Despesas com alimentos voltam a pressionar a inflação
Entre os onze grupos que compõem o IPC da UFLA, as maiores altas ficaram concentradas, principalmente, nos setores de alimentos (1,73%), bebidas (0,8%), gastos com vestuário (0,77%) e bens de consumo duráveis – eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e informática (0,71%).
Também tiveram alta em setembro os gastos com higiene pessoal (0,54%), serviços gerais – água, luz, telefone e gás de cozinha (0,45%) edespesascom transporte, com alta de 0,29%.
Analisando o grupo alimentos, os produtos in natura subiram em média 1,93%, os semi-elaborados, 2,98% e os alimentos industrializados, com alta de 0,49%. Por itens, as maiores altas foram as do arroz, que teve em setembro um aumento para o consumidor de 4,08%, carne bovina, 3,05%, carne suína, 2,54%, feijão, 2,28%, carne de frango, 2,05% e também alguns hortifrutigranjeiros, como os aumentos do pimentão (10,71%), quiabo (14,88%), maracujá (10,55%), goiaba (11,58%) e batata fiúza (14,34%).
No mês passado, a alta média dos alimentos tinha sido de 1,19% e em julho ficou em 2,87%. No ano, os alimentos acumulam um aumento médio de 13,75%.
E a cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas já acumula uma alta em 2008 de 15,17%. Em janeiro, custava R$313,71 e agora, em setembro, vale R$361,32. Em agosto, seu custo era de R$359,78.
Entre os demais grupos pesquisados pela UFLA, não se constatou, em média, variações de preços nos segmentos ligados aos gastos com lazer, moradia, educação e saúde. Já na categoria material de limpeza, a pesquisa identificou queda na média dos preços levantados de 0,95%.