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UFLA vai oferecer curso de aperfeiçoamento na cultura do algodão para produtores da África

Publicado: Segunda, 25 Março 2013 05:52 | Última Atualização: Quarta, 20 Março 2013 11:29
12.03 reunião brasília fundaçõesA tradição da Universidade Federal de Lavras (UFLA) no ensino de Ciências Agrárias motivou o Ministério de Relações Exteriores – Itamaraty a propor a professores da Instituição a elaboração de projeto para a criação de um curso de capacitação em algodão, para aperfeiçoamento de profissionais da África Subsaariana. O convite foi aceito durante reunião no início do mês, em Brasília, com a presença da coordenadora-geral de contenciosos do Itamaraty, Chloe Rocha Young; da coordenadora-adjunta de contenciosos, Daniela Arruda Benjamim; da chefe da Divisão de Temas Educacionais do Itamaraty, Almerinda Augusta de Freitas Carvalho; e do presidente-executivo do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Haroldo Rodrigues da Cunha. Representando a UFLA, estavam o diretor-executivo das Fundações de Apoio à UFLA (Faepe e Fundecc), professor Rilke Tadeu Fonseca de Freitas, o presidente dos Conselhos Administrativos das Fundações e assessor administrativo da Reitoria, professor Lourival Marin Mendes e o coordenador do curso a ser ministrado, professor Antônio Carlos Fraga (DAG/UFLA). O curso faz parte das ações previstas no acordo que o governo brasileiro assinou com as Nações Unidas visando a transferir a experiência do cultivo de algodão no País, um dos maiores produtores do mundo, para produtores de economias em desenvolvimento. O recurso para a realização do curso tem como origem o fundo criado para financiar projetos que beneficiem a cotonicultura brasileira e de países do continente africano, resultado do acordo entre Brasil e Estados Unidos no âmbito da organização Mundial do Comércio (OMC). O montante desse fundo foi calculado com base nos prejuízos sofridos pelo Brasil em decorrência dos programas de subsídios à produção de algodão nos Estados Unidos. No primeiro momento, o curso será destinado aos profissionais de países de Língua Portuguesa: Guiné Bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe. O curso, previsto para o início de 2014, terá como conteúdo aulas teóricas e práticas, incluindo visitas técnicas a regiões produtoras de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Bahia. Serão aproximadamente 25 vagas destinadas ao aperfeiçoamento da cultura do algodão, envolvendo temas como a organização da produção e dos produtores, aspectos econômicos da atividade, zoneamento agroclimático, manejo fitossanitário, nutrição e melhoramento do algodoeiro. Também serão repassadas as informações sobre pós-colheita, armazenamento, beneficiamento e industrialização para agregar valor ao produto. De acordo com o professor Fraga, a UFLA é uma instituição de referência em Ciências Agrárias e as pesquisas com o algodão estão ganhando espaço cada vez maior na Universidade. Nos últimos anos, estuda-se o uso do óleo de algodão para a fabricação de biodiesel e o uso do caroço do algodão como fonte de alimento animal.  

 

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