Ir direto para menu de acessibilidade.
Atenção! Você está acessando um arquivo automático de notícias e o seu conteúdo pode estar desconfigurado. Acesse as notícias mais antigas (anteriores a Maio/2018) em nosso repositório de notícias no endereço www.ufla.br/dcom.

Renda Agrícola é influenciada pelas quedas dos preços do leite e dos grãos

Escrito por Comunicação UFLA | Publicado: Segunda, 01 Dezembro 2008 08:09 | Última Atualização: Segunda, 01 Dezembro 2008 08:09

O ritmo de variação média dos preços agropecuários apresentou tendência de queda para o produtor rural, em novembro. Neste mês, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos agrícolas ficou negativo em 4,77%. São levantados os preços de 42 produtos, na pesquisa feita pelo Departamento de Administração e Economia (DAE) da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Este resultado aconteceu, em parte, devido à queda do preço do leite fluido pago ao pecuarista, cuja baixa foi de 14,47%, para o leite tipo B e 5,66%, para o tipo C.

E o preço do leite tipo C pago ao pecuarista continuou sua tendência de queda. Em outubro, ficou mais barato 2,16%, a exemplo dos dois meses anteriores, quando caiu 2,79% e 3,47%, em setembro e em agosto, respectivamente. Nos últimos quatro meses, o preço médio do leite tipo B e do tipo C já caiu, para o pecuarista, 15,04%.

Além de o setor leiteiro ter puxado para baixo esse Índice de Preços, os grãos também contribuíram para a queda da renda no campo. Em novembro, o preço recebido pelo feijão teve variação negativa de 14,52% e o milho, baixa de 13,89%. Já a cotação do café teve alta de 2,92%.

De acordo com o prof. Ricardo Reis, do Departamento de Administração e Economia da UFLA, e coordenador dos Índices Agrícolas e do Índice de Preços ao Consumidor, essa queda do preço do leite para o pecuarista influenciou a inflação de novembro. No levantamento do IPC da UFLA, que estima a inflação para o consumidor, os principais produtos lácteos ficaram mais baratos no varejo, a exemplo do leite longa vida, cuja queda foi de 1,5% e do leite em pó, que ficou mais barato 1,53%.

Outro fator que afetou a renda do produtor agrícola foi a queda nos preços de venda de animais do rebanho leiteiro, como o novilho (-15,79%) e a vaca para abate     (-17,65%), dificultando os negócios nessa atividade.

Entre os hortifrutigranjeiros, as maiores baixas para os produtores ficaram localizadas no quiabo (-20,83%), na berinjela (-20,0%) e na batata fiúza (-14,29%). As maiores altas entre os hortifruti foram: laranja (33,33%), batata (34,15%) e couve-flor (25,0%).

No caso dos preços pagos pelos insumos agrícolas, medidos pelo Índice de Preços Pagos (IPP), a variação em novembro foi negativa em 1,44%.

Para estes insumos, são pesquisados 187 produtos e, entre estes, as principais quedas ocorreram nos setores de rações (-8,93%), fungicidas (-7,26%) e herbicidas       (-19,88%). As maiores altas ficaram concentradas nos preços médios dos antibióticos (9,13%), vermífugos (6,31%) e vacinas (6,77%).

O Índice de Preços Recebidos (IPR) estima a renda do setor rural e o Índice de Preços Pagos (IPP) reflete a variação dos custos de produção desse segmento. No acumulado do ano, a estimativa da renda agrícola aumentou 0,09%, enquanto os custos tiveram alta de 9,78%.

 

Atenção! As notícias mais antigas (anteriores a Maio/2018) estão disponíveis em nosso repositório de notícias no endereço www.ufla.br/dcom.
 
Portal da Ciência - Universidade Federal de Lavras
FalaBR: Pedidos de informações públicas e manifestações de ouvidoria em um único local. Sistema Eletrônico de Informações ao Cidadão (e-SIC) e Ouvidoria.
Participante do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção