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UFLA na Mídia: matéria do Sábado Animal retrata o Sistema Urubu

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O professor da UFLA e coordenador do CBEE, Alex Bager, em entrevista no programa Sábado Animal

O quadro “Expedição Aventura” do programa Sábado Animal da rede televisiva Bandeirantes (Band), exibido no sábado (26/12), percorreu as estradas brasileiras para mostrar a quantidade de animais que ainda morrem atropelados por conta da imprudência de muitos motoristas.

A reportagem contou com entrevista do professor Alex Bager, do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (DBI/UFLA), coordenador do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE). O professor falou sobre o impacto dos atropelamentos na fauna brasileira.

“O atropelamento parece ser o maior impacto direto que o ser humano pode causar a biodiversidade. Ele é maior que o tráfego de animais silvestres, que a caça, e provavelmente maior que se somado tudo isso”, ressaltou Alex Bager.

Hoje, estima-se que anualmente cerca de 475 milhões de animais morrem atropelados nas estradas brasileiras. A cada segundo seriam 15 animais mortos. O professor explica que os animais mais atropelados são os pequenos vertebrados, como cobras, sapos, roedores, pequenas aves, dentre outros.

“Nós temos um país gigante em que resolver o problema em um trecho de 50, 100 km de estrada, apesar de importante não resolve o problema no Brasil. Então, nós temos que ter uma estratégia para reduzir esse impacto no Brasil como um todo”, destaca o professor.

“Uma das estratégias foi o desenvolvimento do Sistema Urubu, uma rede ligada a mortalidade da fauna. Através de um aplicativo gratuito a população pode auxiliar o Centro de Estudos, enviando fotos de animais atropelados. O sistema já conta com 16 mil seguidores”, complementou a reportagem.

Segundo o professor, os atropelamentos ocorrem em rodovias, estradas e ferrovias, sendo impossível a presença de pesquisadores em todos os casos. Assim, com o Sistema Urubu qualquer pessoa pode colaborar com informações.

Para utilizar o sistema, o interessado pode fazer o download do aplicativo gratuitamente no smartphone e, quando avistar um animal atropelado, é só fazer um registro fotográfico por meio do aplicativo, que automaticamente salva as coordenadas geográficas por meio do acesso ao GPS do aparelho. Os registros podem ser enviados posteriormente quando o usuário tiver melhor acesso à rede para envio de dados, pois os dados do GPS, a data e horário ficam registrados juntamente com a foto no sistema do aplicativo.

Depois de enviada, a imagem passa a compor o Banco de Dados Brasileiro de Atropelamento de Fauna Selvagem (BAFS), sendo encaminhada para o CBEE para uma triagem dos locais onde mais ocorrem atropelamentos de fauna silvestre em todo o Brasil.

O aplicativo foi lançado em abril de 2014, desde então, a colaboração da população tem sido crescente. Todas as informações sobre animais atropelados permitem o auxílio a concessionárias de rodovias e a órgãos do governo na tomada de decisões relativas aos locais a ser priorizados, podendo instalar telas, construir túneis subterrâneos às estradas ou túneis para a circulação dos automóveis, que deixem área verde livre para o trânsito de animais.

O Sistema Urubu conta com um espaço físico no Laboratório de Estudos em Manejo Florestal da UFLA (Lemaf/UFLA). Com a cessão da infraestrutura física e o apoio de recursos humanos do Lemaf, que atuam no projeto, a UFLA se junta aos demais parceiros do Sistema Urubu que têm tornado viável a execução de cada fase do processo de levantamento de animais atropelados nas estradas brasileiras.

