No último sábado (24/3), ocorreu na sede da Agência de Inovação do Café (InovaCafé), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), a 7ª edição do Biomaker Battle. O evento consistiu em um desafio científico voltado às iniciativas das áreas de Agronegócio, Meio Ambiente, Saúde Animal, Digital Health e Saúde Humana.
Durante a manhã, foram ministrados workshops sobre inovação e empreendedorismo para os participantes. Já no período da tarde, as equipes usaram o conteúdo das atividades para construir um modelo de aplicação da sua pesquisa e/ou ideia de negócio. O objetivo era atuar na resolução de um problema que afeta uma ou mais áreas das Ciências da Vida.
Ao final do dia, uma banca de avaliadores escolheu uma equipe campeã, sendo esta composta pelo professor do Departamento de Física (DFI/UFLA), Jefferson Esquina Tsuchida; o professor do Departamento de Zootecnia (DZO/UFLA), Márcio André Stefanelli Lara; o técnico em eletromecânica do DFI, Diego Fuzzato; e o aluno do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas e Automação (PRPG/UFLA) e discente do curso de ABI- Engenharia, Leomar Marques.
O Biomaker Battle, iniciativa da Biominas Brasil, em parceria com a Bioengenharia Aplicada (BEARH) e a CODESEQ Consultoria em Biotecnologia, é voltado à comunidade acadêmica da Universidade, mas também abrange autores de ideias ou pesquisas da área desenvolvidas em âmbito regional. Na UFLA, a organização foi realizada em conjunto com a Coordenadoria de Incubadora e Parque Tecnológico, da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec).
O Hospital Veterinário da Universidade Federal de Lavras (UFLA) informa à comunidade universitária e à comunidade externa que passará a disponibilizar o serviço de fisioterapia veterinária. A oferta ampliada do serviço foi aprovada pelo Conselho Técnico do Hospital em 21/3.
A fisioterapia veterinária começou a ser ofertada no hospital de grandes animais no segundo semestre de 2017 por meio de um projeto de extensão: Reabilitação e Fisioterapia Veterinária – ReFiVet. Agora, as atividades serão ampliadas e estendidas ao hospital de pequenos animais, o que está ainda em fase de implantação.
De acordo com o professor Marcos Rodrigues de Mattos, responsável pelo projeto de extensão, a iniciativa surgiu de um grupo de estudantes de graduação em Medicina Veterinária – Beatriz Ventura Dreyer, Débora Moreira Grass, Karoline Sato e Raquel Athanasio. “Após um curso fora da universidade, trouxeram vontade, disposição e conhecimento para implantar um serviço especializado na prevenção e recuperação de seus pacientes. Desde então, o grupo vem crescendo”, relata.
Marcos considera que a decisão do Conselho, tomada por unanimidade, é um reconhecimento da importância e da necessidade desse trabalho. “Assim, ampliamos a possibilidade de atendimento à comunidade”, diz o professor.
As ações institucionais da UFLA para conservação dos recursos hídricos dentro do câmpus universitário estão entre os itens que compõem a publicação “Compartilhando Experiência das Águas de Minas Gerais – Brasil”, apresentada durante o 8º Fórum Mundial da Água, realizado em Brasília em 20/3. O trabalho foi elaborado pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), e reúne estudos, boas práticas e experiências de entidades públicas e privadas, universidades, empresas e organizações não governamentais, abordando os temas governança, ecossistema e compartilhamento.
O artigo elaborado pela Universidade contempla as políticas ambientais que possibilitaram a sustentabilidade dentro do câmpus, que envolvem desde a preservação de nascentes, áreas de recarga e a oferta de água de ótima qualidade; tratamento adequado dos efluentes para lançamento nos cursos de água; até o reaproveitamento da água de chuva e o reuso de efluentes tratados. Este projeto inicia-se na conscientização da comunidade acadêmica sobre a responsabilidade no consumo do recurso natural público e finito de forma racional.
A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), informa os horários de funcionamento do Restaurante Universitário (RU) durante o recesso escolar e feriado:
Dia 29/03 – Serviço de almoço e marmitex, das 11h30 às 12h30. O setor de recarga não abrirá neste dia.
