texto: Paula Takahashi

Leia a reportagem completa

 

 

Tese defendida no Programa de Pós-Graduação em Agroquímica vence Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade

A pesquisa já rendeu outros prêmios à professora Angelita (DQI) e à doutora Maria Cristina

A tese intitulada “Degradação de Corantes e Remediação de Efluentes Têxteis por Extrato Bruto de Peroxidase de Nabo” foi a primeira colocada no Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade, que divulgou a lista de vencedores hoje (9). A tese está enquadrada no Grupo I – processos eficientes para redução do consumo de água e de energia. A pesquisa foi produzida pela doutora Maria Cristina Silva, do Programa de Pós-Graduação em Agroquímica da UFLA, orientada pela professora Angelita Duarte Correa (Departamento de Química – DQI). A cerimônia de entrega do prêmio será em Brasília, na sede da Capes, no dia 25 de abril.

Esta edição do prêmio é concedida a teses e dissertações defendidas no Brasil em 2011. O prêmio foi criado por uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Vale para incentivar ideias, soluções e processos inovadores para questões ambientais, como redução de gases do efeito estufa, redução do consumo de energia e água, reaproveitamento e reciclagem.

Os vencedores do prêmio nas categorias de doutorado receberão certificado, troféu, prêmio em dinheiro e uma bolsa para realização de estágio pós-doutoral de até 3 anos em instituição nacional ou um ano fora do País, em instituição de notória excelência na área de conhecimento. O orientador também é contemplado, com certificado e um auxílio equivalente a uma participação em congresso internacional.

Veja aqui os vencedores.

Tese premiada

Esta não é a primeira vez que a tese vencedora recebe distinção: no ano passado, o Prêmio Capes de Tese concedeu uma menção honrosa na categoria Ciências Agrárias I ao trabalho produzido por Maria Cristina Silva. Ela também foi vencedora, por dois anos consecutivos, do Prêmio Furnas Ouro Azul.

O estudo desenvolvido por Maria Cristina tem como foco o uso racional dos recursos hídricos, oferecendo uma alternativa aos processos tradicionais de tratamento de efluentes coloridos de indústrias têxteis. A tecnologia desenvolvida utiliza uma enzima presente no nabo (peroxidase), capaz de atuar na oxidação de diversos corantes industriais. O resultado permite o descarte da água residuária no meio ambiente ou mesmo a sua reutilização em banhos de tingimento. A tecnologia rendeu o depósito de uma patente.

 

Inscrições abertas para o Programa de Iniciação Científica Voluntária

27.02 pivicA Pró-Reitora de Pesquisa (PRP) informa a abertura de inscrições para participação no Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica da Universidade Federal de Lavras (Pivic/UFLA). As inscrições podem ser feitas no período de 26 de fevereiro a 17 de março de 2013, das 8 às 17 horas. As propostas devem ser submetidas pelo orientador, por meio de formulário eletrônico do Sistema de Gestão dos Programas de Iniciação Científica – Sigepic, disponível em www.prp.ufla.br/editais.

O estudante proponente deve possuircoeficiente de rendimento acadêmico igual ou superior a 6, não pode participar simultaneamente de outro programa de iniciação científica ou estágio, não receber bolsa ou ter vínculo empregatício. As atividades do plano de trabalho devem ser desenvolvidas em regime de 12 horas semanais de atividades.

A Coordenadoria de Iniciação Científica da UFLA realizará o processo seletivo e o resultado será divulgado na página eletrônica da PRP (http://www.prp.ufla.br/) no dia 25 de março.

Não há restrição quanto ao número de vagas oferecidas pelo Programa; cada orientador pode submeter até três propostas (uma para cada estudante); casos excepcionais, em que a natureza do projeto de pesquisa demande maior número de estudantes, serão analisados individualmente.

A vigência do programa é de 1º de abril de 2013 a 31 de março de 2014.

O Programa

O Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica – Pivic – foi criado em 2008 com o objetivo de valorizar os estudantes não bolsistas, dando-lhes oportunidade de desenvolverem atividades de pesquisa em suas áreas de interesse. Em 2008, 135 estudantes aderiram ao Programa. Em 2009, houve um incremento notável, passando para 217 participantes. Em 2011, foram 344 estudantes inscritos.

Informações adicionais poderão ser obtidas por meio do endereço eletrônico: prp@prp.ufla.br

Acesse aqui o edital do Pivic

 

 

 

Fapemig lança pacote de editais – incentivos chegam a quase R$ 50 milhões

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) tradicionalmente lança, no primeiro dia útil de cada ano, editais para apoiar os pesquisadores mineiros. Em 2013, oito editais foram lançados simultaneamente e já estão disponíveis para consulta no site da Fundação. Juntos, os editais somam mais de R$ 44,7 milhões, que serão investidos em projetos de pesquisa científica relacionados a todas as áreas do conhecimento.

Neste ano, todos os projetos serão submetidos via Everest, sistema eletrônico desenvolvido pela Fapemig com o apoio de pesquisadores do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O novo sistema foi projetado a partir do AgilFAP, mas ganhou novas funções e aplicativos. A Fapemig garante que o Everest oferece maior agilidade e autonomia na submissão, julgamento e acompanhamento dos processos.

