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Situação desfavorável para o produtor em novembro

Escrito por Comunicação UFLA | Publicado: Segunda, 07 Dezembro 2009 06:55 | Última Atualização: Segunda, 07 Dezembro 2009 06:55
Pesquisa do Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA), com base no levantamento mensal dos Índices de Preços Agrícolas, chegou à conclusão de que, em novembro, os custos para produzir, no setor agrícola, superaram, em média, os preços pagos ao produtor rural pela venda de seus principais produtos. Ou seja, o produtor rural teve prejuízo no cálculo do quanto ganhou com a venda dos seus produtos e do que gastou para produzir.

 

 Em novembro, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos agropecuários teve queda de 2,39%, enquanto o Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos agrícolas aumentou 6,01%. Esses índices estimam a variação da renda agrícola e o comportamento dos custos de produção do setor, respectivamente.

 

A pesquisa do DAE/UFLA faz o levantamento mensal de 42 produtos e 187 insumos agropecuários.

 

Explica o prof. Ricardo Reis, coordenador do índice, que a situação em novembro foi mais desfavorável no setor de grãos, principalmente para o milho e para o feijão, com quedas de preços de 3,77% e 6,94%, respectivamente.  Já o preço do café teve ligeira alta, para o produtor, de 2,0% e o preço do arroz se manteve estável.

 

Também contribuiu para essa situação desfavorável no campo, as quedas dos preços do leite pagos ao pecuarista. No caso do leite tipo B, a baixa foi de 6,94% e para o leite tipo C, o preço pago ao produtor caiu 8,96% no mês.

 

Já os hortifrutigranjeiros tiveram alta em novembro, ficando, em média, mais caros no campo 2,42%. As maiores altas foram para a alface (46,67%), a cebola (15,38%), a couve (17,65%) e a mandioca, com aumento de 7,9%. Dentre as principais quedas nessa categoria, destacam-se: o quiabo          (-34,48%); a banana (-2,11%); os ovos (-2,17%) e a batata fiúza, com queda de 14,71%.

 

Entre os insumos agrícolas, onerando os custos de produção no campo, as altas mais expressivas em novembro foram: fungicidas (2,82%); herbicidas (2,66%); maquinas e equipamentos (9,14%), frete do leite (11,11%) e adubos, com alta de 0,58%. A principal queda nesse segmento e que não deixou de ser uma surpresa, visto o período de plantio, aconteceu no grupo sementes e mudas, que foi de 21,4%.

O balanço acumulado do ano mostra que a situação do campo é bastante desfavorável, cujos preços médios dos produtos vendidos pelos produtores rurais, estimados pelo IPR, caíram 2,9% e os custos de produção, medido pelo IPP, aumentaram 9,44%.

 

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