Cibele Aguiar

Na segunda-feira (10), o reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), professor José Roberto Scolforo, participou da V Reunião Técnico-Administrativa do Programa TECHS – Tolerância de Eucalyptus Clonais aos Estresses Hídrico e Térmico, a convite da Universidade da Carolina do Norte, sob a coordenação do professor José Luiz Stape (North Carolina State University). Participaram da reunião, realizada em Campinas, representantes da Universidade do Colorado e da Universidade VirgíniaTech, além de representantes de 26 empresas parceiras do projeto.

Na avaliação do reitor, trata-se de uma oportunidade de ampliar a cooperação internacional, com a inserção da UFLA no Projeto que vai avaliar a tolerância de 18 clones de eucalipto, em 35 regiões do Brasil. O projeto tem o apoio das empresas que vão custear as avaliações em cada região de referência.

Além do ponto de vista científico, ampliando a participação da UFLA em projetos de abrangência internacional, os estudantes de graduação e pós-graduação terão a oportunidade de participar de programas de mobilidade e treinamento nas universidades parceiras. No evento, o reitor estava acompanhado dos estudantes  de pós-graduação Antônio Carlos Ferraz Filho e Thiza Falqueto Altoé.

Ponto eletrônico

Nesta terça-feira (11), o reitor da UFLA, acompanhado da pró-reitora de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PRGD), professora Valéria da Glória Pereira Brito, participaram de reunião com o procurador da República Antônio Arthur Barros Mendes, tendo como pauta as recomendações do Ministério Público Federal (MPF) sobre o sistema de controle de frequência de servidores.

O reitor levou a mensagem ao procurador de que a Direção Executiva da UFLA tem envidado esforços no sentido de encontrar uma solução para o atendimento da Lei Complementar nº 75/93 e do Decreto nº 1867/96, que dispõe sobre instrumento de registro de assiduidade e pontualidade dos servidores públicos federais, com exigência de controle eletrônico de ponto.

Cibele Aguiar

Em visita aos Estados Unidos, no mês de novembro, para reforçar parcerias no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras, delegação da Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi recebida pelo embaixador do Brasil em Washington (EUA), Mauro Vieira, tendo como pauta  assuntos referentes ao processo de internacionalização da Universidade e parcerias no âmbito do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT Café). Na comitiva estavam o diretor de Relações Internacionais, professor Antonio Chalfun Junior; o professor e coordenador do INCT Café, Mário Lúcio de Vilela Resende e o diretor da Editora UFLA, professor Renato Paiva.

A cafeicultura e a contribuição da ciência para a competitividade do setor foi um dos temas tratados. De acordo com o professor Mário Lúcio, o embaixador Mauro Vieira demonstrou muito conhecimento sobre o café do Brasil, incluindo o desafio de maior investimento em qualidade e marketing para a conquista de novos mercados.

Na oportunidade, os representantes da UFLA apresentaram números que demonstram o crescimento da Universidade, a excelência de seus cursos de graduação e pós-graduação e a proposta de investir em um ousado plano de internacionalização.

O embaixador foi presenteado com o livro “A Terra Prometida de Lavras” e amostras de café de diferentes regiões produtoras de Minas Gerais.

Além da reunião em Washington, o coordenador do INCT Café esteve durante 13 dias em missão internacional para aprofundar o intercâmbio acadêmico e científico do Programa Ciência sem Fronteiras, a convite da presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O coordenador visitou várias universidades no sul dos Estados Unidos, destacando o especial interesse da Universidade Texas A&M para receber bolsistas de pós-graduação, via INCT- Café.

Cibele Aguiar

No âmbito das interações promovidas pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT – Café), a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV) receberam no mês de novembro a visita da pesquisadora do Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro (CIFC – Oeiras/Portugal), Leonor Guerra Guimarães, especialista em análises proteômicas com foco na resistência do café à ferrugem.

Em visita técnica à UFLA, de 26 a 30 de novembro, a pesquisadora repassou técnicas e compartilhou experiências no Laboratório de Fisiologia do Parasitismo (professor Mário Lúcio Vilela de Resende – DFP), Laboratório Central de Biologia Molecular (professor Luciano Vilela Paiva – DBI) e Laboratório de Sementes Florestais (professor Anderson Cleiton José – DCF), reforçando as parcerias em diferentes áreas do conhecimento.

Na sexta-feira (30), Leonor Guimarães ministrou palestra no anfiteatro do Departamento de Fitopatologia sobre tecnologias de análises proteômicas, tendo como público estudantes de graduação, pós-graduação, professores da UFLA e pesquisadores de instituições parcerias, como a Epamig.

Sobre a visita ao Brasil a convite do INCT – Café, a pesquisadora destacou a importância da parceria com países produtores de café, para a prospecção de demandas reais que os cafeicultores enfrentam nas lavouras visando ao direcionamento de novas pesquisas.

De acordo com o coordenador do INCT – Café, professor Mário Lúcio, a vinda da pesquisadora faz parte do esforço do INCT para a promoção de parcerias internacionais e vai ao encontro da política de internacionalização da UFLA.  Ele confirmou que a pesquisadora Leonor Guimarães receberá no CIFC dois estudantes de Doutorado da UFLA para intercâmbio técnico e acadêmico em parceria com a Universidade de Lisboa. No próximo semestre, a UFLA também receberá outra pesquisadora do CIFC, especialista em análise metabolômica.

Novas interações

O INCT – Café faz parte de um dos maiores programas de Ciência e Tecnologia do Brasil, criado pelo Ministério da Ciencia, Tecnologia e Inovação (MCTI). Com aporte financeiro do CNPq e da Fapemig, participam do Instituto pesquisadores e bolsistas vinculados a diversas instituições de pesquisa, como a UFLA, UFV, Epamig, Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Embrapa Café, Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e Instituto Agronômico de Campinas (IAC).

Cibele Aguiar

De 3 a 16 de novembro, o professor do Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras (DFP/UFLA) Mario Lúcio Vilela de Resende participa de uma missão profissional nos Estados Unidos, que tem a finalidade de aprofundar as relações institucionais e o intercâmbio acadêmico e científico no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras, no nível da pós-graduação.

A participação da UFLA na delegação foi a convite da presidência da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).  Juntos, eles coordenam o maior programa de intercâmbio acadêmico internacional da história do País. Composta por dirigentes da Capes, CNPq e representantes de universidades brasileiras, a delegação brasileira também conta com o apoio logístico da Embaixada Americana.

O professor Mário Lúcio é representante institucional da pós-graduação na área de agrárias e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT – Café), com sede na Universidade. Além de buscar oportunidades para os estudantes da UFLA em instituições de referência, Mário Lúcio reforça a cooperação na área de cafeicultura, em especial com foco em biotecnologia. Vale destacar que o INCT – Café seleciona candidatos para bolsas de doutorado sanduíche e pós-doctor no exterior, para o desenvolvimento de linhas estratégicas do Instituto.

A delegação visita instituições de destaque nos temas prioritários para a cooperação entre o Brasil e os EUA, além de participar de reuniões na Embaixada do Brasil em Washington e no Departamento de Estado Americano, para discutir novas formas de cooperação.

Oportunidade sem precedente

Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira, por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior,  com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.