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Estudantes de Medicina fizeram visita técnica ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

A turma do sexto período do curso de Medicina realizou uma visita, ontem (31/1), à Base Descentralizada de Lavras do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A atividade foi coordenada pelo professor Flávio de Azevedo Figueiredo, do Departamento de Ciências da Saúde (DSA), no âmbito da disciplina Propedêutica Médica II.

O objetivo foi que os graduandos se familiarizassem à rotina de trabalho e funcionamento de uma Unidade de Suporte Básico e Avançado de Vida. Ali, os estudantes foram apresentados a toda a estrutura da unidade, desde o sistema de chamamento, equipamentos e trabalhos realizados dentro de uma ambulância – inclusive com simulação de atendimentos de emergência. O professor Flávio também é médico intervencionista do Serviço.

O Samu tem a missão de prestar socorro à população em casos de urgência e emergência. Para isso, a base lavrense conta com uma Unidade de Suporte Básico (USB) e uma Unidade de Suporte Avançado (USA). Tripulada por condutor e técnico em enfermagem, a USB conta com materiais para curativo, imobilização e acesso venoso, além de desfibrilador. Já a USA, popularmente conhecida como UTI Móvel, dispõe de mais equipamentos, e equipe composta por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e condutor socorrista.

A base de Lavras localiza-se no quilômetro 352 da Rodovia BR-265. Está vinculada ao Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macro Região do Sul de Minas (CISSUL, cuja Central de Regulação fica em Varginha.

 

UFLA renova seguro contra acidentes pessoais para estudantes – veja como e quando solicitar

Contrato já está em vigência – procedimento inicia-se com ligação para 0800-787-1022

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) assinou contrato, em setembro, com sua nova prestadora de seguro contra acidentes pessoais, para apoio aos estudantes. O plano cobre todos os graduandos e pós-graduandos (regularmente matriculados), participantes dos BIC-Júnior e de apoio ao esporte de alto rendimento da UFLA, e os estagiários remunerados que realizam suas atividades na Universidade.

A abrangência, em todo o globo terrestre, tem cobertura de 24h por dia, sete dias por semana, na modalidade AP escolar, do momento do acidente à resolução da lesão. A pró-reitora de Assuntos Estudantis e Comunitários, professora Ana Paula Piovesan Melchiori, explica que se trata de benefício proporcionado pela UFLA para proteger os estudantes em relação à ocorrência de acidentes nas diversas atividades acadêmicas, assim como nas atividades de pesquisa e de extensão.

Se acontecer um acidente, como devo proceder?

Para o atendimento, em território nacional e internacional, o estudante sempre deverá ligar para o telefone 0800-787-1022. É importante que o atendimento seja iniciado a partir desse procedimento.

Durante a ligação, será gerado um número de protocolo para autorização e atendimento em hospital credenciado mais próximo. No hospital, o estudante deverá apresentar documento de identificação e o cartão do seguro, que será fornecido pela UFLA nos próximos dias.

Será necessário entrar em contato com a UFLA no caso de um acidente?

A Secretaria da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec) deverá ser contatada somente se houver algum problema com o seguro. O telefone da Secretaria é: (35) 3829-1132.

No caso de morte ou invalidez permanente, o que deverá ser feito?

Algum familiar deverá acionar o seguro ou entrar em contato com a Secretaria da Praec, que poderá auxiliar no requerimento do recurso. É necessário entregar documentação comprobatória.

Que tipo de coberturas o seguro prevê?

Este é um seguro coletivo apenas contra acidentes, com coberturas previstas para os seguintes casos:

  • Morte acidental;
  • Invalidez permanente;
  • Despesas médico-hospitalares e odontológicas;
  • Assistência-funeral;
  • Transporte;
  • Condução para atendimento hospitalar;
  • Remoção hospitalar;
  • Retorno a domicílio;
  • Transmissão de mensagens urgentes;
  • Tratamento fisioterápico; e
  • Locação de aparelhos ortopédicos ou hospitalares.

Se houver um acidente em atividade diversa das acadêmicas ou no período de férias o seguro cobre?

Sim. Ele cobre qualquer acidente, de acordo com os valores estipulados no contrato, em território nacional e internacional.

Esse seguro cobre qualquer problema de saúde?

