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Indicadores agrícolas sinalizam alívio no campo

Escrito por Comunicação UFLA | Publicado: Sexta, 26 Novembro 2010 06:13 | Última Atualização: Sexta, 26 Novembro 2010 06:13

Depois de um ano em que as estimativas da Ufla indicaram queda no faturamento no campo, os indicadores agrícolas sinalizam uma reversão da economia rural em 2010, em que a renda do setor agropecuário supera os custos de produção no acumulado do ano, conforme dados levantados pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla). por meio dos cálculos dos Índices de Preços Agrícolas.

Até o mês de novembro de 2010, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos do setor rural, teve alta de 17,13%%, ao contrário dos principais insumos agrícolas, que, em média, tiveram queda. Os dados levantados estimaram que o Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos teve uma queda acumulada até novembro de 0,9%, refletindo nos custos de produção.

As contribuições para a melhoria da renda agrícola em 2010 vieram do setor graneleiro (milho, feijão e arroz), cuja alta acumulada no ano atingiu 62,5%, seguido da cotação do café, com aumento no ano de 24,28%. O setor leiteiro também viveu um momento de tranqüilidade, com alta acumulada de 6,34% de janeiro a novembro. No sentindo inverso, vivenciaram os produtores de hortifrutigranjeiros, cuja queda média dos preços recebidos ficou em 21,56%.  

No caso específico do mês de novembro, o Índice de Preços Recebidos (IPR) aumentou 2,4% e o Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos teve uma alta de 0,3%.

No segmento dos produtos agrícolas, as maiores altas no mês foram as do café (4,84%) e do milho (5,53%). No sentido contrário, o preço pago aos produtores de feijão teve uma queda de 7,48% no mês. Já o leite tipo B se manteve estável e o tipo C teve uma queda de 0,3%. E entre os hortifrutigranjeiros, as maiores altas ficaram localizadas no quiabo (104,35%), na berinjela (48,15%), na couve-flor (24,0%) e no tomate, cuja alta foi de 20,0%.

Entre os insumos agrícolas, as maiores altas em novembro ficaram localizadas nos fertilizantes (7,35%), sementes e mudas (27,06%) e herbicidas, com aumento médio de 41,02% no mês.



 

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