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Pivic: inscrições irão de 5 de fevereiro a 26 de março – acesse o edital

A Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) lançou o edital do Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica (Pivic/UFLA), que terá vigência de 1º/4/2018 a 31/3/2019. O objetivo do edital é incentivar a iniciação científica da UFLA, acolhendo propostas de pesquisadores e inserindo seus orientados em atividades de pesquisa. A inscrição deverá ser feita pelos orientadores – professores ou técnicos administrativos – no período de 5/2 a 26/3/2018 (até as 16h).

As propostas devem ser inseridas no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa) pelo orientador. A submissão de proposta exige que o projeto de pesquisa ao qual o bolsista estará vinculado seja cadastrado no Sigaa; além disso, deve haver o preenchimento do plano de trabalho (proposta) vinculado ao projeto de pesquisa registrado; e certificação da submissão, para que a inscrição seja efetivada.

A proposta eletrônica deve conter também: comprovante de rendimento geral do estudante que concorre à bolsa, gerado pelo SIG; e comprovante de inscrição do candidato no curso de inglês “My English Online” (nível 3 ou superior) ou comprovante do Toefl ITP, válido, com nota superior a 459, ou comprovante de proficiência em inglês. Quando for o caso, será necessário apresentar, ainda, aprovação da Comissão de Ética no Uso de Animais (Ceua) e/ou Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (Coep).

Cada orientador poderá submeter até três propostas (uma para cada estudante). Os projetos serão avaliados e classificados de acordo com o mérito e relevância acadêmica. O resultado preliminar da seleção será divulgado a partir de 23/4/2018, no site da PRP.

Outras informações, incluindo os pré-requisitos para a participação de orientadores e estudantes, estão no Edital PRP 01/2018. A Pró-Reitoria de Pesquisa também esclarece dúvidas pelo e-mail prp@prp.ufla.br.

Para saber mais sobre o Toefl-ITP, é possível entrar em contato com o Núcleo de Línguas (NucLi/UFLA) pelo telefone (35) 3829-3127 ou e-mail nucli@dri.ufla.br.

Cronograma – Edital Pivic 2018

  • Período de inscrição (feita pelo orientador) – 5/2 a 26/3/2018 (até as 16 horas)
  • Divulgação do resultado – 23/4/2018
  • Interposição de recursos – 23 a 25/4/2018
  • Resultado da análise dos recursos – 30/4/2018
  • Vigência da Iniciação Científica – 1º/04/2018 a 31/3/2019

 

UFLA é destaque em pesquisas sobre cachaça: conheça o Laboratório de Análises de Qualidade de Aguardente (LAQA)

Laboratório desenvolve diversos estudos sobre a bebida, que é a cara do Brasil

O terceiro destilado mais consumido no mundo é brasileiro: a cachaça, que movimenta um mercado anual de R$ 7 bilhões, gerando 600 mil empregos diretos e indiretos, segundo o Instituto Brasileiro da Cachaça. Sua importância é tamanha que, em 2001, tornou-se a bebida nacional do Brasil por Decreto Federal. Também é por lei Patrimônio Cultural de Minas Gerais e Patrimônio Histórico e Cultural do Rio de Janeiro.

Referência quando se trata de estudos, o Laboratório de Análises de Qualidade de Aguardente (LAQA), do Departamento de Química da Universidade Federal de Lavras (UFLA), realiza pesquisas e cursos que têm auxiliado os produtores brasileiros a obter um produto de maior qualidade.

Pesquisas sobre toda a cadeia produtiva da cachaça são desenvolvidas na Universidade: “São leveduras selecionadas por outros departamentos, análises físico-químicas mostrando a qualidade, envelhecimentos, economia, etc. Isso faz com que a UFLA seja um modelo em estudos da cachaça. Vale ressaltar que além dos pesquisadores da universidade, nós trabalhamos em conjunto com pesquisadores do Ministério da Agricultura”, ressalta a professora Maria das Graças, coordenadora do Laboratório.