Não, pois cobre somente acidentes.Não deve ser confundido com um plano de saúde. No caso de outros problemas de saúde que não forem provenientes de acidentes ocorridos durante a vigência do seguro, os estudantes devem buscar atendimento em posto de saúde, hospital ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Qual o período de cobertura?

Doze meses, indo até setembro de 2018, com atualização do número de estudantes feita pela UFLA mensalmente. O prazo pode ser prorrogado de acordo com a legislação que rege o contrato.

Acesse aqui o contrato.

 

 

Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde é lançado com aula inaugural – veja fotos

A primeira turma do Mestrado em Nutrição e Saúde assistiu à Aula Inaugural desse programa de pós-graduação da UFLA no dia 19 – uma palestra do professor Adriano Eduardo Lima-Silva, coordenador adjunto da área de Nutrição da Capes e docente da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

O professor Adriano apresentou as políticas para a área, coordenação que foi criada em 2012 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Além disso, forneceu orientações iniciais para a construção de um projeto de pesquisa competitivo. Como conselhos, enfatizou a importância da leitura para embasar o trabalho (muito além de apenas a pedida em sala de aula) e do desenvolvimento da criatividade. “O mestrado é um momento de inquietação e desconforto constantes”, afirmou, ao destacar os momentos de avaliação pelos quais a pesquisa passa.

O pró-reitor de Pós-Graduação da UFLA, professor Rafael Pio, falou sobre as dificuldades enfrentadas durante a pós-graduação e a importância do empenho individual. Também abordou a expansão dessa área na Universidade, bem como pela constante busca de fortalecimento. O coordenador do Departamento de Nutrição (DNU), professor Wilson César de Abreu, falou sobre a infraestrutura oferecida pelo Departamento, criado há dois anos.

Os estudantes também receberam as boas-vindas das professoras Lívia Garcia Ferreira e Isabela Coelho de Castro, coordenadora e coordenadora adjunta do Programa, respectivamente. Elas estiveram à frente da elaboração do projeto do Programa e, para a professora Lívia, a aula inaugural “marca um dia que ficará na história. Hoje se concretiza a realização de um sonho”.

Os demais docentes presentes foram convidados a se apresentarem e a falarem das disciplinas e projetos. Em seguida à abertura, a professora Lívia falou sobre o Regimento Interno do Programa; já a tarde foi dedicada a reuniões do professor Adriano com os docentes – uma delas para discutir os critérios avaliativos da Capes e outra, com a coordenação do Programa.

O programa conta com 16 docentes, sendo 13 efetivos e 3 colaboradores. Os professores são responsáveis por duas linhas de pesquisa: Alimentação e Nutrição Humana; e Nutrição Básica e Metabolismo. A primeira turma, composta por 15 mestrandos, é constituída por estudantes da área da saúde ou correlata de alimentos. A criação do Programa foi aprovada pela Capes no final de 2016.

Saiba mais sobre o Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde aqui

Minuto da Saúde: especialistas abordam prevenção e combate à Leishmaniose no Centro de Convivência

Na quarta-feira, (9/8), especialistas da UFLA e das Vigilâncias Ambiental e Epidemiológica de Lavras participaram de uma mesa redonda no Centro de Convivência para conscientizar a comunidade acadêmica sobre a Leishmaniose, doença grave que, se não tratada, pode levar à morte. O evento foi realizado em dois momentos, das 12h às 13h e das 20h às 21h, com espaço aberto para perguntas do público.

A ação faz parte da V Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, iniciativa colaborativa entre UFLA e Prefeitura de Lavras, conduzida pelo projeto Minuto da Saúde. As mobilizações também estão sendo realizadas em comunidades e escolas da cidade, com o apoio do Núcleo de Estudos em Parasitologia (NEP) e do Laboratório de Biologia Parasitária (Biopar), além da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), da Diretoria de Comunicação (Dcom) e da Fapemig.

Tratamento pelo SUS

Nos últimos anos, a endemia, que já foi considerada silvestre ou restrita às áreas rurais do Brasil, passou a atingir também áreas urbanas devido à proliferação de flebotomíneos, transmissores do protozoário causador da doença. Esses insetos, popularmente conhecidos como mosquito-palha, birigui, cangalhinha, polvinha e asa delta, se reproduzem em matérias orgânicas, como lixo, fezes de animais, folhas e frutos apodrecidos.

