As atividades da V Semana de Pesquisa na Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) estão em curso. Até a próxima sexta-feira (9/6) são oferecidas palestras e minicursos para estudantes e a comunidade em geral.
A programação envolve temas relacionados a filosofia medieval, africana, contemporânea, além de abordar assuntos como psicanálise e teoria crítica.
Organizado pelo Centro Acadêmico de Filosofia (Cafil) Gaia com o apoio do Departamento de Ciências Humanas (DCH), o evento é realizado no Anfiteatro do DCH. Interessados podem realizar a matrícula pelo SIG ou no local do evento.
O primeiro evento do projeto “Os ‘trem’ da ciência” foi realizado na última quarta-feira (31/6) no restaurante Barão Steakhouse. Organizado pela equipe do projeto de extensão A Magia da Física e do Universo, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), a ação tem como objetivo aproximar as pessoas do conhecimento científico, além de promover uma melhor interação entre público e pesquisadores da Universidade, motivo pelo qual as ações serão sempre realizadas em locais descontraídos da cidade.
“Passado, presente e futuro da inteligência artificial” foi o tema da noite. O palestrante e professor do Departamento de Ciência da Computação (DCC) Joaquim Quinteiro Uchôa esclareceu sobre as vantagens, desvantagens, aplicações e perigos do uso da inteligência artificial. Ele falou sobre a diferença entre a inteligência artificial ligada ao trabalho com computadores e aquela que se refere à imitação de seres humanos, conceito geralmente construído pelos filmes de Hollywood.
O segundo palestrante, o professor do DCC Ahmed Ali Abdalla Esmin, explanou sobre as aplicações atuais da inteligência artificial para benefício dos seres humanos, como, por exemplo, o desenvolvimento de câmeras inteligentes que reconhecem espaços vagos em estacionamentos sem a ajuda de instalações de sensores físicos locais e a adaptação de casas inteligentes para pessoas com necessidades motoras especiais, entre outras utilizações.
Ahmed defende que o ensino da programação computacional deve ser realizado desde a infância, devido ao estágio evolucionário pelo qual os seres humanos estão passando. Para ele, o uso adequado da inteligência artificial faz dela um bem social.
Professores da rede de ensino de Lavras, servidores da prefeitura e empreendedores foram convidados para participar do evento. Para uma das organizadoras, professora Karen Luz Burgoa Rosso, “o contato dos palestrantes com os professores foi essencial, pois foram discutidas ideias e sugestões para implementar o ensino da inteligência artificial nas escolas, um dos objetivos do projeto A Magia da Física e do Universo”.
O evento teve, ainda, a participação do pró-reitor de Extensão e Cultura da UFLA, professor João José Granate de Sá e Melo Marques; de professores e estudantes do Departamento de Física; de servidores dos museus da UFLA; além de estudantes de diferentes cursos de graduação da Universidade. “A iniciativa da equipe do projeto constituiu em uma forma muito eficaz de reunir as pessoas interessadas em fazer de Lavras e região um local de vanguarda, voltado para o futuro, não somente tecnológico, mas também mais responsável socialmente e inclusivo”, avalia Karen. O objetivo é que a ação ocorra uma vez por mês em diferentes locais da cidade.
A condução das atividades foi feita pelo professor do Departamento de Física (DFI) Jose Nogales, que apresentou inicialmente as atividades desenvolvidas no projeto “A Magia da Física e do Universo”, coordenado por ele, juntamente com a professora Karen. Ele também convidou o público para outras atividades programadas e agradeceu ao restaurante pela recepção ao evento e pelo apoio prestado à divulgação científica. O projeto desenvolve atividades para despertar a curiosidade e o interesse das pessoas para os fenômenos astronômicos. Criado em janeiro de 2009, integra também ensino e pesquisa científica e inclui atividades dirigidas a escolas da região e à população em geral. Realiza aos sábados a oficina Festa das Estrelas e às quintas-feiras o encontro Cinema com Ciência.
O apoio às atividades é do Museu de História Natural (MHN), do Departamentos de Física (DFI), da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e das pró-reitorias de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec) e de Extensão e Cultura (Proec).
