Arquivo da tag: prêmio

Graduanda participante do Ciência sem Fronteiras recebe honraria na Austrália

Olívia - CsFA graduanda Olívia Graziela Gelioli do Carmo, que cursa Ciências Biológicas na UFLA, recebeu ontem (9) uma medalha de honra do Centro de Língua Inglesa (tradução livre), da Universidade de Adelaide, na Austrália. Participante do programa Ciência sem Fronteiras, ela foi homenageada com a Medalha Joanne Kanas, dada semestralmente ao estudante internacional que mais se destaca em um dos programas de aprendizado em inglês da instituição.

Os membros do Centro de Língua Inglesa responsáveis pela premiação consideraram que Olívia apresentou desempenho acadêmico, compromisso e desenvolvimento pessoal excepcionais durante o período de estudos, de 15 semanas. A estudante está na Austrália há 4 meses.

 

Chefe do Departamento de Zootecnia da UFLA é agraciado com o prêmio Destaques da Zootecnia Mineira em 2013

22.05 prêmio zootecnistaNo dia 17 de maio, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Minas Gerais (CRMV-MG) fez a entrega do prêmio “Destaques da Zootecnia Mineira em 2013”, em cerimônia realizada na sede administrativa do CRMV-MG, em Belo Horizonte. Entre os agraciados, o professor Carlos Eduardo do Prado Saad, chefe do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

O prêmio é outorgado anualmente, como reconhecimento pelo trabalho desenvolvido em prol da profissão, por profissionais que atuam nas mais diversas áreas. Os agraciados são indicados pelos colegas zootecnistas e pelas instituições a eles ligados, de todo o Estado de Minas Gerais, aprovados pela plenária do CRMV-MG.

O professor Carlos Saad é doutor em Nutrição de Animais Silvestres e suas atividades acadêmicas têm como foco o manejo, comportamento e bem-estar animal.

 

 

Prêmio Jovem Cientista 2013 abre período para inscrições

07.05 prêmio jovem cientistaEstá aberto o período de inscrições para o Prêmio Jovem Cientista 2013. Podem concorrer estudantes do ensino médio, ensino superior, mestres e doutores. Esta primeira fase segue até o dia 30 de agosto. O prêmio é oferecido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Fundação Roberto Marinho (FRM) e as empresas GE e Gerdau.

Nesta edição, o tema escolhido foi “Água: desafios da sociedade” e as linhas de pesquisa que terão propostas contempladas na categoria Ensino Superior – mestres e doutores serão:

Gestão inovadora dos recursos hídricos aplicada ao uso do solo e à gestão ambiental;

  • Tecnologias inovadoras para despoluição de bacias hidrográficas e sua integração com as dos sistemas estuários e zonas costeiras;
  • Ecotecnologias no tratamento de águas residuárias, industriais e urbanas, esgotos domésticos, águas pluviais e despoluição;
  • Uso racional e eficiente da água: gerenciamento, aproveitamento e reuso; Utilização de tecnologias de sensoriamento remoto na avaliação dos recursos hídricos;
  • Uso da água e da energia e aplicação de tecnologias inovadoras que promovam sua sustentabilidade;
  • Contaminantes emergentes (disruptores endócrinos, fármacos, resíduos orgânicos): detecção e remoção em sistemas de abastecimento de água;
  • Uso de membranas no tratamento da água;
  • Causas e consequências das florações de cianobactérias em mananciais de abastecimento de água;
  • Gerenciamento da água no meio urbano: novas tecnologias para minimizar alagamentos;
  • Eventos hidrológicos extremos e sistemas de alerta; Impactos das mudanças climáticas nos recursos hídricos.

O CNPq prevê lançamentos do prêmio nas cinco regiões do País, além de promover, a partir de maio, visitas de divulgação às universidades e Fundações de Amparo à Pesquisa (FAP´s), com a participação de gestores estaduais de ciência, tecnologia, inovação, meio ambiente, educação e recursos hídricos.

Premiações– Nas categorias Mestres e Doutores, os vencedores serão agraciados com R$ 30 mil (1º lugar); R$ 20 mil (2º lugar) e R$ 15 mil (3º lugar).