Entre os estudos que já foram desenvolvidos, a professora Maria das Graças destaca aqueles relacionados com a qualidade das bebidas; um deles é sobre a origem do carbamato de etila. Esse composto é um contaminante carcinogênico, que vem aparecendo em diferentes tipos de alimentos fermentados e fermentos destilados, sendo sua origem ainda desconhecida.  Uma pesquisa desenvolvida pela estudante de mestrado em Ciências dos Alimentos Francielli D’Carlos Cravo, orientada pela professora, promete pôr fim a esse questionamento “Estudamos extratos de diferentes variedades de cana e correlacionamos com a presença ou não do carbamato de etila na bebida.  Nas quais aparecia esse composto proveniente de variedades de cana que tinham a presença do precursor do carbamato, o glicosídico cianogênico Dhurrin. Agora, o trabalho continua em uma pesquisa de doutorado, com diferentes variedades de cana e suas respectivas cachaças de todo o pais. (destiladas, industriais e de alambique)”.

As análises realizadas no Laboratório seguem os procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), em que constam análises de teor alcoólico, densidade, exame organoléptico, acidez volátil, extrato seco, álcoois superiores (butílico, sec-butílico, isoamílico, isobutílico e propílico), metanol, aldeídos, ésteres, furfural, carbamato de etila, cobre e soma dos componentes secundários. Os laudos são emitidos de acordo com os parâmetros estabelecidos pela legislação brasileira, atestando a qualidade do produto comercializado.

Para que o produto receba a denominação de cachaça, ele deve obedecer aos parâmetros estabelecidos pelo Decreto n° 2.314, de 4 de setembro de 1997, que regulamenta a padronização e classificação de bebidas no País. A coordenadora do Laboratório explica que o produtor tem se tornado cada vez mais exigente em relação ao seu produto: “Durante esses 20 anos que trabalho com a cachaça, é engrandecedor para mim, como pesquisadora, ver essa evolução com os produtores, que exigem mais qualidade para que seus produtos estejam dentro dos padrões estabelecidos. Com isso, a bebida teve uma alavancada e está com uma saída muito grande. Nós estamos satisfeitos, pois tudo isso é fruto do nosso trabalho aqui na universidade.”

Karina Mascarenhas, jornalista- bolsista Dcom/Fapemig. 

Produção: Núcleo de Divulgação Científica/Dcom

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

 

Divulgação do Índice de Preços Pagos (IPP) e Índice de Preços Recebidos (IPR) anual

Conforme pesquisa desenvolvida pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA), por meio dos cálculos dos Índices de Preços Recebido/IPR (relativos aos preços recebidos pelos produtos comercializados pelos produtores rurais) e Índices de Preços Pagos/IPP (relativo aos preços pagos aos insumos para produção), a renda média do produtor rural do Sul de Minas Gerais, calculada pelo IPR, apresentou queda anual de -12,60% e os insumos para a produção agropecuária, calculada pelo IPP, demonstrou um aumento médio de 13,15%.

No ano de 2017 o IPR foi negativo para quase todos os grupos de produtos agrícolas pesquisados, somente o grupo da cana e a média geral do grupo das carnes teve majoração dos preços. Dentre os grupos pesquisados dos produtos agrícolas o que representou maior queda foi o grupo referido aos grãos, de -28,93%, destaque para o feijão com uma queda de 40% no seu preço (no mês de janeiro de 2017 estava sendo cotado a R$ 161,00 a saca e no mês de dezembro a R$ 95,00). O milho apresentou uma queda anual de -21,77%. O leite teve um recuo nos seus preços da ordem de -15,26.

O produto mais importante produzido no sul de Minas e que apresenta o maior peso na ponderação do IPR, o café, apresentou uma queda anual de preço de -13,00%, com preço médio da saca em R$ 505,00, no início do ano, terminando com preço médio em R$ 440,00.

Para o coordenador do trabalho, professor Renato Fontes, essa movimentação de preços é normal no setor, pois o mercado se organiza de forma bastante pulverizada na produção agropecuária, caracterizando como mercado em concorrência perfeita, onde o preço das commodities é dado pela interação da oferta e demanda.

 

Cidadania e analfabetismo constituem tema de pesquisa na UFLA

2018 é ano de eleição no Brasil. Apesar de garantido pelo artigo 14 da Constituição Brasileira, o sufrágio universal – que é o direito de votar e ser votado inerente a todos os brasileiros – é contraposto pelo seu quarto parágrafo, ao considerar como inelegível o indivíduo analfabeto. É com base nesse pressuposto que o professor do Departamento de Ciências Humanas (DCH) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Marcelo Sevaybricker Moreira, coordena a pesquisa “Educação, Democracia e Justiça: A Exclusão dos Analfabetos no Brasil e a Teoria Política Contemporânea”.

