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Palestra aborda a pessoa deficiente na Universidade

Escrito por Comunicação UFLA | Publicado: Quinta, 02 Dezembro 2010 06:57 | Última Atualização: Quinta, 02 Dezembro 2010 06:57

Uma mesa redonda, com a participação de profissionais de educação que desenvolvem trabalhos relacionados à diversidade, vai levar à comunidade acadêmica uma reflexão sobre a pessoa deficiente e a Universidade. As discussões acontecem nesta quinta-feira, às 17h, no anfiteatro da Biblioteca da Ufla. A iniciativa faz parte do projeto Incluir, do Governo Federal, que visa instrumentalizar as instituições de ensino com recursos materiais e humanos para promover a política de inclusão.

Participam da palestra os especialistas na área de inclusão Maria de Fátima Ribeiro, Nilmar Machado e Warlley Ferreira Sahb. Eles vão discutir maneiras de oferecer aos estudantes com necessidades especiais melhores condições para o estabelecimento de uma boa condição do processo ensino-aprendizado, incluindo a aquisição de recursos materiais e desenvolvimento de recursos humanos.

De acordo com a vice-coordenadora do Projeto Incluir, prof. Tânia Regina de Souza Romero, do Departamento de Ciências Humanas (DCH), desde 2008 as ações são implementadas na Ufla e, desde então, já foram adquiridos computadores, impressoras e softwares leitores de tela para o auxílio a portadores de necessidades especiais. Segundo ela, o acesso físico tem de ser estabelecido e facilitado e com a expansão de vagas e cursos na Universidade, tudo deve ser acompanhado da construção de salas de aulas acessíveis a todos.

Outro ponto destacado pela professora é a necessidade de melhorar as condições didático-pedagógicas para estes estudantes. De uma maneira geral, ela afirma, o caminho é equipar e instrumentalizar com recursos físicos e humanos o contexto educacional para incluir o deficiente. “Ações nesse sentido trariam benefícios a todos os envolvidos, deficientes ou não, na experiência educacional de desenvolvimento, estimulando interações entre diferentes, contribuindo para que todas as partes não incorressem em atrofia social”.

 

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