Confira abaixo detalhes de cada edital. No caso de dúvidas, a Central de Informações da Fapemig pode ser consultada pelo e-mail: ci@fapemig.br.

Universal (Edital 01/13)

O Edital Universal contempla pesquisas em todas as áreas do conhecimento. Ele destinará R$ 23 milhões aos projetos aprovados, porém, o valor individual das propostas não pode ultrapassar R$ 50 mil. As propostas serão recebidas até 1º de abril de 2013. Os pesquisadores que enviarem propostas ao Edital Universal não podem se candidatar ao Programa Pesquisador Mineiro e vice-versa. Para visualizar o edital, clique aqui.

Manutenção de Equipamentos (Edital 02/13)

O objetivo deste edital é financiar reparos e manutenção de equipamentos de laboratórios fora do período de garantia e cujo custo de aquisição tenha sido superior a R$ 100 mil. Ao todo, serão distribuídos R$ 2 milhões às propostas aprovadas. Como exigência, a instituição proponente deve dar uma contrapartida financeira de, no mínimo, 10% do valor pleiteado. As propostas devem ser enviadas até 8 de abril. Clique aqui para visualizar o edital.

Programa Pesquisador Mineiro (Edital 03/13)

O PPM oferece cotas financeiras mensais (grant) a pesquisadores e tecnólogos com o objetivo de apoiá-los em seus projetos de pesquisa. Entre os pré-requisitos, os candidatos devem ter reconhecida liderança em sua área de atuação. As propostas devem ser enviadas até 8 de março. Os pesquisadores que enviarem propostas ao Programa Pesquisador Mineiro não podem se candidatar ao Edital Universal e vice-versa. Ao todo, serão concedidas 300 cotas, distribuídas em três modalidades: pesquisadores que não sejam beneficiários do “Adicional de Bancada” concedido pelo CNPq – 200 cotas de R$ 48 mil; pesquisador beneficiário do “Adicional de Bancada” concedido pelo CNPq – 60 cotas de R$ 24 mil; tecnólogos – 10 cotas de R$ 48 mil. O prazo de execução de cada proposta contratada é de dois anos, contados a partir de julho de 2013. O edital pode ser conferido, na íntegra, aqui.

Aquisição de Livros Técnicos Científicos (Edital 04/13)

O edital de “Aquisição de Livros Técnicos e Científicos para Pós-Graduação” busca atualizar e ampliar o acervo dos cursos stricto sensu recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e regularmente oferecidos por instituições sediadas em Minas Gerais. Ao todo, serão destinados R$ 2 milhões às propostas aprovadas. As propostas serão recebidas até 15 de abril. O edital está disponível neste endereço.

Publicação de Periódicos Científicos Institucionais (Edital 05/13)

Com o objetivo de financiar a editoração e publicação de periódicos científicos, impressos ou eletrônicos, o edital de “Apoio à publicação de periódicos científicos institucionais” irá disponibilizar R$ 1 milhão. A expectativa é contribuir para a circulação de informações e a divulgação dos resultados de pesquisas científicas e tecnológicas. As propostas podem ser enviadas até 6 de maio e o edital pode ser visualizado aqui.

Bolsa de Incentivo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico Tecnológico (Edital 06/13)

A Bolsa de Incentivo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Tecnológico (BIPDT) tem como público-alvo os servidores públicos estaduais que atuam como pesquisadores em instituições de ensino e pesquisa do Estado, com projetos financiados por agências oficiais. Seu objetivo é estimular a fixação e a qualificação de pesquisadores em Minas, além de ampliar as pesquisas já realizadas. O edital prevê o investimento de R$ 2 milhões, a serem concedidos na forma de bolsas com valores que variam de acordo com a titulação do proponente. O auxílio é concedido por um ano, com possibilidade de prorrogação por mais um. As propostas serão recebidas até 22 de abril. Outros detalhes podem ser conferidos aqui.

Apoio a Projetos de Extensão em Interface com a Pesquisa (Edital 07/13)

O edital 07/2013 financia projetos de extensão buscando fortalecer a ação transformadora da pesquisa sobre os problemas sociais e estabelecer uma relação de diálogo entre pesquisadores e sociedade. Neste ano, serão destinados R$ 2 milhões às propostas aprovadas, cujo valor individual não pode ser superior a R$ 50 mil. O prazo final para encaminhamento das propostas é 29 de abril. O edital está disponível aqui.

Programa Santos Dumont (Edital 08/13)

O Projeto Santos Dumont tem o objetivo de propiciar o desenvolvimento de produtos, processos ou serviços com inovação tecnológica, estimulando o espírito empreendedor de alunos da graduação. A expectativa é estimular o discente a testar as teorias acadêmicas por meio da execução de projetos de cunho prático. O edital também financia a participação de equipes universitárias em competições tecnológicas de caráter educacional. Ao todo, estão previstos R$ 500 mil para as propostas aprovadas. Os interessados têm até o dia 8 de maio para encaminhar as propostas. Clique aqui para visualizar o edital.