Dias 30, 31/03 e 01/04 – Fechado
A unidade volta a funcionar normalmente no dia 02/04 (segunda-feira), oferecendo almoço e jantar.
Uma pesquisa feita por um estudante da Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi destaque nos jornais da EPTV Sul de Minas 1ª e 2ª edições dessa segunda-feira (26). A pesquisa foi realizada pelo engenheiro agrônomo Paulo Henrique Oliveira Sá Fortes e mostrou os custos de produção de café na última safra, tanto na produção manual, quanto na mecanizada e semimecanizada.
As matérias revelaram que os cafeicultores que trabalharam com o sistema de produção semimecanizada nas lavouras gastaram mais, sendo esta uma situação atípica, influenciada pelo maior uso de fitossanitários e também pelo gasto maior dos produtores com juros de colheitas das lavouras.
A análise ocorreu entre 2016 e 2017, nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná e São Paulo e foi feita em conjunto com o projeto Campo Futuro, da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA Brasil).
Em comemoração aos seus 80 anos e 60 de história com a UFLA, o professor Alfredo Scheid Lopes realizou a tradução de duas grandes obras na área de Ciência do Solo: Fertilizantes e seu uso eficiente, de Harold F. Reetz e Solos: Fatos e Conceitos, de Diedrich Schroeder.
Uma das paixões do professor Alfredão é a de realizar a tradução de literaturas de extrema importância na sua área de atuação, auxiliando a divulgação do conhecimento na comunidade acadêmica, em especial aos estudantes.
Além de toda a tradução, que totalizou em cerca de 500 páginas, o professor realizou a diagramação das duas obras. Um trabalho minucioso, disponibilizado a todos que tenham interesse. Para fazer o download acesse os links abaixo:
Ao questioná-lo sobre o tempo necessário para realizar todo esse trabalho, ele não demonstra nenhum pouco de cansaço: “que nada, rapidinho eu faço a tradução e a diagramação. Quando começo a fazer, fico horas por conta daquilo, mas, não me canso. Já estou com um novo projeto, que divulgarei em breve, a tradução de uma obra inédita de mais de mil páginas”.
Amor pela UFLA (por Samara Avelar)
Alfredo Scheid Lopes, engenheiro agrônomo, graduado na Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL) em 1961, Alfredão, como é conhecido, é uma representação viva das memórias da Universidade.
Logo após a formatura, em 1962, tornou-se docente, fazendo sua carreira em Fertilidade e Manejo de Solos, área na qual desenvolveu mais de cem trabalhos e é referência, tendo recebido dezenas de prêmios e títulos em todo o mundo. Um deles concedido pela UFLA: o de professor emérito da Universidade desde 1993.
Sua contribuição ao desenvolvimento da instituição extrapolou a docência, pois foi personagem importante também na conquista de convênios e recursos. Ao longo desses 60 anos de história com a UFLA, só esteve longe do câmpus por dois momentos: para realizar o mestrado e o Ph.D nos EUA, e quando foi cedido para ser diretor técnico da Associação Nacional de Difusão de Adubos (Anda), em São Paulo.
Entre as histórias mais marcantes vividas pelo professor, está a da federalização da ESAL, efetivada em 1963. Na época, a Escola sofreu a ameaça de ser fechada por emissários do Governo Federal, coordenados pelo assessor do MEC Eudes de Souza Leão Pinto. Após uma série de reuniões com docentes, servidores e autoridades lavrenses, a comitiva mudou de ideia e decidiu pelo não fechamento da Escola, defendendo medidas para transformá-la em instituição federal.
De acordo com Alfredo, esse processo não foi fácil e afetou o funcionamento da Escola. “Quando os trâmites tiveram início, éramos 19 professores e 35 funcionários para atender 120 alunos. Durante dois anos nós tivemos que trabalhar sem receber salário algum para que ela não fosse fechada. O que fizemos foi realmente por muito amor à ESAL”, conta o professor, o único da época que ainda atua na Universidade.
