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Preço do arroz e hortaliças influencia renda média do produtor rural

Publicado: Sexta, 28 Novembro 2014 08:17 | Última Atualização: Terça, 09 Outubro 2012 12:45
Cibele Aguiar
O último relatório do Departamento de Administração e Economia (DAE/UFLA) sobre o Índice de Preços Recebidos (IPR) – com relação à venda dos produtos agrícolas e o Índice de Preços Pagos (IPP) - referente aos insumos gastos pelos produtores rurais, na produção de sua atividade no sul de Minas Gerais, teve como resultado do mês de setembro de 2012 uma alta de 3,04% do IPR, ao passo que o IPP apresentou estabilidade. Essa relação demonstra um acréscimo na renda do produtor rural no período.   Segundo o professor Renato Fontes, coordenador da pesquisa, no acumulado dos nove meses de 2012, a renda da agropecuária apresentou uma elevação de 5,12%, apresentando tendência de aumentar ainda mais com a entrada da entressafra, período em que há menor oferta dos produtos agrícolas para abastecimento do mercado. Analisando o período (janeiro a setembro de 2012), o IPR demonstrou resultados de decréscimo de renda somente para os produtores de grãos em -2,83%. Os pecuaristas de leite tiveram alta da renda em 9,56%, alta de 13,08% para o setor de horticultura e o grupo café registrou alta acumulada em 6,92%. No mês de setembro, destaca-se a elevação do preço do arroz, que apresentou alta de 26,92%. O professor Renato Fontes salienta que esse movimento já era esperado, pois o cenário da economia agrícola relativa ao mercado de arroz trazia preços ruins no passado. Somado a isso, preços melhores de milho e soja atraíram os orizicultores para estas culturas em busca de melhores retornos econômicos, o que resultou na menor oferta do arroz no mercado, agravado ainda mais pelo aumento da exportação brasileira do grão. Outro grupo de commodities agrícolas que apresentaram significativa alta neste período foi o das hortaliças, com 11,89%, puxado principalmente pelo alho, com um aumento de 50%. Esse aumento é explicado pelo fato de não ter havido a importação do alho chinês, como ocorreu em 2011, quando uma excessiva importação do produto afetou negativamente o preço no mercado interno brasileiro, levando à retração da produção nacional.

 

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