Veja a matéria completa nos seguintes links:

http://mais.uol.com.br/view/15706462

http://mais.uol.com.br/view/15706469

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA

Atletas da UFLA conquistam Ouro e Bronze na Copa do Brasil de Tae Kwon-Do

Mariela de Abreu e Stefânia Tavares (esquerda a direita)
Mariela de Abreu e Stefânia Tavares: estudantes da UFLA com alto desempenho esportivo

Duas atletas da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e integrantes da Seleção Mineira de Tae Kwon-Do participaram no último final de semana, em João Pessoa (Paraíba), da Seletiva Olímpica Aberta e da Copa do Brasil de Tae Kwon-Do.

A Seletiva Olímpica foi a última chance dada aos atletas brasileiros que estão em busca da tão sonhada vaga para as Olimpíadas. Já a Copa do Brasil é a 2ª competição principal do calendário da Confederação Brasileira de TaeKwon-Do (CBTKD)  que vale 15 pontos para o Ranking Nacional Brasileiro.

A atleta Mariela de Abreu, estudante de Nutrição, participou da Copa do Brasil na categoria Master até 57 kg e foi campeã da competição. Com esse resultado, a atleta conquistou o Tri – Campeonato da Copa do Brasil e foi convidada pela comissão técnica de Minas Gerais para fazer parte do quadro de técnicos da equipe mineira.

Já a atleta Stefânia Tavares Damásio, estudante de Educação Física, conquistou a medalha de bronze na categoria Adulta até 49 Kg da Copa do Brasil. Stefânia também participou da Seletiva Olímpica Aberta e terminou a competição em 5º lugar, sendo derrotada nas quartas de finas pela atleta de São Paulo e campeã da competição.

Para o técnico Valdeci Zampieri (Academia Gym Center) o resultado é fruto de muita dedicação das atletas. Mariela e Stefânia agradecem o trabalho realizado pelo técnico Valdeci e pelo professor do Departamento de Educação Física da UFLA Fernando de Oliveira.

Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA

Dicas de Português: Independência Gramatical

É comum ouvir frases do tipo: Independente de qualquer coisa eu confio em você. Independente é um adjetivo relacionado com o pronome eu. Sendo assim, a pessoa parece dizer: eu, que sou independente de tudo, confio em você. Melhor é utilizar o advérbio independentemente, relacionando-o com confiança, com o verbo confiar. Independentemente de qualquer coisa, confio em você.

MATARAM O PRESENTE DO SUBJUNTIVO

Você quer que eu vou ao banco? Você quer que eu tiro xerox?, perguntou o rapaz ao seu chefe. Não é difícil ouvir pessoas que, com a maior naturalidade, matam o presente do subjuntivo. Confundem o presente do indicativo com o presente que expressa uma hipótese, uma possibilidade. Você quer que eu vá ao banco? Você quer que eu tire xerox? É o correto.

A GRATIDÃO FEMININA

Há mulheres que dizem, depois de receberem um favor, muito obrigado, assim, no masculino. Estranho, porque a concordância é necessária. Eu me sinto grata, estou muito agradecida seriam outras formas de uma mulher manifestar sua gratidão. Gratidão também tem gênero. As mulheres devem dizer muito obrigada, do mesmo modo que dizem muito arrependida ou muito irritada.

FATO CONSUMADO

Em cardápios ou convites é comum ler a expressão consumação mínima. A ideia é que a pessoa tem de consumir um valor mínimo em bebidas e petiscos. Mas o substantivo que corresponde ao verbo consumir é consumo. Consumação, por sua vez, corresponde ao verbo consumar, que significa chegar ao fim. Embora a inadequação esteja muito arraigada, o certo mesmo, no caso de restaurantes e bares, é falar em consumo mínimo.

COLISÕES VERBAIS

Às vezes falamos o contrário do que pensamos. É comum ouvir pessoas usarem a expressão de encontro a no lugar da ao encontro de. Quando afirmo que sua ideia vem de encontro à minha, quero dizer que nossas ideias se opõem. Quando afirmo que sua ideia vem ao encontro da minha, quero dizer que nossas ideias coincidem. Nada de confusões. Ir ao encontro de é unir-se. Ir de encontro a é entrar em conflito.

