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Em busca do melhor desempenho

Escrito por Comunicação UFLA | Publicado: Segunda, 19 Novembro 2007 22:00 | Última Atualização: Segunda, 19 Novembro 2007 22:00

Itamar Rigueira Jr.

Depois de 15 anos, os servidores da UFMG voltaram a passar por processo de avaliação de desempenho. De 5 a 16 de novembro, eles responderam a formulários on-line em que deram notas às suas próprias habilidades e produção, receberam conceitos de seus chefes e fizeram, em conjunto, a avaliação do trabalho da equipe. Os empregados terceirizados também integraram o sistema, uma vez que muitos deles têm subordinados e foram responsáveis por sua avaliação.

O processo integra o Programa de Avaliação de Desempenho (PAD), instituído pela Lei 11.091, de 2005, que define a progressão por mérito profissional como a mudança para o padrão de vencimento imediatamente subseqüente, a cada dois anos, desde que o servidor apresente resultado fixado pelo PAD.

Mas o objetivo do programa vai muito além da melhoria salarial. Ele pretende melhorar as condições de trabalho, dimensionar necessidades de pessoal e políticas de saúde ocupacional e possibilitar a elaboração de programas de capacitação e aperfeiçoamento dos servidores da UFMG. “Teremos condições muito melhores para elaborar políticas de gestão de pessoal e garantir a qualidade dos serviços prestados à comunidade”, afirma a pró-reitora de Recursos Humanos, Elizabeth Spangler. A avaliação será feita anualmente e a Pró-RH, por meio do Departamento de Recursos Humanos (DRH), é responsável pela coordenação geral do processo. Cada unidade ou órgão terá um comitê local para supervisionar as atividades.

Acesso

Cinco tipos de formulários online foram utilizados: auto-avaliação do servidor; avaliação do servidor pelo chefe; auto-avaliação do chefe (servidor); avaliação do chefe (servidor) pelo superior imediato; e avaliação da equipe de trabalho.

Dadas as respostas, os gabaritos com os resumos das avaliações foram impressos, assinados e encaminhados ao setor de pessoal de cada unidade. A assinatura serviu para atestar que o servidor está ciente de sua avaliação, mesmo que discorde dos resultados. Neste caso, ele poderá interpor recursos em diversas instâncias.

Nota 7 para progressão

O servidor sem cargo de chefia foi avaliado em três dimensões: a institucional – que considera aspectos como engajamento com a universidade, capacidade de análise e solução de problemas; a funcional – que abrange qualidade e produtividade, orientação para o usuário, disposição, pontualidade, assiduidade e trabalho em equipe; e a individual – relacionada a características como atualização, flexibilidade, relacionamento interpessoal e ética. Os chefes também tiveram seu desempenho medido em relação à capacidade de coordenar, avaliar subordinados e se relacionar com a equipe.

No programa deste ano, a pontuação final foi calculada a partir da soma da avaliação do chefe e a auto-avaliação e divisão do resultado por dois. Nesse caso, o servidor conquistou a progressão funcional por mérito se atingiu, pelo menos, 70% dos pontos nos questionários. “A avaliação de desempenho não tem o objetivo de punir ou premiar o servidor, mas medir o seu desempenho”, informa o administrador Filipe Menezes, do DRH.

Nos próximos anos, o processo de avaliação de desempenho vai contemplar novos elementos, como metas, atribuições e compromissos que serão definidos em uma espécie de pacto entre a instituição e os servidores. O programa prevê outras instâncias de avaliação, como a opinião do usuário, que serão incorporadas gradualmente. O Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), instituído em janeiro de 2005, definiu que os servidores terão progressão na carreira por capacitação e treinamento, mérito e qualificação. Este último critério só traz ganhos financeiros, não viabiliza a ascensão.

O número de progressões do servidor (uma ou duas) vai depender da data de entrada no serviço público – se em ano par ou ímpar e se antes ou depois do dia 28 de fevereiro de 2005, quando houve o enquadramento. A pró-reitora de Recursos Humanos, Elizabeth Spangler, informa que a Universidade fará o máximo esforço para pagar, já no contracheque de dezembro próximo, a diferença referente ao período em curso. O que estiver relacionado a anos anteriores será pago mais tarde, de acordo com calendário a ser definido pelo Ministério do Planejamento.

(Fonte: Boletim Informativo UFMG)

 

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