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Renda agrícola sobe quase 19% em março, no Sul de Minas Gerais

Publicado: Sexta, 11 Abril 2014 05:15 | Última Atualização: Quinta, 10 Abril 2014 05:27

IPP-IPRO Índice de Preços Recebidos (IPR), referente à venda dos produtos agrícolas na região Sul de Minas Gerais, apresentou uma forte alta, de 18,96%, no mês de março. Essa foi a conclusão de pesquisa feita no Departamento de Administração e Economia da UFLA (DAE), que coleta e divulga mensalmente o IPR e o Índice de Preços Pagos (IPP), referente aos insumos gastos pelos produtores.

No acumulado de 2014, a renda agrícola apresenta, em média, alta de 32,35%. Todos os grupos pesquisados tiveram resultados positivos, destacando-se os grupos do café (84,60% durante o ano), verduras (29,35%), frutas (19,58%) e carne (11,96%).

Para o coordenador da pesquisa, professor Renato Fontes, as altas verificadas decorrem do regime climático do início do ano até o momento: “O déficit de chuvas, com altas temperaturas, prejudicou seriamente a produção dessas commodities. A disponibilidade (oferta) diminui, e o mercado responde com a elevação de preços”. Porém, o professor salienta que essa alta é uma correção, pois os preços de vários desses produtos agrícolas estavam achatados há muito tempo. Então, os produtores tinham pouco interesse em cultivá-los, pois em muitos casos, davam prejuízo.

Frutas e verduras

Apesar de apresentar alta acumulada no ano, o grupo das frutas teve queda no último mês – e os principais responsáveis pela baixa nos preços foram a pera, com baixa de 8,26%, e o mamão, com queda de 6,03%. Já nas verduras, os preços que mais se destacaram foram: o tomate, com elevação de 50,46%; berinjela (41,67%); abobrinha (42,86%); e a couve (40,38%).

Carnes

Entre o grupo das carnes, a que mais subiu foi a bovina (33,72%). Esse aumento também se deve ao clima, fator responsável pela queda na oferta de forragem, levando o gado de corte a perder peso. Com a demanda constante e a oferta caindo, a tendência é a elevação no preço.

Insumos

O IPP manteve-se estável, mas produtos relacionados à alimentação animal tiveram alta. Essa foi decorrente principalmente pelo aumento do preço do milho, componente básico de rações para animais de postura, corte e leite.

 

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