Fonte: educaterra.terra.com.br

Paulo Roberto Ribeiro – Ascom

Atleta do Cria Lavras é aprovada em mestrado e realizará pesquisa sobre atletismo

"Todas essas experiências me deram a oportunidade de conhecer diversos lugares, os melhores treinadores do país e adquirir uma gama de conhecimentos que só me fez crescer", destaca a atleta
“Todas essas experiências me deram a oportunidade de conhecer diversos lugares, os melhores treinadores do país e adquirir uma gama de conhecimentos que só me fez crescer”, destaca a atleta

O Centro Regional de Iniciação ao Atletismo (Cria) teve mais uma significativa conquista neste ano. A ex-aluna do curso de Educação Física Ana Carla Santos Mariano, 21 anos, foi aprovada no Programa de Mestrado em “Nutrição, Atividade Física e Plasticidade Fenotípica” na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

“Há mais de seis anos e meio, o Cria Lavras é a minha segunda família. É o lugar que me fez crescer como gente, e onde aprendi muitos valores”, comenta Ana Carla.

A pesquisa da Ana Carla terá como foco o atletismo, tendo como coorientador Fernando de Oliveira, treinador do Cria e professor de Educação Física na UFLA. “É uma conquista que premia todos os esforços que fizemos. A UFLA apresenta para o país uma nova possibilidade. O processo já se mostrou fértil e agora está ampliado”, afirma o professor. Além disso, ele ressalta que a Ana Carla pretende fundar um Cria na UFPE.

“Durante esses anos no Cria eu conheci o universo da Educação Física. Aprendi a ter respeito por essa profissão, comecei a ter uma visão diferente. Fui acompanhando o trabalho do professor Fernando dentro do Cria, e isso me gerou um desejo de exercer um trabalho como o dele. Um trabalho que vai muito além de apenas ensinar um esporte, mas um trabalho que educa, que gera oportunidades e que não apenas forma campeões, mas forma pessoas”, relata Ana Carla.

Ela conta que sua paixão pelo atletismo começou em 2009, quando acontecia uma competição seletiva para a fase regional dos jogos escolares de Minas Gerais (JEMG) na pista de atletismo da UFLA. Ela ainda estava no Ensino Médio, e com o incentivo de uma amiga resolveu participar da seleção, onde venceu em várias categorias.

“Ganhei medalhas em todas as provas de lançamentos e arremessos, fui classificada para a fase regional dos Jogos Escolares e o Fernando nos convidou para treinar. E assim, iniciou a minha paixão pelo atletismo. Da fase regional dos JEMG, classifiquei para a estadual, depois veio o Camping de Atletismo onde aprendi o lançamento de martelo, que apaixonei. Meu amor pelo atletismo era muito grande e não consegui mais parar de treinar”, comenta.

Após o término do Ensino Médio, Ana Carla ingressou na UFLA no curso de Educação Física Bacharelado. Por ser oriunda do Cria, ela obteve a bolsa atleta, que a ajudou a manter os estudos e treinos. “Durante a graduação eu mantive os meus treinos de acordo com meus horários de aula, também fui monitora esportiva do Cria e auxiliar técnica da equipe em várias competições. Todas essas experiências me deram a oportunidade de conhecer diversos lugares, os melhores treinadores do país e adquirir uma gama de conhecimentos que só me fez crescer”, conta.

Ana Carla reconhece que a sua trajetória no Cria foi fundamental para a conquista dos seus objetivos. “Nesses anos eu acompanhei muitas histórias e vi o poder que o atletismo tem de mudar a vida das pessoas. A minha admiração só foi aumentando. Foi por esse projeto do professor Fernando que eu decidi seguir essa profissão que eu respeito e sou apaixonada”.

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA

 

 

 

Livro “A Revolução das Startups” será apresentado nesta segunda-feira com a presença de Bruno Perin e Sérgio Ribs

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O livro “A Revolução das Startups”, que tem entre seus autores o empreendedor e escritor Bruno Perin, será apresentado nesta segunda-feira (14/12), às 19 horas, no Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (UFLA). A obra será brevemente lançada pela editora Altabooks.

