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Indicadores Agrícolas sinalizam que situação no campo ainda preocupa
O Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA) divulgou os resultados dos Índices de Preços Agrícolas de julho, pelo qual se constata que a economia do setor rural ainda passa por momentos de instabilidade neste ano de 2009.
Em julho, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos agrícolas teve queda de 1,39%, enquanto o Índice de Preços Pagos (IPP) pela compra de insumos agrícolas aumentou 4,17%.
De acordo com o professor Ricardo Reis, coordenador do Índice, “esses resultados indicam um processo de descapitalização do produtor rural e que tende a ter influência na produção da safra 2009/2010, que se inicia neste segundo semestre”.
E afirma que essa queda de preços no campo também chegou ao final da cadeia produtiva, com a redução da taxa de inflação. Em julho, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) calculado pela UFLA registrou deflação nos preços, principalmente nos grupos dos alimentos in natura e semi-elaborados.
E foram principalmente os hortifrutigranjeiros que puxaram para baixo a renda do produtor rural. Em julho, essa queda foi de 16,79%, puxados pelas baixas nos preços da laranja (-54,0%), da cebola (-29,09%), do tomate (-25,71%), da cenoura (-17,5%), da couve (-40,0%), da batata (-15,06%) e do quiabo (-15,79%). As maiores cotações nesse grupo foram nos preços do pimentão (40,0%), do pepino (40,61%) e do quilo do mel, 22,22%.
Com exceção do preço recebido pelo milho, que teve alta de 1,82% em julho, os grãos tiveram queda de preços no campo, como o café (-4,21%) e o feijão (-0,87%).
E, na contramão dessas quedas, o preço do leite fluido tipo C recebido pelo pecuarista reverteu a tendência de queda do mês anterior. Em julho, esse produto teve valorização de 4,76%, bem com o leite tipo B, cujo preço recebido variou 7,69%.
Entre os insumos agrícolas, as maiores cotações ocorreram nos preços dos vermífugos, com aumento médio de 13,59% em julho; sementes e mudas, com alta de 3,76%, herbicidas, 6,15% e materiais de construção, que ficaram mais caros para o produtor 1,33%. E as maiores baixas entre os insumos foram nos grupos das rações (-0,3%%), dos carrapaticidas (-10,81%) e das vacinas, -3,8%.
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