Hoje, a Leishmaniose Visceral (LV), uma das formas da doença, mata mais pessoas que a Dengue em nove estados brasileiros. Só em Lavras, a Prefeitura já identificou três casos em humanos desde o início de 2017, um resultando em óbito.

A LV ataca os órgãos internos, como fígado, baço, gânglios linfáticos e medula óssea, causando febre, emagrecimento, anemia, hemorragias e imunodeficiência. Já a Leishmaniose Tegumentar afeta a pele e mucosas do nariz e da boca, provocando feridas que dificilmente cicatrizam.

Em caso de qualquer suspeita da doença, deve-se procurar atendimento médico imediatamente. O tratamento é gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Cães podem hospedar parasita

Além de manter quintais limpos, livres de mato, lixo e dejetos de animais para evitar a propagação dos insetos, é fundamental cuidar especialmente dos cães, que, quando contaminados, tornam-se hospedeiros do protozoário.

A professora do Departamento de Ciências da Saúde (DSA/UFLA), Joziana Muniz de Paiva Barçante, explicou que os animais podem ficar infectados por vários anos sem apresentarem sinais clínicos, por isso a importância de exames regulares no veterinário. “Os cães são os animais mais próximos dos humanos, estando no nosso contato diário. Uma vez infectados, tornam-se para sempre hospedeiros do parasita. Nesse caso, ou faz-se o tratamento para a Leishmaniose com medicamentos por toda a vida do animal, associando maneiras de repelir os insetos transmissores, ou é preciso sacrificá-lo.”

De acordo com a médica veterinária da Vigilância Ambiental (VA) de Lavras, Maria Cristina Amarante Botelho, a Leishmaniose é uma questão de saúde pública, e é preciso comunicar aos órgãos competentes qualquer suspeita da doença. “Quando recebemos a notificação, nós avaliamos as condições do animal e, sendo elas características da Leishmaniose, realizamos o exame para a confirmação gratuitamente”, contou.

 Nos cães, a Leishmaniose causa apatia, lesões de pele, queda de pelos, emagrecimento, lacrimejamento (conjuntivite), crescimento anormal das unhas. Caso o animal apresente esses sintomas, deve-se levá-lo imediatamente a um veterinário ou e comunicar a Vigilância Ambiental do Município.

 

 

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Esclarecimentos a respeito do funcionamento do Ambulatório da UFLA

O Ambulatório da Universidade Federal de Lavras (UFLA), localizado no Pavilhão de Aulas 4 (PV4), tem por objetivo atender às demandas de saúde de nível primário, ou seja, que não são emergenciais, mas que necessitam de atenção, como por exemplo, dor de garganta, febre, resfriado e tontura, entre outros.

São realizados, diariamente, mais de 40 atendimentos médicos distribuídos no período da manhã, tarde e noite, agendados conforme triagem realizada durante o acolhimento. Dessas consultas, nove são reservadas para atendimento eletivo; ou seja, para pacientes que necessitam de acompanhamento por determinado período.

A fase de acolhimento se caracteriza pela avaliação, por parte da enfermeira, da gravidade dos sintomas apresentados pelo paciente. De acordo com a classificação, os estudantes serão agendados para atendimento no mesmo dia. O horário de funcionamento é das 07h30 às 11h30 e das 13h às 21h.

A unidade não possui estrutura adequada para situações de urgência e emergência. Por isso, os pacientes que estiverem nesta classificação, devem ir direto para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lavras.

Além das vagas para atendimento médico, algumas orientações básicas podem ser dadas pela própria enfermeira durante a fase do acolhimento, se esta chegar à conclusão de que os sintomas são passíveis de serem resolvidos.

Segundo a enfermeira Priscila Almeida, “o atendimento inicia-se durante o acolhimento e, caso não seja necessária a consulta médica, a enfermeira passa orientações que podem ser tomadas pelo próprio usuário e que irão auxiliar no tratamento dos sintomas apresentados”. Nos casos em que são necessárias consultas com médico especialista ou procedimentos especiais, as enfermeiras realizam o encaminhamento para as localidades específicas.

