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Na luta contra o analfabetismo

Escrito por Comunicação UFLA | Publicado: Terça, 22 Janeiro 2008 22:00 | Última Atualização: Terça, 22 Janeiro 2008 22:00

Jornal Nacional, 22/01/08

O Brasil está em 16° lugar entre mais de 150 países que participam do Educação Para Todos, um acordo mundial com metas que devem ser cumpridas até 2015. O desafio é melhorar a qualidade do ensino e diminuir o analfabetismo.

O Brasil está em 16° lugar entre mais de 150 países que participam do Educação Para Todos, um acordo mundial com metas que devem ser cumpridas até 2015. O desafio é melhorar a qualidade do ensino e diminuir o analfabetismo.

Os livros, por enquanto, são uma meta distante. A turma ainda tenta se familiarizar com o alfabeto. As letras saem com esforço, mas já são motivo de orgulho para quem a leitura faz tanta falta.

“Sai na rua e tem que perguntar para um amigo. Às vezes dá um endereço certo, outro dá errado”, disse a auxiliar de limpeza Margarida da Conceição.

“É você não ser enganado por alguém, é você saber assinar um cheque, é saber você ler uma cartinha”, orgulha-se o vigilante Edilson de Lima.

Cursos como os de alfabetização para jovens e adultos em uma favela ainda são pouco freqüentes. Na América Latina, o Brasil tem um dos maiores índices de analfabetismo entre adultos: 11%, segundo relatório divulgado, nesta terça-feira, pela Campanha Mundial pela Educação, que reúne Organizações Não-Governamentais (ONGs) e sindicatos do mundo todo.

O documento atribui notas a 156 países que no ano 2000 assumiram o compromisso de melhorar significativamente o acesso à educação de qualidade até 2015. O relatório mostra que o Brasil tem avançado, mas que o nível de aprendizagem dos alunos ainda é baixo.

Na lista dos que estão cumprindo as metas do Educação Para Todos, ficamos em 16° lugar, à frente de Rússia e China. Mas atrás de Uruguai, Argentina e Venezuela.

O Brasil tirou “A” no quesito que avalia investimento em educação e escola gratuita, “B” em número de matrículas e 'C' em qualidade de ensino.

Para o coordenador da campanha nacional pelo direito à educação, Daniel Cara, é preciso mais investimento. “Seria necessário que a União, o Governo Federal, investisse mais R$ 19 bilhões para garantir que todas as crianças, todos os jovens e todos os adultos tivessem uma educação de qualidade”, afirmou o coordenador da campanha.

O governo reconhece que precisa melhorar. Promete qualificar professores e reajustar salários, principalmente no Nordeste. “Isso, naturalmente, faz com que os professores tenham mais entusiasmo e tenham melhores condições de lecionar”, afirmou o mininstro da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci.

 

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