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Estudantes da UFLA organizam mais uma edição do Encontro do Orgulho Crespo neste sábado (14/5)

Escrito por Comunicação UFLA | Publicado: Segunda, 23 Mai 2016 05:54 | Última Atualização: Quinta, 12 Mai 2016 11:44
orgulhocrespoEm sua 3º edição, o Encontro do Orgulho Crespo questiona o tema: "A tinta da sua caneta foi o nosso sangue negro". De acordo com os organizadores, entender isso, é ir bem mais além, faz parte da luta diária contra o racismo velado e explicito. O evento será realizado no sábado, 14 de maio, na Praça Dr. Augusto Silva, a partir das 14 horas. “Os grilhões foram soltos, e as amarras foram desfeitas, entretanto ser negro no Brasil perpassa o tom de pele, o cabelo crespo e os traços fenótipos. É uma questão politica e de enfrentamento. Fazer parte desse grupo é trazer consigo um vasto processo histórico de escravidão e de um racismo estruturado que resultou em uma população estigmatizada, marginalizada e subjugada”, relatam os estudantes. Participam da organização do evento os estudantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA): Zulu Cleyson, Isadora Oliveira, Laissa Ferreira, Jenifer Lima, Vagner Silva, Fernanda Senna e Cleber Pena. [caption id="attachment_112330" align="alignright" width="249"]Última edição, realizada em 2015 Última edição, realizada em 2015[/caption] Segundo a organização, a cada ano os adeptos ao movimento Black Power (símbolo de orgulho e de reafirmação da identidade negra) tem se fortalecido na UFLA. Além disso, a participação nos Encontros do Orgulho Crespo chegou a duplicar na última edição realizada. O evento tem como objetivo compartilhar experiências, realizar oficinas e propor atividades culturais, sem deixar de lado a essência da luta contra a discriminação, o racismo e o preconceito. “Em Lavras a população negra está à margem, e necessita imensamente de estímulos para se entender e reconhecer enquanto sujeito negro. A partir do momento que me identifico, me reconheço, me imponho e sou reconhecido. Contudo, essa consciência não nasce com quem é negro, é mais provável que o individuo não tenha contato com esse discurso e esteja vulnerável a reproduzir falas e comportamentos racistas, como a negação da própria etnia”, relatam. [caption id="attachment_112329" align="alignleft" width="249"]Organizadores do evento Organizadores do evento[/caption] Os estudantes afirmam que é de extrema importância que esses discursos sejam incutidos em vários espaços, visto que, na maioria das vezes, o racismo não é comentado em casa com a família, por exemplo. “Não somos ensinados a falar sobre isso, precisamos entender a cultura brasileira, entender e problematizar a escravidão, e como foi feita a abolição, desconstruir a imagem da princesa Isabel redentora e exaltar os nossos verdadeiros líderes. Fazer um resgate histórico e compreender de onde viemos, não somos descentes de escravos, somos descendentes de seres humanos africanos, que foram tirados de suas terras para se transformar em mão de obra barata”, comentam os organizadores. Confira a programação completa do evento: 14h: Abertura 15h: Grupo Capoeirart Atividades: Turbantes 15h às 17h Tranças 15h às 16h Maquiagem em pele negra 15h às 16h30 Stencil 17h às 18h Desenho 16h às 17h Pintura Étnica 17h às 18h Espaço Kids: 15h: Início do Espaço Kids 15h: Cortejo com “Escravos de Jó” 15h15: Abertura 15h25: Bate papo (experiências no assumir ser negra/o na escola e aceitação do cabelo natural/sem química e os cuidados) 15h55: Oficina de bonecas Abayomi 16h30: Contação de história 17h: Encerramento Espaço Kids Apresentações: 16h às 17h: Sarau - Magna Cristina de Oliveira - Olegário Alfredo da Silva - Vágner Silva 17h: PVT 17h30: Hip-hop 18h: Djonga 18h30: Fábio Nogueira 19h: Barulhinho Bom 20h: Laura Carvalho 20h30: Cabelinho da Lua
Texto: Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA, com sugestão de pauta das bolsistas Proat/Ascom Marina Chaves e Luana Nayara.

 

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