A proposta do livro é apresentar o contexto das Startups no mundo de hoje, para que as pessoas percebam o quanto suas vidas mudaram por causa dessas ideias inovadoras e entendam como isso está acontecendo.

Nessa segunda-feira haverá uma palestra gratuita e aberta a público, com a presença de Bruno Perin e Sérgio Ribs, o criador da Universidade Capenga, maior conjunto de mídias sociais de humor para universitários do Brasil, com mais de 820 mil seguidores no Facebook, 210 mil inscritos e 9,2 milhões de visualizações em seu canal no Youtube.

Bruno Perin é especialista na combinação de Startups, Empreendedorismo, Neurociência e Marketing. É empreendedor, consultor, palestrante e escritor. Graduado em administração de empresas, especialista em Marketing Experience, pesquisador em Neuromarketing e Startups. Com experiências em palestras nacionais e internacionais, é considerado um dos jovens mais fomentadores do empreendedorismo e disseminação do conceito de startup no País.

O que são Startups?

Empresas jovens, inovadoras e com alto potencial de crescimento, que possuem espírito empreendedor e uma constante busca por um modelo de negócio inovador. Este modelo de negócios é a maneira como a startup gera valor – ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro.

Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA

 

2º workshop sobre o Modelo Fitogeográfico do Rio Grande teve início nesta quinta (10/12)

lemaf_abertura_2A construção de um modelo fitogeográfico do Rio Grande, cujo propósito é dar subsídio a programas de revitalização das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e propiciar o desenvolvimento sustentável, teve início em 2013 por meio de uma parceria entre a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).

Resultados parciais das pesquisas realizadas já começaram a ser difundidos para a comunidade acadêmica e a sociedade. O 2º workshop  P&D 456 – Modelo Fitogeográfico do Rio Grande, iniciado nesta quinta-feira (10/12), contribui para essa difusão . A cerimônia de abertura foi no Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal (Lemaf/UFLA), vinculado ao Departamento de Ciências Florestais (DCF).

“A UFLA tem sido referência nessa questão, sendo esse um projeto modelo para levantar toda a diversidade no Rio Grande e seus afluentes. Por meio dele, é possível saber onde inserir espécies apropriadas para aquele local, mantendo todo o equilíbrio da diversidade da flora. Para que a UFLA realize uma pesquisa dessa magnitude, a parceira como a Cemig é fundamental”, ressaltou o reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo.

A ideia central desse modelo está relacionada à aplicação de sofisticadas análises matemáticas que vão determinar a flora existente nas APPs, com variáveis ambientais (solo, clima, relevo, entre outros) e com a diversidade genética das espécies, possibilitando o planejamento racional de revitalização da Bacia do Rio Grande.

“É um importante estudo para fazer a recomposição das APPs, com um levantamento florístico, codificação de carbono e ainda uma análise de especialização das espécies. Chegamos a localizar 665 tipos de espécies arbóreas na região. Agora, vamos unir todas as informações ambientais com o material que temos e fazer um cruzamento para indicação de espécies para o reflorestamento”, relatou o subcoordenador do Projeto, professor Lucas Rezende Gomide.

Na ocasião, o coordenador de Programas Especiais da Cemig, Rafael Augusto Fiorini, destacou a importância das pesquisas realizadas pela UFLA com o apoio da Companhia. “A Cemig possui uma forte parceria com a UFLA há mais de 25 anos. A Companhia tem a obrigação de investir em projetos de pesquisa, que são fundamentais para projetos de recuperação, algo que a sociedade tem cobrado muito hoje. A Cemig está presente no Rio Grande; então é mais que justo fazer esse trabalho de pesquisa para o reflorestamento. É de extrema importância produzir ciência de forma prática, colaborando para a resolução de problemas”, afirmou.

lemaf_aberturaO reitor também citou a situação crítica em que se encontra o Rio Doce após os últimos acontecimentos envolvendo o rompimento da barragem de uma mineradora em Mariana. Scolforo salientou que o projeto da UFLA também pode ser utilizado para a recuperação do Rio Doce. “A recuperação não é de curto prazo, mas essa tecnologia pode ser adequada na Bacia do Rio Doce para fazer a recuperação de toda aquela área, ajudando de forma contundente”, disse.

