A Magia da Física e do Universo promove palestra especial sobre conjunção entre Vênus e Júpiter
Os planetas Júpiter e Vênus estarão próximos um do outro nos dias 30/6 e 1º/7, originando um fenômeno chamado conjunção, que poderá ser observado a olho nu logo após o pôr do Sol, mesmo sem o auxílio de equipamentos especiais. O alinhamento estará totalmente visível até por volta das 19h30. A informação é repassada à comunidade acadêmica pela equipe do Projeto
A Magia da Física e do Universo.
Para discutir os aspectos científicos do fenômeno, os integrantes do projeto promoverão uma palestra na quarta-feira (1º/7), às 17h, no Museu de História Natural (MHN), Câmpus Histórico da Universidade Federal de Lavras (UFLA). A participação na atividade é gratuita e aberta ao público. Durante a palestra, também será abordado o olhar das culturas indígenas acerca das conjunções. Ao final, todos os participantes terão a oportunidade de observar o céu com telescópios e a olho nu.
Um pouco mais sobre a Conjunção
As conjunções ocorrem devido ao movimento orbital dos planetas. Esse movimento faz com que, em determinados momentos do ano, alguns deles fiquem na mesma linha de visão. A distância entre os astros fica menor que cinco graus, ou seja, sua proximidade faz com que fiquem encobertos pelas mãos do homem (considerando-se punho cerrado e o braço esticado).
O fenômeno que envolve Júpiter e Vênus teve início antes do Solstício de Inverno. No dia 20/6 os dois planetas, bem próximos, formaram um triângulo impactante no céu, incluindo a Lua. A conjunção está ocorrendo ao longo de toda a última semana de junho e se estende pela primeira semana de julho. O dia 30/6 marca a data da maior aproximação (o chamado "
apulso"), com Júpiter e Vênus apresentando-se distantes cerca de
22 minutos de arco ou
~0,36 graus, às 18h. Os planetas estarão na constelação de Leão e, após às 19h30, estarão abaixo da linha do horizonte.
A lua volta a visitar a conjunção no dia 18/7. O par se afasta depois disso, com Júpiter "tomando a dianteira" de Vênus, que se dirige a sua máxima elongação. Quem perder o fenômeno poderá assistir a outro em 26/10. Nessa outra data, a observação deverá ser feita antes do nascer do sol
. Uma semana antes da data a aproximação entre esses astros já poderá ser contemplada.