Primeiros dias de missão à China indicam possibilidades de parcerias nas áreas de engenharia, agrárias e ambientes de inovação
Teve início, nesta semana, a programação de visitas da delegação brasileira em missão acadêmico-científica à China. A missão é promovida pela Universidade Normal de Hebei (HNU), da China, em parceria com o Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (GCub). O reitor da UFLA, professor João Chrysostomo de Resende Júnior, integra a delegação brasileira - composta por 22 participantes. O grupo esteve, nos dois primeiros dias de programação acadêmica (26/7 E 27/7), na Universidade de Donghua, em Xangai, e na Universidade de Zhejiang A & F University (Zafu), em Lin’an, distrito de Hangzhou City.
Como primeiros resultados da interlocução com as instituições de ensino chinesas, de acordo com o reitor, haverá a participação da equipe da Pró-Reitoria de Empreendedorismo e Inovação da UFLA, por intermédio do Consulado do Brasil em Xangai, em uma live voltada a parques tecnológicos, em que serão tratadas as formas como startups podem ingressar no mercado chinês. “É uma discussão importante para nossas empresas incubadas, para as empresas que vierem a ocupar o Parque Tecnológico da UFLA e para nosso sistema de inovação em geral”, comentou.
A delegação brasileira em missão à China tem o objetivo de fortalecimento da colaboração acadêmica e científica entre os dois países, por meio do estabelecimento de redes de intercâmbio entre as universidades brasileiras associadas ao GCub e as universidades da China. A missão pode resultar na identificação de possibilidades de parcerias e futuros acordos de cooperação. Segundo o professor João Chrysostomo, a primeira etapa da programação já indicou que as parcerias podem se concretizar. “Na Universidade de Donghua, que tem foco sobre a indústria têxtil, conhecemos laboratórios muito modernos e constatamos a possibilidade de interação com nossos cursos de engenharia. Durante a visita, fomos acompanhados pelo cônsul-geral adjunto José Roberto de Andrade Filho, do Consulado-Geral do Brasil em Xangai, que já se colocou à disposição para intermediar parcerias entre instituições de ensino brasileiras e chinesas”.
Em 27/6, a visita foi à Zafu que, de acordo com o reitor, tem história e características muito semelhantes às da UFLA, já que iniciou sua trajetória na área de Ciências Agrárias. “Nessa instituição, tivemos a demonstração, por parte dos gestores, de um alto interesse em formalizar parcerias, o que foi avaliado por meio de conversas com o reitor, o vice-reitor e o diretor de relações internacionais daquela universidade. Os contatos da Zafu, assim como os da Universidade de Donghua, já foram, inclusive, enviados à Diretoria de Relações Internacionais (DRI) da UFLA para avanços nas conversas”, diz.
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A programação de visitas segue até dia 7/7. “As primeiras impressões sobre o ensino superior, o desenvolvimento científico e os cuidados ambientais na China são muito interessantes. Temos muito a aprender ao longo da missão”, avalia o reitor.
A UFLA possui, atualmente, por seu programa de internacionalização, 116 acordos vigentes com instituições educacionais estrangeiras de 32 países. A China ainda não está entre eles.