Após a cerimônia de abertura do evento, teve início a primeira palestra do workshop, em que foi realizada a apresentação sobre o “Mapeamento do uso e cobertura do solo da Bacia do Rio Grande” pelo professor do DCF Fausto Weimar Acerbi Júnior.

“O mapeamento é a base para todo projeto. O mapa e o inventário são as melhores ferramentas para a tomada de decisões. É importante lembrar que lemaf_palestraa Bacia do Rio Grande ocupa uma área de 8.605.029 ha, aproximadamente 15% da área total do estado de Minas Gerais; sendo que 60,2% da bacia estão em Minas Gerais e são 16% de cobertura vegetal nativa”, destacou o professor.

A programação prevê ainda a apresentação de diversas outras temáticas, que fazem parte dos resultados parciais obtidos até o momento: Inventário e Biometria Florestal, Restauração Florestal, Inventário da Fauna, Diversidade Genética, Hidrologia Florestal, bem como a modelagem fitogeográfica associada a um sistema de auxílio à recomposição de áreas de preservação permanente, ao longo da Bacia do Rio Grande.

O evento é aberto para toda a comunidade. Mais informações: Secretaria do Lemaf (35) 3829-1700

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA

II Encontro Internacional promoveu interação entre estudantes da UFLA

IMG_0503Cultura brasileira, africana, iraquiana, paraguaia e outras: todas em um só lugar. Mais uma vez, os estudantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) tiveram a oportunidade de trocar experiências sobre as suas culturas e conversarem sobre as viagens realizadas por vários países. O II Encontro Internacional, organizado pelo Núcleo de Cultura Internacional (NCI/UFLA), foi realizado na última sexta-feira (4/12) no Clube de Integração Universitária (Ciuni).

O objetivo desse evento é incentivar a interação e o compartilhamento de práticas culturais entre estudantes estrangeiros e brasileiros da UFLA. Sempre com diversas comidas típicas e músicas de diferentes países, o Encontro é um espaço em que as pessoas presentes compartilham suas experiências pessoais e profissionais.

Para os africanos Marla Ngimbi, Ludmila Kassela e David Pindi, estar na UFLA é uma experiência valiosa. Eles relatam que apesar da distância e da

Os africanos Ludmila Kassela, David Pindi, e Marla Ngimbi (da esq. p/ dir.)
Os africanos Ludmila Kassela, David Pindi, e Marla Ngimbi (da esq. p/ dir.)

imensa saudade dos familiares, é uma rica oportunidade. “Não cheguei a ter um choque cultural ao vir para o Brasil. Vejo que aqui há uma miscigenação de diversas culturas. Além disso, fui muito bem recebida”, comenta Marla.

Também estiveram presentes estudantes da UFLA que passaram algum tempo em outros países, por meio de intercâmbios ou programas de parcerias entre a UFLA e demais universidades. Péricles Viana ficou seis meses na Argentina. Apesar do pouco tempo, ele relata que foi possível cursar disciplinas diferenciadas, e ainda aprofundar o conhecimento no espanhol.

Já Rafael Melo, acaba de chegar dos Estados Unidos. Por meio do programa Ciências sem Fronteiras, ele pôde aprofundar seu inglês, realizar disciplinas na sua área (Engenharia de Controle e Automação) e ainda fazer um estágio que considerou enriquecedor. Rafael ficou fora por um ano e dois meses e sua intenção é repetir a experiência no mestrado.