Na categoria Mérito Institucional serão concedidos R$ 35 mil para cada uma das duas instituições contempladas com a premiação. Já o pesquisador indicado para a categoria Mérito Científico receberá R$ 20 mil. O CNPq concede ainda bolsas de estudo desde a iniciação científica até o pós-doutorado para os premiados e a GE oferece aos vencedores e orientadores, visitas técnicas às suas fábricas e laboratórios de pesquisa.

Tema– A superfície da Terra é coberta por 1,4 bilhão de quilômetros cúbicos de água. A roupagem azul que tanto encantou Yuri Gagarin, primeiro homem a ver o planeta do espaço, pode nos fazer acreditar que a água é um recurso que nunca faltará à sociedade. Já se sabe, entretanto, que apenas 0,003% desse volume pode ser aproveitado para saciar a sede, fazer a higiene e irrigar a agricultura. E essa pequena quantia é ainda ameaçada pelo desperdício e a poluição. Muitos são os problemas ocasionados pela má gestão dos recursos hídricos, mas também são muitas as soluções possíveis. Pensando nesse leque de soluções, o Prêmio Jovem Cientista aborda, este ano, o tema “Água: desafios da sociedade”.

 Prêmio– Criado em 1981, o Prêmio Jovem Cientista  tem como objetivo incentivar a pesquisa no país e é considerado um dos mais importantes reconhecimentos destinados aos cientistas brasileiros. Os temas escolhidos em cada edição buscam soluções simples e acessíveis para os desafios da sociedade brasileira. Entre os assuntos abordados em edições anteriores estão “Saúde da população e controle de endemias”, “Oceanos: fonte de alimentos”, “Cidades Sustentáveis” e “Inovação Tecnológica nos Esportes”. Para obter mais informações sobre o Prêmio Jovem Cientista, acesse www.jovemcientista.cnpq.br

 Com informações da Comunicação Social do CNPq

 

 

Eco Universidade: Plano Ambiental da UFLA é premiado em concurso nacional de inovação na gestão pública

27.03 prêmio enap capaA Universidade Federal de Lavras (UFLA) comemora mais uma importante e inédita conquista. A Universidade foi classificada em 1º lugar na categoria Planejamento, Orçamento, Gestão e Desempenho Institucional e, em 3º lugar, na classificação geral do 17º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal, promovido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).

A premiação foi entregue ao reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, nessa terça-feira (26), em Brasília, pela ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, pelo ministro da Educação, Aloízio Mercadante, pelo presidente da Enap, Paulo Carvalho e pela primeira conselheira da Embaixada da República Federativa da Alemanha, Kordula Mehlhart.

O anúncio foi feito na presença de representantes do governo e de instituições participantes. O assessor para Assuntos Interinstitucionais, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, e a diretora de Meio Ambiente, professora Zuy Magriotis, também representaram a UFLA na cerimônia.

O projeto vitorioso, denominado Eco Universidade: Plano Ambiental para uma universidade socioambientalmente corretaretrata o Plano Ambiental e estruturante da UFLA,idealizado pelo professor José Roberto Scolforo e coordenado pela Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão – Proplag. Entre as ações do Plano Ambiental e Estruturante, destaca-se a criação da Diretoria de Meio Ambiente, tendo como responsável a professora Zuy Magriotis, do Departamento de Química (DQI), além de outras coordenadorias em diferentes áreas de atuação.

Mais um prêmio para ser comemorado pela Comunidade acadêmica da UFLA
Mais um prêmio para ser comemorado pela comunidade acadêmica da UFLA

O 17º Concurso Inovação obteve 74 inscrições válidas, distribuídas em sete áreas temáticas. Entre os 10 finalistas, estavam projetos e instituições de peso, como o MPOG, Ministério da Justiça, Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Secretarias de Governo e de Portos da Presidência da República, IBGE, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ministério da Saúde e Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade.

As ações premiadas estão descritas no livro lançado durante o evento, em que a experiência ambiental da UFLA passa a ser difundida como exemplo, possibilitando sua adoção por outras organizações.

Além da publicação, a equipe da UFLA ganhou uma visita técnica à Alemanha, ofertada pela organização internacional Cooperação Alemã para o Desenvolvimento (GIZ). Fazem parte ainda da premiação o certificado e o Selo Inovação (que passará a ser utilizado em materiais de divulgação da Universidade).

