Altas dos Hortifrutigrangeiros e de animais para abate mudam panorama no campo
Em outubro, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos agropecuários teve variação positiva de 0,74%, enquanto o Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos agrícolas caiu 1,14%. Estes índices estimam, respectivamente, a variação da renda agrícola e o comportamento dos custos de produção do setor.
Na análise por setor, foram os hortifrutigranjeiros que mais pressionaram os preços no campo. A alta média deste grupo foi de 7,03%, destacando-se os aumentos da laranja (100,0%), do tomate (14,04%), da couve-flor (20,0%) e da mandioca (16,67%).
O preço pago aos cafeicultores pela saca do produto aumentou 1,24% no mês, bem como o preço do novilho para o abate, cuja alta foi de 18,75% e também da vaca para abate, com aumento médio de 7,59%.
Em outubro, o preço pago pelo milho teve uma reação de 3,85%, ao contrário do preço do feijão, que caiu 3,13% para o produtor.
E o preço do leite tipo C pago ao pecuarista continua sua tendência de queda. Em outubro, ficou mais barato 2,16%, a exemplo dos dois meses anteriores, quando caiu 2,79% em setembro e 3,47% em agosto.
Entre os insumos agrícolas que ficaram mais baratos em outubro, destacam-se os inseticidas (-3,13%), os fungicidas (-2,97%), os antibióticos (-4,85%) e os vermífugos, cuja queda média foi de 8,51%. A maior alta verificada entre os insumos foi a dos fertilizantes, que ficaram mais caros, para o produtor, 4,21%.