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Situação no campo começa 2009 com perspectiva diferente da do ano anterior

Escrito por Comunicação UFLA | Publicado: Segunda, 26 Janeiro 2009 10:58 | Última Atualização: Segunda, 26 Janeiro 2009 10:58

O Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA) divulgou os Índices de Preços Agrícolas de janeiro e por ele pode-se constatar que o ano começa com uma perspectiva diferente da verificada em 2008.

Em 2008, a pesquisa com base no levantamento mensal dos Índices de Preços Agrícolas chegou à conclusão de que os custos para produzir, no setor agrícola, superaram, em média, os preços pagos ao produtor rural pela venda de seus principais produtos. Ou seja, o produtor rural obteve prejuízo no cálculo do quanto ganhou com a venda dos seus produtos e do que gastou para produzir.

No acumulado do ano, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos agropecuários teve alta de 3,88%, enquanto o Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos agrícolas aumentou 9,85%. Esses índices estimam a variação da renda agrícola e o comportamento dos custos de produção do setor, respectivamente.

A pesquisa do DAE/UFLA faz o levantamento mensal de 42 produtos e 187 insumos agropecuários.E, agora, em janeiro, o ano começa com queda nos custos de produção, puxada pelos fertilizantes, rações e outros derivados da petroquímica. Depois de um ano de muita alta, os preços dos fertilizantes seguem em queda. Mas, essa queda é mais lenta que a verificada em dezembro, quando a cotação começou a cair, ficando mais barata 15,64% naquele mês; agora caiu 0,01%. Já o preço médio das rações teve redução de 1,04%, os herbicidas ficaram mais baratos no mês em 5,27%%, o mesmo acontecendo com os vermífugos, -9,54% e as vacinas, queda média de 0,51%. Com isso, o Índice de Preços Pagos (IPP) em janeiro fechou o mês com uma queda de 0,45%.

No caso dos produtos agrícolas vendidos pelo produtor rural, o Índice de Preços Recebidos (IPR) sinalizou uma melhora em relação ao mês passado, ficando em 2,56%, em janeiro. Neste caso, a renda do setor foi puxada pelas altas do café (8,59%), da banana (17,95%), do tomate (50,0% e da laranja (24,66%). De maneira geral, os hortifrutigranjeiros tiveram alta, em janeiro, de 20,21%.

Mas, nem tudo foi favorável ao produtor agrícola, principalmente aos pecuaristas, que receberam menos pela venda do leite tipo C (-9,92%) e pelo leite tipo B (-3,08%). A pesquisa também registrou quedas nos preços do arroz, de 5,0%, e também do feijão, -13,41%. Já o preço do milho se manteve estável em comparação com o mês anterior.

 

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