(com informações da Assessoria de Comunicação Social da Fapemig)

 

UFLA aprova 53 projetos no Edital Universal da Fapemig com recursos da ordem de 1,5 milhão

02.01 nova_logoA Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) divulgou no final de dezembro de 2012 o resultado do Edital Universal, que teve 825 propostas aprovadas, com recursos superiores a R$23 milhões de reais. A Universidade Federal de Lavras (UFLA) teve 53 projetos aprovados, representando um aporte de recursos da ordem de 1,5 milhão de reais.

Na avaliação do reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, esse resultado enfatiza o esforço do corpo docente na proposição e condução de projetos que contribuem para ampliar as fronteiras do conhecimento em áreas estratégicas, reforçando a excelência da Universidade no que tange à pesquisa. Também deve ser destacado o suporte da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) durante todo o processo de elaboração e encaminhamento das propostas.

O Edital Universal é um dos mais esperados no meio científico do Estado, por oferecer apoio a projetos desenvolvidos em todas as áreas do conhecimento e reunir o maior volume de recursos. Ele concede ao pesquisador a liberdade de propor o tema e permite melhor estruturação de laboratórios de pesquisa, inclusive, o custeio de material bibliográfico.

As propostas recebidas passam pela análise das Câmaras de Assessoramento da Fapemig, distribuídas entre todas as áreas do conhecimento, que as julgam, classificam e recomendam. São mais de 90 doutores especialistas nas modalidades dos projetos submetidos, que se dividem em oito câmaras de assessoramento: Agricultura; Medicina Veterinária e Zootecnia; Ciências Biológicas e Biotecnologia; Ciências da Saúde; Ciências Exatas e dos Materiais; Recursos Naturais, Ciências e Tecnologias Ambientais; Ciências Sociais, Humanas, Letras e Artes; e Arquitetura e Engenharias. As propostas são classificadas e as de maior nota contratadas dentro do limite de recursos disponíveis.

Para conhecer a lista completa de propostas aprovadas no edital Universal 2011, clique aqui.

Veja abaixo as propostas da UFLA aprovadas:

 

 

Primeira tese do Doutorado Interinstitucional em Estatística e Experimentação Agropecuária é defendida

Jailson (4º da esquerda para a direita), ladeado pelos membros da banca avaliadora

Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) e Baiano (IFBaiano), em convênio com a UFLA, oferecem o Doutorado Interinstitucional em Estatística e Experimentação Agropecuária. A primeira tese desse programa foi defendida no dia 23 de novembro, em Salvador (BA). Jailson de Araújo Rodrigues defendeu a tese “Distribuições Bivariadas Gama, Exponencial e a Distribuição Beta Tipo II Univariada Aplicadas a Dados de Precipitação Pluviométrica”.

Participaram da banca os professores Lucas Monteiro Chaves (DEX/UFLA), João Domingos Scalon (DEX/UFLA), Fredy Walther Castellares Cáceres (UFMG), Marcos Antônio da Cunha Santos (UFMG), Joel Augusto Muniz (DEX) e Renato Ribeiro de Lima (DEX/UFLA).

O doutorado interinstitucional foi criado pela Capes em 2005, a fim de oferecer formação em nível de doutorado aos profissionais que atuam fora dos grandes centros do País. Para isso, são utilizadas as competências de programas de pós-graduação já consolidados, com conceito igual ou superior a 5. Financiado pela Capes, o programa da UFLA, IFBA e IFBaiano visa a estreitar as relações entre essas IES e qualificar um número significativo de doutores em quatro anos.

 

Dengue e reciclagem são temas abordados pela UFLA na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Cibele Aguiar

Nesta edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada de 15 a 21 de outubro, instituições de ensino e pesquisa de todo o país promovem atividades de difusão e de apropriação social de conhecimentos científicos e tecnológicos relacionados ao tema “Economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza”.

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) participa da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia com ações em dois temas: prevenção da Dengue e Reciclagem.

Professores e estudantes da Universidade ministraram palestras e entregaram cartilhas em escolas do município, levando informação acerca dos projetos desenvolvidos na Universidade.

Professor Pedro Castro Neto faz apresentação para estudantes do Centro Educacional (NDE)

A Coordenadoria de Prevenção de Endemias da UFLA (Cope/UFLA) elaborou uma cartilha especial sobre a Dengue, com linguagem acessível e figuras ilustrativas.  Além da cartilha, a equipe preparou uma apresentação aos estudantes de três escolas – “Dengue: como prevenir”, organizado pelas professoras do Departamento de Medicina Veterinária (DMV/UFLA) Ana Paula Peconick, Joziana Muniz Barçante e Stela Marcia Pereira.

Outro tema em destaque foi o projeto “Reciclagem de óleos e gorduras”, desenvolvido pela equipe dos professores Pedro Castro Neto (Departamento de Engenharia/UFLA) e Antônio Carlos Fraga (Departamento de Agricultura/UFLA). Nas apresentações, os estudantes aprenderam as formas corretas de destinação para o óleo e a gordura residual do uso doméstico e os prejuízos que o descarte inadequado podem causar ao meio ambiente.