Docente participou de Simpósio Internacional de Leishmaniose Visceral Canina
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Os alunos do Biopar Alaor Reis, Thiago Pasqua, Ana Lucinda e Lidiane Lemes, com a profª Joziana Barçante, prof. Sidney Magno (UFU/Brasileish) e Maria Crisitina Botelho (Vigilância Ambiental da Prefeitura Municipal de Lavras)[/caption]
Nos dias 13, 14 e 15 de dezembro, ocorreu o X Simpósio Internacional de Leishmaniose Visceral Canina, no espaço de eventos da OAB, em Belo Horizonte (MG). O Departamento de Medicina Veterinária (DMV) e Diretoria de Meio Ambiente da Universidade Federal de Lavras (UFLA) foram representados pela professora Joziana Muniz de Paiva Barçante.
A professora coordena os trabalhos de prevenção da Leishmaniose na UFLA e no município de Lavras, em parceria com a Vigilância Ambiental. Esse combate é um dos carros-chefes da Coordenadoria de Prevenção de Endemias e faz parte do Plano Ambiental, da Diretoria de Meio Ambiente da UFLA.
“Quando se trata de leishmaniose, o assunto é sempre muito sério, pois atualmente o tratamento para a doença no cão é proibido pelo Ministério da Saúde, sendo a eutanásia do animal positivo a única medida aceita por este órgão. O evento discutiu protocolos e alternativas para a eutanásia canina que são realizados na Europa. Foi um momento de debates e discussões de grande importância para a ciência”, disse a professora Joziana.
Recentemente, foram notificados os primeiros casos de Leishmaniose Visceral Canina no município de Lavras, assim como o aparecimento do mosquito palha. A equipe do Laboratório de Biologia Parasitária (Biopar), em conjunto com a Coordenadoria de Prevenção de Endemias da UFLA (Cope/DMA) e da Vigilância Ambiental, tem auxiliado os governos de Minas Gerais e Federal na implantação do Programa Nacional de Controle de Leishmaniose Visceral, orientado pelo Ministério da Saúde.
Campanhas sobre a posse responsável de animais e de cuidados com o meio ambiente são importantes para a manutenção da saúde pública, sendo fundamental no controle do inseto.
A Leishmaniose Visceral, conhecida como Calazar, é uma doença grave que pode levar à morte até 90% dos humanos infectados. Ela também ataca os cães, considerados como reservatórios no meio urbano, e é transmitida pela picada do mosquito palha. Dependendo da região, o inseto pode ser chamado de cangalinha, asa-dura, birigui ou flebótomo.
Leonardo Assad – jornalista – bolsista Ascom