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Abandono de licenciaturas chega a 75%

Escrito por Comunicação UFLA | Publicado: Terça, 11 Dezembro 2007 22:00 | Última Atualização: Terça, 11 Dezembro 2007 22:00

Portal G1, 11/12/2007

Química e física são as areas mais afetadas.
Segundo conselheiro, acontece um “apagão” de professores.

Simone Harnik Do G1

Os cursos de formação de professores chegam a ter abandono de 75% de seus estudantes, segundo dados do Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do Ministério da Educação (MEC). Esse é o caso das graduações de química, mas em outros cursos a situação não melhora muito. O abandono dos estudantes se reflete na falta de professores para o ensino médio e, segundo o conselheiro nacional de educação, Antonio Ibañez Ruiz, já provoca um “apagão”.

Faculdades que formam professores de física, por exemplo, têm, em média 65% de abandono. Nas faculdades que pretendem formar professores de matemática, a evasão é de 56%.

As informações fazem parte do relatório “Escassez de professores no ensino médio: propostas estruturais e emergenciais”, em debate no seminário da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), realizado nesta terça-feira (11), em Brasília.

Nas humanidades, a evasão é um pouco menor, mas a situação se mantém grave: nos licenciados em letras, a evasão dos cursos é de 50% no país. Geografia tem abandono de 47%, e história, de 44%. Para as artes o quadro também é pouco cômodo: são 52% dos estudantes que largam a faculdade. Em biologia, atinge 42%.

Ruiz, que é um dos autores do relatório, afirma que, apesar de esses dados serem de 1997, pouco mudou a situação do abandono de cursos de formação de professores. “Até hoje, não teve ações contundentes”, diz. “O Reuni [Reestruturação e Expansão das Universidades Federais] é a primeira política pública, que começou a ser implantada agora”, afirma.

“Acho que uma das causas é a falta de informações sobre os cursos. Também faltam políticas de assistência, boas bibliotecas, bons equipamentos. E falta o professor de universidade entender que é docente, ver suas avaliações, sua metodologia”, disse.

 

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