Hoje, aos 80 anos de vida, o estudioso continua ativo e realizando trabalhos importantes na área. Em 2016, foi convidado pela renomada revista Advances in Agronomy para fazer uma releitura de sua tese de mestrado, desenvolvida há 40 anos, quando estudou na Universidade da Carolina do Norte (EUA). Neste ano, já traduziu dois livros da área e lançou a quarta edição do Guia de Fertilidade do Solo – a primeira versão data de 1992, ainda em sistema DOS.
Toda a sua produção científica está disponibilizada em um site (www.alfredao.com.br), no qual também apresenta seus hobbies, como música e artesanato, conquistas no esporte e histórias curiosas que se diverte ao contar.
Mesmo sem vínculo formal com a instituição, Alfredão é encontrado diariamente em sua sala, no DCS, traduzindo artigos, esclarecendo dúvidas e motivando os alunos. Sobre sua missão hoje na Universidade, é categórico: “Quando me aposentei há 24 anos, senti que ainda tinha condições de produzir e ser útil nas coisas em que acredito, como a formação dos acadêmicos. Às vezes, em uma conversa com o aluno, esclareço uma dúvida e consigo motivá-lo a seguir em frente. A UFLA é para mim um grande amor à primeira vista, que só se perpetuou”, revela.
Que tal falar de mulheres na Ciência para fechar o mês de março? Essa foi a proposta do Departamento de Física (DFI) da Universidade Federal de Lavras (UFLA). A primeira edição do “Mulheres na Ciência” contou com uma expressiva programação, voltada para os desafios e as conquistas das mulheres no mundo científico, reconhecendo e difundindo o trabalho desenvolvido por pesquisadoras de destaque.
Diversas palestras e debates ocorreram nos dias 26/3 e 27/3, além de atividades culturais. Para abordar a temática e compartilhar experiências, professoras da UFLA estiveram presentes, ministrando palestras. Édila Vilela Resende Von Pinho, vice-reitora da Instituição, falou sobre as conquistas e os desafios das mulheres na Ciência; Cláudia Maria Ribeiro discutiu as multiplicidades de desafios para as mulheres na produção de vidas como obra de arte; Fátima Maria de Souza Moreira abordou as mulheres na UFLA; Maria das Graças Cardoso falou um pouco mais sobre a sua área de atuação em cachaças e óleos essenciais, assim como Jenaína Ribeiro Soares que apresentou seus estudos de estrutura de novos nanomateriais bidimensionais.
Também participaram do evento mulheres de outras instituições, como Maria Teresa Climaco dos Santos Tomaz, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que abordou as mulheres nas ciências exatas; Fernanda Tonelli, do Instituto Nanocell, que apresentou um pouco sobre sua área de atuação (transgenia a serviço da vida) e Tânia Maria de Souza Castro, da Expresso Nepomuceno, que mostrou a história da sua empresa familiar.
As conquistas e os desafios das mulheres na Ciência
A vice-reitora da UFLA, durante a sua palestra, apresentou um pouco da história das mulheres na Ciência. “Embora diferentes matérias e artigos científicos façam menção da participação da mulher na Ciência a partir do século XIX, nós sabemos que isso não é verdade. Um exemplo importante é a egípcia Ísis, que compartilhou com os povos do Nilo conhecimentos da medicina, agricultura, navegação, e gastronomia. Além disso, foi ela que inventou o processo de embalsamento”.
Desde o primórdio da história as mulheres estão presentes na construção do conhecimento. Professora Édila destacou ainda, que muitas ficavam no anonimato em pesquisas de extrema relevância. Como Rosalind Franklin, responsável pelas pesquisas e descobertas que levaram à compreensão da estrutura do DNA. Mas, que até recentemente não possuía seu nome associado a esse grande marco.
Na ocasião, a professora destacou ainda algumas pesquisadoras que marcaram presença na UFLA. Como Arlete Veiga Pádua, primeira mulher a formar em Agronomia na Instituição, em 1951; Janice Guedes de Carvalho, que atuou na UFLA na Ciência do Solo e a professora Fátima Moreira, influente professora na Universidade e destaque na Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, entre outras.
