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Dirigentes do Santander visitam Universidade

Escrito por Comunicação UFLA | Publicado: Segunda, 15 Junho 2009 11:13 | Última Atualização: Segunda, 15 Junho 2009 11:13

Helder Tobias / Ascom Ufla

O gestor de Universidades Públicas do Banco Santander, Marcelo Vulcano, e o gerente de Relacionamentos com Universidades, Bernardo Cozzi, estiveram na Ufla, na manhã desta segunda – feira, dia 15, reunidos com pró reitores e coordenadores dos cursos de graduação e pós-graduação. Durante o encontro, foram apresentadas as propostas de trabalho e parcerias entre as duas instituições através do programa “Santander Universidades” e detalhes do edital da quinta edição dos prêmios Santander de “Ciência e Inovação” e “Empreendorismo”.

De acordo com Vulcano, a Ufla possui um grande potencial acadêmico que deve ser cada vez mais aprimorado através de parcerias. “O Banco Santander busca sempre incentivar projetos na área de graduação e pós graduação. Nosso interesse é apoiar os projetos desenvolvidos pelas universidades, dando suporte financeiro e tecnológico, incentivando a promoção do conhecimento e desenvolvimento intelectual dos estudantes”.

Criado em 1996, o “Santander Universidades” é um programa de colaboração com as instituições de ensino que visa o apoio a projetos universitários, fomentando o intercâmbio cultural, a ciência a inovação e tecnologia. Já foram firmados mais de 160 convênios de colaboração acadêmica e mais de 10 mil bolsas concedidas.

Prêmios Santander

Já estão abertas as inscrições para os interessados em participar da quinta edição dos Prêmios Santander de Empreendedorismo e de Ciência e Inovação . O período de envio de projetos termina no dia 23 de agosto de 2009. A premiação é realizada pelo Santander Universidades e tem desenvolvimento e gestão do Universia Brasil. É destinada a graduandos, pós graduandos e pesquisadores-doutores.

De acordo com os respectivos regulamentos, o prêmio de Empreendedorismo tem como objetivo apoiar e reconhecer o desenvolvimento de projetos de estudantes com perfil e postura empreendedora. Já o prêmio de Ciência e Inovação pretende estimular a produção científica e apoiar iniciativas de relacionamento entre IES (Instituições de Ensino Superior) e o setor empresarial.

O Santander, em parceria com o Universia e a Fundação Dom Cabral - apoiadora institucional -, oferece R$ 400 mil em prêmios aos projetos vencedores. O dinheiro deverá ser utilizado na implantação dos projetos. Assim, o primeiro colocado de cada uma das quatro categorias de cada prêmio receberá R$ 50 mil após a etapa final de seleção dos projetos vencedores, que deve acontecer em meados de novembro.

O regulamento completo das premiações, que contém prazos, fichas de inscrições, atribuições, responsabilidades, premiações e critérios de avaliação, dentre outras informações sobre os Prêmios Santander de Empreendedorismo e de Ciência e Inovação encontram-se no site http://www.universia.com.br/premiosantander.

Ufla se destaca

Dois projetos desenvolvidos na Ufla foram inscritos no Prêmio “Ciência e Inovação” na edição passada. Concorrendo na categoria indústria, o professor Luiz Carlos Alves de Oliveira, do Departamento de Química (DQI), foi o vencedor com o trabalho intitulado “Reciclagem de Rejeitos da Indústria do Couro Contendo Cromo: inovação tecnológica agregando valor a um resíduo tóxico”, que trata da recuperação de resíduos produzidos pela indústria do couro, prejudiciais ao meio ambiente pela presença do metal cromo.

Em entrevista concedida ao Jornal Ufla no mês de dezembro, o professor disse que o trabalho consiste em uma forma de separar o cromo presente nos rejeitos, de forma que tanto o cromo quanto o colágeno onde ele está impregnado saiam limpos, e possam ser reaproveitado pela indústria. “A gente resolve o problema ambiental e gera dois produtos com valor agregado, que é o cromo limpo e o fertilizante diferenciado (o colágeno)”.

O Projeto coordenado pelo professor foi o vencedor na região sudeste e também ficou com a primeira colocação nacional. O trabalho concorreu com mais de 1900 projetos de 244 instituições de ensino superior de todo o país. “Quando comecei o experimento, não imaginava que chegaria a tanto, mas o prêmio justifica o trabalho”, concluiu Luiz Carlos.

 

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