Desacelerações nos preços dos alimentos influenciam inflação de julho
A taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), do Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA), ficou em 0,03% no mês de julho. No mês passado, o índice ficou em 1,36%. No ano, o taxa inflacionária está acumulada em 3,39%.
Essa desaceleração nos preços em julho ficou localizada nos alimentos
semielaborados, que tiveram uma queda média de 0,94%, puxadas pelas cotações do arroz, que ficou mais barato para o consumidor, 0,4%, carne suína, queda de 2,11%, bovina, cuja baixa foi de 0,57% e a carne de frango, com queda de 1,28%. Já o preço do feijão teve uma alta de 3,1%. Em julho, os alimentos
in natura também tiveram uma variação média de preços inferior a de junho, cuja queda foi de 1,54%, principalmente o tomate (-3,59%), a batata (-7,77%), o pimentão (-5,54%) e a cebola, com queda de 3,92%. E os produtos
industrializados mantiveram uma tendência de alta no varejo, com aumento de 1,31%. No geral, a queda dos alimentos em julho foi de 0,02%.
Dois outros setores pesquisados pelo DAE/UFLA ajudaram a segurar a inflação de julho: material de limpeza (-0,1%) e higiene pessoal (-0,7%). E os segmentos ligados às despesas com serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha), com moradia e com lazer não tiveram alterações de preços nesse mês.
Entre as demais categorias que compõem o IPC da UFLA, os itens que integram a categoria bens de consumo duráveis (eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e informática) ficaram mais caros 0,14%; vestuário, alta de 0,2%; educação e saúde, aumento de 0,19%; e despesas com transporte, alta de 0,07%.
O custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas teve uma queda em julho de 0,5%, passando a valer R$368,50 contra o custo de R$370,38 em junho.