Segundo o relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 2016 o número de analfabetos no Brasil era em torno de 13 milhões de pessoas. Mais da metade dessa parcela corresponde a idosos acima dos 60 anos e moradores da região nordeste do país. No entanto, não é muito difícil conhecer pessoas que não saibam ler e escrever.

Apesar do grande número de iletrados, o assunto ainda é pouco debatido e estudado no Brasil. Nesse sentido, a pesquisa desenvolvida tem como objetivo investigar a exclusão histórica e, apenas parcialmente superada, dos analfabetos na história política brasileira.

O projeto tem como base algumas das principais abordagens da teoria política contemporânea que tratam da questão da democracia e da justiça. De acordo com o pesquisador, o propósito não é fazer uma análise exaustiva dessas teorias, mas utilizá-las criticamente a fim de compreender a realidade nacional. “A pesquisa justifica-se, não apenas por lidar com um debate frutífero e atual sobre a democracia e a justiça, mas por permitir pensar sobre os limites do processo de democratização nacional em curso nos séculos XX e XXI”, ressalta Marcelo.

 

A proposta inicial é a reconstrução sucinta da história da marginalização estrutural desse grupo social, com especial atenção para o modo como ela foi debatida e justificada nos diversos contextos políticos e culturais do país. Para análise desses fatores, o período observado inicia-se com a Proclamação da República, em 1889, e encerra-se com a Promulgação da Constituição de 1988. “Com a democratização do Brasil nos anos 80, os analfabetos foram considerados passíveis de votar, mas não passíveis de serem votados”, afirma o professor Marcelo.

Em seus estudos, o professor também questiona quais são os requisitos mínimos para classificar alguém como eleitor e como elegível, e se as características dos analfabetos são suficientes para justificar exclusão política dos mesmos. “Baseio-me na hipótese de que a inegibilidade dos analfabetos é um resquício do passado oligárquico da sociedade e do Estado brasileiro. Essa proibição existe em poucos países do mundo. Mesmo democracias recentes, como as da América do Sul, por exemplo, já aboliram essa barreira ao voto”, destaca Marcelo.

Mesmo com diversas propostas de reformas políticas, a elegibilidade dos analfabetos ainda não é defendida por nenhum partido. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 27, de 2010, que garante aos analfabetos o direito de serem eleitos, está na Comissão de Constituição e Justiça, no Senado, aguardando a designação de um relator.

Marcelo defende que é preciso minimizar a exclusão dos iletrados para a realização plena dos ideais de uma sociedade justa e democrática. “A cidadania no Brasil é um direito objetivo. Não faz sentido, portanto, pressupor alguma condição, como, por exemplo, o fato de ser alfabetizado para ser elegível. Além disso, a educação é um direito público segundo a Constituição de 88, mas o Estado não cumpre esse dever com relação aos analfabetos e ainda os penaliza mais uma vez com sua inegibilidade”, assegura o professor.

Panmela Oliveira – comunicadora e bolsista Dcom/Fapemig

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Congressos da UFLA trouxeram à tona os temas inovação e tecnologia na Universidade – confira as premiações

O encerramento dos Congressos de Iniciação Científica (XXX Ciufla), de Extensão (XII Conex) e de Pós-Graduação (XXVI CPG) da UFLA foi realizado no dia 1º de dezembro, no Salão de Convenções da UFLA, com uma palestra sobre o tema central dos eventos, inovação tecnológica na Universidade, e premiações dos autores de trabalhos mais bem avaliados.

A palestra foi proferida pelo professor do Departamento de Direito da UFLA (DIR) Fellipe Guerra David Reis, coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica (Nintec) da Universidade. Ele expôs exemplos de universidades que impulsionaram a inovação e obtiveram bons resultados, mesmo contra severas adversidades (como Stanford, nos EUA, e Universidade Ben-Gurion, em Israel, localizadas em regiões desérticas); e de regiões que adotaram a inovação tecnológica como área estratégica da política governamental (Coréia do Sul, a partir da década de 1960). Como resultado, desenvolveram-se nessas regiões empresas gigantes da área de tecnologia.