O Concurso contou com o apoio das embaixadas da França, da Noruega e da Nova Zelândia; da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento (GIZ) e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

Incentivo à inovação

Em seu pronunciamento, a ministra Miriam Belchior destacou a importância de valorizar as iniciativas que melhoram a vida do cidadão e das empresas. Segundo ela, o concurso tem a capacidade de divulgar as melhores experiências e incentivar que os servidores continuem inovando em suas ações, para que as tecnologias continuem dando bons frutos.

A premiação foi recebida pelo reitor da UFLA como um incentivo para lutar por novos desafios. “Na época em que o Plano Ambiental e Estruturante foi iniciado, em 2008, muitos não acreditaram, no entanto, não perdemos a capacidade de sonhar e trabalhar muito para viabilizar as ações que hoje são exemplo para outras universidades e organizações”, comemora Scolforo.

Em sua apresentação durante o evento, o reitor enfatizou que, a partir do Plano Ambiental e Estruturante, a UFLA passou a praticar os conceitos e princípios ambientais que ensinava aos estudantes, mas não cumpria. “Compartilhamos a premiação com todos os professores, técnicos e discentes que se envolveram por amor nesse projeto. Temos ainda falhas. Vamos corrigí-las e ampliar esse projeto para novas ações. Continuar melhorando é sempre a nossa meta”, complementa.

Na avaliação do professor Nazareno, reitor  na gestão 2004-2012, ver o projeto reconhecido pelo Governo como a melhor iniciativa na categoria Planejamento, Gestão e Desempenho Institucional e como a terceira melhor inovação em gestão pública entre tantos projetos tão exitosos é motivo de muita comemoração. “Foi, sem dúvida, o projeto que exigiu maior empenho de toda equipe de gestão, não apenas na busca por recursos financeiros em várias fontes de financiamento, mas também na execução técnica, pela sua complexidade, pois solucionou passivos históricos da ESAL/UFLA e também pelo elevado número de componentes, fragmentados e negociados separadamente em cada fonte financiadora. Ao finalizá-lo tivemos a sensação de concluir, felizmente com muito sucesso, a montagem de um imenso e complexo quebra-cabeça”, concluiu.

Para a professora Zuy Magriotis, o plano premiado tem como característica a gestão pública participativa em todo o processo, desde o diagnóstico até a avaliação das ações. Além disso, aborda conceitos de sustentabilidade que são muito propalados em discursos, mas pouco praticados em instituições. “Como universidade, somos pioneiros na realização de projetos que envolvem praticamente todas as questões ambientais que expressam o interesse e visam ao bem comum”, reforça.

Os relatos das 10 iniciativas vencedoras estarão disponíveis, na íntegra, no banco de inovações, disponível em: http://inovacao.enap.gov.br. Ao longo de 17 anos, o Prêmio tem cumprido seu objetivo de estimular a implementação de iniciativas inovadoras de gestão em organizações do governo federal; de disseminá-las e de valorizar servidores públicos que atuam de forma criativa em suas atividades. Nesse período, foram 1.611 práticas inscritas e 321 premiadas.

Eco Universidade

Com a transformação da Escola Superior de Agricultura de Lavras em Universidade, a estrutura existente não estava preparada para suportar o crescimento. O saneamento era feito por meio de sumidouros, bem com os resíduos de laboratórios (químicos e biológicos) eram descartados de forma inadequada, prejudicando o meio ambiente. Além disso, havia ocorrência de incêndios na área do câmpus. A partir de 2008, a administração da UFLA estruturou uma série de ações para solucionar esses problemas, descritos no Plano Ambiental e Estruturante, que aborda conceitos de sustentabilidade e compreende ações que envolvem praticamente todas as questões ambientais.

Entre as ações, destacam-se: a implantação de Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos, tratamento dos resíduos sólidos, saneamento básico, estação de tratamento de esgoto, construções ecologicamente corretas, proteção de nascentes e matas ciliares, prevenção e controle de incêndios, prevenção de endemias, gestão de energia, implantação do sistema de coleta das águas da chuva; estruturação das bacias de drenagem, a troca dos destiladores, o plantio de 50 mil mudas de 53 espécies nativas e frutíferas, a campanha UFLA Recicla (que trocou copos plásticos por canecas) e o treinamento de técnicos dos diferentes setores e de estudantes de pós-graduação para serem multiplicadores de boas práticas de uso e reuso de matérias-primas utilizadas em pesquisa.

Confira a classificação

Conheça as 10 iniciativas vencedoras do 17º Concurso Inovação

Confira a galeria de fotos. Clique na primeira foto e siga a seta para abrir as demais em tamanho expandido.

 

 

 

 

Mestranda da UFLA recebe prêmio Fiat Educação

Lucilene Fernandes Silva, mestranda do programa de pós-graduação em Agroquímica da UFLA, recebeu o Prêmio Fiat Educação na categoria ensino superior. Ela recebeu o prêmio no dia 5 de dezembro, em solenidade em Belo Horizonte.

O prêmio foi criado em 1997 para incentivar a educação nos países em que o Grupo Fiat está presente. Os contemplados são selecionados entre filhos de servidores do grupo, com base no desempenho escolar ao longo da vida acadêmica. Em 2012, foram distribuídos 100 prêmios na categoria ensino médio e 30 na categoria ensino superior.

Lucilene graduou-se em Química na UFLA em 2011 e, na pós-graduação, é orientada pela professora Maria das Graças Cardoso (DQI). Para conquistar o prêmio, ela obteve uma das melhores notas no histórico dentre os filhos ou dependentes de funcionários de empresas do grupo.

Participaram estudantes de diversas cidades, como Belo Horizonte, Contagem, Betim, Lavras, Nova Lima (MG), Curitiba (PR), Amparo, Hortolândia, Mauá, Piracicaba, Santo André e São Bernardo (SP).

 

Estudante do DQI/UFLA ganha prêmio Furnas Ouro Azul

Jéssica e a professora Luciana, com o prêmio

Mais uma vez, o prêmio Furnas Ouro Azul foi conquistado por um estudante da UFLA. Na sua última edição, cuja entrega das premiações ocorreu no dia 17, a estudante Jéssica Moreira Andrade, do 5º período do curso de Química, foi revelada como a 1ª colocada na categoria acadêmico – estudante de nível superior. O trabalho enviado intitula-se Preparação e caracterização de material híbrido entre sílica e alfa-ciclodextrina para aplicação na indústria têxtil.

A vencedora foi orientada pela professora Luciana de Matos Alves Pinto, do Departamento de Química (DQI). O trabalho teve como coautores os mestrandos do programa de pós-graduação em Agroquímica Lucas Bragança de Carvalho e Raphaela do Vale Baracho.

Esta é a quarta vez que o prêmio vai para o DQI. Em 2010, Lucas Bragança faturou o Ouro Azul sob orientação da professora Luciana; e a professora Angelita Duarte Corrêa já orientou duas pesquisas vencedoras do prêmio. Para Luciana, os resultados mostram que os trabalhos desenvolvidos no DQI têm grande relevância e a premiação “traz mais facilidade para a criação de tecnologias e aplicação na indústria e também é um importante meio para divulgarmos as pesquisas na UFLA”.

O trabalho diz respeito ao desenvolvimento de um material que pode ser utilizado para remoção de corante da água. Caso venha a ser aplicado em indústrias têxteis, o material pode absorver corante sintético, durante um tratamento da água utilizada, reduzindo os níveis de corantes descartados no meio ambiente.

Furnas Ouro Azul

O prêmio Furnas Ouro Azul tem como objetivo valorizar projetos que se destaquem como exemplos de empresas e cidadãos quanto ao uso racional e à proteção dos recursos hídricos em Minas Gerais. Os projetos inscritos devem conter propostas de revitalização e conservação dos recursos hídricos, com o envolvimento da comunidade em questões ambientais, mediante práticas de conscientização e estratégias que permitam o melhor aproveitamento desses recursos. É uma iniciativa dos Diários Associados, por meio do jornal Estado de Minas.