O médico Silvio Augusto Corsini Menicucci ressalta que o Ambulatório emite receitas e pedidos de exame a pacientes que realizaram consulta na unidade e que estão dentro das classificações descritas acima, o que não inclui alteração em receitas e pedidos de exame já realizados por outros médicos, tampouco prescrição e renovação de receita de medicamentos também prescritos por outros profissionais. Para que ocorra a emissão por parte do Ambulatório da UFLA, é necessário que o paciente passe por avaliação em consulta médica realizada no local.

Parceria para obtenção de medicamentos gratuitos

Com o intuito de estender a assistência prestada, a Universidade também firmou parceria com a Prefeitura Municipal de Lavras para entrega de medicamentos gratuitos para toda a comunidade acadêmica. Agora, as receitas médicas emitidas pela UFLA, tanto nos atendimentos eletivos quanto nos ambulatoriais, serão aceitas pela Farmácia Municipal e pela Farmácia Popular.

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig      
 

UFLA na Comunidade: “Doutores palhaços” levam bem-estar e conforto a hospitais de Lavras

Equipe de doutores palhaços em visita ao Hospital Vaz Monteiro
Foto: Unidade de Pronto Alegramento

Contato humanizado e aproximação com pacientes em hospitais. Algumas experiências que estudantes dos cursos de Educação Física, Nutrição e Medicina, da Universidade Federal de Lavras (UFLA) podem vivenciar durante a graduação. Nesse sentido, o curso de extensão “Unidade de Pronto Alegramento” (UPA) promoveu uma capacitação com alunos para que eles atuem como “doutores palhaços” em unidades de saúde da cidade. O ator Alexandre Penha, de Maringá, cidade do interior do Paraná, esteve na Universidade e realizou uma palestra para os graduandos. Penha trabalha com ações sociais ligadas à área de saúde.

O professor Rodrigo Ferreira de Moura, do Departamento de Ciências da Saúde (DCS), é quem coordena o projeto extensionista e contou que o UPA foi criado há cerca de um ano. Segundo ele, a proposta busca deixar os alunos mais próximos da realidade de pessoas que estão hospitalizadas, proporcionando a elas conforto e bem-estar.

Semanalmente, os alunos visitam dois hospitais de Lavras, sendo que o contato é feito com pacientes de diferentes setores. “Primeiro, nós identificamos os locais que podem ser visitados e fazemos uma abordagem cuidadosa junto às pessoas. Levamos um palhaço nas visitas para justamente quebrar o gelo e descontrair o ambiente”, explicou o professor.

O UPA envolve cerca de 40 estudantes de cursos da área de saúde
Foto: Unidade de Pronto Alegramento

O trabalho de extensão é parte da proposta pedagógica dos cursos da área da saúde de potencializar a formação humana dos alunos e de fortalecer ações educativa na comunidade. Além disso, o professor acredita que o projeto pode auxiliar os alunos a amenizar o estresse e a pressão pelo bom desempenho acadêmico. O UPA envolve cerca de 40 estudantes.

Na condição de professor, Rodrigo de Moura disse estar orgulhoso por perceber a resposta positiva dos alunos envolvidos no projeto. “É uma satisfação vê-los (os estudantes) engajados nessa proposta e contribuir para a formação humana deles”, acrescentou.

 

 

Jornalista Rafael Passos – bolsista Dcom/Fapemig

UFLA realiza campanha “Vida Saudável” – ação para promover hábitos saudáveis acontece no dia 25/7

São muitos os fatores que interferem na saúde e na qualidade de vida, incluindo questões biológicas, ambientais, psicológicas e, até mesmo, sociais. Por isso, manter um estilo de vida saudável é o ponto de partida para quem quer viver mais e melhor.

Com o objetivo de incentivar a adoção de hábitos saudáveis e promover o aumento da qualidade de vida da comunidade acadêmica, a UFLA realiza, por meio do projeto Minuto da Saúde, do Núcleo de Estudos em Obesidade e Diabetes (Neodia) e da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), a campanha “Vida Saudável”. Na terça (25/7), profissionais de saúde de diversas áreas estarão no Centro de Convivência, das 12h às 13h e das 20h às 21h, esclarecendo dúvidas do público sobre obesidade, diabetes, hipertensão, exercícios físicos e hábitos alimentares.  

