Professor destaca qualificação no campo em revista
O professor Carlos Eduardo Silva Volpato, do Departamento de Engenharia (DEG), concedeu entrevista à revista Terraviva, uma das mais conceituadas publicações do ramo do agronegócio, em uma reportagem especial que mostra a importância de se capacitar produtores e trabalhadores rurais na busca da redução dos custos de produção e aumento da produtividade. A matéria foi publicada na edição de maio e está disponível nas bancas de todo o país.
Aumentar a produção, sem necessariamente aumentar a área, tem sido o grande mérito do agronegócio nacional nos últimos anos. Diante de maquinários cada vez mais avançados, empresários têm na capacitação profissional o caminho para aprimorar o desempenho e alavancar resultados. Intitulada “Qualificação é investimento”, a reportagem mostra a relação entre o aumento da produção com a qualificação dos trabalhadores. Segundo a matéria, a utilização e cuidados adequados das máquinas são vitais, já que a principal causa do baixo rendimento das atividades está relacionada com a falta de manutenção e despreparo no manejo dos instrumentos de trabalho.
A profissionalização no campo tem se tornado requisito na disputa pelo mercado de trabalho. “Aquela história de que o pai aprendeu vendo o avô e o filho prendeu vendo o pai acabou. o tratorista agora é operador de máquinas agrícolas e conhece muito bem o diferencial de uma formação orientada”, explica o professor Volpato.
Mesmo com a necessidade de se investir em capacitação profissional, tanto trabalhadores, quanto empresários encontram muita resistência para investir em um curso. Muitos proprietários acham que o funcionário exigirá aumento de salário após o treinamento ou temem perdê-lo para a concorrência, que podem oferecer melhores condições de salário. “Em contrapartida, empregados têm dificuldade de aceitar participar dos cursos. Mas estes ficarão fora do mercado se não se atualizarem”, analisa Volpato. Ele ressalta, ainda, que, no fim das contas, todos precisam entender que mão de obra especializada é fundamental para a atividade rural.