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Fim da desvinculação das verbas da educação é um dos desafios do MEC até 2010

Escrito por Comunicação UFLA | Publicado: Quinta, 29 Mai 2008 21:00 | Última Atualização: Quinta, 29 Mai 2008 21:00

O fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU) da educação é uma das três tarefas que tem o MEC até a conclusão do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010. Os outros dois desafios, explicou o ministro da Educação, Fernando Haddad, são a reestruturação da rede de hospitais universitários e a reforma do Sistema S.

Na posse do reitor da Universidade Federal de Lavras (Ufla), Antônio Nazareno Guimarães Mendes, nesta quinta-feira, 29, Haddad disse que a desvinculação, hoje, retira cerca de R$ 7 bilhões anuais do orçamento da educação. Somados os valores, desde 1994, quando a DRU foi criada, a educação perdeu, nos últimos 14 anos, em torno de R$ 100 bilhões. A Proposta de Emenda Constitucional nº 96, que propõe o fim da DRU, tramita no Congresso Nacional e, se aprovada, vai aumentar as verbas da educação para todas as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

Sobre a reestruturação dos hospitais universitários, o ministro disse que o problema precisa ser enfrentado com energia e ousadia, porque não depende apenas de recursos. “É preciso repensar a pesquisa, o ensino e o atendimento”, disse. Mas Haddad mostrou confiança nas tarefas que vai realizar porque, segundo ele, tem o apoio e o aval do presidente da República.

Ao reitor Nazareno, que assumiu o segundo mandato na Ufla, Haddad lembrou alguns avanços conquistados na agenda da educação superior pública, entre eles, o aumento das verbas de custeio das universidades, que triplicaram nos últimos cinco anos; e a liberdade para preencher vaga de professor aberta por aposentadoria ou transferência do titular, autorizada em portaria ministerial. Até o início de 2007, o reitor tinha que pedir autorização aos ministérios da Educação e do Planejamento para fazer o concurso para a vaga.

Trajetória – Natural de Bom Sucesso (MG), Antônio Nazareno Guimarães Mendes, 49 anos, concluiu a graduação em agronomia, em 1980, pela Universidade Federal de Lavras; o mestrado em genética e melhoramento de plantas, em 1983, pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo; e o doutorado em agronomia (fitotecnia, melhoramento genético e cafeicultura), em 1994, pela Ufla. Entre as atividades administrativas, foi vice-reitor da Ufla duas vezes: de 1996 a 2000 e de 2000 a 2004; em 2000 foi eleito reitor.

A Universidade Federal de Lavras completa em setembro 100 anos de criação. Em 1908 nasceu como escola agrícola, depois passou a ser escola superior de agricultura e, em 1994, transformada em universidade. Até 1975 tinha apenas o curso de agronomia; e até 1997 ofereceu cursos na área de ciências agrárias. Hoje, tem cursos de ciências sociais aplicadas e na área das engenharias. São 15 cursos de graduação, 45 especializações, 19 mestrados e 15 doutorados e desenvolve 1.200 projetos de pesquisa. Tem sede em Lavras e campus em Turmalina, Campos Gerais, Belo Horizonte e Lavras.

Dentro do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), criado em 2007, a Ufla receberá do MEC investimentos de R$ 24 milhões, até 2012. Com isso, o número de cursos de graduação passa dos 13 atuais para 20, em quatro anos. As matrículas também vão aumentar neste período, passando de quatro mil para 7.200.

 

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