 

Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade tem inscrições prorrogadas

Foi prorrogado, até o dia 6 de dezembro, o prazo para inscrições no Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade, que premiará teses de doutorado e dissertações de mestrado. Serão avaliados ideias, soluções e processos inovadores para questões como redução do consumo de água e energia, redução de gases do efeito estufa (GEE), aproveitamento, reaproveitamento e reciclagem de resíduos e/ou rejeitos e tecnologia socioambiental com ênfase no combate à pobreza.

O prêmio se refere às teses e dissertações defendidas no Brasil em 2011 e foi criado a partir de uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Vale, firmada durante a conferência Rio +20.

A pré-seleção dos trabalhos será feita pelos programas de pós-graduação de todo o país, reconhecidos no Sistema Nacional de Pós-Graduação. Cada programa de doutorado e de mestrado deverá instituir uma comissão de avaliação, que verificará a adequação das teses e dissertações aos temas definidos. Após a indicação dos trabalhos selecionados pela comissão de avaliação, o coordenador do programa de pós-graduação será responsável por sua inscrição junto à Capes.

Os critérios a serem avaliados serão originalidade do trabalho e relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação.

Premiação
O vencedor do Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade de Tese de Doutorado receberá R$ 15 mil e uma bolsa para realização de estágio pós-doutoral de até três anos em instituição nacional, podendo converter em um ano fora do país em uma instituição de notória excelência na área de conhecimento do premiado. Já o ganhador de Dissertação de Mestrado receberá R$ 10 mil e uma bolsa para realização de doutorado em instituição nacional de até quatro anos. Os orientadores também serão prestigiados, recebendo auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional e internacional, relacionado à área temática da tese. No caso de mestrado, o orientador vai receber R$ 3 mil e o de doutorado, US$ 3 mil.

Assessoria Comunicação Capes

 

Conjunto de tecnologias socioambientais desenvolvidas pela UFLA é selecionado como modelo pelo Ministério do Meio Ambiente

Cibele Aguiar
Parte do Núcleo de Estudos em Agroecologia, Permacultura e Extensão (Neap) com o professor Gilmar Tavares

Conhecido como Projeto Carrancas, o conjunto de ações e tecnologias  desenvolvido pelo Núcleo de Estudos em Agroecologia, Permacultura e Extensão (Neap), vinculado ao Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA), foi selecionado como modelo para compor a publicação “Boas Práticas em Educação Ambiental na Agricultura Familiar”, que será lançado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) no dia 28 de novembro, na sede do Ibama, em Brasília.

O lançamento fará parte da programação do “Seminário de Boas Práticas em Educação Ambiental na Agricultura Familiar”, que será realizado de 28 a 30 de novembro, em uma iniciativa do MMA, por intermédio do Departamento de Educação Ambiental da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental.

Além da publicação, as principais tecnologias serão apresentadas por meio de painéis e grupos de trabalho, com o objetivo de compartilhar conhecimentos, gerar aprendizagem e propor diretrizes de Educação Ambiental para a Regularização Ambiental das Propriedades Rurais e refletir sobre a contribuição da Educação Ambiental para a Política Nacional de Juventude Rural, em formulação. Após a exposição das experiências, mesa-redonda e as discussões em grupo, haverá uma conclusão dos trabalhos em plenária.

Projeto Selecionado

Com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e intitulado “Estudo e implantação participativa de tecnologias permaculturais e agroecológicas na agricultura familiar através da extensão universitária em Carrancas- MG”, o projeto foi desenvolvido entre os anos de 2007 e 2010, no município de Carrancas – Minas Gerais, sob a coordenação do professor Gilmar Tavares. A extensão universitária contou com Unidades Experimentais Participativas (UEP), tendo como resultado a proposição participativa de soluções para propriedades de agricultores familiares, por meio da implantação de tecnologias sociais capazes de aliar a preservação do ambiente e a produção agrícola sustentável.

De acordo com o professor Gilmar Tavares, as unidades demonstrativas funcionaram como elo entre a universidade e a comunidade, representado por um ambiente de experimentação, irradiando as ações do projeto para outras propriedades e disseminando conceitos e práticas da Agroecologia. “Grande parte do êxito das experiências deveu-se à metodologia empregada, em que se destaca o caráter participativo”, enfatizou o professor.

