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UFLA divulga IPP e IPR no Sul de Minas: renda agrícola cresce, mas setor não obtém retorno

Publicado: Sexta, 18 Janeiro 2013 08:14 | Última Atualização: Quarta, 16 Janeiro 2013 14:09
16.01 IPP E IPRO Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA) acaba de divulgar o Índice de Preços Recebidos (IPR), referente à venda dos produtos agrícolas, e o Índice de Preços Pagos (IPP), referente aos insumos gastos pelos produtores rurais, no Sul de Minas Gerais, no mês de dezembro de 2012. O resultado apresenta IPP em baixa de -0,051 % e queda do IPR de -0,918%. Para o IPR, destaca-se o café, com queda de -3,66%, e as hortaliças, que apresentaram, em média, queda de -7,94%. O grupo dos grãos apresentou alta de 5,39%. No ano de 2012, o IPR foi positivo na média para os produtores, com alta de 2,16%, enquanto o IPP obteve queda de -1,09%, o que representa um aumento da renda média do produtor rural nesse ano. Porém, de acordo com o professor Renato Fontes, coordenador do índice, apesar do aumento médio geral da renda do produtor, não se pode considerar satisfatório este aumento quando levado em consideração a inflação do período. “Na verdade, o produtor perdeu renda efetivamente. Alguns produtores que exploram somente uma atividade, como os cafeicultores, tiveram sua renda reduzida em aproximadamente 30%, onde o preço da saca do café saiu de aproximadamente R$ 500,00 em janeiro, para o preço de R$ 345,00 em dezembro”, justifica. Considerando o IPR, a alta do grupo milho, feijão e arroz (5,39%) é reflexo dos recordes de exportação pelo milho neste ano e uma produção instável do feijão, que teve preços bem atrativos. Além disso, o preço do feijão apresentou, em dezembro, alta de 19,33% e o arroz teve alta de 4,85%, justificadas por fatores climáticos que atingiram a produção, pelo crescimento da demanda interna e pelo aumento dos preços no mercado externo (que se justifica pela elevação da cotação do dólar). O grupo das hortaliças também mereceu destaque. A queda dos preços do alho (-4,44%), da batata fiúza (-16,28%), da berinjela (-17,27), do pimentão (-36,13%) e do quiabo (-4,69) colaboraram com a baixa do IPR. A queda dos preços ocorre devido às condições climáticas satisfatórias, uma menor demanda neste período por causa da migração do consumo para outros produtos agrícolas. No caso do alho, a queda do preço é justificada principalmente pela entrada do alho chinês no mercado brasileiro, aumentando a oferta do produto, além da demandada no País. Os produtos agropecuários apresentaram estabilidade em seus preços o que resultou em ligeira baixa de -0,051% no IPP. Uma boa notícia para os produtores leiteiros é que os custos de produção do leite, que se apresentaram altos durante o ano devido aos altos preços do milho e soja, base da alimentação bovina, foi compensado em dezembro com aumento no preço de venda do leite em 2,52%.  

 

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