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Febre Amarela: médico infectologista presta orientações sobre a doença

Escrito por Samara Avelar | Publicado: Quinta, 16 Agosto 2018 16:06 | Última Atualização: Quarta, 22 Setembro 2021 15:02
Haemagogus leucocelaenus, um dos mosquitos transmissores
da febre amarela silvestre. Fonte: Instituto Oswaldo Cruz

A febre amarela é uma doença infecciosa grave, típica das Américas do Sul e Central, além de alguns países da África. No Brasil, o número de casos confirmados da doença vem aumentando desde 2016, principalmente nas regiões sudeste e centro-oeste. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 16/1 registraram 35 casos confirmados desde julho de 2017, levando a óbito em alguns casos mais graves da infecção. Na mesma data, a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a considerar todo o estado de São Paulo como área de risco de febre amarela, recomendando que visitantes tomem a vacina antes de viajarem para o local.

Sua transmissão se dá por meio de vetores, mosquitos que, ao picar uma pessoa ou animal contaminado, tornam-se transmissores do vírus da doença. Os sintomas incluem febre alta, mal estar, dor no corpo, podendo aparecer uma coloração amarela nos olhos, manifestação ao qual se refere o nome febre amarela. Em sua forma mais grave, pode provocar insuficiências hepática e renal e manifestações hemorrágicas.

De acordo com o médico da UFLA, o infectologista Silvio Menicucci, a melhor maneira de prevenção é a vacinação. “A vacina para febre amarela já está disponível há muitos anos na rede pública e também pode ser encontrada em clínicas particulares. Em caso de sintomas da doença, a pessoa deve procurar atendimento médico imediatamente e relatar viagens recentes, principalmente se teve algum contato com áreas florestais”, explicou.  

Confira as orientações do médico Silvio Menicucci sobre a Febre Amarela: 

 

Se você nunca tomou a vacina contra Febre Amarela, procure a unidade de saúde mais próxima e vacine-se. Ela oferece imunização permanente à doença.

Fonte: Ministério da Saúde

 

 

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais - Fapemig.

 

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