O ambulatório da Universidade Federal de Lavras (UFLA) vai realizar, a partir da próxima segunda-feira (12/6), adequações no atendimento prestado aos pacientes. A unidade, que fica localizada no pavilhão 4, atende estudantes e o público interno da Instituição.
Com o apoio da Prefeitura de Lavras, que forneceu os serviços de duas enfermeiras, a unidade vai realizar atendimentos médicos no período da manhã, tarde e noite, agendados conforme triagem realizada durante o acolhimento. Este procedimento se caracteriza pela avaliação, por parte da enfermeira, da gravidade dos sintomas apresentados pelo paciente. De acordo com a classificação, os estudantes serão agendados para atendimento no mesmo dia. O horário de funcionamento será das 8h às 12h e das 13h às 21h.
O ambulatório tem por objetivo atender as demandas de saúde de nível primário, ou seja, que não são emergenciais, mas que necessitam de atenção, como, por exemplo, dor ao urinar, febre, resfriado, tontura, entre outros. A unidade não possui assistência adequada para situações de urgência e emergência, por isso, os pacientes que estiverem nesta classificação, devem ir direto para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lavras.
Além das vagas para atendimento médico, algumas orientações básicas podem ser dadas pela própria enfermeira durante a fase do acolhimento, se esta chegar à conclusão de que os sintomas são passíveis de serem resolvidos.
Parceria para obtenção de medicamentos gratuitos
Com o intuito de estender a assistência prestada, a Universidade também firmou parceria com a prefeitura para entrega de medicamentos gratuitos para pessoas em situações de vulnerabilidade econômica. Agora, as receitas médicas emitidas pela UFLA, tanto nos atendimentos eletivos, quanto nos ambulatoriais, serão aceitas pela farmácia municipal e pela farmácia popular.
Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig
Organizada pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), a Campanha do Agasalho 2017 da UFLA tem como objetivo arrecadar, até o dia 30 de junho, roupas adultas e infantis, masculinas e femininas.
As doações podem ser feitas no Restaurante Universitário (RU), das 7h às 19h30. Todo o material arrecadado será destinado às instituições beneficentes do município.
Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig
A Universidade Federal de Lavras (UFLA), por meio do Departamento de Fitopatologia (DFI), oferece aos estudantes de graduação, pós-graduação e produtores rurais serviços de identificação de doenças em plantas.
Coordenada pelos professores Paulo Estevão de Souza e Edson Ampélio Pozza, a clínica atua como centro de diagnose de plantas desde 1988 e atende, além do público local, demandas da Secretaria de Agricultura do Estado de Minas Gerais e do Ministério da Agricultura.
Em parceria com os laboratórios de Bacteriologia, Nematologia, Patologia de Sementes e o Centro de Indexação de Vírus, a unidade recebe e cadastra os materiais solicitados para diagnóstico. Em seguida, é feita uma triagem e as amostras são encaminhadas para os laboratórios específicos.
As análises podem ser feitas por meio de solos, embalagens, partes da planta debilitada, entre outros instrumentos. Informações sobre os procedimentos de coleta e envio de amostras, assim como os valores dos serviços, podem ser consultados pelo telefone (35)3829-1278.
A clínica funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h.
Veja mais fotos da clínica e do laboratório :
Texto: Panmela Oliveira, comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig
Na próxima sexta-feira (2/6) será realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA) debate sobre a formação inicial do professor de línguas praticada em outros países. O evento será no anfiteatro do Departamento de Ciências Humanas (DCH), às 17h.
Quatro convidadas vão apresentar as práticas utilizadas e a estrutura curricular do curso correspondente a Letras no Chile, Espanha, Suécia e Rússia.
O evento é aberto a toda a comunidade interna e externa da Instituição. Estudantes da UFLA devem fazer a inscrição pelo SIG. Para os visitantes, a inscrição será feita no local.
Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig
Nessa quarta-feira (24/5), foi dia de falar sobre solidariedade na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Com um bate-papo descontraído no Centro de convivência da Universidade, os estudantes puderam esclarecer suas dúvidas sobre doação de sangue e medula óssea com o médico hematologista responsável pelo Posto Avançado de Coleta Externa (Pace) da Hemominas em Lavras, Luciano Carvalho Campos, e o captador Luiz Gustavo Pereira.
A ação foi realizada pelo projeto Minuto da Saúde, iniciativa que une a Coordenadoria de Saúde (Praec) e o Departamento de Ciências da Saúde (DSA), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e da Diretoria de Comunicação da UFLA (Dcom). Essa foi a quarta ação do projeto neste ano para conscientizar os estudantes e a comunidade em geral sobre temas importantes relativos à saúde. A primeira realizada na UFLA pela equipe foi uma roda de conversa sobre DSTs e sexo seguro; a segunda atividade envolveu o tema “doenças mentais” e a terceira foi sobre leishmaniose tegumentar e hanseníase, realizada no centro de Lavras.
Entre os participantes da roda de conversa, três foram protagonistas de histórias reais: Amanda Nazaré de Abreu possui anemia sideroblástica congênita desde o nascimento. A doença é caracterizada por deficiência na produção de hemoglobinas e o tratamento exige transfusão semanal de bolsas de sangue. “Devido aos sintomas que possuo, como mal-estar, enjoo e cansaço, receber as bolsas de sangue é, para mim, como um oásis no meio do deserto”, afirma.
Beatriz Coelho Marques, de 13 anos, foi beneficiada por muito tempo pelas doações de sangue. Aos 11 anos, quando foi diagnosticada com aplasia medular, a transfusão foi sua aliada para sobreviver: “Considero lindo o gesto de quem doa sangue, pois o doador, muitas vezes, faz o bem para alguém que nem mesmo conhece”, disse, emocionada. Na busca por um doador de medula compatível, encontrou em sua irmã, na época com 2 anos, a chance da cura.
A aplasia medular é uma doença marcada pela alteração no funcionamento da medula óssea, que passa a não produzir as células sanguíneas. Na época, estudantes da UFLA realizaram campanha em prol da adolescente. Confira a matéria aqui.
A campanha surtiu efeitos além dos limites do município: Aline Bastos de Paiva, estudante de Física da UFLA, se cadastrou como doadora de medula óssea e, em pouco tempo, recebeu a notícia de que era compatível com um paciente que estava na lista de espera: “Em nenhum momento eu hesitei em doar, pois a compatibilidade, além de ser rara, é a oportunidade de uma nova vida para quem necessita de medula óssea, e o processo para doação é bem simples”. O procedimento foi realizado em Belo Horizonte e as despesas com viagem, hospedagem e alimentação foram custeadas para ela e um acompanhante pelo Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Na época, o assunto também foi divulgado pela UFLA. Veja aqui.
Para se cadastrar como doador de medula óssea, é necessário comparecer ao Pace, que fica localizado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lavras. O interessado deve portar documento com foto, preencher o formulário e realizar uma pequena coleta de sangue para análise. A unidade funciona toda quinta-feira, das 8h às 11h.
Para doar sangue, é necessário comparecer ao mesmo local e no mesmo horário, além de:
– ter e estar em boa saúde,
– não ter tido hepatite após os 11 anos de idade,
– ter entre 16 e 69 anos de idade (menores de 18 anos devem estar acompanhados de um responsável),
– pesar acima de 50 kg,
– ter dormido bem na noite anterior à doação,
– não ter passado por situações de risco para doenças sexualmente transmissíveis,
– não ter tido gripe, resfriado ou diarreia nos últimos 7 dias,
– não ter ingerido bebida alcoólica 12 horas antes da doação,
– não usar drogas,
– não apresentar ferimento ainda não cicatrizado,
– não estar grávida ou em período de amamentação,
– não ter sido submetido a exame de endoscopia nos últimos 6 meses,
– não ter feito tatuagem ou piercing nos últimos 12 meses,
– não estar em jejum.
