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Governo quer estimular a formação de mestres e doutores

Escrito por Comunicação UFLA | Publicado: Quinta, 19 Julho 2007 21:00 | Última Atualização: Quinta, 19 Julho 2007 21:00

Ampliar o acesso de professores universitários das redes pública e privada a programas de mestrado e doutorado, para continuar elevando o ensino superior de Minas. Essa foi uma das principais propostas discutidas pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e pela Associação das Fundações Educacionais de Ensino Superior (Afeesmig), no Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino Superior de Minas Gerais (Ipes), com a Câmara de Ensino Superior do Conselho Estadual de Educação.

Segundo o secretário Alberto Portugal, a proposta do Estado tem na qualidade seu enfoque principal, para que Minas consiga melhorar, ainda mais, os bons resultados conseguidos nas avaliações, sendo a última delas no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), realizado pelo Ministério da Educação. “Há a preocupação de estimular as escolas particulares a melhorarem suas posições”, disse.

De acordo com a avaliação, as cinco melhores universidades do Brasil são mineiras e públicas, sendo quatro delas federais e uma estadual.

O secretário ressaltou que a Sectes está disposta a promover novas discussões para que as instituições apresentem sugestões para compor a política do governo mineiro para o ensino superior. “Estamos dialogando com todos, pois acredito que, assim, chegaremos a projetos e programas mais próximos do que o ensino superior de Minas precisa na chamada Era do conhecimento”, afirmou Portugal.

Expansão com qualidade

O subsecretário de Ensino Superior, Octávio Elísio Alves de Brito, destacou que “Minas Gerais possui a maior rede de faculdades e universidades públicas e particulares do Brasil. A expansão é ponto importante das propostas, em fase de discussão e validação, assim como a valorização do ensino a distância e do ensino noturno, em perfeita sintonia com a qualidade”. Ele avaliou que a proposta foi bem recebida pelos convidados presentes às primeiras reuniões.

Octávio Elísio ressaltou que as escolas superiores particulares e as duas estaduais de Minas Gerais têm procurado aumentar o número de mestres e doutores em seus cursos. Lembrou o bom resultado obtido pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) no Enade. Entretanto, em sua opinião, existem fatores que ainda dificultam o acesso de professores de muitas faculdades aos programas de pós-graduação “stricto sensu”. Entre esses fatores estão a distância, em diversos casos, o número restrito de vagas e o alto custo para o profissional se dedicar ao mestrado ou doutorado.

O objetivo do Governo é trabalhar uma parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e as demais federais, formando uma rede em todas as regiões do Estado, capaz de atender aos professores que estão exercendo o magistério superior e ainda não tiveram oportunidade de chegar ao mestrado ou doutorado. “Na nossa reunião com as federais, percebemos o entusiasmo de todos em participar dessa rede que será fundamental, não apenas para as nossas duas universidades estaduais, que são novas e precisam ser consolidadas, mas, também, para todas as particulares que estão interessadas em ganhar qualidade e reconhecimento.”

Banco de Dados do Ensino Superior

Visando o trabalho de parceria em diversos aspectos do ensino superior, especialmente na definição do padrão de qualidade, a Sectes e o Conselho Estadual de Educação, que já trabalham juntos na supervisão do ensino superior, assinaram convênio para viabilizar equipamentos de informática para a produção de um banco de dados. Octávio Elísio deixou claro que o banco vai funcionar, nos próximos meses, na Sectes e no Conselho Estadual de Educação, para que haja compartilhamento de informações. “Simultaneamente à elaboração do banco de dados, a Sectes vai continuar discutindo com o próprio conselho e com as universidades públicas e privadas, fundações e faculdades a política do Estado para o ensino superior”, informou.

 

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