Em 2011, uma das ações do projeto foi selecionada entre mais de mil projetos inscritos em todo o País, no Prêmio Banco do Brasil de Tecnologia Social 2011, conquistando a certificação para a tecnologia “Tratamento de Dejetos Humanos e Suínos para Pequenas Propriedades Rurais”. A certificação é uma comprovação de que a tecnologia apresenta respostas efetivas para demandas sociais.

Detalhes do evento de publicação das experiências estão disponíveis no site do MMA, pelo link: http://www.mma.gov.br/publicador/item/8757

 

 

Prêmio Finep de Inovação recebe inscrições até 16 de agosto

Cibele Aguiar

O Prêmio Finep de Inovação está com inscrições abertas até o dia 16 de agosto, em edição que traz uma série de mudanças. A principal delas é que a premiação será feita em dinheiro: serão disponibilizados de R$ 100 mil a R$ 600 mil para os primeiros colocados regionais e nacionais de cada categoria, totalizando cerca de R$ 9 milhões em prêmios. Até 2011, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) concedia aos vencedores recursos não reembolsáveis, condicionada à apresentação de um projeto de ciência, tecnologia e inovação.

Outra novidade da edição 2012 é que o Prêmio passa a contar com mais duas categorias direcionadas a empresas: Tecnologia Assistiva e Inovação Sustentável. A primeira contemplará produtos e processos que promovam a autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida. Já a Inovação Sustentável vai reconhecer iniciativas onde a sustentabilidade tenha sido integrada ao sistema de pesquisa, desenvolvimento e comercialização, pelos aspectos financeiro, social e ambiental.

As novas categorias se juntam às sete já existentes: Micro e Pequena Empresa, Média Empresa, Grande Empresa (apenas na etapa nacional), Instituição de Ciência e Tecnologia, Tecnologia Social, Inventor Inovador e Inovar Fundos, também restrita à etapa nacional e dividida em três subcategorias – Governança, Equipe e Operação.

São candidatos aptos a concorrer ao Prêmio empresas ou Instituições de Ciência e Tecnologia, públicas ou privadas, OSCIPs e Organizações Não Governamentais (ONGs) com sede no País e que tenham a inovação como elemento relevante em suas estratégias de atuação.

Na categoria Inventor Inovador, podem concorrer pessoas físicas que tenham patentes concedidas pelo órgão responsável (INPI) e cujo objeto esteja comercializado. Na categoria Inovar Fundos, por sua vez, concorrem empresas gestoras de fundos de capital semente, venture capital e private equity constituídos há, no mínimo, dois anos.

 

Prêmio Jovem Cientista vai premiar inovação tecnológica no esporte

Cibele Aguiar

Estão abertas até 31 de agosto as inscrições ao Prêmio Jovem Cientista, do CNPq, que dará um total de R$600 mil a estudantes e profissionais que apresentarem os melhores trabalhos sobre Inovação tecnológica no esporte. O tema foi definido em função da Copa do Mundo, Olimpíadas e Paraolimpíadas, que serão realizadas no Brasil em 2014 e 2016, respectivamente.

Instituído em 1981, o Prêmio Jovem Cientista estimula novos talentos na ciência, investindo em estudantes e pesquisadores que buscam soluções para os desafios brasileiros. São premiados os nove melhores trabalhos científicos de estudantes e jovens pesquisadores de todas as regiões brasileiras e de diversos níveis educacionais, agrupados em três categorias: Graduado, Estudante do Ensino Superior e Estudante do Ensino Médio.

Além das categorias dirigidas aos jovens e promissores cientistas, a partir de 1995 criou-se a categoria Mérito Institucional para premiar as instituições de ensino superior e pesquisa que apresentam o maior número de trabalhos, com mérito científico, de candidatos inscritos nas categorias Graduado e Estudante de Ensino Superior. Em 2006, a premiação foi estendida para as escolas do ensino médio – públicas e privadas – e escolas técnicas.

A Menção Honrosa foi instituída em 2005, com o objetivo de premiar um pesquisador com o título de doutor que tenha se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica relacionada com o tema do prêmio. Os candidatos são indicados pelos comitês de assessoramento do CNPq, pela sociedade e associações científicas, tecnológicas e educacionais e o agraciado é escolhido pela comissão julgadora instituída pelo prêmio.