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Banco de Germoplasma de Hortaliças Não Convencionais da UFLA já reúne mais de 35 espécies

Escrito por Ana Eliza Alvim | Publicado: Terça, 28 Janeiro 2014 12:18 | Última Atualização: Sexta, 24 Janeiro 2014 13:47
[caption id="attachment_29309" align="alignleft" width="249"]Banco de germoplasma de hortaliças não convencionais: azedinha.  (imagem: Luis Felipe Lima e Silva, 2013). Banco de Germoplasma de Hortaliças Não Convencionais: azedinha.
(imagem: Luis Felipe Lima e Silva, 2013).[/caption] Hortaliças como o açafrão-da-terra, o gengibre e a taioba fazem parte de um grupo de mais de 35 espécies que estão sendo cultivadas e mantidas no Banco de Germoplasma de Hortaliças Não Convencionais, implantado no setor de olericultura da UFLA no primeiro semestre de 2013. O projeto é coordenado pela professora Luciane Vilela Resende e pelo agrônomo e aluno de doutorado Luis Felipe Lima e Silva, com a colaboração de estudantes de nível médio (assistente técnico à pesquisa), de graduação em agronomia (bolsistas de iniciação científica) e de professores, pesquisadores e estudantes de mestrado e doutorado do Departamento de Agricultura (DAG) e do Departamento de Biologia (DBI) da UFLA. O objetivo da iniciativa é evitar a extinção dessas espécies, desenvolver estudos sobre suas propriedades e sobre sua preservação, assim como realizar o resgate, a coleta, a manutenção, a propagação e a distribuição de mudas e sementes para produtores rurais. Trata-se de espécies atualmente consumidas por comunidades restritas, geralmente grupos étnicos, como quilombolas e populações rurais. Na maioria das vezes, o consumo só não é maior por falta de oferta no mercado. São hortaliças ricas em minerais, vitaminas, fibras, compostos antioxidantes, entre outros. O banco de germoplasma de hortaliças não convencionais é formado a partir da coleta das espécies em propriedades rurais, e também por meio de doações de mudas e sementes de outros bancos, como a Epamig e a Embrapa Hortaliças. Em seguida, as espécies serão multiplicadas em campo, em viveiro de mudas ou armazenadas em câmara fria, em forma de sementes. A professora Luciane explica que tem havido um incentivo dos governos estaduais e federal para o resgate desses materiais genéticos, mas o diferencial do banco instalado na UFLA é a inclusão, no projeto, da realização de estudos fitotécnicos, genéticos e análises do valor nutricional de cada espécie, bem como da articulação de formas de disponibilizar estas hortaliças para propagação e consumo da população. "O desenvolvimento das atividades tem sido excelente, atendendo às expectativas, com o material se adaptando muito bem", avalia Luciane. A segunda etapa do projeto, já em curso, envolve o estudo de propriedades químicas, nutricionais, genéticas e das características agronômicas, como o manejo técnico e a produção, além do contínuo resgaste de novas espécies e a introdução delas no banco e nas futuras pesquisas. O projeto, que tem o financiamento da Fapemig e do CNPq, seguirá também com outras etapas futuras.   O que é um banco de germoplasma de hortaliças não convencionais? É uma estrutura científica criada com a finalidade de conservar o patrimônio genético de espécies de hortaliças mais desconhecidas, que estão restritas a algumas regiões ou têm risco de extinção. Essa conservação pode acontecer por meio do cultivo em campo ou por meio de sementes, DNA, tecidos, dentre outros.   Principais espécies encontradas no banco de germoplasma da UFLA  amarantos (três espécies), araruta, açafrão-da-terra, almeirão-de-árvore, azedinha, beldroega, bertalha, capiçoba, capuchinha, cará-moela, cará-tuberosa, chuchu-de-vento, chicória-do-pará, coentro-japonês, cubiu, gengibre, jacatupé, jambu, labaça, mangarito, maria-gorda, maxixe, melãozinho, mostarda, ora-pro-nóbis arbustivo, ora-pro-nóbis trepador, peixinho, physalis, serralha, taioba, taro, vinagreira-roxa, vinagreira-verde, tomate-de-árvore, entre outras.    

 

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