Tecnologias para a bovinocultura leiteira são compartilhadas durante o VI Agrileite – Confira as fotos
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A importância do processamento do milho para a silagem foi um dos temas apresentados no VI Agrileite pelo professor Marcos Neves[/caption]
O Agrileite é um evento que reúne ensino, pesquisa e extensão como tripé indissociável para o desenvolvimento regional. Na sexta-feira (18/9), em sua 6ª edição, o evento contou com a participação de 130 técnicos e produtores rurais, no Câmpus de Desenvolvimento Tecnológico da UFLA – Fazenda Palmital, em Ijaci. Uma oportunidade para sanar dúvidas, atualizar o conhecimento e conhecer as práticas adotadas no rebanho da Universidade.
O evento é uma realização da UFLA, registrado no calendário oficial da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (
Proec), com o apoio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Epamig (instituição organizadora) e
Emater-MG. O evento contou com a participação dos estudantes do núcleo de estudos - Grupo do Leite e de estudantes bolsistas da Epamig.
Cinco dinâmicas de campo sobre a produção leiteira movimentaram o evento, que teve a participação principalmente de técnicos da Emater e produtores de base familiar. De acordo com o coordenador do Agrileite, professor Marcos Neves Pereira, a ideia é difundir as tecnologias para os técnicos que serão multiplicadores no campo. Para isso, os temas das dinâmicas foram selecionados com a participação direta dos técnicos da Emater, que apontam as demandas reais da atividade.
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Professor Geraldo Márcio abordou a importância econômica, os agentes causadores da doença e as medidas de controle da mastite bovina[/caption]
Nessa edição, os temas das dinâmicas foram: Controle de carrapatos (Daniel Rodrigues/pesquisador da Epamig/Sete Lagoas); Confecção de silagem de grão de milho reidratado (Renata Nogueira Pereira/pesquisadora Epamig/Lavras); Controle da mastite bovina (Professor Geraldo Márcio/Departamento de medicina Veterinária UFLA); Avaliação nutricional de silagem de milho (Professor Marcos Pereira/Departamento de Zootecnia UFLA) e Cloradores para água de ordenha (Márcio Edgar Leite e Belchior Teixeira de Souza/Emater – MG).
Para o produtor Vicente Paulo de Andrade, de Itutinga, o evento é uma oportunidade que ele aproveita todos os anos para aprender mais sobre a produção de leite em sua pequena propriedade. “A tecnologia que aprendo aqui eu utilizo no meio dia a dia”, destaca. Pela primeira vez na fazenda experimental da UFLA, o produtor Aristides Leite ficou surpreso com as informações repassadas. “Fazia meu silo de forma errada e com a ajuda do professor vou corrigir lá na propriedade”, constatou.
Temáticas de interesse
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Os produtores Aristides Leite e Vicente Andrade: oportunidade de profissionalizar a produção de leite na pequena propriedade[/caption]
A importância do processamento do milho para a silagem foi um dos temas apresentados no VI Agrileite pelo professor Marcos Neves. Durante as sessões, técnicos, produtores e estudantes tiveram a oportunidade de conhecer as técnicas utilizadas para separar as partículas da silagem, incluindo uma ferramenta ainda pouco conhecida, o separador de partículas (
Pennstate), que ajuda a controlar o processamento adequado do milho.
De acordo com o professor, embora ainda muitas pessoas considerarem o milho fino como o mais indicado, estudos têm demonstrado benefícios no processamento do milho com fibras longas, para um melhor aproveitamento do amido, ao mesmo tempo em que facilita a digestão animal. “Identificar o tamanho de partícula adequada é um grande desafio, já que o produtor, sobretudo o pequeno, não dispõe de maquinário específico para esse processamento”, enfatiza, lembrando que o tamanho ideal das partículas depende de uma série de fatores que devem ser observados, como o híbrido, a maturação e a condição e tipo de máquina utilizada.
Outro tema que voltou a ser apresentado no Agrileite, a pedido dos participantes, é a silagem do milho reidratado. Durante o evento, a pesquisadora Renata Pereira fez uma demonstração da tecnologia desenvolvida pela UFLA em parceria com a Epamig. Trata-se de uma alternativa viável para a utilização do milho brasileiro, constituído principalmente por endosperma duro e com baixa digestibilidade.
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