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Estudantes da UFLA participaram do 2º Encontro do Orgulho Crespo em Lavras

Escrito por Comunicação UFLA | Publicado: Quarta, 02 Dezembro 2015 06:29 | Última Atualização: Terça, 01 Dezembro 2015 07:23
[caption id="attachment_105548" align="aligncenter" width="612"]orgulho_crespo_MARCUSRIBEIRO O segundo encontro teve ainda mais força e a programação incluiu oficinas de turbantes, tranças, pintura facial, maquiagem para pele negra e feira de troca, muita música e danças típicas do continente africano e ritmos brasileiros com temática afrodescendente (foto: Macus Ribeiro)[/caption] Durante todo o mês diversas atrações fizeram parte do “Novembro Negro” em Lavras. O encerramento foi no último sábado (28) com o 2º Encontro do Orgulho Crespo, realizado na Praça Doutor Augusto Silva. O evento contou com organização dos estudantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Cleyson Duarte (mais conhecido como Zulu), Isadora Oliveira, e Laissa Ferreira. Além de Pablo Diego, integrante da trupe CausArt, e Sebastião Filho, jornalista responsável pela assessoria. O evento também contou com o apoio de Marcus Ribeiro, que fotografou todas as atividades. [caption id="attachment_105549" align="alignright" width="249"]Evento foi realizado na Praça Dr. Augusto Silva, no domingo (29/11) Evento foi realizado na Praça Dr. Augusto Silva, no domingo (29/11)[/caption] “O encontro foi maravilhoso. Nós organizadores criamos uma expectativa, queríamos que as coisas tivessem acontecido de uma forma, mas no final, o público alvo saiu extremamente satisfeito. A organização se sentiu tão frustrada com a chuva e pensando que as coisas não saíram como nós havíamos planejado, mas, mesmo assim todos se mantiveram presentes, curtindo. A chuva só fortaleceu o movimento”, comentou Zulu. Diversas pessoas de Lavras e demais cidades estiveram presentes, além de membros do Conselho Municipal de Igualdade Racial e do pró-reitor de Extensão e Cultura da UFLA, professor Silvério Coelho. “Essa segunda edição repercutiu bastante. Pessoas de outras cidades vieram para o encontro, o Bonde Crioula, de Boa Esperança, marcou presença no nosso evento”, relatou Zulu. O Bonde Crioula é um grupo de mulheres que desenvolve ações de promoção da igualdade e da identidade racial em Boa Esperança. Além desse grupo, o evento também contou com a presença da contadora de histórias Magna Oliveira e do Coletivo Na Raça, de Belo Horizonte. O segundo encontro teve ainda mais força e a programação incluiu oficinas de turbantes, tranças, pintura facial, maquiagem para pele negra e feira de troca, muita música e danças típicas do continente africano e ritmos brasileiros com temática afrodescendente. [caption id="attachment_105550" align="alignleft" width="165"]Oficinas de tranças e turbantes: atividades do II Orgulho Crespo em Lavras Oficinas de tranças e turbantes: atividades do II Orgulho Crespo em Lavras[/caption] O evento tem o apoio das Pró-Reitorias de Extensão e Cultura (Proec) e de Assuntos Estudantis, Comunitários e Culturais (Praecc) da UFLA, Projeto CRIA Lavras, Ecomed Serviços Médicos, Espaço Hair Lavras, Sankofa Turbantes e Acessórios e Salão de Beleza Fio & Face e Jornal A Gazeta. Novembro Negro No último dia 20 de novembro foi celebrado o Dia da Consciência Negra. A data lembra o dia em que Zumbi dos Palmares foi assassinado, em 1695. Em 2003, foi sancionada a Lei 10.639/03 que estabeleceu 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra no calendário escolar brasileiro. Já em 2011, a Lei Nº 12.519 instituiu a data como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Encontro do Orgulho Crespo “A ideia surgiu em uma conversa informal sobre empoderamento negro, o evento da marcha do orgulho crespo e do afropunk, que é um evento de cultura negra com bastante visibilidade. Com isso veio a proposta de fazer um encontro semelhante em Lavras”, comenta Zulu, destacando que teve a contribuição fundamental de Pablo Diego, integrante da trupe de teatro Causart. Assim, Zulu criou um evento na rede social, que em poucos dias alcançou um grande número de pessoas que simpatizaram com a iniciativa e confirmaram presença. Para Zulu, o objetivo foi “encrespar homens e mulheres, resignificando o termo crespo, tendo o cabelo como meio de afirmação de identidade e cultura”.
Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA, com informações do jornalista Sebastião Filho, que auxilia na organização do evento.

 

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