Entre as muitas histórias que marcam os participantes do Encontro, uma delas chama atenção – a de um jovem casal que se conheceu em um

Equipe do Núcleo de Cultura Internacional.
Equipe do Núcleo de Cultura Internacional.

intercâmbio para Israel. Cristino de Souza, estudante da UFLA, natural de Bom Despacho (Minas Gerais), apaixonou-se, durante a sua estadia em Israel, por Ana Carolina, de Blumenau (Santa Catarina). Após pouco tempo de namoro, veio o casamento. Hoje, eles vivem em Lavras. Cristino continua o curso de Engenharia de Controle e Automação, e sua esposa anseia por ingressar na UFLA.

“A gente quer viajar na experiência das pessoas, difundir a cultura internacional, afinal somos todos iguais”, relatou a professora do Departamento de Ciências Humanas (DCH) Tânia Regina Romero, coordenadora do Núcleo de Cultura Internacional. “Essa interação enriquece a nossa cultura e fortalece o processo de internacionalização da Universidade”, destacou.

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA.

Avanços na Produção de Embriões Bovinos será tema de evento na UFLA

evento_nutranA Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizará um evento sobre os “Avanços na Produção de Embriões Bovinos”, organizado pelo Núcleo de Estudos em Nutrição e Reprodução Animal (Nutran), sob a coordenação da professora do Departamento de Zootecnia (DZO) Nadja Gomes Alves. O evento será no dia 17 de dezembro, às 18h30, na sala do Proin no DZO.

A primeira palestra será com o pesquisador Luiz Sérgio de Almeida Camargo da Embrapa Gado de Leite, que abordará o tema “Biópsias Embrionárias para Genotipagem”. Posteriormente, o doutorando da UFLA Ivan Ascari ministrará uma palestra sobre “Alterações Celulares Induzidas pelo Estresse Térmico em Oócitos e Embriões Bovinos”.

Haverá emissão de certificado e os interessados deverão se inscrever na cantina da Veterinária ou diretamente com os integrantes do Nutran.

Sobre o Núcleo de Estudos em Nutrição e Reprodução Animal

O Nutran visa aprimorar e qualificar os graduandos e pós-graduandos da UFLA, objetivando a pesquisa e extensão relacionadas à nutrição e reprodução animal em ruminantes, com ênfase na bovinocultura leiteira e ovinocultura.

O grupo é supervisionado pela professora Nadja Gomes Alves e atualmente conta com nove membros que atuam no Departamento de Zootecnia e no Campus de Desenvolvimento Tecnológico da UFLA, na Fazenda Palmital em Ijaci-MG.

Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA.

Dicas de Português: Número em eventos e nomes de meses

É correto usar os números 1º, 2º, 3º ou 1ª, 2ª, 3ª… para feiras, exposições, congressos, etc.? Ex: 1ª Feira Cultural. Muitos usam em algarismo romano.

Existem as duas possibilidades. Só que nos algarismos romanos não se usa a letrinha elevada indicadora de ordinal:

 Feira Cultural do Nordeste
XI Congresso de Estatística

Como ficaria a flexão do artigo com o uso dos numerais ordinais? Abertura do XX (vigésimo) Jogos Escolares ou dos XX (vigésimos) Jogos Escolares?

 Deve-se fazer a concordância dos numerais ordinais com o substantivo, seja o numeral escrito com algarismos arábicos (com ª ou º elevados) ou romanos (sem essa indicação); o artigo também acompanha o substantivo – portanto, vai para o plural a partir do número dois:

Convidamos para os 10os Jogos Abertos de Santa Catarina

Abertura dos 20os Jogos Escolares

Encerramento dos XX Jogos Estudantis

O fato de o número romano não trazer graficamente o s de plural não quer dizer que ele seja dito ou falado como se fosse singular. A leitura é a mesma do arábico: os X Jogos = os décimos Jogos; as V Olimpíadas = as quintas Olimpíadas.

— Gostaria de saber sobre o uso correto da grafia dos meses do ano. Devemos utilizá-los com as iniciais maiúsculas ou não? E suas abreviações?

Em português brasileiro se convencionou, diferentemente do inglês e mesmo do português de Portugal, que a inicial é minúscula: “Estamos em janeiro. Mais inflação nos meses de fevereiro e março. Curitiba, 3 de maio de 2004. Sempre dessa forma.

As abreviaturas dos meses são feitas com três letras (maio, por ter apenas 4 letras, não precisa ser abreviado) e pode-se usar o ponto abreviativo ou não:

janeiro – jan. ou jan

fevereiro – fev. ou fev

maio – mai. ou mai (ou maio mesmo)

junho – jun. ou jun

julho – jul. ou jul

dezembro – dez. ou dez

 

Fonte: linguabrasil.com.br

Paulo Roberto Ribeiro – Ascom

Ciufla, Conex e Congresso da APG têm início – cerimônia celebra 40 anos da Pós-Graduação na UFLA

Congressos tem início no Salão de Convenções
Congressos tem início no Salão de Convenções

Nesta semana estão sendo realizados os congressos científicos tradicionais da Universidade Federal de Lavras (UFLA): 28º Congresso de Iniciação Científica (Ciufla), 10º Congresso de Extensão (Conex) e 24º Congresso de Pós-Graduação. Com a temática “Contribuições para o Desenvolvimento Sustentável”, a cerimônia de abertura foi nessa segunda-feira (7/12), no Salão de Convenções, contando com ampla participação da comunidade acadêmica.

Em seu pronunciamento, a professora Édila Vilela de Resende Von Pinho, vice-reitora da UFLA, enfatizou a ampla participação da comunidade acadêmica, e lembrou que no primeiro congresso de iniciação científica realizado na UFLA apenas 20 trabalhos foram apresentados. Édila também enfatizou o crescimento da UFLA, sempre alicerçado em um ensino, pesquisa e extensão de qualidade, fruto do trabalho e comprometimento de toda a comunidade acadêmica. “São muitos os nossos desafios, um deles é formar bons profissionais, mas também bons cidadãos. Que possamos sempre dar resultados positivos a sociedade que nos financia”, relatou.

A vice-reitora, professora Édila Von Pinho, enfatizou a ampla participação da comunidade acadêmica
A vice-reitora, professora Édila Von Pinho, enfatizou a ampla participação da comunidade acadêmica

O coordenador geral da Associação dos Pós-Graduandos da UFLA Iberê Martí Moreira da Silva observou que neste ano, além de uma maior quantidade de trabalhos inscritos, eles têm apresentado cada vez mais qualidade. “Temos que retornar à sociedade o que ela nos contribuiu. É o momento de sermos mais críticos”, ressaltou.

O pró-reitor de Pesquisa José Maria de Lima ressaltou que foram 1.704 trabalhos inscritos e que serão apresentados durante toda a semana. O pró-reitor de pós-graduação, em exercício, professor Tadayuki Yanagi Júnior salientou que esse fortalecimento dos congressos permite o aprimoramento dos discentes, futuros profissionais. Além disso, Tadayuki destacou a importante participação dos professores da UFLA. “Hoje, temos 381 docentes atuantes na pós-graduação da Universidade”, comentou.

Muito além da pesquisa, a UFLA também tem aprimorado cada vez mais os projetos de extensão e com um número crescente de participação. “A extensão reforça a comunicação no mundo acadêmico e social”, comentou a professora Débora Cristina de Carvalho, pró-reitora adjunta de Extensão e Cultura.

40 anos da Pós-Graduação

Ainda na solenidade de abertura, foram lembrados os 40 anos da Pós-Graduação na UFLA. Os dois primeiros programas, Agronomia/Fitotecnia e Administração (antes Administração Rural), foram implantados em 1975. Para marcar a data, a vice-reitora fez a entrega do Diploma Comemorativo aos representantes dos dois programas.