O Posto Avançado de Lavras é considerado modelo para as demais unidades do estado, pois foi o primeiro a funcionar de forma efetiva e semanalmente. O município possui uma demanda mensal de 200 a 250 bolsas de sangue, mas ainda são coletadas apenas 40 bolsas por semana, ou seja, aproximadamente 160 por mês.
A roda de conversa sobre a doação de sangue foi realizada na UFLA em dois horários – manhã e noite – e durante as atividades estiveram também presentes a pró-reitora de Assuntos Estudantis e Comunitários, professora Ana Paula Piovesan Melchiori; a coordenadora de saúde da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), Kátia Poles, além de estudantes e integrantes do Programa de Educação Tutorial Institucional de Biologia Parasitária (Peti-Biopar). Kátia encerrou as atividades dizendo que “doar sangue é um ato de amor e solidariedade. Acredito que é um grande exercício de altruísmo -fazer o bem sem olhar a quem”.
Acompanhe as atividades do Minuto da Saúde no Facebook e fique por dentro das atividades realizadas pelo projeto.
Foi ampliado para até 19 de fevereiro o prazo para enviar contribuições ao Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade Federal de Lavras (PDI/UFLA). O documento está disponível em www.ufla.br/pdi – nesse endereço, servidores, estudantes e membros da comunidade em geral podem enviar sugestões e visualizar as propostas. O PDI apresenta os objetivos, metas e ações institucionais prioritárias ao desenvolvimento da Universidade. Nele, constam as ações que poderão guiar a UFLA ao longo do quinquênio até 2020.
A proposta do novo PDI/UFLA foi compartilhada com a comunidade na sexta-feira (3/2), em três sessões públicas. O evento ocorreu no anfiteatro do Departamento de Ciências Humanas (DCH) em horários programados para atender aos diferentes públicos (manhã, tarde e noite). Ao final das apresentações, os participantes puderam apresentar sugestões e debater todos os pontos de interesse.
Durante as sessões, foi apresentada a estrutura do documento e os objetivos estratégicos que poderão guiar as ações da Instituição ao longo do quinquênio que termina em 2020. São propostas que se concentram em torno da missão de consolidar as iniciativas já em andamento e aprimorá-las, além de trazerem a proposição de criação de novas ações. Foram também expostos objetivos planejados nas áreas de graduação (presencial e a distância); pesquisa; extensão; pós-graduação; internacionalização; comunicação; assuntos estudantis e comunitários; gestão de pessoas; planejamento e gestão; ambiental; infraestrutura para ensino, pesquisa e extensão; preservação patrimonial; atividades arquivísticas; tecnologia da informação e biblioteca. A proposta em toda a sua extensão pode ser consultada na íntegra do arquivo.
Duas comissões atuaram de forma sequencial para a organização da proposta do Plano, a partir das propostas de base desenvolvidas pelos diferentes órgãos da UFLA e suas equipes. A estrutura adotada segue orientações do Sistema de Acompanhamento de Processos das Instituições de Ensino Superior (Sapiens), do Ministério da Educação (MEC).
Mais sobre o PDI
Os dispositivos legais de orientação à elaboração de PDI estão em uma base diversa: Lei Nº 9.394/1996 (LDB), Decreto n. 5.773/2006, Lei Nº 10.861/2004, Decreto Nº 2.494/1998, Decreto Nº 5.224/2004; Portaria MEC Nº 1.466/2001, Portaria MEC Nº 2.253/2001, Portaria MEC Nº 3.284/2003, Portaria MEC Nº 7/2004, Portaria MEC Nº 2.051/2004, Portaria MEC nº 4.361/2004, Portarias Normativas n.1/2007, Portaria Normativa n, 2/2007, Resolução CES/CNE No 2/1998, Resolução CNE/CP No 1/1999, Resolução CES/CNE Nº 1/2001, Resolução CP/CNE Nº 1/2002 (art.7º), Parecer CES/CNE Nº 1.070/1999.
Com contribuições de Camila Caetano e Mateus Lima.
“É um gênero novo que descobrimos. É uma história interessante…”. Assim inicia mais uma descoberta do professor Rodrigo Lopes Ferreira, do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (DBI/UFLA). Desta vez, o pesquisador descobriu um novo gênero de cigarrinha que sobrevive sem ver a luz do dia em qualquer momento de sua vida. Ela não tem olhos e nem as asas funcionais, típicos de seus parentes. É rara e até o momento só há registros desse gênero em uma única caverna, que está no município de Iuiú, na Bahia.
“Toda vez que viajamos para uma região nova, para a qual ninguém foi, achamos várias espécies, pois não há tantos pesquisadores trabalhando com cavernas no país. Fomos para o município de Iuiú, na Bahia, e visitando essa caverna, achamos várias espécies troglóbias, estritamente cavernícolas, ou seja, que só existem neste ambiente. Em uma dessas visitas, achamos um pseudo escorpião. Voltamos outra vez para achá-lo na fase adulta e esbarramos em casinhas de tatuzinhos. Quando retornamos para poder estudar essas casinhas, encontramos a cigarrinha”, explica o professor, reconhecido pela atuação em ecologia de cavernas.
Para finalizar a descoberta, o professor contactou o Museum für Naturkunde, em Berlim. Contando com a ajuda da professora Hannelore Hoch, decidiram documentar e descrever o novo gênero. A cigarrinha é chamada de Iuiuia caeca, com o nome de gênero (Iuiuia) referindo-se à localidade onde foi encontrada, e o nome da espécie (caeca), traduzindo-se “cego” em latim.
O interessante é que essa cigarrinha pertence a uma família em que não é tão comum se ter espécies cavernícolas. “Não é de um grupo comumente achado em cavernas. É uma família pequena, pouco conhecida, cerca de cem espécies descritas na família”, complementa Rodrigo. Ele explica que há grupos em que é mais comum de se ter espécies troglóbias, como besouros, aranhas, tatuzinhos; já as cigarrinhas não.
O professor acredita que essa seja uma espécie endêmica e rara, já que não foi encontrada em habitats subterrâneos próximos. Apesar de a caverna de Iuiú não ter sinais de visitas humanas, há uma preocupação quanto à preservação do local. Rodrigo também destaca que dentro do cenário mundial, o Brasil começa a se destacar como uma área interessante para cigarrinhas cavernícolas. “O potencial para descoberta no Brasil é gigante. Hoje são 16 mil cavernas cadastradas no país, mas estima-se que se tenha mais de 200 mil. Há muitas regiões ainda para se explorar, muitas espécies para serem descobertas”, afirma.
Como previsto na chamada pública para o Desafio UFLA+ Soluções Inovadoras, foi divulgada nesta quarta-feira (12/8) a classificação provisória dos finalistas que farão jus à premiação. A classificação está disponível no site WWW.uflamais.ufla.br
Após a divulgação provisória, o participante que tiver interesse poderá apresentar recurso no período de 13 a 14 de agosto de 2015. O Resultado final do Desafio será divulgado pela UFLA até o dia 21/8/2015 no site www.uflamais.ufla.br
Premiação
Os três participantes que conseguiram mobilizar um apoio maior às suas ideias (obtendo maior número de curtidas e comentários) foram os vencedores do desafio. O primeiro colocado ganhará 4 mil reais; o segundo, 2 mil e quinhentos reais e o terceiro lugar, mil reais.
Além das premiações individuais, pró-reitorias, departamentos, setores da UFLA e organizações estudantis também serão premiados. A pró-reitoria, departamento ou setor classificada (o) em primeira colocação receberá o prêmio de R$100.000,00 (cem mil reais) e a organização estudantil classificada em primeira colocação receberá o prêmio de R$20.000,00 (Vinte mil reais), em créditos para empenho, conforme legislação vigente e normas operacionais previstas no Edital.
Os prêmios serão entregues em solenidade, ainda sem data definida.
Números do desafio
A primeira rodada do desafio UFLA +, lançado pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) em 27 de maio deste ano, foi finalizada no dia 31/7, registrando o envolvimento de 2.546 pessoas, com 4.496 ideias postadas, 352.187 curtidas e 155.858 comentários. A mobilização envolveu mais de 90% dos departamentos, setores e pró-reitorias, além de 105 organizações estudantis.