Além das rodas de conversa e da distribuição de folhetos informativos sobre vida saudável, a comunidade contará com o serviço de aferição de pressão arterial no local. As ações incluem também a divulgação de dicas sobre o tema nas páginas oficiais da UFLA e do Minuto da Saúde nas redes sociais.

A campanha “Vida Saudável” faz parte de uma série projetos da UFLA para promoção de melhores hábitos de vida e de uma convivência saudável na Universidade. A iniciativa conta com o apoio da Fapemig, do departamento de Ciências da Saúde, do Centro Acadêmico de Medicina Barçante e Pereira (CAMBaPe) e da Diretoria de Comunicação (DCOM).

Clínica Odontológica realizou quase 1600 atendimentos no primeiro semestre

A Clínica Odontológica da UFLA encerrou suas atividades no primeiro semestre de 2017 no dia 22 de junho, devido às férias dos estagiários – o atendimento será retomado em agosto. Durante o semestre, foram realizados 1584 atendimentos a estudantes, servidores efetivos e terceirizados da Universidade, de fevereiro a junho. Esse número inclui atendimentos de urgência e consultas de rotina.

Neste ano, a Clínica conta com 35 estagiários, estudantes do 9º período do curso de Odontologia da Unilavras. Eles são supervisionados por um odontólogo responsável técnico. Além da UFLA e Unilavras, a Prefeitura Municipal de Lavras é parceira da Clínica.

Nos oito consultórios, são realizados procedimentos de atenção básica à saúde bucal, tais como restaurações, raspagem, profilaxia, entre outros. Os de maior complexidade são encaminhados para o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), da Prefeitura, ou Unilavras. Localizada no Câmpus Histórico da UFLA, a Clínica Odontológica oferece atendimento gratuito à comunidade universitária.

Pacientes em tratamento

O paciente cujo tratamento não foi concluído no primeiro semestre deverá procurar a Clínica a partir da primeira semana de agosto de 2017 para o agendamento de retorno. As vagas para novos tratamentos também serão divulgadas a partir da primeira semana de agosto no site da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), na página da Coordenadoria de Saúde.

Veja mais informações sobre a Clínica Odontológica e a Coordenadoria de Saúde aqui.

 

UFLA firma parceria com a Prefeitura para garantir melhorias no atendimento clínico interno

O ambulatório da Universidade Federal de Lavras (UFLA) vai realizar, a partir da próxima segunda-feira (12/6), adequações no atendimento prestado aos pacientes. A unidade, que fica localizada no pavilhão 4, atende estudantes e o público interno da Instituição.

Com o apoio da Prefeitura de Lavras, que forneceu os serviços de duas enfermeiras, a unidade vai realizar atendimentos médicos no período da manhã, tarde e noite, agendados conforme triagem realizada durante o acolhimento. Este procedimento se caracteriza pela avaliação, por parte da enfermeira, da gravidade dos sintomas apresentados pelo paciente. De acordo com a classificação, os estudantes serão agendados para atendimento no mesmo dia. O horário de funcionamento será das 8h às 12h e das 13h às 21h.

O ambulatório tem por objetivo atender as demandas de saúde de nível primário, ou seja, que não são emergenciais, mas que necessitam de atenção, como, por exemplo, dor ao urinar, febre, resfriado, tontura, entre outros. A unidade não possui assistência adequada para situações de urgência e emergência, por isso, os pacientes que estiverem nesta classificação, devem ir direto para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lavras.

Além das vagas para atendimento médico, algumas orientações básicas podem ser dadas pela própria enfermeira durante a fase do acolhimento, se esta chegar à conclusão de que os sintomas são passíveis de serem resolvidos.

Parceria para obtenção de medicamentos gratuitos

Com o intuito de estender a assistência prestada, a Universidade também firmou parceria com a prefeitura para entrega de medicamentos gratuitos para pessoas em situações de vulnerabilidade econômica. Agora, as receitas médicas emitidas pela UFLA, tanto nos atendimentos eletivos, quanto nos ambulatoriais, serão aceitas pela farmácia municipal e pela farmácia popular.

