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ABERTO À SOCIEDADE

Projeto de extensão Cidade dos Insetos ganhará espaço permanente de exposição na UFLA

Escrito por Gláucia Mendes | Publicado: Quinta, 09 Março 2023 15:41 | Última Atualização: Terça, 14 Março 2023 11:56
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Crianças participantes no projeto observando o meliponário

O projeto de extensão Cidade dos Insetos ganhará um espaço permanente de exposição na Universidade Federal de Lavras (UFLA) e será transformado em um museu vivo, inclusivo e sensorial. A antiga sede da Editora UFLA, localizada no subsolo do Pavilhão 5, passará por adequações estruturais para abrigar a coleção de insetos vivos e dissecados, atualmente presente no Departamento de Entomologia e no Prédio das Coleções. A expectativa é que o novo espaço seja inaugurado ainda neste semestre.

O espaço permanente possibilitará a consolidação do projeto, iniciado em 2016 com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig). A proposta é intensificar a via de mão dupla estabelecida entre a Universidade e a sociedade. “Vamos ampliar o acesso à Cidade dos Insetos trazendo mais escolas e instituições, como a Apae, para conhecer a diversidade de insetos e desfazer o mito de que todos eles são nocivos e só trazem doenças. Esse trabalho repercutirá na formação acadêmica, pois os estudantes dos núcleos de Estudos em Entomologia (NEEnto) e de Estudos em Abelhas (NEBee) estarão diretamente envolvidos nessas ações”, afirma o professor e um dos coordenadores do projeto, Stephan Carvalho.

Planeja-se, ainda, envolver o Programa de Pós-Graduação em Entomologia com as atividades de extensão.  Há a proposta de criar uma disciplina de extensão obrigatória para a pós-graduação, uma espécie de residência em Entomologia, para proporcionar uma vivência prática e extensionista aos pós-graduandos.

Os aspectos técnicos e logísticos do novo espaço favorecem a exposição permanente da Cidade dos Insetos. Ele está situado próximo às dependências do Departamento de Entomologia, onde é feita a criação e manutenção das espécies vivas; também está próximo ao meliponário, onde são criadas as abelhas nativas sem ferrão. Em seu entorno, há um sistema viário que possibilita o embarque e desembarque seguro de ônibus e vans escolares; também há um local aberto que pode ser utilizado para práticas ao ar livre, pique-niques etc.

As adequações necessárias para o uso do novo espaço são simples e de rápida execução. Além da separação, por drywall, de locais para apoio técnico e projeção de vídeos, será criada uma estrutura de exposição permanente. “Nesse espaço, iremos trabalhar com estruturas móveis, à base de materiais sustentáveis, como sisal e cobogó. Criaremos estações organizadas por grupos de insetos, como formigas, pragas agrícolas, espécies usadas no controle biológico, insetos comestíveis, insetos aquáticos e subterrâneos, entre outros”, explica a professora e também coordenadora do projeto, Brígida de Souza.

 
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