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Professora do DED encerrou disciplina com atividade de extensão na área de Arte e Educação

Escrito por Ana Eliza Alvim | Publicado: Sexta, 03 Julho 2015 14:06 | Última Atualização: Quinta, 02 Julho 2015 12:02
[caption id="attachment_89955" align="alignleft" width="249"]Minicurso sobre Arte e Eduação, realizado no DED/UFLA. Mais de 40 pessoas participaram do minicurso, realizado no DED.[/caption] O encerramento da disciplina Arte e Educação, no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), transformou-se em uma atividade de extensão. Os dez estudantes da disciplina, sob a orientação da professora do Departamento de Educação (DED) Cláudia Ribeiro, promoveram o minicurso Mergulhos nas Artes – Saberes, Poderes, Verdades, aberto a toda a comunidade. De acordo com a professora Cláudia, estavam disponíveis 40 vagas, que rapidamente foram preenchidas. Participaram profissionais da educação básica, integrantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e do grupo de pesquisa Relações entre a Filosofia e a Educação para a Sexualidade na Contemporaneidade – a problemática da formação docente (Fesex). [caption id="attachment_89951" align="alignright" width="249"]Quatro mulheres observam pinturas. Participantes do minicurso contemplam pinturas a partir do tema "Gritos do parto!"[/caption] “A iniciativa é importante por constituir um meio pelo qual os estudantes de mestrado compartilham com a comunidade o conhecimento produzido ao longo do semestre na disciplina”, avalia a professora Cláudia, que, pela segunda vez, incentiva uma turma a transformar seu aprendizado em minicurso. Ela conta que o envolvimento dos participantes foi considerando muito bom. “A arte, quando é bem discutida, mobiliza muito o interesse das pessoas”. Sobre o minicurso Com diferentes recursos (monólogo, construção de um túnel escuro, produções com tinta guache, etc.), os estudantes colocaram em prática a proposta de mergulho nas artes abordando quatro temas: Gritos do parto - a arte como expressão de resistências, Frida Kahlo; Águas revoltas e Águas abissais. O ponto de partida para as abordagens foi o “Museu Imaginário das Águas, Gênero e Sexualidade”, criado pela professora Cláudia e disponível on-line. As obras disponíveis no Museu foram utilizadas nas ações do minicurso. Os aspectos discutidos em cada tema estão relatados abaixo: Gritos do parto - a arte como expressão de resistências: obras de várias pintoras incitaram reflexões sobre o [caption id="attachment_89954" align="alignright" width="249"]Túnel escuro provoca reflexões sobre o tema "Águas abissais". Túnel escuro provoca reflexões sobre o tema "Águas abissais".[/caption] nascimento, interpretado como um ato político que protesta contra o desrespeito e as violências veladas ao corpo da mulher. O mergulho propõe a naturalização do parto como uma possibilidade de devolver à mulher o protagonismo desse momento e a escolha sobre a forma do nascimento, culminando com o “grito” que representa a voz da mulher no exercício do poder, de forma a não admitir ter seu corpo regido por determinações que as submetem. Frida Kahlo – nesse segundo momento, o trabalho foi sobre a obra da pintora mexicana Frida Kahlo, mulher revolucionária, comunista, feminista que, através de sua arte, apresentou sua vida em autorretratos. Seu corpo dilacerado refletido no espelho convida a um mergulho nas profundezas de seu eu interior, despertando no público o interesse por conhecer sua vida e sua obra. [caption id="attachment_89953" align="alignleft" width="166"]Homem, de pé, aparentando estar em representação teatral. O tema Águas Revoltas teve o apoio das técnicas do teatro.[/caption] Águas Revoltas - O terceiro momento do minicurso foi um convite ao mergulho nas Águas Revoltas que evocam agitação, fúria, perturbações e remetem ao “caos” - são águas que falam da loucura e conduzem ao processo de “des”razão. Águas Abissais - Finalizando as atividades, esse momento trouxe a discussão da arte inusitada que se esconde nas profundezas, que choca, que desestabiliza e suspende as certezas. Nesta discussão foi construído um túnel negro onde as pessoas entravam com lanternas e se deparavam com obras inusitadas passíveis de estranhamento, pois fogem do habitual. Para a professora Cláudia Ribeiro, o minicurso proporcionou um mergulho no capital cultural da humanidade. “Esse trabalho instiga a crítica do que somos, do que nos tornamos, das implicações políticas e culturais de nossas produções de conhecimento”.  
Fotos: Fátima Ribeiro.

 

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