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig

UFLA recebe especialistas e discute febre amarela com comunidade

Organizadores e palestrantes na Mesa-Redonda sobre Febre Amarela

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) reuniu, na última terça-feira (15/3), representantes do poder público, professores, especialistas, alunos e a comunidade para debater um assunto de saúde pública que vem preocupando as autoridades nos últimos meses, principalmente em Minas Gerais. Trata-se da febre amarela, que já matou 110 pessoas no estado, conforme levantamento mais recente da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Em Lavras, há confirmação por teste de laboratório, da morte de um macaco em decorrência da doença. O evento – Mesa-Redonda sobre Febre Amarela – foi realizado no Salão de Convenções da Universidade e teve a coordenação do Núcleo de Estudos Uma Saúde, do Departamento de Medicina Veterinária (DMV) da UFLA.

A professora Christiane Maria Barcellos da Rocha, do DMV, abriu os trabalhos e disse que um dos objetivos do encontro foi reunir profissionais de diferentes áreas para discutir caminhos e estratégias de combate à febre amarela. “Esse é o primeiro grande evento do Uma Saúde. Nós defendemos a promoção da saúde coletiva, com o envolvimento multiprofissional”, ressaltou.

Coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Regional de Saúde de Varginha, Monique Borsato Silva Filardi destacou a pertinência do evento que proporcionou a oportunidade de informar à população as ações do governo de enfrentamento à doença. A febre amarela é uma enfermidade grave e pode levar à morte, além de não ter tratamento específico.

Com isso, a Secretaria de Saúde passou a atuar em três grandes frentes: redução da incidência da doença, impedimento da transmissão urbana e localização da circulação viral para orientar as medidas de controle. Além dessas ações, Monique lembrou que um dos grandes desafios das autoridades é ampliar a distribuição e aplicação da vacina. A regional de Varginha, que atende Lavras, já imunizou quase 140 mil pessoas entre janeiro e março de 2017, de acordo com a SES.

Evento reuniu estudantes e comunidade

A doutora Ana Carolina Campi Azevedo, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Minas Gerais, é especialista em vacinação contra a febre amarela e esclareceu algumas características da doença. Ela explicou, por exemplo, que a enfermidade não é contagiosa e, portanto, não pode ser transmitida de pessoa para pessoa e que a única forma de prevenção é a vacinação. No meio urbano, a transmissão ocorre por meio do mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue e da febre chikungunya.

A especialista considera importante que os profissionais da saúde estejam atentos aos sintomas da doença, uma vez que alguns deles podem ser confundidos com os de outra enfermidade. “Em algumas situações, os sintomas são tão difíceis que o paciente morre e descobre o motivo depois”. Ana Carolina esclareceu ainda a situação das pessoas que precisam tomar a vacina e aquelas que necessitam consultar o médico antes de recebê-la, como é o caso das gestantes e daqueles com 60 anos ou mais.

Tragédia de Mariana

Depois da participação dos convidados, houve uma mesa-redonda que recebeu perguntas a respeito da doença. Uma delas questionou se o desastre ambiental de Mariana, em novembro de 2015, contribuiu para o surto de febre amarela em algumas regiões de Minas. Na visão de Olindo Assis Martins Filho, da Fiocruz/MG, embora não haja comprovação cientifica, a tragédia pode ter influenciado para aumento dos casos da doença do estado. O especialista observou que o assunto tem sido tema de discussão entre pesquisadores do instituto, no entanto ainda não há uma conclusão a respeito da matéria.

Filho, porém, acredita não ser possível, por enquanto, relacionar o acidente ambiental às novas ocorrências da febre amarela. “Eu poderia associar o desastre de Mariana com eventos de febre amarela em Ribeirão Preto, no Sul de Bahia, no Rio de Janeiro? Não tem sentido. Pode ter ocorrido pelo desastre de Mariana uma contribuição sim e, por isso, Minas Gerais foi o primeiro estado a fazer a notificação (aumento dos casos da doença). Foi um desastre de proporções muito grandes, mas não foi um fator isolado. Há outros fatores que devem ser considerados”, opinou.

A Mesa-Redonda sobre Febre Amarela teve o apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais (CRMV-MG). O reitor da UFLA, o professor José Roberto Soares Scolforo, foi representado no evento pelo pró-reitor de Extensão e Cultura, o professor João José Granate de Sá.

Texto: Rafael Passos, jornalista – bolsista DCOM/Fapemig.