Em seguida, o professor destacou as iniciativas governamentais e as da UFLA para a área. O Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei 13.243/2016) foi citada por facilitar: o compartilhamento de estruturas dos campi e laboratórios; a dispensa de licitação para compra de produtos de pesquisa; o apoio e criação de start-ups e spin-offs pelas universidades, entre outras questões. No âmbito das regulamentações internas, Fellipe citou a criação da Política de Inovação da UFLA; nova regulamentação de sua relação com as fundações de apoio; e reconstrução do Organograma de Trâmites Legas.

Além dessas iniciativas, o professor reforçou a atuação que o Parque Tecnológico de Lavras (Lavrastec) terá, abrigando empresas e centros de pesquisa; e o papel da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec), que apoia, atualmente, oito empreendimentos. A UFLA conta ainda com o Nintec, focado na proteção intelectual das tecnologias geradas na Instituição e interlocução entre pesquisadores e empresas.

No encerramento houve discursos dos pró-reitores de Pesquisa, de Extensão e Cultura e de Pós-Graduação. O professor Teodorico Ramalho, pró-reitor de Pesquisa, avaliou que, nessa edição, as áreas se integraram mais, a partir de uma montagem conjunta da programação. Além disso, enalteceu o recorde de resumos recebidos no Ciufla, sendo mais de 1900.

Também houve expressividade nos números do Conex, para o qual foram inscritos 500 trabalhos, de acordo com o pró-reitor de Extensão e Cultura, professor João José Granate de Sá e Melo Marques. Ele também recordou os temas e palestras de interesse comum às áreas envolvidas.

Já o pró-reitor de Pós-Graduação, professor Rafael Pio, lembrou que em 2017 a Pró-Reitoria assumiu a organização do congresso (antes a cargo da Associação de Pós-Graduandos). A transmissão simultânea das palestras, para diferentes auditórios da UFLA, foi um fator positivo lembrado por ele.

Confira os trabalhos vencedores nos arquivos anexados:

 

Veja a entrevista com o coordenador do Nintec, Fellipe Reis, sobre inovação tecnológica:

Congressos da UFLA estão sendo transmitidos nos anfiteatros do DCC, DAG e Ramalhão

  

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) sedia, entre os dias 27/11 e 1º/12, o evento “Inovação Tecnológica na Universidade”, integrando três congressos: XXX Congresso de Iniciação Científica (Ciufla), XII Congresso de Extensão (Conex) e XXVI Congresso da Pós-Graduação (CPG). 

As palestras serão realizadas no Salão de Convenções, com transmissão ao vivo nos anfiteatros do Departamento de Ciência da Computação, do Departamento de Agricultura e no Magno Antônio Patto Ramalho (Ramalhão). 

Um dos principais agentes de desenvolvimento econômico de um País é a inovação tecnológica. Nesse contexto, as Universidades são fundamentais para o processo de inovação, sendo fonte de pesquisa e desenvolvimento de produtos ou processos inovadores, formando e capacitando mão de obra qualificada para o mercado.

O Ciufla tem como principal objetivo a divulgação dos resultados das pesquisas desenvolvidas pelos alunos de graduação da instituição e alunos do ensino médio bolsista do programa BIC Júnior. Mais informações podem ser conferidas nos vídeos abaixo.

O Conex tem o objetivo de divulgar os resultados dos projetos de extensão da UFLA, do ensino e pesquisa de diversas áreas do conhecimento e promover a interação e troca de experiências entre instituição e sociedade. O Pró-reitor de Extensão e Cultura, João José Granate explica de forma clara no vídeo que pode ser conferido abaixo.

Nove palestrantes irão conduzir palestras sobre o âmbito da pós-graduação no XXVI CPG, sete deles externos à UFLA e nove sendo parte do quadro de servidores da Universidade. O intuito é debater sobre a produção científica e a qualidade da mesma, formas para divulgação dos resultados de pesquisas, abrangendo até os perímetros do mestrado. Dois palestrantes da Capes também marcam presença para falar a respeito e tirar dúvidas a cerca das ações atuais sobre recursos, bolsas de financiamento e internacionalização na pós-graduação. 

Mais informações podem ser conferidas no site do evento: Inovação Tecnológica na Universidade.

Vídeos

A Diretoria de Comunicação (DCOM) fez uma série de vídeos, abordando alguns assuntos que serão pautados no evento e relativos à pós-graduação, extensão, pesquisa e iniciação científica. Confira abaixo:

 

Fábio Lima (bolsista Proat/Dcom) e Mateus Lima.