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1.704 trabalhos inscritos e que serão expostos durante toda a semana

Em homenagem aos pioneiros da Pós-Graduação na UFLA e simbolizando os inúmeros professores da universidade, que colaboram para uma instituição cada vez melhor, receberam o Diploma Comemorativo o primeiro coordenador-geral dos Cursos de Pós-Graduação da ESAL/UFLA, professor Paulo Roberto Silva, e ainda os professores Juvêncio Braga de Lima e Moacir Pasqual, fundamentais na história da Universidade. Também recebeu a homenagem Iberê Martí Moreira da Silva, representando os discentes da Pós-Graduação e a Associação dos Pós-Graduandos da UFLA, que completou 30 anos.

professor Mohamed Habib proferiu a palestra de abertura “Contribuições da universidade para o desenvolvimento sustentável”
professor Mohamed Habib proferiu a palestra de abertura “Contribuições da universidade para o desenvolvimento sustentável”

“Nada acontece por acaso. Tudo é fruto do que você faz. Tudo é consequência de um planejamento”, observou o professor Paulo Roberto ao fazer uma explanação sobre a história na UFLA, relembrando todo o processo de federalização. “Façam a diferença na vida profissional e pessoal. Essa diferença tem nome: dedicação. E hoje, a UFLA está em todos esses rankings, pois tomou a decisão de fazer a diferença. É preciso ser rigoroso consigo mesmo”, enfatizou o professor.

Após a abertura e as homenagens, teve início a primeira palestra, proferida pelo professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Santa Cecília (Unisanta), Mohamed Habib. Ele abordou o tema “Contribuições da universidade para o desenvolvimento sustentável”.

“Nós temos que aprender agora a pensar criticamente sobre tudo que nos é apresentado, e como devemos mudar a situação individual para a coletividade. Proponho aqui que comecemos a pensar sempre de maneira coletiva”, comentou o professor durante a sua palestra.

Mohamed atua nas áreas de ecologia aplicada, entomologia econômica, pragas agrícolas e de alimentos armazenados, educação ambiental, desenvolvimento sustentável e indicadores de sustentabilidade, controle biológico, patologia de insetos e agroecologia.

Programação

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Nesta terça-feira (8/12), o reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, visitou a sessão de pôsteres do Ciufla.

Até quinta-feira (10/12) os trabalhos inscritos para os congressos serão apresentados no Galpão de Eventos da UFLA, no formato pôster, das 8h às 12h e das 14h às 20h30.

O evento será encerrado na sexta-feira (11/12), com a palestra “A universidade e a educação para a sustentabilidade”, proferida pelo professor Marco Aurélio Leite Fontes (DCF), no Salão de Convenções, às 14 horas. Em seguida, haverá a solenidade de encerramento e premiação dos melhores trabalhos dos congressos.

Consulte a programação dos congressos e outras informações no site http://ufla.br/congressos/ 

Primeiro coordenador do programa de Pós-Graduação em Administração Rural, hoje Administração, professor Paulo Roberto Silva
Primeiro coordenador do programa de Pós-Graduação em Administração Rural, hoje Administração, professor Paulo Roberto Silva
Professor Juvêncio Braga de Lima - homenageado na cerimônia que marca os 40 anos da Pós-Graduação na UFLA
Professor Juvêncio Braga de Lima – homenageado na cerimônia que marca os 40 anos da Pós-Graduação na UFLA
Professor Moacir Pasqual, representando o Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Professor Moacir Pasqual, representando o Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia
Iberê Martí Moreira da Silva, representando os discentes da Pós-Graduação e a Associação dos Pós-Graduandos da UFLA, que completou 30 anos.
Iberê Martí Moreira da Silva, representando os discentes da Pós-Graduação e a Associação dos Pós-Graduandos da UFLA, que completou 30 anos.

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA