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Novos estudantes exercitam cidadania

Escrito por Comunicação UFLA | Publicado: Quarta, 04 Março 2009 11:52 | Última Atualização: Quarta, 04 Março 2009 11:52
Um grupo de 40 calouros embarcaram, na manhã desta quarta-feira, dia 04, na portaria do campus da Ufla, rumo a São João Del Rei. Apesar de ser uma cidade histórica com vários atrativos turísticos, este passeio vai muito além de lazer e diversão. Em um gesto de solidariedade e cidadania, estes estudantes vão doar sangue no Hemominas, graças à iniciativa do Grupo de Oração Universitário Renascer da Ufla, que está promovendo a campanha “Ajudar tá no sangue”. A atividade integra a programação da 1ª Recepção de Calouros de 2009.

 

De acordo com uma das organizadoras da campanha, a mestranda em Fitotecnia Fernanda Carvalho Costa, as campanhas de doação de sangue sempre foram desenvolvidas pela Universidade no início de cada semestre, mas não conquistavam muitas adesões. “Decidimos abraçar a causa e desenvolver uma ampla campanha de conscientização. O resultado superou todas as nossas expectativas”.

 

Graças a uma parceria bem sucedida realizada entre a Ufla e o Renascer, os números alcançados pela organização foram satisfatórios. A campanha foi apresentada durante a solenidade de abertura da Recepção dos Calouros, na noite de domingo, dia 01, no Ginásio Poliesportivo. A idéia inicial era preencher todos os 40 lugares do ônibus, porém o interesse dos calouros foi além dessa expectativa. “O Hemominas de São João Del-Rei dispõe de uma estrutura que atende a 40 pessoas no mesmo dia. Mas a campanha não termina nessa semana de recepção aos calouros. Durante o ano vamos incentivar o ato de doar sangue. É importante continuar nossos trabalhos para buscar não apenas uma formação acadêmica de qualidade para todos os estudantes, mas, também, uma formação cidadã e consciente dos nossos problemas”, enfatiza Fernanda.

 

Segundo a mestranda, ao entrarem na Universidade, os estudantes já aguardam o trote, não de uma forma humilhante e constrangedora, mas de uma maneira saudável, divertida, que promova a interação entre calouro e veterano. “O que propomos é uma alternativa para fazer o bem. Ao invés de sujeira, humilhações e brincadeiras de mau-gosto, porque não promover a solidariedade?”, conclui.

 

Calouros aprovam iniciativa

 

Fico muito feliz em saber que a Ufla está incentivando o trote solidário e banindo de vez as práticas ofensivas que muitos veteranos utilizam no trote. Espero que isso sirva de exemplo para outras universidades”. As falas do estudante de Sistema de Informação, Aleph Campos da Silveira, de Campo Grande, MS, retratam o sentimento da maioria dos calouros que estão ingressando na Ufla neste primeiro semestre letivo de 2009.

 

O estudante afirma que sempre teve vontade de doar sangue, mas não se enquadrava no perfil dos doadores. “Meu peso estava abaixo do indicado. Com o passar do tempo, fui ganhando mais massa e agora posso ser um doador. Será minha primeira vez e pretendo fazer deste gesto um ato constante na minha vida”. Para ele, a satisfação de fazer o bem está aliada ao prazer de ingressar na Ufla. “Apesar de morar bem distante de Lavras, sempre tive ótimas referências da Ufla. Não tive dúvidas em escolher estudar aqui”.

 

Situação semelhante aconteceu com a estudante de Engenharia de Alimentos, Ariela Belsy Thomas. Ela sempre teve vontade de doar, mas não possuía idade mínima. Ao completar 18 anos, ligou para o Hemominas em São João del-Rei para obter informações e para realizar o ato, mas ao saber do trote solidário, resolveu aguardar e aderir a campanha. “Só não doei antes porque Lavras não tem posto de coleta. Essa iniciativa é muito importante porque hoje não estamos precisando de transfusão, mas futuramente posso estar na mesma situação que muita gente está hoje. É um gesto simples que vai beneficiar muita gente”.

 

De acordo com a Fundação Hemominas, pode doar sangue toda pessoa saudável que tenha entre 18 e 65 anos de idade e, no mínimo, 50 quilos. Para realizar o ato, basta tomar alguns cuidados como repousar por seis horas na noite anterior à doação, alimentar-se normalmente (evitar comidas gordurosas), não doar em jejum e evitar bebidas alcoólicas seis horas antes. O gesto pode ser constante, bastando apenas respeitar os prazos: homens podem doar a cada 62 dias e mulheres a cada 92 dias.

 

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