 

Chamada Universal Fapemig: UFLA aprova 54 projetos

O resultado da Demanda Universal da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) foi divulgada no dia 21. Por meio do edital, foram aprovadas 692 propostas de instituições de ensino e pesquisa sediadas no estado – sendo 54 delas de pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

“Proporcionalmente, pelo número de docentes, o desempenho da Universidade foi maior que o das outras universidades federais mineiras”, analisa a Pró-reitora Adjunta de Pesquisa, professora Priscila Vieira e Rosa. No ranking das aprovadas, a instituição está em quarto lugar, mas as primeiras colocadas possuem em seu quadro docente número muito superior à quantidade de professores da UFLA e o volume de recurso captado pelos projetos aprovados pela UFLA, R$2,68 milhões, representa mais de 10% do valor total de todos os projetos do edital: R$25,7 milhões.

Outro ponto destacado pela professora Priscila é que já estão sendo aprovados projetos de novos professores na UFLA: “o número de projetos aprovados nas áreas da Engenharia e Ciências Exatas é bastante expressivo e demonstra que professores novos na Instituição, em áreas nas quais a UFLA está se expandindo, têm se empenhado na pesquisa”.

Os departamentos com projetos aprovados são: Departamento de Engenharia (DEG), 13 projetos; Departamento de Zootecnia (DZO), 6 projetos; Departamento de Biologia (DBI), 6 projetos; Departamento de Ciência dos Alimentos (DCA), 5 projetos; Departamento de Ciências Florestais (DCF), 4 projetos; Departamento de Química (DQI), 4 projetos; Departamento de Agricultura (DAG), 3 projetos;  Departamento de Física (DFI), 3 projetos; Departamento de Ciência do Solo (DCS), 2 projetos; Departamento de Medicina Veterinária (DMV), 2 projetos; Departamento de Ciência da Computação (DCC), 2 projetos; Departamento de Administração e Economia (DAE), 1 projeto; Departamento de Educação Física (DEF), 1 projeto; Departamento de Entomologia (DEN), 1 projeto; e Departamento de Fitopatologia (DFP), 1 projeto.

Chamada Universal Fapemig 2017

Em 2017, foram submetidos 2.218 projetos de pesquisadores de todas as instituições de ensino e pesquisa sediadas em Minas Gerais. A Demanda Universal financia propostas em todas as áreas do conhecimento, sendo que cada projeto deve ser orçado em, no máximo, R$60 mil.

Conheça as propostas aprovadas

 

Pibic/UFLA: inscrições estão abertas de 22/11 a 11/12 – participe

As inscrições de propostas para o Programa de Bolsa Institucional de Pesquisa (Pibic/UFLA) podem ser feitas de 22/11 a 11/12/2017, por docentes ou técnicos administrativos de nível E – o edital foi divulgado no dia 22 pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP). O programa concederá bolsas para pelo menos 150 estudantes de graduação da UFLA, sendo metade delas destinada às vagas de ampla concorrência e metade para estudantes classificados em situação de vulnerabilidade socioeconômica pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec).

Os estudantes participantes serão inseridos em projetos de pesquisa registrados no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas – Sigaa e deverão dedicar 12 horas semanais às atividades dos projetos, cumprindo um plano de trabalho estabelecido pelo orientador. Ao final da bolsa, deverão apresentar um relatório técnico e os resultados da pesquisa no Congresso de Iniciação Científica da UFLA (Ciufla).

Cabe ao orientador a inscrição da proposta, por meio do Sigaa. Para isso, ele deve se atentar a três etapas: cadastro do projeto de pesquisa no Sigaa; envio da proposta, com o preenchimento do plano de trabalho; e confirmação de envio. A proposta eletrônica enviada deverá conter: coeficiente de rendimento geral (CRA) do estudante, atualizado; comprovante de financiamento de projeto de pesquisa, se houver; certificado aprovado e válido da Comissão de Ética no Uso de Animais (Ceua) , quando for o caso; e parecer aprovado e válido do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (Coep), quando for o caso.

As demais exigências, tanto para o orientador quanto para o candidato a bolsa, estão elencadas no Edital PRP nº 7/2017. Cada proponente poderá solicitar até 3 bolsas. A Praec deverá divulgar o resultado a partir de 5/2/2018, em seu site (www.praec.ufla.br). Já a vigência das bolsas irá de 1º/3/2018 a 28/2/2019.

Acesse o edital nesta página.

 

Estudante participante do Pivic/UFLA desenvolve robô hexápode – conheça a pesquisa

Por meio do Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica (Pivic/UFLA), o estudante de Engenharia de Controle e Automação Matheus Alves Silveira vem desenvolvendo um robô hexápode. A construção desse equipamento, que funciona com uma bateria de 6.6 volts, envolveu várias etapas que foram do estudo à montagem, a fim de chegar a um robô capaz de se locomover de diferentes formas – automaticamente, detectando obstáculos e desviando deles, ou por controle remoto, através de comandos pré-definidos.

O projeto é multidisciplinar, visando o avanço do conhecimento em áreas como robótica, eletrônica, programação e sistemas embarcados (sistemas eletrônicos nos quais há um microcontrolador completamente dedicado ao dispositivo ou sistema que controla). Por exemplo, os “olhos” do robô são na verdade um módulo de ultrassom onde um atuador emite um sinal sonoro de alta frequência e um sensor recebe de volta, dando ao equipamento a capacidade de detectar a distância de obstáculos e a faculdade de desviar deles. Assim, é possível avaliar na prática o funcionamento desse tipo de sensor.

Matheus desenvolveu a parte mecânica e eletrônica do robô, assim como aprimorou um software para a plataforma Arduino, microcontrolador de código livre utilizado para a sua locomoção. Os movimentos são produzidos por 19 motores – três em cada pata, que permitem uma articulação parecida com a de um inseto; e um para o movimento do sensor de ultrassom. Para a criação dos movimentos, o estudante baseou-se em projetos similares. A avaliação do consumo energético também é outra área passível de estudo, assim como o aprendizado para a implementação de códigos para o controle de robôs.

“Esse é um projeto bem amplo. A partir do que já fizemos, é possível implementar outras funções”, diz Matheus. O desenvolvimento de outras funcionalidades para o robô será explorado em seu trabalho de conclusão de curso.

O estudante é orientado pelo professor Wilian Soares Lacerda, do Departamento de Ciência de Computação da UFLA (DCC). “A locomoção de um robô por patas envolve mais complexidade que a de um robô com rodas. E permite o seu deslocamento em terrenos mais acidentados”. Assim, o professor enxerga diferentes aplicações para um robô dessa espécie: “Um robô hexápode pode ser utilizado para a exploração e mapeamento de ambientes hostis, inatingíveis para seres humanos, como em cavernas. E mesmo para a detecção de problemas em dutos, que seria uma atividade arriscada para humanos”.

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Inscrições para o Pibic/Fapemig são prorrogadas até 10/11

Até o dia 10/11/2017, às 16 horas, está aberto o prazo de submissão de propostas para o Programa de Bolsa de Iniciação Científica e Tecnológica Institucional da Fapemig (Pibic/Fapemig). Professores e técnicos administrativos do quadro efetivo da UFLA podem submeter essas propostas, como orientadores. A retificação do prazo do Edital nº 06/2017 foi publicada pela Pró-Reitoria de Pesquisa da UFLA (PRP).

O Pibic/Fapemig concede bolsas (novas ou renovações) de iniciação científica a graduandos, permitindo a iniciação em atividades de pesquisa. As bolsas terão vigência de 1º de março de 2018 a 28 de fevereiro de 2019. As propostas devem ser enviadas eletronicamente por meio do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa), pelos respectivos orientadores, seguindo as orientações do item 6 do Edital.

A seleção irá considerar o desempenho do estudante (peso 30%), a produção científica do orientador (peso 35%) e o projeto ao qual a bolsa estará vinculada (peso 35%). O resultado da seleção será divulgado a partir do dia 12 de fevereiro de 2018, no site da PRP.

A Coordenadoria de Iniciação Científica da UFLA direciona apenas uma bolsa por professor/pesquisador, exceto no caso de estudantes que foram aprovados em processo seletivo da UFLA e que são egressos dos programas BIC Júnior. Nesse caso, o orientador pode solicitar uma bolsa a mais.

Acesse o edital para obter mais informações sobre o processo seletivo: Edital PRP/UFLA nº 06/2017

Mais informações: Pró-Reitoria de Pesquisa.