Os dados apresentados pela professora Édila reforçaram a forte presença das mulheres atualmente. Hoje, o universo de estudantes das universidades é em sua maioria composto por mulheres. Além disso, 50% dos docentes nas instituições públicas também já são dominadas pelo sexo feminino. Na UFLA, não é diferente, a quantidade de mulheres vem crescendo a cada ano, e com um trabalho excepcional.
Entre 1971 e 2007, as mulheres docentes da UFLA representavam 27%. Hoje, já são 42%. São 256 professoras coordenando 473 projetos de pesquisa. A relação é de 1,85 projetos por professoras e 1,78 por professores. “Há de considerarmos que o trabalho como cientista envolve múltiplas dimensões que nem sempre aparecem no produto final: as longas horas de estudos, experimentos, dedicações, atribuições, as orientações de estudantes. Além, é claro, das exigências de publicações dos processos de pesquisa em revistas conceituadas e com fatores de impacto”, destacou Édila.
Professora Édila, além de ocupar o cargo de vice-reitora também leciona aulas na pós-graduação e coordena projetos de pesquisa. Já são 22 anos só de UFLA. Antes de iniciar a sua história na Instituição, ela consolidou a sua carreira em grandes empresas. “A caminhada foi longa para chegar até aqui. Mas, histórias como a minha são muitas. É uma luta e tem que ter muita persistência e disciplina. Como profissional e mulher, me ocupo com lealdade às atividade na UFLA, enquanto sigo questionando o tempo todo sobre as mazelas ordinárias e extraordinárias da vida; relacionamentos, familiares, casamento, filhos etc. Gosto de arte, de música, de cozinhar e de me encantar com os mistérios ainda não desvendados. Pode parecer paradoxal, completo e difícil. No entanto, o que me faz caminhar como cientista é o desafio de perseguir a melhoria e vislumbrar dias sempre melhores”, finalizou a vice-reitora.
Mulheres destaques 2017
A tarde de terça-feira (27/3) foi dedicada as mulheres da UFLA destaques no ano de 2017. A comissão do evento prestou uma homenagem às professoras: Maria das Graças Cardoso, do Departamento de Química (DQI); Fatima Maria de Souza Moreira do Departamento de Ciência do Solo (DCS) e Jenaina Ribeiro Soares, do Departamento de Física (DFI).
Para a professora Maria das Graças fazer o que se ama é a chave do sucesso: “Realmente o ano de 2017 foi um marco, foram vários acontecimentos, como a titulação por 1A do Cnpq. Mas só o dom de viver, de estar sempre rindo, a ponto do pessoal perguntar qual a receita do bom humor constante. Não poderia deixar de fazer alguns agradecimentos. Primeiro a Deus que guia os meus passos. A minha família por fazer de conta que entende as minhas ausências. Aos produtores de cachaça que são meu porto seguro. Aos meus queridos alunos, que fazem parte do meu coração. Eu não sou mãe, mas eu tenho os meus alunos. Aos meus amigos aqui presentes, que são aqueles que estão vendo o meu sucesso e compartilhando comigo. Queria deixar o agradecimento especial a uma pessoa que sempre me apoiou na UFLA, o professor Maluf e de forma especial a professora Édila. Então esse prêmio que estou recebendo não é meu, é de todos vocês e do meu departamento”.
A homenagem à professora Fátima se deve ao seu destaque na pesquisa e na área administrativa. “Eu quero agradecer a minha família, meus alunos, minhas alunas, meus colegas, a instituição e a sociedade. Pois é ela que paga o meu salário, é ela que a gente deve o nosso trabalho, o nosso conhecimento também. Neste ano estou fazendo 25 anos de UFLA e 40 anos de serviço público. Jamais imaginaria que ganharia um prêmio do Departamento de Física. E com certeza vai agregar muito. Muito obrigada”.
A terceira homenagem foi à professora e pesquisadora Jenaina Ribeiro Soares. Esta homenagem se deve ao seu destaque como jovem cientista por sua pesquisa de excelência. Em 2017, ela foi uma das premiadas pelo Programa Loreal para Mulheres na Ciência. “Para mim é uma honra poder estar aqui, no meio dessas mulheres que tem uma trajetória incrível de inspiração para nós. Gostaria de agradecer ao Departamento de Física, que realmente tem sido um espaço extremamente acolhedor. Quando prestei o concurso e vim para Lavras, não imaginava que teria esse tipo de apoio, tanto do departamento, quanto a nível institucional. Isso está sendo muito estimulante. É um estímulo para continuar e trabalhar cada vez mais forte, agregando mais ao departamento e à UFLA. De uma forma muito intensa você não faz nada sozinho, tem que ter colaboração e assim dá para conseguir fazer ciência”.
Matéria realizada com a colaboração da estagiária da Dcom Luciana Tereza
Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.
A Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento do Ensino (Dade), em parceria com a Diretoria de Educação a Distância (Dired), está com inscrições abertas para quatro oficinas de formação continuada de professores. Os docentes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) podem se inscrever pelo Sistema Integrado de Gestão (SIG-UFLA). Há duas oficinas abertas também à participação de servidores técnico-administrativos.
Curso Campus Virtual para Docentes – Turma 1
Curso semipresencial de curta duração (30h), como forma de capacitação dos professores para uso e manuseio dos principais recursos disponíveis no Campus Virtual, abrangendo momentos com atividades presenciais (em laboratório) e a distância (sala de aula virtual). Abordará as ferramentas mais usadas, disponíveis no Campus Virtual, suas configurações, uso pedagógico e dicas de organização e layout de salas virtuais, com o passo a passo para uso destas pelos docentes em suas salas de aula on-line.
Duração: 11/4 a 2/5
Encontros presenciais:
Opção 1: dias 11, 18 e 24/4 – das 8h às 11h
Opção 2: dias 12, 19 e 25/04/2018 – das 14 às 17 horas
Local: Polo INES/UFLA – Câmpus Histórico
Público-alvo: docentes e técnicos administrativos
Vagas: 20 para cada oferta
Carga horária: 30 horas
Inscrições: 26/3 a 9/4
Oficina – Campus Virtual: avaliação on line – Turma 1
A oficina se dispõe a apresentar o passo-a-passo para a criação de provas on-line nas salas de aula virtuais, utilizando-se a ferramenta “questionário” da plataforma Câmpus Virtual. Apresentação de diversas funcionalidades como: banco de questões; questões aleatórias organizadas por assunto, por nível de dificuldade ou outros critérios; questões em diferentes formatos: múltipla escolha, verdadeiro ou falso, associativa ou dissertativa; provas com tempo pré-determinado; restrição de acesso para aplicação de provas para alunos especiais; correção automática pelo sistema, com ou sem feedbacks; resultado divulgado somente após o término da prova, entre outras.
Data: dias 25 ou 26/4 1ª oferta: 25/4 – Horário: das 8h às 11h 2ª oferta: 26/4 – Horário: das 14h às 17h Público-alvo: docentes e técnicos administrativos
Vagas: 10 para cada oferta
Carga horária: 3 horas
Metodologias ativas: Aprendizagem por pares; Sala de aula invertida e Aprendizagem baseada em problema
Apresentação das metodologias de aprendizagem por pares; sala de aula invertida e aprendizagem baseada em problema com realização de atividades práticas utilizando tais metodologias.
Data: 5/4 – Horário: das 14h às 17h
Público-alvo: docentes
Vagas: 20 para cada oferta
Carga horária: 3 horas
Construindo objetos de aprendizagem utilizando os recursos H5P
Apresentação da ferramenta H5P disponível na plataforma Câmpus Virtual e suas possibilidades de uso na construção de objetos de aprendizagem para ambientes virtuais.
Data: 11/4 – Horário: das 8h às 11h
Público-alvo: docentes
Vagas: 25 para cada oferta
Carga horária: 3 horas
O ingresso de pessoas com deficiência nos cursos de graduação presenciais da Universidade Federal de Lavras (UFLA) vem crescendo e teve seus maiores números a partir de 2017. Se em 2011 apenas 1 estudante com deficiência ingressou pelos processos seletivos (PAS e SiSU), de acordo com os registros da Diretoria de Controle e Registro Acadêmico (DRCA), em 2017 foram 36, e em 2018 o quantitativo já é de 23 estudantes, apenas com dados do primeiro período letivo. De acordo com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), ao todo, considerando ingressantes e veteranos, graduação e pós-graduação, há hoje 91 estudantes na UFLA que declararam deficiência.
Se ingressar no curso superior é apenas o começo de uma caminhada importante para esses estudantes, há quem possa dar testemunho de que o esforço vale a pena e de que a conclusão do curso é compensadora. Na sexta-feira (23/3), recebeu a outorga de grau no curso de licenciatura em Educação Física Priscilla Maria da Silva Francelino. Com Necessidades Educacionais Especiais (Transtorno de Déficit de Atenção -TDA, grau leve de autismo e uma perda parcial de audição), Priscilla superou obstáculos e concluiu o curso. Ela conta que, após ter estudado na Apae e depois em uma escola regular, recebeu grande incentivo de uma amiga para investir na graduação. Relata que em alguns momentos se questionou o porquê de estar fazendo esse esforço. Mas agora se sente encorajada: “Quero trabalhar na área escolar, seja com estudantes de ensino fundamental, seja com estudantes de ensino médio. E ainda quero continuar a caminhada acadêmica, fazendo o mestrado”, diz Priscila.
Ao falar de sua trajetória na UFLA, Priscila garante que as ações de acessibilidade foram fundamentais. Desde a época em que a estrutura organizacional responsável pelo tema era o Núcleo de Acessibilidade, ela teve o apoio de ações específicas. Recentemente, com a criação da Coordenadoria de Acessibilidade, ligada à Praec, ela também vinha contando com o Programa de Apoio a Discentes com Necessidades Educacionais Especiais (Padnee). “Tive monitores para me auxiliar nas disciplinas e que acabaram se tornando meus amigos; tive também uma programação especial para fazer as atividades com um pouco mais de tempo.” Agora licenciada em Educação Física, Priscila incentiva outras pessoas a buscarem seus sonhos: “Dificuldades vamos encontrar em qualquer lugar. O que você precisa é saber o que quer e buscar com afinco os melhores meios de conseguir. É lógico que sozinho ninguém alcança, mas contando com o suporte necessário, nós podemos chegar lá. Todos devem saber que podem ter qualquer sonho”.
Para a efetiva inclusão das pessoas com deficiência, os números podem se tornar maiores do que são hoje, mas, diante do avanço já alcançado, é necessário que esse público saiba como a Universidade está se mobilizando para atendê-los em suas necessidades e quais os serviços com que podem contar.
Assista a programa especial da TVU sobre acessibilidade e saiba mais sobre os recursos da UFLA:
É importante lembrar que o segundo período letivo de 2017 foi o primeiro em que os ingressantes passaram por processos seletivos com vagas reservadas para pessoas com deficiência. O Decreto 9.034, de 20 de abril de 2017, alterou a Lei de Cotas (Lei 12.711, de 2012) e incluiu essa reserva de vagas aos grupos de cotistas. Em 2018/1, dos 23 ingressantes com deficiência, 14 foram selecionados por meio das vagas reservadas. Entre as deficiências relatadas no ingresso de 2018/1 estão baixa visão (4), cegueira (2), deficiência auditiva (3), deficiência física (7), deficiência intelectual (2) e outras (5).
A sexta-feira (23/3) foi de celebração para a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e para os 464 formandos que colaram grau durante sessão solene do Conselho Universitário (CUNI). A cerimônia foi realizada no ginásio poliesportivo da instituição, em dois horários – às 14h e às 18h. A outorga de grau garantiu o ingresso no mercado de trabalho de profissionais que concluíram sua formação em 24 cursos.
Nos textos lidos pelas oradoras das turmas (Yara Alves dos Santos e Thaís Oliveira Ribeiro), estavam as marcas de uma trajetória que exige empenho e deixa boas lembranças. Ficam manifestas muitas memórias: os grandes desafios; os momentos de desânimo e os de superação; os instantes agradáveis da rotina dentro do câmpus; o apoio da família, de professores, técnicos administrativos e outros incentivadores, entre muitas outras que expressam a satisfação desses novos profissionais por terem completado um ciclo importante de suas vidas.
O vínculo desenvolvido com a Universidade, onde toda essa caminhada foi trilhada, aparece forte nas palavras de Yara: “Deixamos de ser calouros: mudamos, evoluímos, crescemos – e a UFLA cresceu junto com a gente. Vimos prédios sendo erguidos, vias sendo abertas, elefantinho virando mamute. Fomos (…) privilegiados por presenciar a UFLA quebrar barreiras, enviar alunos para o programa Ciência sem Fronteiras, abrir novos cursos, conquistar premiações nacionais e internacionais. Lutamos junto com a instituição pela melhoria da educação e, por todos esses motivos, temos orgulho de ser UFLA”.
Parafraseando Rubem Alves, ‘há Universidades que são gaiolas, há universidades que são asas’. A UFLA, caros colegas, nos deu asas e tenho convicção de que temos condições de voar alto em busca de novos horizontes. Trecho proferido pela oradora Thaís.
As solenidades foram presididas pelo reitor e presidente do CUNI, professor José Roberto Soares Scolforo. Após fazer referência à tradução das cerimônias na Língua Brasileira de Sinais (Libras), manifestou orgulho pelo fato de a UFLA trabalhar primando pela inclusão e pelo respeito às diversidades. Para os formandos, reforçou a importância do juramento que fizeram, especialmente pelo compromisso com a ética, a justiça e a defesa da liberdade e da paz. “Vocês tiveram a felicidade de se formar sob o investimento do povo brasileiro. Por isso devem se empenhar em cumprir esses compromissos carregados de valores que são hoje tão necessários à sociedade brasileira”. Scolforo também incentivou os novos profissionais a seguirem em frente: “vençam o medo deste momento posterior à conclusão do curso e lutem, busquem alcançar seus sonhos, sejam cidadãos de valor, pratiquem solidariedade e continuem a caminhada com garra e persistência, sempre respeitando as diferenças”.
Formado em Direito, Samuel Furtado disse não ter como expressar todos os sentimentos desse momento. “Levo comigo um sentimento de gratidão à UFLA e de saudade; sentirei saudades dos colegas, dos professores, do curso, de todos aqueles que fizeram parte dessa história”. Samuel, enquanto graduando, aproveitou ao máximo todas as oportunidades oferecidas pela estrutura universitária – participou do Programa de Aprendizado Técnico do Programa Institucional de Bolsas (Proat/PIBUFLA), de dois projetos de iniciação científica, de projeto de extensão, de monitoria e de empresa júnior. “Essa diversidade complementar à formação foi muito importante para a consolidação do meu conhecimento pessoal e profissional”, avalia.
Se o momento é de tanta emoção para formados e familiares, foi ainda mais especial para quem precisou de uma dose a mais de esforço para concluir o curso. Exemplo de superação, a formanda em Educação Física Priscilla Maria da Silva Francelino, que possui Necessidades Educacionais Especiais (NEE), comemorou a conquista do diploma. “Muitas vezes, diante das dificuldades, eu me perguntei por que estava investindo nesse projeto, mas valeu a pena o sacrifício. Agora quero atuar em escolas, não importa se no ensino fundamental ou médio”. Priscilla Maria da Silva Francelino tem Transtorno de Déficit de Atenção (TDA), autismo leve e um pouco de perda de audição. A estrutura inicial do Núcleo de Acessibilidade da UFLA, e mais tarde a Coordenadoria de Acessibilidade, deram o apoio que Priscila precisava para avançar nos estudos. “Esse apoio – com monitores, tempo diferenciado para realização das atividades e outros planejamentos – fez toda a diferença”, disse.